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terça-feira, 21 de novembro de 2023

O que é um "idiota útil"?

Se nunca ouviste falar do termo "idiota útil", fica a saber que era a atitude que Vladimir Lenin nutria pelos ocidentais que viam com bons olhos o avanço da Revolução de 1917.

Inventado pela Rússia Soviética, este termo descrevia pessoas que davam apoio a pessoas como Lenin e Stalin enquanto estes levavam a cabo atrocidades atrás de atrocidades.


Lenin e os comunistas olhavam para estas pessoas com grande desprezo mas apercebiam-se da sua utilidade na disseminação da propaganda comunista nos seus países.


Actualmente, esse termo refere-se a esquerdistas e outros "progressistas" existentes por todo o mundo - normalmente (mas não exclusivamente) estudantes e professores universitários, activistas homossexuais, feministas, ambientalistas radicais, líderes dos movimentos negro/índio/cigano/muçulmano, e outros.


Estas pessoas, em grande parte, não são idiotas no verdadeiro sentido do termo, mas sim pessoas que se alinharam com um movimento, assumindo que estão a trabalhar para um "mundo melhor". Invariavelmente, quando descobrem que foram enganados, costuma ser tarde demais.


Eles são "idiotas" porque operam com informação parcial mas assumem que têm informação suficiente para saber como todas as outras pessoas existentes no mundo devem viver as suas vidas.


Depois da sua missão estar terminada [total subversão da ordem social], eles deixam de ser úteis e normalmente fazem parte do primeiro grupo a ser fisicamente eliminado pelas mesmas entidades para quem eles trabalharam.


Fonte:https://omarxismocultural.blogspot.com/2013/08/o-que-e-um-idiota-util.html

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Os idiotas úteis dos socialistas


Walter Williams

Uma das maiores fontes de confusão e engano é a diferença entre esquerdistas, progressistas, socialistas, comunistas e fascistas. Eu pensei nisso assim que bati o olho na passeata da “One Nation” [Uma Só Nação], em Washington. Os participantes marchavam com faixas, placas e cartazes dizendo “Socialistas”, “Socialistas Democratas de Ohio,” “Organização dos Socialistas Internacionais,” “Partido Socialista dos EUA,” “Construir uma Alternativa Socialista” e outros cartazes manifestando apoio ao socialismo e o comunismo. Havia barracas onde eles vendiam livros de bolso com os títulos de “O Marxismo e o Estado,” “Manifesto Comunista,” “Quatro Clássicos Marxistas,” “O Caminho do Socialismo” e títulos semelhantes.
O encontro teve o apoio da [federação de sindicatos] AFL-CIO e daUnião Internacional dos Empregados de Serviços, de baluartes do Partido Democrata, como Al Sharpton, e de organizações como a [Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor] NAACP, o [lobby hispânico] Conselho Nacional de La Raza, a [ONG ambientalista] Verde para Todos, o [grupo ambientalista] Sierra Club e o Fundo de Proteção às Crianças.
O que passa despercebido é que os socialistas e os comunistas produziram os maiores males da história humana. Você me pergunta, “Williams, do que você está falando? Os socialistas, os comunistas e seus simpatizantes se importam com os mais fracos em sua luta por oportunidades! Eles estão tentando promover a justiça social.” Vamos dar uma olhada na história do socialismo e do comunismo.
O nazismo é uma forma de socialismo. Na verdade, nazismo quer dizer “Partido dos Trabalhadores Nacionais Socialistas Alemães.” Os nazistas mataram 20 milhões de seu próprio povo e das nações que capturaram. Os atos inomináveis do Partido dos Trabalhadores Socialistas de Adolf Hitler empalidecem em comparação com os horrores cometidos na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Entre 1917 e 1987, Vladimir Lênin, Josef Stálin e seus sucessores assassinaram ou foram responsáveis pela morte de 62 milhões de seu próprio povo. Entre 1949 e 1987, Mao Zedong e seus sucessores foram responsáveis pela morte de 76 milhões de chineses. As estimativas mais abalizadas a respeito dos regimes mais assassinos da história estão em um livro do professor Rudolph J. Rummel, da Universidade do Havaí: “Death by Government” [Morte perpetrada pelo Governo]. Há grande abundância de informações em seu site.
Você diz, “Williams, não é meio injusto colocar no mesmo saco os socialistas e comunistas da ‘One Nation’ e seus simpatizantes juntamente com assassinos em massa como Hitler, Stalin e Mao? Afinal de contas, eles não expressaram esse objetivo assassino.” Quando Hitler, Stálin e Mao faziam campanha para conseguir poder político, você pode apostar que eles não fizeram campanha em cima da promessa de matar milhões de seu próprio povo e provavelmente a ideia de fazer isso não lhes passou pela cabeça. Esses horrores foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias conducentes à consolidação do poder em um governo central, na busca por “justiça social.” Foram gerações de alemães, russos e chineses decentes, como muitos americanos hoje, que teriam recuado diante da ideia do genocídio, que construíram o cavalo de Tróia para um Hitler, um Stálin ou Mao assumir o poder. Mas, como Voltaire disse, “Quem é capaz de te fazer crer em absurdos pode te fazer cometer atrocidades.”
Embora os esquerdistas, socialistas e comunistas condenem Hitler, eles dão passe livre aos assassinos mais terríveis do mundo. Primeiro, eles fazem uma falsa distinção entre fascismo, comunismo e socialismo, mas, o que é mais importante, eles simpatizam com os objetivos econômicos do comunismo e do socialismo. O objetivo fundamental do comunismo e do socialismo é a posse ou o controle dos meios de produção. Nos Estados Unidos, muito pouca gente defende a posse direta dos meios de produção. Eles devem ter aprendido que quando o governo é dono de tudo, o resultado é caos. Ao invés disso, eles cada vez mais têm defendido uma semi-propriedade, através de várias formas de controle governamental, supervisão, taxação e subsídios. Afinal de contas, se uma pessoa tem a autoridade de dizer a você de que jeito você pode usar sua propriedade, isso equivale a possuí-la.
Eu acredito que a maioria dos americanos acha os ideais e princípios do socialismo, comunismo e progressivismo repugnantes, mas, ao aprovarmos uma centralização governamental maior e seu controle sobre nossas vidas, nós nos deixamos fazer de bobos, ou, como Lênin disse, “idiotas úteis.”
Walter E. Williams, Ph.D., é professor benemérito de Economia na Universidade George Mason, em Fairfax, Virginia.
Artigo original: WND.
Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
Divulgação: www.juliosevero.com

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

A final existe racismo reverso?

 


É muito triste a situação politica em que o nosso pais se encontra nos últimos tempos.

Em vez de termos pessoas capacitadas e esclarecidas, nos cargos de maior importantes da nação, nos temos um punhado de idiotas travestidos de justiceiros sociais.

Desde que o governo o Lula três começo no Brasil nos já tivemos inúmeros escândalos o ultimo foi o caso de racismo reverso por parte Anielle Franco e sua  assessora que revoltou as redes sociais.

Mais afina existe racismo reverso em poucas palavras não só existe racismo.

As falas da assessora são claramente racistas e preconceituosas.

Racismo não é só quando um negro é descriminado por ser negro mas é quando qualquer um é descriminado por razão de sua raça neste sentido se refere de forma genérica al povo brasileiro por serem descendentes de europeus é sim racismo.


quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Ideologia de gênero educação ou doutrinação?


Um dos temas mais polêmicos na atualidade é a doutrinação acerca da ideologia de gênero mas enfim a ideologia de gênero e o seu ensino no currículo escolar é educação ou doutrinação.

Resposta curta a ideologia de gênero não é educação e sim doutrinação resposta longa seguice a baixo.

Aí ideologia de gênero é uma teoria de origem marxista que tem como objetivo a relativização do sexo biológico para entendermos o que é gênero antes temos que entender o que é sexo.

Sexo uma questão biológica que nos é definida no momento em que nascemos sem o nosso consentimento uma vez que ele não é necessário pois o sexo é uma questão biológica.

Já o gênero ele é uma questão linguística e não científica tanto o gênero masculino como feminino foram criados para se referirem a sexos biológicos pré-existentes.

A ideologia de gênero ela busca desvincular a questão de gênero da biologia dizendo que ambos são coisas diferentes porém não é bem assim enquanto um é uma questão biológica o outro é uma questão linguística.

Porém ambos estão ligados andando lado a lado tanto o gênero feminino quatro gênero masculino representam sexos biológicos existentes.

Essa tentativa de desvincular o sexo do gênero tem como objetivo justificar a criação de outros gêneros como bissexual homossexual transexual que nada mais são do que palavras inventadas criadas para representar coisas inexistentes.

As palavras por si só nada significam elas foram criadas meramente para representar coisas existentes.

Mas esse não é o caso de todas as palavras pois a palavras que representam coisas fictícias que só existem na mente um bom exemplo disso seria a palavra fada que foi criada para representar um ser mágico imaginário que não existe o mesmo pode ser observado com o uso de gêneros como homossexual e sexual transexual tais palavras representam coisas fictícias que as pessoas gostariam que fossem reais mas que na prática não existem.

A ideologia de gênero não deveria ser ensinada nas escolas uma vez que ela é uma pseudociência sem qualquer respaldo científico ao contrário ela vai contra a ciência e o bom senso ninguém é o que quer ser ou o que escolhe ser mas é aquilo que tem que ser.

Ela ensina que o sexo não é uma questão biológica mas uma construção social que você não é o que você é mas o que você escolhe ser que arbitrariamente nascemos com genitálias A ou b e ao longo da nossa vida nós decidimos o que nós somos.

Dá uma ideia mais do que absurda é ridícula ninguém pode escolher o que quer ser se eu nasci homem eu posso até fingir que sou mulher ou me identificar como uma mulher mas nunca eu serei de fato uma mulher eu não irei engravidar ou gerar leite nos meus peitos pois isso é uma questão que é decidida no dia do nosso Nascimento pela própria natureza e não por intermédio de qualquer decisão habitaria da nossa parte ou da parte de quem quer que seja nenhum sexo ou gênero inventado deveria ser ensinado em sala de aula mas o único sexo e gêneros que devem ser amplamente ensinados são sexo masculino e feminino.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Porque é que as feministas odeiam a Margaret Thatcher?



Quando se fala da versão feminista da história (desculpem: herstory), louvor seja dado à Gloria Steinem. Ela fundou uma revista que ninguém lê. Grande aplauso à Billie Jean King, a tenista que provou que uma jovem profissional poderia vencer um homem de 55 anos.

Que tal uma salva de palmas para Indira Gandhi e Hillary Clinton? Elas provaram que se pode chegar ao poder agarradas às abas do papá ou do marido.

Celebremos também a Oprah Winfrey, que provou que se pode contorcer conversa de chacha mística, conversa de "poder" vazia de conteúdo e um perpétuo complexo de vítima até se chegar a um negócio de milhões de dólares.

Mas . . . e a mulher mais importante do século 20, Margaret Thatcher, alvo dum do filme com o nome de "The Iron Lady"? Quando se fala na Margaret Thatcher, as feministas ficam silenciosas. Recatadas até. Elas geralmente deixam que os homens tomem conta da conversa enquanto elas se mudam para o quarto ao lado.

Ou pior, elas atacam-na.

