
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Lutero e a Igreja da Etiópia

sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Estudo científico de Harvard infere que existe consciência após a morte (imortalidade da alma)
O que ocorre após a morte? Será que o falecimento marca o término absoluto, ou há algo que perdura além do corpo? Essas indagações têm intrigado a humanidade ao longo dos tempos. A crença na imortalidade da alma é compartilhada por diversas religiões em todo o mundo. Agora, um estudo realizado em colaboração com várias universidades, incluindo a renomada Universidade de Harvard, lança novas perspectivas sobre esse tema.
Este artigo fala sobre as Experiências de Quase Morte (EQMs), que são experiências vividas por pessoas que estiveram próximas da morte devido a paradas cardíacas, comas, danos cerebrais, intoxicação, asfixia ou outros eventos traumáticos. Essas experiências são descritas como muito reais, com características como uma mente mais alerta, memórias claras da experiência e a sensação de que ela é mais real do que a vida cotidiana.
Nas EQMs, as pessoas frequentemente relatam sair de seus corpos, encontrar familiares falecidos, passar por túneis escuros e ver uma luz brilhante que emana amor e aceitação. Essas experiências podem levar a mudanças profundas na vida das pessoas, incluindo maior espiritualidade, compaixão, e uma apreciação renovada pela vida. Além disso, as EQMs desafiam a compreensão científica, pois ocorrem em momentos em que o cérebro não parece funcionar.
O artigo se concentra em EQMs induzidas por paradas cardíacas, que são o modelo mais próximo da morte física. Durante uma parada cardíaca, o cérebro para de funcionar e o EEG se torna plano em questão de segundos. Isso desafia a ideia de que a mente está ligada ao funcionamento cerebral.
Além disso, o estudo discute a validação objetiva das EQMs, especialmente as experiências fora do corpo, que podem ser corroboradas por testemunhas. Existem dois tipos de experiências fora do corpo: aquelas que ocorrem na realidade física consensual e aquelas que acontecem fora dela.
No geral, o artigo revisa estudos prospectivos sobre EQMs induzidas por paradas cardíacas, discute modelos fisiológicos e psicológicos propostos para explicar as EQMs e explora as implicações dessas experiências para o conceito de mente não local, desafiando a compreensão convencional da relação entre mente e cérebro.
Estamos acostumados com a ciência convencional, que sempre analisa tudo com um olhar naturalista e materialista. É difícil imaginar que um estudo científico pudesse concluir que SIM! Pode haver consciência fora do corpo. O estudo em questão concluiu que: a ocorrência de experiências mentais e percepções vívidas durante as Experiências Fora do Corpo (EFC) durante uma parada cardíaca desafia a visão predominante, chamada fisicalismo, que sugere que a mente e a consciência são puramente produtos da atividade cerebral. Isso significa que a maioria das pessoas acredita que a mente está intrinsecamente ligada ao funcionamento do cérebro.
No entanto, a ocorrência de EFC durante uma parada cardíaca, quando o cérebro está inativo e não mostra atividade em exames, sugere que a mente pode existir de forma independente do cérebro. Isso levanta a ideia de que o cérebro atua como um filtro que normalmente restringe nossa percepção e experiência a níveis puramente físicos da realidade.
A implicação final é que as Experiências de Quase Morte (EQM) durante paradas cardíacas apoiam a ideia revolucionária de que a mente é "não local", ou seja, não está ligada ao cérebro. Se essa ideia fosse reconhecida pela comunidade científica, poderia potencialmente levar a uma grande mudança de paradigma na ciência, desafiando as crenças estabelecidas sobre a relação entre mente e cérebro. Em resumo, a conclusão destaca a importância dessas experiências para a compreensão da mente e da consciência humanas.
Link para o estudo: https://www.scielo.br/j/rpc/a/X4qkcGZS4N8DwthdQBPhBHg/?lang=en
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
Oklahoma, no EUA, aprova uso de armas dentro de igrejas?
Se o aumento da riqueza em uma sociedade gera ateísmo porque os Estados Unidos são tão religiosos?
