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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Governo do “Amor”: quando o romance termina em transferência bancária


Dizem que o atual governo veio para restaurar o amor, a transparência e a confiança. E, de fato, amor não falta — especialmente quando ele atravessa fronteiras, contas bancárias e cifras de R$ 1,5 milhão.

Segundo investigações amplamente divulgadas, um personagem folclórico apelidado carinhosamente de “Careca do INSS” teria feito transferências generosas para uma amiga muito próxima de gente muito próxima do poder. Coincidência? No Brasil, coincidências são um patrimônio cultural imaterial.

🤝 Amizade é tudo — principalmente quando rende

O brasileiro sempre valorizou a amizade. Mas o governo atual elevou esse valor a outro patamar:

amizade que movimenta milhões;

amizade que dispensa explicações;

amizade que sobrevive a CPIs, reportagens e notas oficiais cuidadosamente redigidas.

E quando surgem perguntas? Calma! Sempre há uma explicação padrão:

“Não há provas”,

“Não há envolvimento direto”,

“Não sabemos de nada”,

“Isso tudo é narrativa”.

Narrativa, aliás, virou o novo “bom dia”.

🧓 INSS: o desconto é automático, o esclarecimento não

Enquanto aposentados tentam entender por que seus benefícios encolhem misteriosamente todo mês, descobrimos que o dinheiro não some — ele apenas circula. Circula bem. Circula rápido. Circula para onde o povo jamais foi convidado a circular.

Mas fiquem tranquilos: tudo isso acontece em nome da democracia. Afinal, questionar é perigoso; investigar demais pode gerar “ataques às instituições”; e rir da situação… bem, rir ainda é permitido — por enquanto.

❤️ O amor venceu… a conta chegou

O governo que prometeu cuidar dos mais pobres parece ter desenvolvido um carinho especial por intermediários, amigos, conhecidos e conhecidos de amigos. Já o cidadão comum continua recebendo o mesmo carinho de sempre: impostos altos, serviços ruins e a eterna recomendação de “ter paciência”.

No fim das contas, o escândalo não é só sobre dinheiro — é sobre a velha sensação de que o roteiro mudou, os atores trocaram de figurino, mas o filme continua exatamente o mesmo.

🎭 Brasil: onde a política não é comédia… mas sempre dá vontade de rir para não chorar.



A Neutralidade da TV Brasileira (ou: aquele conto de fadas que nunca existiu)


Ah, a neutralidade… essa criatura mística, rara, quase tão difícil de encontrar quanto um unicórnio atravessando a Avenida Paulista em horário de pico. Sempre que o assunto é Rede Globo e SBT, lá vem ela: a tal da imparcialidade jornalística. Dizem que existe. Juram que praticam. Mas… alguém já viu?

A crise de credibilidade que essas emissoras enfrentam não surgiu do nada. Ela é fruto de anos — décadas — de uma narrativa cuidadosamente escolhida, editada, cortada e, quando necessário, maquiada com aquele famoso “tom institucional sério” que tenta passar a impressão de isenção absoluta. Spoiler: não cola mais.

Neutralidade nunca houve (e nunca haverá)

Vamos combinar uma coisa? Neutralidade total não existe. Nunca existiu e, sendo bem sinceros, nunca vai existir. Toda escolha editorial já é uma tomada de posição: o que vira manchete, o que fica no rodapé, o que é ignorado e o que ganha trilha sonora dramática.

E não sou eu que estou dizendo isso. O próprio Jesus já deixava claro lá atrás, sem rodeios e sem editorial de 40 minutos:

“Ou você está comigo, ou você está contra mim.”

Simples, direto e sem intervalo comercial.

Globo, SBT e o jogo do “finge que não escolheu”

A Globo, com seu ar de “padrão ouro” do jornalismo, e o SBT, com seu jeitão mais popular e espontâneo (mas nem por isso inocente), jogam o mesmo jogo: o da neutralidade performática. É aquela em que a emissora diz “não tomamos partido”, enquanto toma vários — só que de terno, gravata e iluminação profissional.

O problema é que o público mudou. Hoje, com internet, redes sociais e memória, fica difícil sustentar o discurso de imparcialidade quando o histórico está todo ali, disponível em poucos cliques.

A crise não é de audiência, é de confiança

Mais do que números no Ibope, o que está em queda é a confiança. As pessoas não deixaram de assistir apenas por falta de interesse, mas porque passaram a questionar:
“Por que isso está sendo mostrado desse jeito?”
“Por que esse assunto ganhou destaque e aquele não?”

E quando o público começa a fazer essas perguntas, o encanto do “jornal neutro” acaba.

Conclusão: menos fantasia, mais honestidade

Talvez o caminho não seja insistir na ideia de neutralidade absoluta, mas assumir: temos uma linha editorial. Isso seria, no mínimo, mais honesto. Porque fingir que não escolhe lado é, ironicamente, uma das escolhas mais claras que existem.

No fim das contas, a frase continua atual — seja na fé, na política ou na televisão:

Ou você está com alguém, ou está contra alguém.
O resto é edição.