Durante a sua campanha para liderar a Grã-Bretanha, em 1979, um slogan popular emitido pelas feministas dizia:

Nós queremos o direito das mulheres e não mulheres da direita.Isto demonstra que o feminismo é uma ideologia que trabalha para a esquerda política e não um movimento que tem em vista o bem da mulher em si.

Mas em 1983 as coisas ficaram piores quando os esquerdistas apenas diziam “Ditch the bitch.” Uma colunista afirmou a visão feminista em torno da Dama de Ferro:

Ela pode ser uma mulher mas ela não é uma irmã.Ou seja, como ela não sacrifica no altar do feminismo, ela não faz parte da irmandade feminista.

No parlamento inglês os oponentes qualificavam-na de “Attila the Hen” (hen = galinha em inglês).

Mas Margaret Thatcher respondeu às feministas bem ao seu estilo:

Não devo nada ao movimento de libertação das mulheres.

As feministas odeiam-me, não é? Não as posso culpar uma vez que odeio o feminismo.

É puro veneno.

. . . . .

Ou seja, uma das mulheres mais bem sucedidas da história da humanidade é rejeitada pelas horríveis feministas pelo simples facto dela ser uma mulher que não alinha com a esquerda política.

Isto suporta a tese de que o feminismo é um produto político elitista da esquerda e não algo que genuinamente nasceu duma necessidade real e fundamental das mulheres.

A Revolução Global


A revolução global que teve as suas origens na Revolução Russa persistiu no mundo ocidental durante o período pós-guerra, mesmo que não tenha sido por métodos violentos, e foi suportada pelas mesmas forças que financiaram a Revolução de 1917. Começando no final da Segunda Grande Guerra, a estratégia revolucionária seguida no mundo ocidental tem-se focado na plantação de ideias culturalmente destrutivas e na promoção de comportamentos anti-sociais como forma de destruir a estrutura cultural, intelectual e moral da sociedade. Isto é feito de forma consistente em nome da - sem surpresa - "emancipação."


A agenda posta em práctica para a destruição gradual do Ocidente Cristão e Branco foi inicialmente expressa de modo claro e coerente pela Escola de Frankfurt na forma da "Teoria Crítica." O propósito explícito deste empreendimento alegadamente científico era criticar a moral, a tradição, a fé, a família e a nação - basicamente, criticar todas as pedras angulares da civilização Ocidental. Bolton ressalva que as origens do politicamente correcto, a doença intelectual que há já quase meio século atrás infectou a mentalidade contemporânea em geral, e o mundo académico em particular, pode ser directamente rastreada até à Escola de Frankfurt.


Tal como o nome sugere, esta escola de pensamento neo-Marxista foi desenvolvida na Universidade de Frankfurt, a capital financeira da Alemanha de Weimar. Uma organização afiliada à universidade, a "Institut für Sozialforschung" (Instituto de Pesquisa Social), foi fundada por lá no ano de 1924 - fundada por um rico Judeu Argentino-Alemão Felix Weil.


Esta escola atraiu intelectuais socialistas jovens - quase todos Judeus - de toda a Europa Central que, embora permanecessem Comunistas, haviam já perdido a fé no "potencial revolucionário" da classe operária. Aos olhos destes académicos revolucionários, os trabalhadores eram instintivamente conservadores. A destruição da desprezível civilização do Cristianismo exigia uma revolução completa da mentalidade. Foi esta noção subjacente que uniu Max Horkheimer, Theodor Adorno, Wilhelm Reich, Erich Fromm, Herbert Marcuse e toda a sua laia.


O primeiro capítulo da história da Escola de Frankfurt terminou em 1933 quando Hitler ascendeu ao poder. Quando isso aconteceu, todo este grupo de académicos Judeus Comunistas, e de forma irónica, transladou-se da capital financeira da Alemanha para a capital mundial do capitalismo, Nova York. Aí, o Instituto exilado foi recebido pela Columbia University.


Membros proeminentes como Herbert Marcuse e Franz Neumann passaram os anos 40 dividindo o seu tempo entre as prestigiosas universidades Ivy League e a "Office of Strategic Services", que mais tarde se tornou na CIA (Central Intelligence Agency).



Herbert Marcuse

Mas tarde, nos anos 60, Marcuse tornou no "Grand Old Man" da "Nova Esquerda", e a par com o seu colega Wilhelm Reich, o principal ideólogo da "revolução sexual". Bolton documenta como o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a música psicadélica e a arte degenerada foram fomentadas pela pela CIA e largamente financiadas pelo Grande Capital e pelas organizações com isenção fiscal tais como a Ford, a Carnegie e a Rockefeller. O ícone do feminismo Gloria Steinem já admitiu ter trabalhado com a CIA, e já vieram ao público evidências que conectavam o guru das drogas Timothy Leary . . . com a mesma CIA.


Sinceramente, isto não deveria ser surpresa para ninguém. Escusado será dizer isto, mas se estes "subvertores" não tivessem a aprovação e o apoio daqueles que verdadeiramente se encontram nos lugares de poder, eles teriam permanecido na obscuridade. É tão simples como isso.




* * * * * * *
Esta última frase encerra em si muito do que se pode saber do Marxismo Cultural: por mais vocais que eles tivessem sido, se os seus agentes não tivessem o apoio financeiro da elite governamental, a sua agenda política, cultural, sexual e moral nunca teria obtido a visibilidade que ela tem hoje.


Nós hoje falamos bastante do feminismo e da nociva influência que o mesmo tem na sociedade, não porque as suas líderes conseguiram de algum modo ir ganhando espaço nas mentes e nos corações da sociedade através da apresentação honesta e clara das suas ideias e da sua visão para a sociedade, mas sim porque os governos ocidentais - aliados ao Grande Capital - viram com bons olhos a remoção da mulher do ambiente doméstico e a sua inserção no mercado de trabalho; como tal, tanto os governos como o Grande Capital financiaram o feminismo (coisa que fazem até hoje).


O mesmo pode ser dito em relação ao movimento homossexual: se não fosse a sua utilidade como arma para a destruição do casamento (algo já admitido pelos próprios activistas homossexuais), a sua influência seria largamente marginal e insignificante.

Os homossexuais são menos de 3% da sociedade ocidental, e as feministas em média ganham muito menos dinheiro que os homens. Devido a isso (demografia e dinheiro) os seus movimentos nunca teriam obtido a proeminência actual se não existissem financiadores e governos ideologicamente interessados nos efeitos sociais destes ditos movimentos.


Pode-se dizer que, de certa forma, os maiores inimigos do estilo de vida e dos valores morais do mundo Ocidental são os próprios governos ocidentais.


A verdade sobre a Sociedade Fabiana

“A Sociedade Fabiana tem como propósito o avanço do Socialismo.”


Fabian Tract No. 3, 1885

A verdadeiro origem, intenção e propósito do Socialismo




Poucos Britânicos estão cientes da existência da Sociedade Fabiana e menos ainda estão familiarizados com a sua ideologia, os seus objectivos, a sua influência e o seu poder. Tal como os seus próprios documentos revelam, a Sociedade sempre teve como plano estabelecer um regime Socialista controlado pela própria Sociedade. Ao contrário da mitologia (ou desinformação) política actual que afirma que o Socialismo era um movimento da classe operária, o facto é que este movimento teve as suas origens dentro das classes médias liberais capitalistas onde a Sociedade Fabiana se sentia em casa.

As figuras principais do capitalismo liberal - homens de negócios, industrialistas e banqueiros - que haviam amassado uma fortuna enorme às custas da revolução industrial, tinham como plano fortalecer a sua posição de poder e influência através de duas formas: (1) monopolizando a finança, a economia e a política; e (2) controlando a crescente classe operária urbana.

Embora o monopólio da finança, da economia e da política só pudesse ser atingido através da centralização do capital, dos meios de produção, etc., a classe operária só poderia ser controlada através da organização e de promessas de uma maior fatia dos recursos. Estas medidas formaram o cerne do livro de Karl Marx e de Friedrich Engels com o título de "O Manifesto do Partido Comunista" (1848). Ambos os autores eram da classe média, e Engels, o financiador de Marx, era um abastado industrialista do ramo têxtil.


A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.


Os fundadores, os líderes e os financiadores da Sociedade Fabiana estavam intimamente ligados com o mesmos interesses:


* Hubert Bland, um empregado bancário convertido em jornalista, trabalhou para o Sunday Chronicle (Londres), jornal cujo o dono era o magnata do mundo jornalístico Edward Hulton, que havia pertencido ao Liberal Manchester Guardian. Bland foi um dos co-fundadores da Sociedade Fabiana em 1884 e tornou-se membro do seu executivo e tesoureiro de longa data. Foi também ele que recrutou o colega jornalista Bernard Shaw.


* Bernard Shaw trabalhava para o Pall Mall Gazette de Londres, onde o Liberal renomeado William T. Stead ocupava a posição de editor e Alfred (mais tarde Lorde) Milner era o seu assistente. Tanto Stead como Milner tinham relações próximas com o magnata dos diamantes e associado dos Rothschild Cecil Rhodes, e ambos estiveram envolvidos na formação da organização secreta influente com o nome de "Grupo Milner". Havendo sido recrutado para a Sociedade Fabiana pelo seu amigo Hubert Bland, Shaw recrutou em 1885 e em 1886 Annie Besant e os seus amigos Sidney Webb, Sydney Olivier e Graham Wallas.


Para além da sua intriga política, os Fabianos trabalhavam também formas de assegurar uma posição social e financeira mais elevada para eles próprios. O amigo e companheiro de Shaw, e líder da Sociedade Fabiana, Sidney Webb casou-se com Beatrice, filha de Richard Potter, um financista rico com conhecimentos internacionais e alguém que foi presidente da "Great Western" e "Grand Trunk Railways of England and Canada". Beatrice era também amiga próxima de Arthur Balfour, associado dos Rothschild e Primeiro Ministro do Partido Conservador.


O próprio Shaw casou-se com Charlotte, filha de Horace Payne-Townshend, um rico investidor da Bolsa de Valores. Ele foi contratado pelo milionário William Waldorf (mais tarde Lorde) Astor, dono do Pall Mall Gazette, e tornou-se amigo próximo de filho deste último (e líder do Grupo Milner) bem como da sua esposa Nancy. Entrevistas a Shaw e a Webb (provavelmente escritas pelo próprio Shaw) foram publicadas pelo Pall Mall e pelo St. James’s Gazettes (Ratiu, 2012).


Á medida que Shaw, Webb, Olivier e Wallas se tornaram no dominante "Big Four" dentro da Sociedade Fabiana, tornou-se claro que a Sociedade era uma organização privada dirigida por elementos no emprego de meios de comunicação representando os interesses dos capitalistas liberais. De facto, na lista de financiadores da Sociedade estavam nomes como John Passmore Edwards - associado de Richard Cobden, fabricante têxtil e líder da Liberal “Escola de Manchester”. Disto se deduz que tanto Karl Marx como a Sociedade Fabiana foram financiados por interesses industriais com ligações à esquerdista Escola de Manchester e ao mundo dos média.


Estes interesses já de si poderosos eram aliados do Grupo Rothschild, que tinha ligações duvidosas não só com os média e a indústria esquerdista de Manchester, mas também ao mundo da finança da mesma cidade; o primeiro porto de escala dos Rothschild na Inglaterra foi em Manchester, onde o patriarca do grupo Nathan Meyer Rothschild deu início à sua carreira de comerciante têxtil.