Mas esse não será o foco da postagem de hoje o foco será a diferença entre a igreja europeia e a igreja Americana.
Nas últimas décadas a igreja protestante vem enfrentando uma verdadeira queda em todos os seus sentidos na Europa tanto no número de pessoas que se dizem protestantes quanto no número de pessoas que frequentam a igreja protestante.
Porém em contrapartida nós vemos o contrário acontecer na América Latina e nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos é a maior potência econômica do mundo porém diferente dos outros países que são ricos eles apresentam um alto índice de pessoas religiosas mas por que isso acontece na América e não na Europa.
A resposta é mais fácil do que se possa imaginar a maioria dos países europeus de maioria protestante optaram por um único ramo do protestantismo por exemplo a Suécia a religião oficial é o luteranismo sendo que a profunda interferência de políticos em questões religiosas.
Nos Estados Unidos há prevalência de denominações protestantes livres enquanto na Europa a prevalência de igrejas estatais controladas pelos governos.
Os líderes judeus nos tempos de Jesus eles eram corruptos porque eles não eram eleitos segundo a lei de Moisés mas segundo a conveniência política dos romanos e o mesmo acontece nos dias de hoje os bispos da igreja anglicana da Inglaterra não são escolhidos segundo o seu conhecimento teológico mas segundo a conveniência política de quem está no poder.
Em outras palavras essas igrejas nada mais são do que uma extensão do Estado o mesmo não se encontra nos Estados Unidos aonde nós vemos vários ramos do protestantismo luteranismo anglicanismo metodismo e pentecostalismo.
Enquanto alguns Ramos do protestantismo estão morrendo nos Estados Unidos outros estão em pleno crescimento.
Podemos dizer que existe no meio protestante uma certa seleção natural as igrejas que melhor desempenha o seu papel crescem na sociedade mas aquelas que fazem um caminho errado acabam sendo penalizadas e desaparecendo.
Na Europa décadas de politicagem mataram as igrejas protestantes pois em sua maioria são igrejas estatais que pregam não as escrituras sagradas mas política.
Essas igrejas estatais matam a fé das pessoas ensinando que a fé é uma coisa do privado não há vento participação pública nela porém não é bem assim.
Se os cristãos são minoria em um determinado lugar é óbvio que a bíblia só deve influenciar a vida deles e nada mais.
Mas se esses vierem a crescer em número até o ponto que ele cheguem a ser 80 ou 90% da população mesmo que eles não queiram é óbvio que a sua fé vai influenciar questões políticas sociais e culturais da sociedade isso é chamado de força numérica.
A fé é uma coisa que primeiramente é vivida no privado mas ela também não é vivida só no privado ela é vivida na comunidade em público a sua fé ela deve influenciar o que você come o que você bebe a forma como você se veste fala e se comunica dentro da sociedade ou pelo menos deveria ser assim para aqueles que se dizem verdadeiramente cristãos.
São esses os dois elementos principais que vem matando a igreja europeia igrejas estatais e a ideia de que a fé é uma coisa exclusivamente do privado se as igrejas europeias quiserem evitar a sua morte elas deveriam buscar consertar esse tipo de coisa e buscar diversificar o número de denominações em seus países além de é claro acabar com a influência política em questões que deveriam ser meramente bíblicas.
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
Cidade mais evangélica do País exalta apoio a Bolsonaro e antipetismo.
Arroio do Padre poderia ter outro nome. Talvez "Arroio do Pastor" ou, ainda, "Arroio Evangélico". O fato é que, na pequena cidade do extremo sul do Rio Grande do Sul, a 266 km de Porto Alegre, não tem nenhum padre. Há, no entanto, um massivo apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os moradores da cidade ilustram a preferência de 52% dos evangélicos ouvidos no último levantamento Datafolha com esse público, divulgado em 15 de setembro. Bolsonaro oscilou para baixo em relação ao levantamento da semana anterior, no qual aparecia como preferência de 55% dos eleitores.
Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas de intenção de voto, ganhou fôlego, saindo de 30% para 34%, segundo a pesquisa feita com 5.926 eleitores, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O avanço do petista pode ser explicado por novas apostas feitas pela campanha, que incluem jingle gospel, panfleto e Lula "guiado por Deus".
Mas em Arroio do Padre o Partido dos Trabalhadores não encontra espaço. Na cidade mais evangélica do País, 85% da população de 2,7 mil habitantes se declarou adepta dessa religião, segundo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010.
O alto índice não é coincidência, mas consequência da imigração de alemães e pomeranos que tentavam fugir da Segunda Guerra Mundial. Foi neste contexto que as igrejas luteranas dominaram a cidade.
No caminho até lá, um desconhecido fala sobre suas preferências gastronômicas, em uma conversa jogada fora, no único ônibus que faz o trajeto de Pelotas (RS), a cidade grande mais próxima, para Arroio.
"Se você for no Deuteronômio, na Bíblia, vai ver tudo o que pode e o que não pode comer. Vai lá ver. Eu já vi", indica o passageiro, que em seguida emendou uma discussão sobre ensinamentos bíblicos ignorados por outros membros daquela comunidade.
O que não é ignorado por lá, por outro lado, são as eleições presidenciais. O pleito deste ano, que escancara a polarização no País, tem apenas um lado em Arroio do Padre: o de Jair Messias Bolsonaro. Todos os moradores parecem ter opinião formada sobre o assunto, já que o acompanham por cortes de entrevistas e redes sociais do candidato à reeleição.
Orgulho de rejeição ao PT
Um pouco mais adiante do único restaurante que marca o ponto central da pequena cidade, vê-se a torre de três andares da Paróquia Evangélica de Arroio do Padre. Ela fica defronte para um antigo cemitério, com dezenas de lápides com epitáfios escritos em alemão, fazendo jus à herança dos seus colonizadores.
Aos domingos, os moradores da cidade se dividem entre cinco paróquias como aquela e acompanham os cultos. Porém, não são todos os que se declaram evangélicos que frequentam as pregações dadas pelo casal de pastores Jaqueline Weber Kuff e Mikael Kuff, que moram na casa anexa à igreja principal há seis anos.
Essa informação é da própria Jaqueline, que, pastora por profissão, não deixa claro em quem vai votar nas eleições, mas dá dicas de seu candidato escolhido ao longo da conversa.
"O que tal partido defende? Aborto, homossexualismo, que a Bíblia condena? Então, a gente não vai votar. Preciso ser coerente em minhas escolhas, senão vou estar ferindo minha ética cristã", justifica.
O outro lado também não parece ser uma escolha tão óbvia assim para a pastora. "O outro lado tem o quê? Armas? A Bíblia também é contra armas, então, fica complicado, mas os critérios que a gente tem é escolher o menor pior", pondera.
O cuidado com as palavras e as frases evasivas têm um motivo: a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, pela qual é contratada, é contra o partidarismo dentro dos cultos. Quaisquer outras manifestações públicas também são proibidas.
Mesmo assim, a pastora se arrisca ao dizer que acredita que a cidade manterá seu título de rejeição ao PT e garante que toda a comunidade é bolsonarista. Mesmo com alto percentual desfavorável, o então presidenciável Fernando Haddad alçou 399 votos válidos em Arroio do Padre nas eleições de 2018.
"Foram os [eleitores] que se mudaram para Pelotas [cidade vizinha] e ainda votam aqui e, também, os professores. Eles se deixam levar", teoriza a pastora. Para ela, em cidades maiores é "fácil ser influenciado".
Seja quem for, se não for o PT
Mesmo que tenha alguns votos, por lá, o Partido dos Trabalhadores não tem vez – não importa quem seja a oposição, ela sempre leva a melhor. Foram os eleitores de Arroio do Padre, por exemplo, que deram 83% dos votos válidos no segundo turno das eleições presidenciais de 2006 para Geraldo Alckmin (PSDB) contra Lula (PT). Hoje, os dois se uniram em uma chapa presidencial – Lula ainda pelo PT, mas Alckmin pelo PSB.