📺😉

Quando um chinelo resolve virar professor de política


Durante décadas, as Havaianas cumpriram com excelência a sua missão no mundo: proteger pés brasileiros do chão quente, da areia e, em casos extremos, de um Lego esquecido no caminho. Simples, populares, democráticas. Mas aparentemente isso não era mais suficiente.

A marca decidiu que vender chinelos já não bastava. Era preciso educar a sociedade, dar lição política e, de quebra, usar uma figura publicamente alinhada à extrema esquerda para transformar uma propaganda em manifesto ideológico — com direito a críticas indiretas (e nem tão indiretas assim) à direita brasileira.

E aqui surge a pergunta inevitável: desde quando um chinelo virou ferramenta de militância?

Não se trata de censura, medo de opinião ou qualquer outro rótulo conveniente. Trata-se de coerência. Quando uma marca que sempre se vendeu como “de todo mundo” resolve abraçar um lado político específico, ela automaticamente deixa de ser de todos. O consumidor não comprou um discurso, comprou um produto. Borracha. Tiras. Numeração. Fim.

O problema não é a pessoa escolhida. É a escolha ideológica travestida de marketing moderno. É a ideia de que uma empresa que lucra vendendo um item básico agora se acha no direito — ou no dever — de “ensinar” algo à sociedade, como se o brasileiro precisasse de aula política vinda de uma campanha publicitária.

No fim das contas, a sensação é simples: a Havaianas esqueceu que chinelo não é palanque. Quem quer debater direita e esquerda vai para a política, para o jornal, para a universidade. Quem compra Havaianas só quer andar confortável — e, de preferência, sem ser doutrinado no caminho.

Talvez seja hora de a marca lembrar que neutralidade também é uma escolha. E, nesse caso, uma escolha inteligente. Porque quando até o chinelo resolve tomar partido, quem acaba escorregando é a própria marca.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

STF, Marco Civil da Internet e a Nova Censura em Nome do “Combate à Desinformação”


Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal (STF), guardião da Constituição, tem ultrapassado os limites de sua função jurídica para atuar como protagonista político em nome do que seus ministros classificam como “combate à desinformação” e “discurso de ódio”. No centro desse debate está o Marco Civil da Internet — uma legislação de 2014 que nasceu com o propósito de garantir a liberdade de expressão, a neutralidade da rede e a proteção à privacidade dos usuários —, mas que tem sido reinterpretada de forma preocupante por decisões da Suprema Corte.

Sob o pretexto de “proteger a democracia”, ministros vêm determinando a remoção de conteúdos, bloqueio de contas e até a imposição de censura prévia, sem o devido processo legal ou amplo direito de defesa. A lógica por trás dessas decisões é perigosamente subjetiva: qualquer manifestação crítica ao próprio Judiciário, à atuação do TSE ou a narrativas institucionais pode ser classificada como “fake news” ou “discurso de ódio”.

Não se trata de um fenômeno isolado. A retórica do “combate à desinformação” tem sido usada ao redor do mundo por governos autoritários como forma de calar vozes dissidentes. Termos vagos e fluidos como esses são instrumentos ideais para regimes que desejam controlar o discurso público e eliminar a oposição, pois permitem interpretações arbitrárias, adaptáveis ao gosto de quem detém o poder. Na Venezuela, na Nicarágua, na Rússia e na China, o “discurso de ódio” é frequentemente o rótulo dado à crítica política. E, cada vez mais, no Brasil, esse expediente começa a ser normalizado por aqueles que deveriam ser os primeiros a zelar pela liberdade de expressão.

Não se trata de negar que a desinformação exista ou que o ódio seja uma realidade digital preocupante. Mas quando juízes se tornam censores, quando decisões judiciais atropelam o devido processo legal, e quando a liberdade de expressão é tratada como uma ameaça em vez de um pilar da democracia, algo está gravemente errado.

O STF, ao adotar essa postura, fere não apenas o Marco Civil da Internet, mas os fundamentos constitucionais que jurou defender. Em uma democracia madura, o combate à mentira não pode ser feito pela supressão da verdade — ainda que incômoda. Não é papel de ministros do Supremo determinar o que pode ou não ser dito em uma sociedade plural. É o debate público, a imprensa livre e a cidadania consciente que devem definir os limites do aceitável, não a caneta de um magistrado investido de autoridade irrestrita.

Censura com verniz jurídico continua sendo censura. E quando ela parte do topo do Judiciário, o perigo para a democracia é ainda maior.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A vice-primeira-ministra da Suécia lançou um debate sobre os imigrantes muçulmanos.

A vice-primeira-ministra da Suécia lançou um debate sobre os imigrantes muçulmanos e disse:

“O Islão deve adaptar-se aos valores suecos. Os muçulmanos que não se integram devem deixar o país. Os crimes de honra, as decapitações, o apedrejamento de mulheres e a lei Sharia não têm lugar aqui. »




Na sua opinião existe Islã democrático me conta aqui nos comentários?

Fonte: Quora