A Sociedade Fabiana estava em contacto permanente com os Rothschild, mas usava também intermediários como Lorde Arthur Balfour. Os Balfours encontravam-se entre os principais representantes do poder financeiro da Grã-Brtanha, e estiveram envolvidos na criação de organizações que avançavam com os interesses dos poderosos financeiros, desde a Liga Anglo-Americana e a Sociedade dos Peregrinos, até à Liga das Nações. Ao mesmo tempo que o seu irmão era o Presidente do "Board of Trade", Arthur Balfour serviu como o Presidente do "Local Government Board" e mais tarde como Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Enquanto se encontrava nestas posições, ele estava em comunicação regular tanto com Lorde Rothschild como também com Sociedade Fabiana, e usou a sua posição para avançar com os interesses de ambos.


A Sociedade Fabiana tem também estado próxima dos Rockefellers, que são Socialistas Fabianos dissimulados. David Rockefeller escreveu uma tese simpatética ao Socialismo Fabiano quando se encontrava em Harvard, e estudou economia esquerdista na Fabiana "London School of Economics". Sem surpresa alguma, desde os anos 20 que os Rockefellers têm financiado inúmeros projectos Fabianos, incluindo a "London School od Economics" (Ratiu, 2012).


A Sociedade Fabiana continua a ser financiada por entidades subversivas tais como a Comissão Europeia e a "Foundation for European Progressive Studies" (FEPS), uma operação levada a cabo por toda a União Europeia por parte do Parlamento Europeu, que trabalha para a Europa Socialista. E isto ocorre em parceria com companhias globais tais como a Pearson, uma associada de longa data da Lazard e dos Rothschild (desde os início do século 20 que Pearson tem sido um accionista principal no banco Lazard, que faz parte dos Grupo Milner, e é, juntamente com os Rothschilds, co-proprietário do "The Economist Group").


A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária



Os Rothschild, os Rockefeller e uma aliança de interesses foram as forças motoras por trás de iniciativas "liberais" (isto é, esquerdistas) tais como "comércio livre", "paz mundial", "fraternidade universal", e "organização mundial", o que inexoravelmente leva à abolição da soberania nacional e à imposição do governo mundial. Eles estiverem também por trás do Socialismo como forma de subornar e controlar a classe operária através de operações tais como a Sociedade Fabiana e o Grupo Milner.


Que a classe operária Britânica não iria "correr de braços abertos para o Socialismo" era algo que a liderança da Sociedade Fabiana já havia descoberto - tal como o admitiu de forma cândida o Secretário da Sociedade Fabiana Edward R. Pease. Devido a isto, o primeiro passo para a Sociedade era o de conquistar a classe operária para os seus próprios fins. Um passo rumo a isto foi a formação do Partido Trabalhista Independente ("Independent Labour Party" - ILP).


O ILP foi fundado durante uma conferência Fabiana em 1893, e foi formado com a união de 70 sociedades Fabianas locais e liderado pelo Fabiano Keir Hardie, que antes disso tinha co-fundado a Segunda Internacional com Friedrich Engels. O propósito do ILP de controlar o movimento laboral e Socialista para os seus próprios fins é algo evidente a partir do livro de Beatrice Webb com o título de "Diary", bem como outros documentos Fabianos (Ratiu, 2012).


Outra organização política que tem em vista o mesmo propósito Fabiano é o Partido Trabalhista.
criado em 1900 por Keir Hardie e por outros Socialistas, durante os primeiros dois nos da sua existência o Partido Trabalhista era conhecido como o “Labour Representation Committee”.


Que este partido não representava os trabalhadores é evidente pelos número de Fabianos da classe média envolvidos na sua formação - que iam desde Bernard Shaw, Sidney Webb até Edward R. Pease. Desde o princípio, Pease, como um dos fundadores da Sociedade Fabiana, instalou-se como o Executivo do Partido Trabalhista, seguido de Sidney Webb e outros.




Desde então, a Sociedade Fabiana mantém o controle sobre o Partido Trabalhista: a constituição deste Partido, bem como o manifesto e a política do mesmo, foram todos escritos por vários Fabianos tais como Arthur Henderson e Sidney Webb; todos os governos Trabalhistas desde 1924 a 1997-2000 eram compostos quase exclusivamente por membros da Sociedade Fabiana; isto também se aplica aos Primeiros-Ministros do Partido Trabaalhista, com a única excepção sendo Ramsay MacDonald (que se demitiu da Sociedade em 1900 devido a discórdias em torno da Guerra Boer; mas mesmo assim, permaneceu como colobarador próximo e nomeou colegas Fabianos para posições importantes dos seus governos).


A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna


O impulso dos Fabianos para o controle total não se limitou à classe operária. O propósito declarado da Sociedade era o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, "para lucro seu, e para o seu próprio bem" (Fabian News, Setembro de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta gama de organizações sociedades e movimentos interligados:Educação: sociedades universitárias e escolas tais como a "London School of Economics"Cultura: o movimento Nova Era, a "Central School of Arts and Crafts", a "Leeds Arts Club", o "Fabian Arts Group" e a "Stage Society"Economia: a "London School of Economics" e a "Royal Economic Society"Sistema Lega: a Sociedade HaldaneMedicina: a Liga Médica SocialistaReligião: o movimento de Igrejas Trabalhista (mais tarde, Socialista), a "Christian Socialist Crusade", a "Christian Socialist League" e a "Christian Socialist Movement", etc. (Ratiu, 2012).
A Sociedade Fabiana e a ditadura


Apesar de todo o seu discurso hipócrita em torno da "democracia", as intenções ditaturiais da Sociedade Fabiana foram revelados bastante cedo através de declarações e acções da sua liderança. No ano de 1927, o líder Fabiano Bernard Shaw declarou abertamente que os Fabianos têm que libertar o movimento Socialista "das suas antiquadas amarras democráticas", e que eles "não tinham qualquer tipo de relação com a liberdade", que a democracia era "incompatível com o Socialismo" - tal como provado pelo Estalinismo, uma sub-corrente do Socialismo muito admirada pela liderança Fabiana.


Os Webbs e os Shaws juntamente com os Astors visitaram a Rússia Soviética no início dos anos 30 e voltaram cheios de elogios para com Estaline e para com o seu regime assassino. Os Webbs escreveram um enorme documento de propaganda, listando as "conquistas" do Comunismo Russo, com o título de "Soviet Communism: A New Civilization". Em 1948, dois anos antes da sua morte, Shaw disse que "Estaline era um bom Fabiano."


A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial


Fora da Grã-Bretanha, o objectivo final da Sociedade Fabiana - que é buscado através do Partido Trabalhista e através de outras organizações de fachada tais como a Internacional Socialista e as Nações Unidas - tem sido o de estabelecer um Governo Mundial Socialista (Ratiu, 2012).




As Nações Unidas foram criadas em 1944 como sucessora da Liga das Nações Milner-Fabiana, e com o envolvimento dos Fabianos Socialistas Rockefellers e o seu "Council on Foreign Relations" (CFR); desde o princípio que a organização Nações Unidas se encontrava dominada por Socialistas com ligações à Internacional Socialista tais como Paul-Henri Spaak, Trygve Lie, Dag Hammarskjold e muitos outros. A própria Internacional Socialista foi criada em 1951 pela Sociedade Fabiana Londrina como sucessora da Primeira Internacional de Karl Marx. A sua função principal tem sido a de coordenar o movimento Socialista por todo o mundo em particular, tendo em vista o estabelecimento do governo mundial e promovendo as Nações Unidas como um instrumento central para que isso seja levado a cabo:


O objectivo final dos partidos da Internacional Socialista é nada menos que um governo mundial. Como passo inicial rumo a isto, buscamos formas de fortalecer as Nações Unidas de modo a que isto se torne cada vez mais eficaz .... A adesão às Nações Unidas tem que ser tornada universal. (“The World Today: The Socialist Perspective,” Declaration of the Socialist International Oslo Conference, 2-4 June 1962).


Isto foi repetido pelos partidos (e governos) Socialistas por todo o mundo, tendo o Partido Trabalhista Britânico estado na linha da frente:


O Partido Trabalhista permace fiel à sua crença a longo prazo de estabelecimento duma co-operação Este-Oeste como base para que uma reforçada Nações Unidas se desenvolva rumo ao governo mundial ... Para nós, o governo mundial é o objectivo final e as Nações Unidas são o instrumento escolhido.... (Labour Party manifesto 1964).


A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg



É interessante ressalvar o que os membros mais importantes do Grupo Bilderberg disseram acerca do Grupo. David Rockefeller escreve que,


.... as reuniões Bilderberg têm que induzir visões apocalípticas de banqueiros internacionais omnipotentes conspirando com oficiais governamentais sem escrúpulos para impor esquemas ardilosos sobre um mundo desconhecedor e confiante. (Rockefeller, pp. 410-1).


Denis Healey escreve:


Nos EUA eles [os membros do Grupo Bilderberg] foram atacados como um esquema esquerdista criado para subverter os EUA, mas na Europa eles foram atacados como um esquema capitalista feito para fragilizar o socialismo. (Healey, p. 196)


Na verdade, ambas as declarações estão correctas, exceptuando a estranha ideia - sem dúvida, criada pelos Socialistas como manobra de diversão - de que as actividades do Grupo iriam, se alguma forma, "fragilizar o Socialismo". A realidade dos factos é que o Grupo Bilderberg tem sido uma operação Socialista desde a sua criação: levando em conta tudo o que se sabe, o Grupo Bilderberg é uma ideia do Socialista Polaco Joseph Retinger, que era um colaborador próximo da Sociedade Fabiana.


Sediado em Londres, Retinger havia sido responsável pela co-ordenação de vários ministros Europeus que se encontravam no exílio durante a guerra. Depois da guerra, ele foi nomeado como secretário-geral de várias organizações que promoviam projectos Socialistas tais como a "Independent League for European Co-operation" (ILEC) e a "European League for Economic Co-operation" (ELEC). Estas organizações foram financiadas por David Astor, e por interesses associados, e elas tornaram-se na força motora por trás do movimento por uma Europa unida (Ratiu, 2012).


O envolvimento de figuras de topo do mundo financeiro revela que Grupo Bilderberg foi de facto a criação de interesses financeiros. A diferença é que estes interesses não eram "capitalistas" mas Socialistas. David Astor, que se tornou membro, era um dos líderes do pró-Socialista Grupo Milner.


Outras figuras do mundo financeiro que participaram nos encontros Bilderberg desde a primeira conferência (1954) eram Socialistas Fabianos de longa data tais como David e Nelson Rockefeller; Joseph E. Johnson, presidente do "Council on Foreign Relations" (CFR), criado pelos Rockefellers, e presidente do "Carnegie Endowment for International Peace", também controlado pelos Rockefellers; e Dean Rusk, director do CFR, director da Fundação Rockefeller, co-presidente do Grupo Bilderberg e (começando em 1961) Secretário de Estado Democrata.


A única pessoa mais ou menos capitalista presente era o presidente do Grupo, o Príncipe Bernhard da Holanda. No entanto, ele era controlado por Retinger que, como um antigo membro dos serviços secretos, tinha na sua posse informação relativa à vida pessoal Bernhard (de Villemarest, p. 15) e claramente o tinha escolhido para esconder a trilha socialista.