Nas eleições seguintes, o PT até conseguiu mais votos, como na eleição de Dilma Rousseff. Mas no segundo turno de 2018, Jair Bolsonaro (PL) alcançou 78% dos votos válidos contra Fernando Haddad (PT). E, ao que tudo indica, o número pode ser ainda maior nestas eleições, já que os moradores ainda resistem a Lula, o candidato líder em pesquisas de intenções de voto.
Eles se orgulham da alcunha de ser um dos grupos de eleitores historicamente mais antipetistas do País. Pelo menos, é o que defende o aposentado Henri Bonow, um famoso morador da cidade.
"Somos antipetistas e sempre fomos. Ainda que o PT teve um crescimento na eleição da Dilma, porque algumas coisas foram de agrado do pequeno produtor rural e se deu bem [...], mas não vamos fazer isso de novo, é uma decadência da sociedade", defende.
O aposentado é um dos que pretendem, "sem sombra de dúvidas", votar novamente em Jair Bolsonaro em outubro. Ele justifica seu voto se baseando no antipetismo e comparando os escândalos de corrupção em ambos os governos.
"Não se pode comparar a corrupção de pegar dois pastores que fizeram rachadinha não sei do quê com milhões e passado em primeira, segunda e terceira instância. O Brasil vai ser um País onde vai passar tudo", dispara.
Dono do único posto de gasolina da cidade e de uma grande propriedade, o arroio-padrense aponta para os hectares intocados ao horizonte atrás de sua casa para também questionar outra pauta usada contra o atual chefe do Executivo, a destruição do meio ambiente, com números recordes de queimadas na Floresta Amazônica.
"Será que tem mesmo um grande problema de natureza?", pergunta, insistente.
Bonow acredita que a influência de Bolsonaro entre os evangélicos irá além de Arroio do Padre. "Todos os evangélicos vão votar nele, isso é certeza", diz, mas logo se corrige para incluir a candidata à deputada federal Marina Silva (Rede).
"Na verdade, não são todos os evangélicos, porque Marina já disse que não vai votar", completa, lembrando do recente apoio da candidata ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/cidade-mais-evangelica-do-pais-exalta-apoio-a-bolsonaro-e-antipetismo-decadencia-da-sociedade,a30c1f8692a116f22ea619b327b9f32fqq0rnpes.html?utm_source=clipboard
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
Qual é a diferença entre estado laico e estado ateu?
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Nietzsche Errou: Deus Não Está Morto. A Teologia da Igreja dele Estava Morta?
Julio Severo
O filósofo ateu Friedrich Nietzsche (1844—1900) chegou a uma conclusão que muitos jovens de igrejas sem dons espirituais carismáticos chegam: Deus está morto — em suas almas!
Isto é, Deus não está morto na verdade, mas quando esses jovens por obrigação moral or imposição dos pais iam à igreja, o que eles viam? Litugia, sermões vazios e sem graça, cânticos que mais pareciam canções fúnebres. Eles chamavam aquilo de culto. Nietzsche pareceria chamar aquilo de velório. Quem poderia discordar dele?
Décadas atrás, fui a uma igreja luterana sueca. O pastor parecia estar mininistrando num culto fúnebre. Os membros cantavam como se estivessem em um velório. O ambiente era gelado — típico gelo nórdico e típico gelo espiritual. Era mais fácil encontrar uma agulha no palheiro do que a presença do Espírito Santo ali.
Teologia sem liberdade do Espírito Santo é como um cadáver sem vida. Corpo sem respiração e sem vida é morto.
Mesmo assim, silenciosamente para não atrapalhar o velório que eles chamavam de culto, eu orava em meu espírito para que o Espírito Santo fosse derramado na igreja morta.
Não era por acaso que Nietzsche via Deus como morto. Ele era membro da Igreja Luterana, que se esvaziou tanto da presença de Deus que tudo o que os membros podem sentir ali é um pouco mais que velório.
