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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Abandono: Craco, Itália

Craco é uma cidade fantasma localizada na Itália. Um deslizamento de terra de grandes proporções obrigou os moradores a evacuarem a cidade. O incidente ocorreu em 1963 e a cidade nunca mais foi povoada depois disso. Na época a cidade possuía cerca de dois mil habitantes que se instalaram em um vale nas proximidades.




O que provocou o deslizamento foi, provavelmente, a infra-estrutura do local, a rede de esgoto e abastecimento de água. Mesmo com o deslizamento, o local encontra-se em bom estado de conservação e é ponto turístico bastante procurado.



Andando pelas ruas da cidade fantasma, é possível observar que a estrutura e o interior dos prédios e casas estão intactas. Tanto as casa dos ricos quanto as casas mais pobres permanecem inteiras.









FONTE:http://cova-do-inferno.blogspot.com/2015/09/abandono-craco-italia.html

Abandono: Kilamba, Angola

Kilamba é uma cidade inaugurada em 2011 na Angola. A cidade está localizada a 20 km do centro de Luanda. A cidade é uma espécie de residencial de 54 km², com escolas, hospital, lojas e mercados... toda a estrutura de uma cidade independente. Seus 82 mil apartamentos podem abrigar uma população de 500 mil habitantes. Porém, desde sua inauguração, a cidade não recebeu NENHUM morador! Uma verdadeira cidade fantasma, a primeira do país.




A empresa chinesa que construiu a cidade gastou milhares de dólares e Angola pagou o empreendimento com petróleo. Alguns apartamentos já foram vendidos, mas até agora ninguém ocupou seu novo lar. Quando a cidade esteja povoada, serão muitas famílias com uma nova oportunidade de melhorar de vida, que foi o principal objetivo da cidade ter sido construída: proporcionar qualidade de vida e educação para as famílias menos afortunadas.


Num país onde a classe média é pouco visível, o plano do governo está demorando para ter resultados, por isso é que Kilanda continua vazia. Essas famílias estão concentradas no centro de Luanda. Segundo Elias Isaac, responsável pelo ramo angolano na sociedade (OSISA), Angola não possui uma classe média e sim os ricos e os pobres, nada mais que isso. E seria justamente o grande problema pelo qual a nova cidade não estava sendo povoada: os pobre não teriam condições de comprar os apartamentos construídos, por ser mais que eles podem pagar e para os ricos, os apartamentos são muito simples.


Independente dos motivos pela qual Kilanda continua vazia, o lugar é incrível e bizarro ao mesmo tempo. Imagina um lugar gigantesco, construído para abrigar meio milhão de pessoas e que pr obra do destino, não passa de mais uma cidade fantasma que logo estará repleta de lendas e mistérios que envolve sua possível desolação.




Que bizarro deve ser para a primeira família que se mudar para Kilamba. Já pensou comprar um apartamento em um complexo e demorar algum tempo (considerável) para ter um vizinho que more, pelo menos, no mesmo prédio. Porque, ao que parece, ainda vai levar muito tempo para que a cidade esteja com sua capacidade total.

Fonte:http://cova-do-inferno.blogspot.com/2015/09/abandono-kilamba-angola.html

A Cidade Proibida



Ela era um paraíso para uns – e simultaneamente – uma prisão para outros. Construída de 1406 a 1420, durante o governo de Yung Lo – terceiro imperador da dinastia Ming – a cidade proibida foi o maior complexo palaciano do mundo. Localizada em Pequim, ela foi o centro político até o fim do período dinástico. O nome tem relação com o rigoroso sistema de controle do fluxo de pessoas. A maioria daqueles que passaram a viver nesta grande cidade não pôs mais seus pés além dos extensos muros. Se alguém entrasse ou saísse sem autorização, este receberia pena de morte.





Sua área correspondia a cerca de 720 mil metros quadrados, sendo o lar de todos os membros da família do imperador, além de inúmeros serviçais, concubinas e eunucos. Todo o lugar era protegido por um muro de 10 metros de altura, tendo em cada um de seus quatro cantos, uma torre de guarda. Fossos cheios de água (de 6 metros de profundidade e 52 de largura) cercavam a parte exterior do muro.

Há um portão em cada lado da muralha: o Portão da Grandeza Divina (norte), o Portão Glorioso Leste, o Portão Glorioso Oeste e o Portão Meridional. O Portão Meridional é a principal entrada. Existem cinco arcos para a passagem, o central era de uso exclusivo do imperador (tendo algumas raras exceções).

A decoração foi inspirada na arte do Feng Shui, arte que visa criar ambientes com harmonia para atrair energias positivas. A maioria dos telhados é de coloração amarela, cor associada ao poder imperial. Além do mais, nos telhados também há estatuetas de animais que distinguiam a importância de cada edificação.

Com o estabelecimento da república da China, em 1912, a era dos imperadores entrou em declínio. A família de Pu Yi – o último imperador da China – viveu na cidade até 1924. Em 1925 foi transformada em museu, sendo pela primeira vez aberta ao público. Em 1987, foi declarada Patrimônio cultural da humanidade pela Unesco.












Fonte: Real Nerd