O lado político era também dominado por Socialistas tais como Denis Healey e Hugh Gaitskell do comité executivo da Sociedade Fabiana. Healey era também membro e mais tarde presidente do "Fabian International Bureau Advisory Committee" bem como conselheiro do "Chatham House" (RIIA). O seu colega "Conservador" no comité de liderança era Reginald (“Reggie”) Maudling, Secretário do Tesouro de Churchill, e alguém que havia sido um apoiante chave do programa de nacionalização do Partido Trabalhista. Membros Franceses incluíam pessoas como Guy Mollet, Vice-Presidente da Internacional Socialista controlada pela Sociedade Fabiana, líder da Secção Francesa do Partido Internacional (mais tarde, Socialista) dos Trabalhadores (SFIO), e alguém que mais tarde se tornou Primeiro Ministro de França, e o seu assistente Jacques Piette comité executivo do SFIO.


A Sociedade Fabiana ocupou uma posição dominante na cena Socialista internacional não apenas devido às suas ligações com os Rockefellers e com outros aliados poderosos Americanos, mas também graças ao facto de ter sido uma das poucas organizações Socialistas na Europa que permaneceu intacta durante a ocupação Alemã. Esta posição única permitiu que ela desse início à Internacional Socialista depois da guerra, e isso claramente se reflectiu dentro do Grupo Bilderberg.
Igualmente clara é a relação entre os líderes Socialistas Fabianos e os interesses financeiros envolvidos. Enquanto que Retinger era subsidiado por David Astor, tal como já dito, Healey e Gaitskell desfrutavam de favores tais como incursões no estrangeiro pagas por organizações controladas pelos Rockefeller (associado de longa data dos Astors), nomeadamente, a Fundação Ford, a FundaçãoRockefeller, e a CIA.


Os interesses dos Rothschild também não estavam ausentes do comité de liderança do Grupo Bilderberg. Eles têm sido fortemente representados por figuras tais como Sir Evelyn de Rothschild da "N. M. Rothschild & Sons", e o seu primo Edmond de Rothschild, líder do grupo bancário privado "Edmond de Rothschild Group", com filiais em Paris e em Genebra.




David Rockefeller alega que o Grupo Bilderberg discute assuntos importantes "sem atingir qualquer tipo de consenso". Healey, que qualificou as conferências Bilderberg de "muito valiosas", explica que o valor real de tais encontros está "nos contactos pessoais fora das salas de conferência".


De facto, estes contactos levam as coisas para outro lado, onde o consenso é de facto atingido. Foi num dos encontros Bilderberg que David Rockefeller se encontrou com o presidente do "Royal Dutch Petroleum", John Loudon, a quem ele nomeou presidente do "Chase Bank International Advisory Committee" (IAC) nos finais dos anos 60.


Oportunidades para se atingir consensos são também disponibilizadas pelos encontros anuais da Comissão Trilateral, outra operação Rothschild-Rockefeller que, para alegria expressa de Rockefeller, é um "vigoroso e eficaz colaborador na cena mundial" (Rockefeller, p. 418).


Isto leva-nos a inferir, então, que a função principal de Grupo Bilderberg é o de servir de fórum preliminar para os encontros da Comissão Trilateral e eventos relacionados. Mas isto não quer dizer que as conferências Bilderberg são só conversa. Elas já produziram projectos favorecidos pelos interesses financeiros internacionais, tais como o Tratado de Roma de 1957, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), isto é, "mercado comum" (Aldrich, p. 216). e continua a ser um ponto de encontro importante onde projectos similares (que levam ao governo mundial) são discutidos sem a participação ou conhecimento do público geral.


O papel do Grupo Bilderberg nos esforços feitos rumo ao governo mundial foi confirmado pelo importante Fabiano Healey, co-fundador da Internacional Socialista e do Grupo Bilderberg, que admitiu que o grupo tem como propósito atingir “um governo mundial unido” (Birrell, 2013).


À luz dos factos mencionados em cima, a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objectivos e interesses financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg, por outro lado, tornam-se indisputáveis. (Ratiu, 2012)


Referências na fonte: "The truth about the Fabian Society" http://bit.ly/SKpx0x

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Duas vezes mais brasileiros se dizem de direita do que de esquerda, indica pesquisa; confira a baixo


O Globo

A identificação dos brasileiros com a direita segue alta mesmo após derrota do presidente Jair Bolsonaro, no ano passado. De acordo com a pesquisa de opinião pública “A Cara da Democracia”, realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), cerca de um quinto (22%) dos brasileiros se diz de direita, o dobro daqueles que declaram fazer parte da outra laia, a da esquerda (11%).

O percentual de eleitores autodeclarados de direita viveu um boom durante o governo Bolsonaro e se mantém até aqui, mesmo com Lula tendo uma avaliação mais positiva que seu antecessor e registrando melhora na percepção sobre a economia. Para se ter ideia, em 2018, só 9% se consideravam totalmente de direita. No ano seguinte, esse número dobrou. E em setembro do ano passado, alcançou 24%, no maior patamar em cinco anos.

Nesta edição da pesquisa, que foi a campo em agosto, no oitavo mês de mandato do presidente Lula e quando Bolsonaro já estava inelegível, houve uma oscilação negativa de dois pontos, ainda dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa do Instituto da Democracia apresenta aos entrevistados uma escala de um (esquerda) a 10 (direita). O percentual dos que escolhem a nota mínima e, portanto, são de esquerda, se manteve o mesmo em relação à pesquisa de setembro. Há, porém, uma diferença de cinco pontos percentuais se comparado com 2018, quando a Lava-Jato vivia seu auge e só 6% se diziam de esquerda.

Majoritariamente conservador

Além de uma parcela maior de pessoas de direita, o Brasil tem hoje uma população com opiniões majoritariamente conservadoras, em especial, nas chamadas pautas de costumes. Para se ter ideia, 79% são contrários à legalização do aborto e 70% se opõem à descriminalização do uso das drogas.

A pesquisa foi feita com 2.558 entrevistas presenciais de eleitores em 167 cidades, de todas as regiões do país, entre 22 e 29 de agosto. O levantamento é financiado pelo CNPq e pela Fapemig. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos e o índice de confiança é de 95%.

Fonte:https://penoticias.com.br/blog/duas-vezes-mais-brasileiros-se-dizem-de-direita-do-que-de-esquerda-indica-pesquisa-confira-os-numeros/

Recorde de Queimadas na Amazônia e Abandono de Indígenas marcam Governo Lula


 

Politicamente Correcto

 



FrontPage Magazine: Você faz a perspicaz observação da forma como o politicamente correcto gera o mal "devido à violência que leva a cabo nas almas das pessoas ao forçá-las a afirmar ou a aludir coisas que não acreditam, mas que não podem questionar." Pode falar um pouco mais disto?



Theodore Dalrymple:O politicamente correcto é propaganda comunista em ponto pequeno. Durante o meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir ou convencer . . . . mas humilhar e desde logo, quanto menos estiver de acordo com a sociedade, melhor é. Quando as pessoas são forçadas a permanecer caladas quando lhes é dita a mais óbvia das mentiras, ou pior ainda quando são obrigadas a repetir elas mesmas a mentira, elas perdem o seu sentido inquisitor. Concordar com mentiras óbvias é co-operar com o mal, e em menor escala, tornar-se ela mesma também maligna. A capacidade da pessoa de resistir a qualquer coisa é corroída e até destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é mais fácil de controlar. Eu acho que se examinarmos o politicamente correcto, ele tem o mesmo efeito e é suposto que tenha.
Eu ouvi pessoas que cresceram em países comunistas a afirmar que nós, no Ocidente, somos tão indoutrinados pelo Multiculturalismo e pelo Politicamente Correcto tal como eles o eram sob o comunismo, ou até mais. Mesmo nos tempos áureos do Bloco do Leste existiam grupos dissidentes nestes países. O mais assustador é que eu acho que ele tem razão.


Mas como é isso possível? Não temos nós liberdade de expressão aqui? Não estamos nós livres de sermos enviados para um Gulag?


O problema é que nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria da forma decisiva que deveríamos ter vencido. Sim, o Muro de Berlin caiu e a União Soviética entrou em colapso. Isto retirou a ameaça militar sobre o Ocidente, e a economia Marxista mais hardcore sofreu um golpe na sua credibilidade como alternativa credível. No entanto, um dos maiores erros que nós fizemos depois da Guerra Fria foi declarar que o Socialismo encontrava-se agora morto, e como tal, não tinhamos mais com o que nos preocupar.


No entanto, eis-nos aqui agora, uma geração depois, a descobrir que a retórica e a forma de pensar Marxista penetrou todos os estratos da nossa sociedade, desde as universidades até aos média. O terrorismo islâmico é explicado como sendo um fenómeno causado pela "pobreza, opressão e marginalização," uma interpretação Marxista clássica.


O que aconteceu foi que, embora o Marxismo "rígido" da União Soviética possa ter entrado em colapso, pelo menos por agora, o Marxismo "soft" da Esquerda Ocidental na verdade tornou-se mais forte, em parte porque nós o consideramos menos ameaçador. Os Marxistas "rígidos" possuíam mísseis nuclear intercontinentais e abertamente afirmavam que nos iriam "enterrar". Os Marxistas "soft" falam de tolerância e aparentam ser menos ameaçadores, mas o seu propósito de subverter o maligno Ocidente capitalista continua a ser o mesmo. Aliás, os Marxistas "soft" são mais perigosos porque escondem o seu propósito por trás de qualificações distintas. Se calhar o melhor seria chamarmos a isto de "Socialismo oculto" em vez de Marxismo "soft".


Um dos leitores do blogue Fjordman ressalvou uma vez que, depois da Guerra Fria, nunca chegamos a ter um processo de des-Marxização semelhante ao processos de des-Nazificação que ocorreu depois da 2ª Grande Guerra. Ele tinha em mente a antiga União Soviética e os países da Europa do Leste, mas provavelmente ele deveria ter incluído os acompanhantes dos marxistas, os seus simpatizantes e apologistas do Ocidente.


Nós nunca chegamos a confrontar a ideologia Marxista, e nem demonstramos que o sofrimento causado a centenas de milhões de pessoas era consequência directa das ideias Marxistas. Nós apenas assumimos que o Marxismo estava morto, o que permitiu que muitos dos seus ideiais sofressem mutações e surgissem com nova roupagem, permitindo que os seus advogados prosseguissem ininterruptamente com o seu trabalho, às vezes com um sentimento de vingança e um renovado zelo no seu ataque ao Ocidente capitalista.


Hoje em dia estamos a pagar o preço disso. Não só o Marxismo sobreviveu, como está a prosperar e tornou-se mais forte. As ideias esquerdistas em torno do Multiculturalismo e das fronteiras abertas practicamente adquiriram a hegemonia no discurso público, ao mesmo tempo que os seus críticos são atacados e demonizados.


Ao esconderem as suas intenções por trás de nomes como "anti-racismo" e "tolerância, os Esquerdistas adquiriram um grau de censura no discurso público que nunca poderiam ter imaginado adquirir se tivessem decarado abertamente as suas intenções de transformar radicalmente a civilização Ocidental e destruir os seus fundamentos.