Minha esposa nasceu em lar luterano. Tudo o que ela lembra é muita liturgia e cultos que mais pareciam velórios. Parece que a única vez que os pastores adquiriam alguma emoção era na hora de pregar conta os dons sobrenaturais do Espírito Santo. Esses pastores, cheios de teologia morta e vazios da presença de Deus, estavam seguros de que esses dons eram do diabo.
O resultado trágico era que quando um membro luterano adquiria uma doença terminal, ele tinha medo de buscar um pastor pentecostal para orar. Pedir oração para o pastor luterno? Nem pensar! A oração do pastor luterano nada mais era que um velório litúrgico.
Geralmente, os membros luteranos buscavam de forma escondida pais-de-santo. Afinal, se os pastores luteranos pregavam tanto contra os pastores pentecostais e contra os dons do Espírito Santo, os bruxos não deviam ser uma opção tão má.
Tragicamente, conheci pessoalmente luteranos que tinham muito medo de pedir oração para pastores pentecostais, mas não tinha medo de buscar bruxos. Por quê? Porque a oposição real dos pastores luteranos era os pastores pentecostais, não os bruxos.
Então, quem pode culpar Nietzsche? Ele era filho de pastor luterano. Ele passou a juventude inteira frequentando os “velórios” da Igreja Luterana. Depois de tal experiência, ele só poderia chegar a duas conclusões lúgubres: Deus está morto ou Nietzsche estava espiritualmente morto.
Contudo, devo advertir que já vi os mesmos velórios na Igreja Católica, na Igreja Presbiteriana e outras igrejas de estilo mais liturgico. Elas tinham hinos, sermões e templos requintados. Mas eram vazias da presença do Espírito Santo.
E onde a presença do Espírito Santo está ausente, demônios ocupam espaço na igreja e entre membros. Lembra da sinagogas? Eram as igrejas dos judeus. Nas sinagogas havia liturgia e hinos, especialmente cantos dos Salmos. Havia leitura da Bíblia. E incrivelmente, havia manifestações de demônios.
E o que Jesus e seus discípulos faziam nas sinagogas? Eles expulsavam demônios. Lição importante: Demônios podem habitar igrejas e sinagogas. Demônios habitavam Nietzsche, que passou sua juventude frequentando a Igreja Luterana.
E por que não se deveria pensar que hoje onde há liturgia e hinos, especialmente cantos dos Salmos, e leitura da Bíblia, não há manifestação de demônios?
Igrejas deveriam ser hospitais espirituais. Pessoas que entram nas igrejas com doenças, opressões e demônios deveriam encontrar curas.
Nietzsche entrou numa igreja oprimidido e satanizado. E para piorar, a Igreja Luterana que o recebeu estava cheia de teologia e vazia da presença, manifestações e dons do Espírito Santo.
Por mais elegante que pareça, teologia não cura, não liberta e não salva. Nietzsche descobriu isso por experiência própria. Mas em vez de concluir que sua igreja e teologia estavam mortas, ele concluiu que Deus estava morto — só porque a igreja e a teologia dele estavam muito longes de Deus. Longe e mortas.
A Encicloédia Concisa Britânica disse:
Nietzsche, Friedrich (Wilhelm)
nasceu em 15 de outubro de 1844, Röcken, Saxônia, Prússia
morreu em25 de Agosto de 1900, Weimar, Thuringian States
Filósofo e escritor teuto-suíço, um dos mais influentes pensadores modernos.