A Esquerda tornou-se orfã ideológica após o fim da Guerra Fria; se calhar o termo mais apropriado é mercenários ideólogos. Apesar da alternativa económica viável ao capitalismo não ter funcionado, o seu ódio pelo sistema nunca acalmou; apenas se transformou em outras coisas. O Multiculturalismo é apenas outra palavra para "dividir e conquistar", colocando os vários grupos étnicos e culturais uns contra os outros, destruindo a coerência da sociedade Ocidental a partir do seu interior.


As pessoas que viviam nos antigos países Comunistas sabiam e admitiam que faziam parte duma gigantesca experiência social, e que os média e as autoridades lhes serviam propaganda como forma de alcançar apoio para os seus projectos. No entanto no Ocidente supostamente livre, nós fazemos parte da gigantesca experiência social com o nome de Multiculturalismo e imigração Muçulmana que é tão radical, utópica e potencialmente tão perigosa como o Comunismo - buscando formas de transformar toda a nossa sociedade de cima a baixo - no entanto nos recusamo-nos a aceitar que essa experiência está a decorrer.


Na Noruega, um pequeno país que até há pouco tempo tinha uma população 99% branca e Cristã Luterana, os nativos noruegueses serão em breve uma minoria na capital do seu país, e mais tarde uma minoria em todo o país. Mesmo assim, os políticos, jornalistas e professores universitários Noruegueses insistem que não existe motivo para preocupação.


O Multiculturalismo e a imigração não são coisas novas. De facto, há cerca de um século atrás o nosso rei de então havia nascido na Dinamarca, portanto ter uma capital dominada por Paquistaneses, Curdos, Árabes e Somalis não é nada de anormal. A transformação mais colossal do país em mil anos, e provavelmente a maior transformação registada pela História, é, portanto, tratada como algo natural. Sugerir que pode haver algo de errado com isto é suficiente para se ser silenciado debaixo de acusações de "racismo."


Eric Hoffer ressalvou que


É perfeitamente óbvio que o movimento de massas que tenta converter os outros tem que destruir todos os laços de grupo existentes, se é propósito seu fazer-se rodear por uma considerável massa de seguidores. O potencialmente ideal convertido é aquele que se encontra sozinho, que não faz parte de qualquer corpo colectivo onde se possa misturar, e perder-se no seu interior como forma de mascarar a sua mesquinha, insignificante e superficial existência. Nos sítios onde os movimentos de massas encontram um padrão corporativo de família, tribo, nação, etecera, num estado de perturbação e decadência, o movimento de massa muda-se para o seu interior e recolhe os dividendos. Onde ele encontra um padrão corporativo em boa forma, ele têm primeiro que atac-lo e perturbá-lo.


Isto corresponde na perfeição com o comportamento da Esquerda Ocidental actual.


Na Alemanha, Hans-Peter Raddatz no seu livro “Allahs Frauen” (As Mulheres de Alá) expõe a destrutiva atitude do Multiculturalismo que é partilhada por muitos funcionários civis, jornalistas, políticos e advogados na Alemanha e na União Europeia (UE). Ele documenta particularmente a forma como o Partido "Os Verdes" Alemão possui um plano para dismantelar e dissolver a “Leitkultur” Cristã, ou a cultura comum, que até agora tem sido a base da Alemanha e o Ocidente.


Raddatz é de opinião de que as décadas de imigração Muçulmana estão a ser usadas como um instrumento com o qual destruir as instituições, as normas e as ideias que a Esquerda tentou no passado destruir através da economia. Através de posições poderosas nos média, nas instituições públicas e no sistema de educação, estes Multiculturalistas estão a trabalhar num projecto de larga escala que visa renovar a civilização Ocidental que, segundo eles, falhou.


Um jornal norueguês com o nome de Dagens Næringsliv expôs o facto da maior organização "anti-racista" do país, SOS Rasisme, estar fortemente infiltrada por Comunistas e membros da extrema-Esquerda. Eles infiltraram-se na organização nos finais dos anos 1980 e princípios dos anos 1990, isto é, durante o período da queda do Comunismo na Europa Oriental.


Eles passaram directamente do Comunismo para o Multiculturalismo, o que pode indicar que pelos menos alguns deles viam o Multiculturalismo como uma continuação do Comunismo, mas por outros meios. Para além disso, isto revela-nos muito acerca da íntima ligação entre o Marxismo económico e o Marxismo cultural; estas ideologias são apenas caminhos distintos que visam atingir os mesmos objectivos.


A maior parte da Esquerda política está determinada em expor os seus adversários como malignos, em vez de discutir de forma racional os seus argumentos. Atribuir qualificações tais como "racista" ou mesmo "Fascista" a alguém que critica a imigração em massa ou o Multiculturalismo tornou-se tão comum que os anti-Islamistas noruegueses cunharam um novo termo para isso: “Hitling,” que, em sentido lato, pode ser traduzido como "fazer como Hitler." A lógica por trás do “hitling” é mais ou menos assim:


Tu tens uma barba. Adolf Hitler também tinha pêlos faciais, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler gostava de cães. Tu também tens animais de estimação, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler era vegetariano. Tu gostas de cenouras, tu és exactamente como Hitler.


Qualquer "direitista" pode ser atacado com tais acusações. Curiosamente, o reverso quase nunca é verdade. Embora o Marxismo tenha morto 100 milhões de pessoas durante o século 20, e tenha falhado em todas as sociedades onde quer que tenha sido instalado, não parece haver qualquer estigma em ser um Esquerdista. O facto dos Esquerdistas poderem sair ilesos com alegações de superioridade moral demonstra de forma ampla que nós não vencemos a Guerra Fria. Nós baixamos a guarda depois da queda do Muro de Berlim e nunca chegamos propriamente a denunciar a ideologia por trás dela. Isto agora voltou para nos assombar.


Um membro dum partido anti-imigração do Reino Unido disse que ser chamado de racista no século 21 é "o mesmo que ser chamado de bruxa durante a Idade Média." Ele provavelmente ele tem razão, o que significa que o anti-racismo tornou-se na moderna caça às bruxas.


Naomi Klein, activista canadiana e autora do livro No Logo, é figura querida da Esquerda Ocidental. Ela alega que o verdadeiro motivo por trás do terrorismo Islâmico é o racismo Ocidental, directamente ligados às experiências pessoais de Sayyid Qutb - teórico da Jihad Islâmica moderna - durante o período em que ele viveu nos EUA dos anos 1940. “O verdadeiro problema,” conclui ela, “não é a existência de demasiado Multiculturalismo mas o facto de haver pouco.” O aumento do Multiculturalismo, alega ela, “tiraria aos terroristas o que sempre foi a sua melhor arma de recrutamento: o nosso racismo.”


Robert Spencer, no entanto, não está muito impressionado com a lógica ou o conhecimento histórico de Klein:


“A raiva de Qutb que mudou o mundo?” Será que essa raiva é mesmo de Qutb? Será que o terrorismo Islâmico moderno pode ser atribuído a ela e às suas experiências racistas que ele sofreu no Colorado? Seria de esperar que, se isto fosse verdade, não existissem evidências do Islão político e violento antes de 1948. Mas de facto, a Irmandade Muçulmana, da qual Qutb fazia parte, foi fundada não em 1948 mas em 1928, e não por Qutb, mas por Hasan Al-Banna.

Foi Al-Banna, não Qutb, que escreveu: “Na Tradição [Islâmica] existe um claro indicador em favor da obrigação de lutar contra os Povos do Livro [Judeus e Cristãos], e o facto de Deus duplicar a recompensa daqueles que lutam contra eles. A Jihad [guerra santa aprovada pela tradição islâmica] não é só contra os politeístas, mas contra todos os que não aceitam o Islão.”


Paul Berman também não partilha da interpretação de Klein. Segundo ele, o livro que Qutb escreveu nos anos 1940 com o nome de 'Social Justice and Islam' [Justiça Social e o Islão] demonstra que, mesmo antes da sua viagem para EUA, Qutb “encontrava-se firme no seu fundamentalismo Islâmico,” embora possa ter piorado depois de ele se deparar com a "imoralidade" Ocidental.


Segundo Berman, o elemento realmente perigoso da vida Americana, segundo as estimativas de Sayyid Qutb, “não era o capitalismo, a política externa, o racismo ou a infeliz veneração da independência feminina. O verdadeiro elemento perigoso dos EUA encontrava-se na separação entre a Igreja e o Estado - o legado moderno da antiga divisão Cristã do sagrado e do secular. Os verdadeiros proponentes do Islão tinham que se unir em torno do que Qutb, no seu livro Milestones chamou de vanguarda. Esta vanguarda de genuínos Muçulmanos iria restaurar o califado e levar o Islão para todo o mundo, tal como Muhammad o havia feito.”


Tanto o livro Milestones como partes do livro provavelmente mais importante de Qutb, In the Shade of the Qur’an, encontram-se disponíveis online e em inglês. No livro Milestones, ele escreve como a Jihad continuará até que todo o mundo responda ao Islão, que “o Islão veio ao mundo para estabelecer o domínio de Deus na Terra de Deus.” “O Islão tem o direito de remover todos os obstáculos que se encontram no caminho,” e “tem o direito de destruir todos os obstáculos, quer sejam instituições e tradições,” por tudo o mundo. “O domínio de Deus na terra que Lhe pertence só pode ser estabelecido através do sistema Islâmico.”


De que forma é que isto está relacionado com o racismo Ocidental? Porque é que a Jihad teve início mil anos antes do colonialismo Ocidental ter entrado em contacto com terras Islâmicas? E o que dizer dos milhões massacrados na Índia através da Jihad Islâmica? Foi também isso o resultado do racismo Ocidental? Disto Naomi Klein não fala. Ela só culpa o ocidente. E ela não é a única a sofrer desta desilusão.


Comentando os tumultos-Jihad ocorridos em França no Outono de 2005, o filósofo Alain Finkielkraut afirmou:


Em França, muito gostariam eles de reduzir este confrontos à sua dimensão social e olhar para eles como uma revolta de jovens dos subúrbios contra a sua situação, contra a discriminação que sofrem, contra o desemprego. O problema é que estes jovens são, na maioria, negros ou árabes com identidade islâmica. Reparem numa coisa: em França existem outros imigrantes também eles numa situação difícil — Chineses, Vietnamitas, Portugueses — e eles não estão a tomar parte das manifestações. Devido a isto, torna-se claro que esta é uma revolta com características etnico-religiosas.

Estas pessoas são tratadas como rebeldes, como revolucionários. (…) Eles são "interessantes." Eles são os "desprezados do mundo."

Imaginem por um momento que eles eram brancos, tal como em Rostock na Alemanha. Imediatamente, todos diriam coisas como "o fascismo não será tolerado." Quando um Árabe incendia uma escola, isso é qualificado de rebelião. Quando um branco faz o mesmo, isso é fascismo. O mal está errado, independentemente da cor de quem o faz.


Numa entrevista com o semanário dinamarquês Weekendavisen, Finkielkraut disse que:


O racismo é a única coisa que ainda pode gerar raiva entre os intelectuais, entre os jornalistas e entre as pessoas da área do entretenimento, isto é, as elites. A cultura e a religião entraram em colapso; apenas o anti-racismo permanece, e funciona como uma idolatria intolerante e desumana.

Um dos líderes duma das organizações contra o racismo teve a audácia de se referir às acções da polícia dos subúrbios de Paris como "limpeza étnica." Este tipo de terminologia usada em torno da situação Francesa indica um deliberada manipulação da linguagem.

Infelizmente, estas mentiras malucas convenceram o público de que a destruição dos subúrbios deveria ser vista como um protesto contra a exclusão e contra o racismo. Acho que esta elevada ideia de "guerra ao racismo" gradualmente se está a tornar numa ideologia horrível. E este anti-racismo será no século 21 o que o comunismo foi no século 20: uma fonte de violência.


Será que os franceses tornaram-se vítimas do niilismo de Jean-Paul Sartre? Roger Scruton escreveu em torno desta continuada influência do The Spectator:


Os franceses ainda não se recuperam de Sartre e provavelmente nunca se irão recuperar uma vez que tiveram que viver com um establishment intelectual que repudiou as duas coisas que unem o país: o Cristianismo e a ideia da França.

A postura anti-burguesa dos intelectuais da esquerda entrou dentro do processo político e deu forma a uma elite para quem nada é seguro excepto o repúdio da ideia nacional. É graças a esta elite que o projecto louco da União Europeia se tornou indelevelmente inscrito no processo político Francês, embora o povo Francês o tenha rejeitado. É graças a esta elite que a imigração em massa para França de comunidades Muçulmanas não-assimiláveis foi encorajada e subsidiada e é graças a esta elite que o socialismo se tornou embutido no estado Francês de forma tão firme que ninguém o pode reformar.

Não só de negociação viverá o homem.


O próprio Karl Marx declarou que “O significado de paz é a total ausência de oposição ao socialismo,” um sentimento que se corresponde de modo quase exacto com a ideia Islamica de que a "paz" significa a ausência de oposição ao domínio Islâmico. O Marxismo Cultural - isto é, o Politicamente Correcto - e o Islão partilham da mesma visão totalitária, e instintivamente concordam na sua oposição à livre discussão e na posição de que a liberdade de expressão tem que ser controlada se a mesma for "ofensiva" para alguns grupos.




. . . as diferenças entre a esquerda e o Islão são mínimas. O que falta a ambos os credos é a aderência à Regra de Ouro. Tal como para muitos Muçulmanos tudo o que é Islâmico está à priori certo e é bom e tudo o que é não-Islâmico está à priori errado e é maligno, para a Esquerda, tudo o que é esquerdista é à priori oprimido e é bom, e tudo o que vem da direita é opressor e é maligno. Os factos não interessam. A justiça é determinada por quem tu és e não por aquilo que tu fizeste. . . . . O politicamente correcto é uma doença intelectual que significa mentir de modo expediente quando dizer a verdade não é proveitoso. Esta práctica encontra-se tão disseminada que é considerada normal.


Sina cita também o historiador Christopher Dawson quando escreve:


É relativamente fácil o indivíduo adoptar uma atitude negativa de cepticismo crítico, mas quando a sociedade como um todo abandona todas as crenças positivas, ela fica sem forças para resistir aos efeitos desintegradores do egoísmo e do interesse egocêntrico. De modo lato, todas as sociedades dependem do reconhecimento de princípios e ideias comuns. Mas se elas não fazem nenhum apelo moral ou espiritual à lealdade dos seus membros, ela inevitavelmente entra em colapso.


Este será o resultado do Multiculturalismo, e suspeita-se que este era o objectivo desde o princípio.


Outro antigo Muçulmano, o escritor Ibn Warraq, visitou a Dinamarca aquando do lançamento do seu livro Why I am not a Muslim. Durante uma entrevista, Ibn Warraq declarou que entre a Esquerda existe um complexo de culpa pós-colonial que constitui um obstáculo quase intransponível para quem quer criticar o Islão ou as culturas do Terceiro Mundo. Portanto, a Esquerda colocou de lado os seus valores universais em favor do perigoso relativismo.


Ibn Warraq notou que mesmo depois de terem decorrido mais de 50 anos desde o momento em que o Ocidente abandonou as colónias do Terceiro Mundo, os Esquerdistas continuam a culpar o Ocidente por todos os males existentes em África e no Médio Oriente. No entanto, passados que estão 10 anos depois da queda do Comunismo, eles culpam o capitalismo descontrolado pelos problemas da Rússia.


A Esquerda recusa-se a buscar respostas em outros lugares. Ao mesmo tempo, e muito por culpa de Marx, eles estão habituados a procurar explicações económicas para tudo. Consequentemente, eles buscam explicações económicas para o terrorismo Islâmico. Mas é um mistério enorme como é que 200 mortos em Madrid podem de alguma forma ajudar os pobres do mundo Islâmico.


O Presidente da República Checa Vaclav Klaus, que tem experiência pessoal de viver sob o jugo do Socialismo, avisa-nos que o mesmo pode não estar tão morto como nós pensamos que está:


Podemos afirmar de modo confiante que a "versão rígida" - comunismo - acabou. No entanto, temo que quinze anos depois do colapso do comunismo estejamos a presenciar o início da sua versão mais suave (ou fraca), o social-democratismo, que - sob vários nomes como por exemplo: estado pensionista - se tornou no modelo social e económico dominante da actual civilização Ocidental. O mesmo baseia-se num governo condescendente e patronizador, numa extensiva regulamentação do comportamento humano, e numa redistribuição em larga escala dos rendimentos. O socialismo explicito perdeu o seu apelo e como tal, nós não o deveríamos ter como o rival principal das nossas ideias actuais.


Klaus avisa que estas ideias anti-liberais estão a regressar com formas distintas:


Estas ideias são, no entanto, semelhantes a ele. Existe sempre uma limitação (ou constrangimento) da liberdade humana, existe sempre uma ambiciosa engenharia social, existe sempre uma imodesta "implementação dum bem" por parte daqueles que são ungidos (Thomas Sowell) sobre outros contra a vontade destes últimos.

As ameaças actuais à liberdade podem usar "chapéus" diferentes, esconder melhor a sua natureza, e agir de uma forma mais sofisticada que em eras passadas, mas, em princípio, são as mesmas de sempre. Estou a falar no ambientalismo (que tem como princípio colocar a Terra - e não a Liberdade - em primeiro lugar), no direito-humanismo radical (baseado - como defende de modo preciso de Jasay – em não distinguir os direitos do direitismo), na ideologia da "sociedade cívica" (ou "communitarism"), que mais não é do que uma versão do colectivismo pós-Marxista que deseja privilégios para grupos organizados, e como consequência, uma refeudalização da sociedade.

Estou a falar também do multiculturalismo, do feminismo, do tecnocratismo apolítico (baseado no ressentimento contra a política e os políticos), o internacionalismo (e especialmente a sua variante Europeia, o Europeianismo) e um fenómeno em crescimento rápido que eu gosto de chamar de ONGismo. [ed: ONG = Organização Não Governamental]




Vladimir Bukovsky é um antigo dissidente Soviético, para além de autor e activista pelos direitos humanos.

Ele foi um dos primeiros a expor o uso de aprisionamento psiquiátrico contra os prisioneiros políticos na URSS, e passou o total de 12 anos nas prisões Soviéticas.


A viver actualmente em Inglaterra, ele lança avisos contra alguns impulsos anti-democráticos no Ocidente, especialmente os impulsos da União Europeia, que ele vê como herdeiros da União Soviética.


Em 2002 ele juntou-se a um protesto contra a obrigatória "TV licence" da BBC, facto que ele considera ser "um arranjo tão medieval que eu pura e simplesmente tinha que protestar contra ele."


Os Britânicos estão a ser forçados a subsidiar uma corporação que suprime a liberdade de expressão, e que publicita posições que nem sempre estão de acordo com as posições mantidas pelo público em geral


Ele atacou a BBC pelo seus "viés e propaganda", especialmente na sua cobertura de eventos em torno da UE ou do Médio Oriente.


Gostaria que a BBC se torna-se na sucessora da KGB e me lançasse na prisão por exigir liberdade de expressão. Nada os revelaria de modo mais óbvio aquilo que eles são.


Ele não é o único farto daquilo que ele pensa ser o viés Esquerdista da BBC. Michael Gove, um MP [Membro do Parlamento] Conservador, e Mark Dooley, comentador político, queixam-se da cobertura invertida de alguns assuntos.


Tomemos como exemplo a cobertura da BBC em torno do falecido Yasser Arafat. Numa emissão de 2002, ele foi caracterizado de "ícone", e "herói", mas nenhuma menção foi feita aos seus esquadrões de terror, à corrupção, ou à sua supressão brutal dos dissidentes palestinos. Semelhantemente, quando, em 2004, Israel assassinou o líder espiritual do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, um repórter da BBC descreveu-o como um homem "simpático, amável, espirituoso, e profundamente religioso." Isto apesar do facto de, debaixo da liderança de Yassin, o Hamas ter assassinado centenas de pessoas.

Um ligeira influência esquerdista na visão do mundo da BBC influencia demais o que a corporação produz. Temos o direito de esperar mais honestidade do serviço de emissão que nos é pedido que subsidiemos.


Vladimir Bukovsky é de opinão de que o Ocidente perdeu a Guerra Fria:


Nunca houve julgamentos ao estilo de Nuremberg em Moscovo. Porquê? Porque embora nós tenhamos vencido a Guerra Fria em termos militares, perdemos no contexto das ideias. O Ocidente parou um dia cedo demais, tal como na Tempestade do Deserto. Imaginem se os Aliados tivessem ficado satisfeitos com algo parecido com a Perestroika na Alemanha Nazi - em vez de rendição incondicional. Qual seria a situação da Europa então, isto sem falar na própria Alemanha? Todos os colaboradores Nazis teriam permanecido no poder, embora com um novo disfarce.

Foi exactamente isto que aconteceu na União Soviética em 1991. . . . O Comunismo provavelmente estava morto, mas os comunistas permaneceram no poder nos países do Pacto de Varsóvia, e os seus colaboradores Ocidentais ascenderam ao poder em todo o mundo (particularmente na Europa).

Isto é pouco menos que um milagre: a derrota dos Nazis em 1945 logicamente virou a política mundial para a Esquerda, ao mesmo tempo que a derrota do Comunismo em 1991 virou a mesma política também para a Esquerda - desta vez de forma bastante ilógica. Não é surpreendente, portanto, que, apesar da derrota do Comunismo, a Esquerda radical ainda atribua si mesma um patamar moral superior.

Quando os Nazis perderam a Segunda Guerra Mundial, o ódio racial foi desacreditado. Quando os Soviéticos perderam a Guerra Fria, os pilares do ódio de classes permaneceram tão populares como sempre.


Bukovsky alega que embora o Ocidente tenha obtido uma vitória militar, ideologicamente o Socialismo prevaleceu como uma ideia popular por todo o mundo. Ele escreve:


Havendo falhado em acabar de modo conclusivo com o sistema comunista, encontramo-nos agora em perigo de integrar o monstro resultante no nosso mundo. Pode não ser chamado de comunismo, mas retém muitas das mesmas características perigosas . . . . . Enquanto os crimes do comunismo não forem sujeitos a um julgamento ao estilo de Nuremberga, o mesmo não está morto e a guerra ainda não acabou.