Filho de um pastor luterano, estudou em Bonn e Leipzig e aos 24 anos tornou-se professor de filologia clássica na Universidade de Basel. Ele se aproximou do mais velho Richard Wagner, em cujas óperas ele viu o potencial para o renascimento da civilização ocidental, mas rompeu com Wagner furiosamente em 1876. Seu “Nascimento da Tragédia” (1872) continha importantes discernimentos sobre o drama grego antigo; como “Meditações Intempestivas” (1873), é dominado por uma perspectiva romântica também influenciada por Arthur Schopenhauer. Problemas mentais e físicos o forçaram a deixar seu cargo em 1878, e ele passou 10 anos tentando recuperar sua saúde em vários resorts, enquanto continuava a escrever prolificamente. Suas obras de “Human, All Too Human” (1878) a “The Gay Science” (1882) exaltam a razão e a ciência, fazem experiências com gêneros literários e expressam sua emancipação de seu romantismo anterior. Seus escritos maduros, particularmente “Beyond Good and Evil” (1886), “A Genealogy of Morals” (1887) e “Assim Falou Zarathustra” (1883-92), preocupavam-se com a origem e função dos valores na vida humana. Se, como ele acreditava, a vida não possui nem carece de valor intrínseco e, no entanto, está sempre sendo avaliada, então tais avaliações podem ser lidas com proveito como sintomas da condição do avaliador. Ele atacou violentamente o Cristianismo e anunciou a morte de Deus. Seu grande colapso em 1889 marcou o fim virtual de sua vida produtiva. Ele era reverenciado por Adolf Hitler por sua aversão à democracia e seu ideal heróico do Übermensch (Superman)… Suas análises dos motivos e valores que fundamentam a religião, moralidade e filosofia ocidental tradicional afetaram gerações de teólogos, filósofos, psicólogos, poetas, romancistas e dramaturgos.
© 2005 Encyclopædia Britannica, Inc.
Se eu frequentasse uma igreja luterana, presbiteriana, episcopal ou católica e visse um monte de liturgia, sermões inócuos e cânticos de velório, eu chegaria só a duas conclusões se eu não fosse um cristão espiritual: ESTOU MORTO. Ou: Deus está morto. Mas como cristão espiritual eu teria apenas uma conclusão: Essas igrejas estão mortas.
Nietzsche estava errado. Deus não está morto.
Depois que fui batizado no Espírito Santo e recebi dons sobrenaturais do Espírito Santo, experimentei a plenitude da presença do Espírito e suas manifestações. Com tal autoridade, posso em nome de Jesus pregar o Evangelho com poder, curar os enfermos e expulsar demônios.
Ao que tudo indica, nem Nietzsche nem sua Igreja Luterana tinha tais experiências. Não é pois de admirar que Nietzsche achava que Deus estava morto. E duvido muito que os outros luteranos de sua igreja tinham uma experiência com o Deus vivo e sobrenatural.
Deus não está morto em igrejas que não dão liberdade ao seu Espírito Santo. Ele só está ausente, até ser convidado a se manifestar.
Deus não está morto em corações humanos. Ele só está ausente, até ser convidado a se manifestar.
Corações vazios e duros concluem que a falta de vida no interior deles é evidência de que Deus está morto.
Corações vazios que têm fome e sede de Deus acabam, cedo ou tarde, se enchendo da plenitude do Espírito Santo.
O que você pode fazer? Mesmo sendo filho de pastor luterano ou filho de um pastor de outra igreja cristã, você não é obrigado a passar a juventude inteira na igreja evangélica com o vazio e dureza de Nietzsche. Você pode orar audivelmente:
“Deus, meu pai é pastor, mas eu não te sinto. Deus, vou vou a igreja fielmente, não sinto nada da sua presença na minha mente, alma e interior. Por isso, me abro para ti. Derrama em mim o mesmo Espírito Santo de poder que o Senhor derramou nos apóstolos. Derrama em mim os dons do Espírito Santo. E enche-me tanto da tua presença e profundo amor por Jesus que não sobre lugar para mais nada. Em nome de Jesus!”
Faça essa oração diariamente.
Não sei se Nietzsche estaria aberto para tal oração. Mas se ele estivesse, a vida dele mudaria totalmente e ele teria proclamado no mundo inteiro: DEUS ESTÁ VIVO!!!!! Seu Espírito Santo vive em mim!
Versão em inglês deste artigo: Nietzsche Was Wrong: God Is Not Dead. His Church Theology Was Dead
Fonte: www.juliosevero.com
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
É dever do pastor fazer a igreja crescer?
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Teologia da Missão Integral
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