Marxismo Cultural


O Marxismo Cultural tem as suas raízes nos anos 1920, quando pensadores socialistas propuseram um ataque às bases culturais da civilização Ocidental como forma de pavimentar o caminho para a transição Socialista. O Marxismo Cultural, portanto, não é nada de "novo", mas sim algo que tem coexistido com o Marxismo económico há já algumas gerações, mas que recebeu um forte impulso no Ocidente a partir da década 60 e 70 do século passado.


À medida que a União Soviética ruia e a China abraçava o capitalismo, os Marxistas económicos juntaram-se também ao comboio "cultural" uma vez que, por esta altura, era o único jogo a decorrer. Eles não têm qualquer alternativa ao presente, mas eles não estão preocupados. Eles genuinamente acreditam que nós, o Ocidente, somos tão malignos e exploradores que virtualmente qualquer coisas seria melhor, mesmo o Califado Islâmico.


A "Free Congress Foundation" tem um livrete interessante online chamado Political Correctness: A Short History of an Ideology, editado por William S. Lind. Segundo Lind, o Politicamente Correcto. . .


. . . quer alterar o comportamento, o pensamento e até as palavras que nós usamos. De modo significativo, isto já está feito. Quem quer, ou o que quer, que controle a linguagem, controla o pensamento. O Politicamente Correcto é, de facto, Marxismo cultural. O esforço de traduzir o Marxismo da economia para a cultura não teve início na rebelião estudantil dos anos 60. Ela tem as suas origens, pelo menos, nos anos 1920 e nos escritos do Comunista Italiano Antonio Gramsci.

Em 1923, na Alemanha, um grupo de marxistas fundou um instituto dedicado a fazer esta tradução: O "Institute of Social Research" (mais tarde conhecida como a Escola de Frankfurt). Um dos fundadores, George Lukacs, declarou o seu propósito como sendo a resposta à questão: "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"

Lind é de opinião de que existem paralelos significativos entre o Marxismo clássico e o Marxismo cultural:


Ambas as ideologias são totalitárias. A natureza totalitária do Politicamente Correcto pode ser visto nas Universidades onde o "PC" tomou conta da instituição: a liberdade de expresssão, a liberdade da imprensa, e até a liberdade de pensamento encontram-se eliminadas.

Hoje, com o Marxismo económico morto, o Marxismo cultural prosseguiu a sua missão. O método mudou, mas a mensagem é a mesma: uma sociedade de igualitarismo radical imposto através do poder do Estado.

Tal como no Marxismo clássico, certos grupos - operários e camponeses - são à priori bons, outros grupos - a burguesia e os donos do capital - são malignos. No Politicamente Correcto do Marxismo cultural certos grupos são bons, por exemplo, as mulheres feministas. Semelhantemente, os homens brancos são automaticamente maus, transformando-se no equivalente da burguesia no Marxismo económico.

Tanto o Marxismo económico como o cultural têm um método de análise que automaticamente lhes dá as respostas que eles querem. Para o Marxista clássico, é a economia Marxista. Para o Marxista cultural é a desconstrução. A desconstrução essencialmente pega num texto, retira todo o significado dele, e re-insere qualquer dos sentidos desejados.


Raymond V. Raehn concorda com Lind quando este diz que o "Politicamente Correcto é Marxismo, com tudo o que isso implica: perda da liberdade de expressão, polícia do pensamento, inversão da ordem social tradicional e, por fim, um Estado totalitário." Segundo ele,


. . . Gramsci tinha em mente uma longa marcha pelas instituições sociais, incluindo o governo, o sistema legal, os militares, as escolas e os média. Ele concluiu também que enquanto os trabalhadores tivessem uma alma Cristã, eles nunca responderiam ao apelo revolucionário.


Outro teórico Marxista cultural, Georg Lukacs, reparou que "Tal subversão mundial dos valores não pode ocorrer sem primeiro a aniquilação dos antigos valores e a criação de novos valores por parte dos revolucionários.” No encontro que decorreu na Alemanha, em 1923, “Lukacs propôs o conceito da indução do "Péssimismo Cultural" como forma de aumentar o estado de falta de esperança e alienação da sociedade Ocidental como pré-requisito necessário para a revolução.”


William S. Lind ressalva que este Marxismo cultural teve início depois da Revolução Marxista da Rússia de 1917 não se ter espalhado para outros países. Os Marxistas tentaram analisar as razões para isso, e descobriram-na na civilização e cultural Ocidental.


Gramsci disse que os trabalhadores nunca se mentalizariam dos seus interesses de classe, tais como definidos pelo Marxismo, até que eles se vissem livres da cultura Ocidental, e particularmente da religião Cristã; os trabalhadores encontravam-se alienados dos seus interesses de classe devido à cultura e à religião. Em 1919, Lukacs, que foi considerado o mais brilhante teórico Marxista desde o próprio Marx, disse "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"


John Fonte descreve como esta guerra cultural está a ser levada a cabo nos EUA no seu poderoso artigo “Why There Is A Culture War: Gramsci and Tocqueville in America.” ["O Porquê de Existir Uma Guerra Cultural: Gramsci e Tocqueville na América"]


Segundo ele, “abaixo da superfície da política Americana um intenso confronto ideológico está a decorrer entre duas visões do mundo concorrentes. Eu chamo a isto "Gramsciano" e "Tocquevilliano", segundo os intelectuais e autores das ideias em confronto - o pensador Italiano do século 20 Antonio Gramsci e, claro está, o intelectual francês do século 19 Alexis de Tocqueville. O que está em jogo nesta batalha entre os herdeiros destes dois homens nada menos é que o tipo de país que teremos nas décadas que se seguem,"


Antonio Gramsci (1891-1937), intelectual e político Marxista,


“acreditava que primeiro era necessário delegitimizar os sistemas de crença dominantes dos grupos predominantes e criar uma "contra-hegemonia" (i.e., um novo sistema de valores para os grupos subordinados) antes dos marginalizados poderem receber poder. Para além disso, uma vez que os valores hegemónicos permeiam todas as esferas da sociedade civil - escolas, igrejas, os média , associações voluntárias - a própria sociedade civil, disse ele, é o grande campo de batalha na luta pela hegemonia, a "guerra posicional." A partir deste ponto, também, seguiu-se um corolário pelo qual Gramsci deveria ser conhecido (que encontra-se presente no slogan feminista) - que toda a vida é "política".

Portanto, a vida privada, o local de trabalho, a religião, a filosofia, as artes, a literatura, e a sociedade civil no seu todo, eram campos de batalha contestados na luta para se atingir a transformação social.

Isto, segundo Fonte,


. . é o cerne da mundivisão Gramsciana-Hegeliana - moralidade de grupo, ou a ideia de que o que é moralmente aceite é o que serve os interesses dos grupos étnicos, raciais e sexuais "oprimidos" ou "marginalizados". A noção da "opressão internalizada" é igual à noção Hegeliana-Marxista da "falsa consciência" onde as pessoas dos grupos subordinados "internalizam" (e, como tal, aceitam) os valores e as maneiras de pensar dos seus opressores presentes nos grupos dominantes. Esta forma de pensar é clássica do Hegelianismo-Marxismo - acções (tais como a liberdade de expressão) que "objectivamente" causam dano às pessoas das classes subordinadas são injustas (e deveriam ser ilegalizadas).


Ele documenta como as ideias de Gramsci e dos Marxistas culturais se propagaram por todas as Universidades Ocidentais. A professora de Direito Catharine MacKinnon escreve no seu texto Toward a Feminist Theory of the State (1989), “O estado de direito e o domínio do homem são a mesma coisa, indivisíveis" porque "o poder do Estado, incorporado na lei, existe através da sociedade como poder masculino." Para além disso, "O poder masculino é sistemático. Coercivo, legitimado, e epistémico, é o regime.”


MacKinnon alegou que o assédio sexual é, na sua essência, "um assunto de poder exercido pelo dominador sobre o grupo subordinado.” Numa conferência académica patrocinada pela Universidade do Nebraska, “os participantes articularam a visão de que 'os estudantes Brancos precisam desesperadamente de "treino" formal em percepção racial e cultural. O objectivo moral de tal treino é eliminar a noção dos brancos em torno da privacidade e individualismo.'"


Por vezes isto transforma-se em simples lavagem cerebral mascarada de pensamento crítico. Fonte menciona que, na Universidade de Columbia, “os novos estudantes são encorajados a livrarem-se das 'suas crenças sociais e pessoais que fomentam a desigualdade.' Para se levar a cabo isto, o deão assistente para os caloiros, Katherine Balmer, insiste que 'treinamento' é necessário. No princípio da década 1990, na Bryn Mawr, e segundo o programa escolar, no final da orientação dos novos estudantes, os mesmos estavam a 'ver-se livres' do 'ciclo de opressão' e transformarem-se em 'agentes de mudança'. O programa multicultural da Universidade de Syracuse está construído para ensinar os alunos que eles vivem 'num mundo impactado por vários tópicos de opressão, incluindo o racismo.'"


John Fonte é de opinião de que a resistência primária ao avanço do Marxismo cultural nos EUA vem dum segmento que ele qualifica de “Tocquevillianismo contemporâneo". "Os seus representantes tomam a descrição empírica de Alexis de Tocqueville em torno do excepcionalismo Americano, e celebram as características desde excepcionalismo como valores normativos que devem ser abraçados."


Tal como Tocqueville ressalvou nos anos 1830, os Americanos de hoje "tal como no tempo de Tocqueville, são muitos mais individualistas, religiosos, e patrióticos que qualquer outra nação comparativamente avançada. O que era particularmente excepcional para Tocqueville (e para os Tocquevillianos contemporâneos) é o singular caminho Americano para a modernidade. Ao contrário de outros modernistas, os Americanos combinaram crenças religiosas e patrióticas fortes com uma energia entrepreneurial dinâmica e incansável que colocava ênfase na igualdade e na oportunidade individual, e desdenhava afiliações grupais hierárquicas e ascriptivas."


Esta batalha está agora a ser levada a cabo na maioria das instituições Americanas.


Os Tocquevillianos e os Gramscianos entram em rota de colisão em virtualmente tudo o que interessa. Os Tocquevillianos acreditam que as verdades morais objectivas existem e que elas são vinculativas para todo o ser humano, independentemente da linha temporal. Os Gramscianos acreditam que "verdades" morais são subjectivas e que as mesmas dependem de circunstâncias históricas. Os Tocquevillianos acreditam na responsabilidade pessoal. Os Gramscianos acreditam que "o pessoal é político".

Em jeito de análise final, os Tocquevillianos são a favor da transmissão do regime Americano; os Gramscianos são a favor da transformação. Embora o Marxismo económico pareça ter morrido, a variedade Hegeliana articulada por Gramsci e outros não só sobreviveu à queda do Muro de Berlim, como avançou para desafiar a república Americana ao nível das suas ideias mais preciosas. Durante mais de dois séculos a América tem sido uma nação "excepcional", uma onde o dinamismo entrepreneurial tem sido temperado pelo patriotismo e um forte âmago religioso-cultural.

O triunfo final do Gramscianismo significaria o fim desta América muito "excepcional". A América tornar-se-ia mais Europeizada: estadista, amplamente secular, pós-patriótica, e preocupada com hierarquias de grupo e direitos de grupos onde a ideia da igualdade perante a lei, como tradicionalmente entendida pelo Americanos, seria finalmente abandonada. Por trás do nosso aparente tempo plácido, as consequências ideológicas, políticas e históricas são enormes.


O Britânico Anthony Browne escreve em The Retreat of Reason como o Politicamente Correcto é muito mais intolerante da dissidência que os liberais tradicionais ou os conservadores, visto que os Liberais de tempos idos . . "aceitavam a não-ortodoxia como normal. De facto, o direito à diferença de opinião era um pilar do liberalismo clássico. O Politicamente Correcto não confere a esse direito uma prioridade máxima uma vez que causa desconforto às suas mentes programadas. Aqueles que não se conformam [ao Politicamente Correcto] têm que ser ignorados, silenciados ou desacreditados. Existe um tipo de totalitarismo suave no Politicamente Correcto. Uma vez que os politicamente correctos não só acreditam que estão do lado da verdade mas também da virtude, logicamente segue que aqueles que se encontram na oposição não só estão errados, como malignos. Na mente PC, a busca pela verdade confere-lhes o direito de limitar as posições daqueles que discordam." "As pessoal que transgridem as crenças politicamente correctas são vistas não só como erradas, dignas de serem debatidas, mas malignas, dignas de serem condenadas, silenciadas e abafadas. A ascenção do politicamente correcto representa um ataque à razão e à democracia liberal."


Browne define o Politicamente Correcto como "a ideologia que classifica certos grupos de pessoas como vítimas que precisam de ser protegidas do criticismo, e que faz com que os crentes acreditem que nenhuma voz contrária deve ser tolerada." Ele avisa também que "Boas intenções pavimentam a estrada para o inferno. O que não falta no mundo são boas intenções. O que falta são boas formas de raciocinar."


No entanto, Anthony Browne foca-se mais na situação geopolítica - e não na estratégia Marxista - para explicar a ascensão do PC:


Essencialmente, o Politicamente Correcto é o produto duma civilização poderosa mas decadente que se sente suficientemente segura para deixar de lado a razão e colocar no seu lugar a emoção, e de subjugar a verdade em favor do bem. No entanto, os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001, e aqueles que se seguiram em Bali, Madrid e Beslan, deixaram um sentimento de vulnerabilidade que fez com que as pessoas se sentissem mais assertivas em relação aos benefícios e defeitos da civilização Ocidental.

De alguma forma, a ascensão das potências do Este, China e índia, vai garantir que nas décadas que se seguem, a culpa ocidental murche: tendo agora poderes análogos com os quais se comparar, o Ocidente não mais se sentirá inclinado a mergulhar em auto-crítica, mas vai procurar formas de reafirmar a sua identidade.(…) a longo prazo, o politicamente correcto vai ser visto como uma aberração do pensamento Ocidental.

O produto da posição única e inquestionável do Ocidente, a sua afluência sem rival, o declínio comparativo do Ocidente, quando comparado com o Este, certamente que irá significar o fim do politicamente correcto.


No seu artigo “Why Isn’t Socialism Dead?” Lee Harris pondera se o Socialismo não se encontra vivo apenas e só porque não pode morrer. O economista Peruano Hernando de Soto alegou no seu livro, "The Mystery of Capital", que o fracasso das várias experiências socialistas durante o século 20 deixaram a humanidade com apenas uma escolha racional no que toca ao sistema económico a adoptar, nomeadamente, o capitalismo.


No entanto, alega Harris, "a vida dum socialista revolucionário é transformada porque ele aceita o mito de que um dia o socialismo triunfará, e a justiça geral prevalecerá." Devido a isto, existe "uma analogia entre a religião e o Socialismo revolucionário que aspira à aprendizagem, preparação, e até reconstrução do indivíduo - uma tarefa gigantesca. . . . . Pode até ser que o Socialismo não esteja morto porque não pode morrer. Quem é que não quer ver os maldosos e os arrogantes julgados? Quem, de entre os desprezados e entre os expulsos das suas terras, pode ficar imune à promessa dum mundo onde todos os homens serão iguais e onde todos terão o que precisam?"


Se calhar o Socialismo é como o virus da gripe: ele continua em mutação e mal o nosso sistema imunitário derrota um tipo de vírus da gripe, ele muda o suficiente para não ser reconhecido pelo nosso corpo, e depois volta a atacar.


O Politicamente Correcto pode atingir níveis absurdos. Em Junho de 2006 a polícia Canadiana prendeu um grupo de homens suspeitos de planearem um ataque terrorista. Alegadamente o grupo "estava bastante avançado nos seus planos" de atacar um certo número de instituições Canadianas, entre elas o Parlamento Canadiano - chegando ao ponto de se colocar a hipótese da decapitação do Primeiro Ministro - e o Metro de Toronto.


No entanto, o parágrafo inicial da história como reportada pelo Toronto Star em torno da prisão dizia:


Nas instalações dos investigadores, um gráfico complexo exibindo as ligações entre os 17 homens acusados de serem membros duma célula terrorista local cobre pelo menos uma parede. Mas mesmo assim, afirma uma fonte, é difícil encontrar um denominador comum.


Mike McDonell (Comissário Assistente da "Royal Canadian Mounted Police") disse que os suspeitos são todos residentes Canadianos e que a maioria tem nacionalidade canadiana. Ele disse que “Eles representam um estrato alargado da nossa comunidade. Alguns são estudantes, alguns estão empregados, outros desempregados." No entanto havia um denominador comum entre todos os suspeitos que não foi mencionado: Todos eles eram Muçulmanos.


De igual modo, o artigo do dia 4 de Junho presente na capa do New York Times era um estudo em torno da forma mais correcta de não usar a perversa palavra começada por "M", Os suspeitos eram referenciados como "residentes de Ontário", "residentes Canadianos", "o grupo", "em larga maioria, descendentes de imigrantes provenientes do Sul da Ásia." Tudo e mais alguma coisa, desde que não fossem "Muçulmanos."


O Chefe Policial de Toronto, Bill Blair, ressalvou orgulhosamente durante a conferência de imprensa que se seguiu à prisão dos suspeitos que "Por parte dos agentes de autoridade, não posso deixar de notar que não houve uma única referência feita a "Muçulmano" ou à comunidade Muçulmana." Antes do raid anti-terrorismo, a polícia Canadiana não só recebeu “treino de sensibilidade” como recebeu instruções cuidadosas em torno das tradições Islâmicas tais como o manuseamento do Alcorão, o uso dos tapetes durante as rezas, e a auto-explosão durante um decurso duma prisão. Como Charles Johnson do blogue "Little Green Footballs notou, “Será que a polícia Canadiana extende tais considerações quando apreende Cristãos, Judeus, Hindus ou membros de outras confissões religiosas? Se não, então os Muçulmanos já ganharam um reconhecimento importante ao serem tratados como "pessoas especiais."


Comentando a apreensão, o Globe e o Mail declararam que "este pode ter sido a operação anti-terrorismo mais politicamente correcta da história." O aparato da segurança secreta Canadina há já alguns anos que "desenvolvia esforços sérios para suavizar a sua imagem" junto dos Muçulmanos.


O governo federal do Canadá chegou a considerar alterações no Anti-Terrorism Act de modo a tornar claro que a polícia e os agentes de segurança não levam a cabo discriminação religiosa. O jornal The Calgary Sun entrevistou o criminólogo Canadiano Mahfooz Kanwar, que declarou que o "Multiculturalismo tem sido mau para a unidade do Canadá uma vez que leva a cabo uma ghettozação das pessoas, e fá-los acreditar, erradamente, que o isolamento e a não-adaptação na nova sociedade é perfeitamente aceitável. Não é. . . . . O politicamente correcto é uma ameaça porque nós não conseguimos combater algo que nos recusamos a identificar e entender."


Kanwar disse que a quantidade de politicamente correcto levada a cabo durante a prisão dos 17 Muçulmanos na área de Toronto foi "enjoativa." “O politicamente correcto já foi longe demais, e o mesmo ameaça a nossa sociedade," declarou Kanwar, nascido no Paquistão. “É responsabilidade das minorias adaptarem-se à maioria e não o contrário," acrescentou Kanwar. Entretanto, o Canadian Islamic Congress atribuiu culpas ao governo Canadiano por este não lhes dar dinheiro suficiente para lidar com o problema. Eles queriam mais financiamento de modo a que pudessem "cientificamente diagnosticar os problemas e elaborar soluções."


Para a nação inteira, eles queriam também um "Programa de Integração Inteligente", seja lá o que isso for. Uma vez que recentemente Muçulmanos Canadianos desenvolveram esforços para a implementação parcial das leis da Sharia no país, nós podemos suspeitar que a "integração inteligente" significaria que os não-Muçulmanos deveriam demonstrar uma atitude mais apaziguadora. Afinal, se as autoridades Canadianas prestaram atenção aos conselhos da compatriota Naomi Klein, estes planeados assassinos em massa direccionados aos civis Canadianos tem como causa o racismo Canadiano e o facto deste país não ser suficientemente Multiculturalista. Os Muçulmanos querem matar os Canadianos, os Canadianos sorriem de volta, declaram como "os respeitam" e questionam de que forma é que eles [os Canadianos] os podem agradar.


O Politicamente Correcto conduz-nos a situações como esta. Não é engraçado e nem é uma piada. O Politicamente Correcto mata. Já matou milhares de civis Ocidentais e se não for controlado, ele pode vir a matar nações inteiras ou, no caso da Europa, continentes inteiros.


Tal como já disse previamente, o Islão é apenas uma infecção secundãria, uma que, de outro modo, nós poderíamos resistir. O Marxismo Cultural enfraqueceu o Ocidente e tornou-o pronto a ser tomado. O Marxismo Cultural é SIDA cultural, devorando o nosso sistema imunitário até que esteja demasiado fraco para resistir as tentativas de infiltração Islâmicas. O Marxismo Cultural tem que ser destruído antes que nos destrua a todos.


A aliança Esquerdista-Islâmica terá consequências profundas. Ou ela derrotará o Ocidente, ou ambos cairão juntos, Nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria do modo decisivo que a deveríamos ter vencido. O Marxismo recebeu permissão para perdurar e, sorrateiramente ou através dum proxy, levar a cabo outro ataque contra nós. No entanto, este namoro com os Muçulmanos pode potencialmente revelar-se mais devastador para os Marxistas que a queda do Muro de Berlim.


Como William S. Lind ressalva: “Embora estejamos atrasados, a batalha ainda não está decidida. Muito poucos Americanos se apercebem que o Politicamente Correcto é, na verdade, Marxismo com outra roupagem. À medida que a realização se propagar, a resistência vai-se propagar também. Actualmente, o Politicamente Correcto prospera ao se disfarçar. Através da resistência, e através da educação levada a cabo por nós mesmos (que deve fazer parte de todos os actos de resistência), podemos revelar a camuflagem e revelar o Marxismo por trás de termos como "sensibilidade", "tolerância" e "multiculturalismo."


O Politicamente Correcto é Marxismo com uma operação ao nariz. O Multiculturalismo não tem nada a ver com a tolerância e a diversidade; é, sim, uma ideologia de ódio anti-Ocidente criada com o expresso propósito de destruir a civilização Ocidental.


Se nós formos capazes de demonstrar isto, uma parte importante da batalha estará já vencida. .