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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

A final existe racismo reverso?

 


É muito triste a situação politica em que o nosso pais se encontra nos últimos tempos.

Em vez de termos pessoas capacitadas e esclarecidas, nos cargos de maior importantes da nação, nos temos um punhado de idiotas travestidos de justiceiros sociais.

Desde que o governo o Lula três começo no Brasil nos já tivemos inúmeros escândalos o ultimo foi o caso de racismo reverso por parte Anielle Franco e sua  assessora que revoltou as redes sociais.

Mais afina existe racismo reverso em poucas palavras não só existe racismo.

As falas da assessora são claramente racistas e preconceituosas.

Racismo não é só quando um negro é descriminado por ser negro mas é quando qualquer um é descriminado por razão de sua raça neste sentido se refere de forma genérica al povo brasileiro por serem descendentes de europeus é sim racismo.


terça-feira, 19 de setembro de 2023

Porque é que as feministas odeiam a Margaret Thatcher?



Quando se fala da versão feminista da história (desculpem: herstory), louvor seja dado à Gloria Steinem. Ela fundou uma revista que ninguém lê. Grande aplauso à Billie Jean King, a tenista que provou que uma jovem profissional poderia vencer um homem de 55 anos.

Que tal uma salva de palmas para Indira Gandhi e Hillary Clinton? Elas provaram que se pode chegar ao poder agarradas às abas do papá ou do marido.

Celebremos também a Oprah Winfrey, que provou que se pode contorcer conversa de chacha mística, conversa de "poder" vazia de conteúdo e um perpétuo complexo de vítima até se chegar a um negócio de milhões de dólares.

Mas . . . e a mulher mais importante do século 20, Margaret Thatcher, alvo dum do filme com o nome de "The Iron Lady"? Quando se fala na Margaret Thatcher, as feministas ficam silenciosas. Recatadas até. Elas geralmente deixam que os homens tomem conta da conversa enquanto elas se mudam para o quarto ao lado.

Ou pior, elas atacam-na.

Durante a sua campanha para liderar a Grã-Bretanha, em 1979, um slogan popular emitido pelas feministas dizia:

Nós queremos o direito das mulheres e não mulheres da direita.Isto demonstra que o feminismo é uma ideologia que trabalha para a esquerda política e não um movimento que tem em vista o bem da mulher em si.

Mas em 1983 as coisas ficaram piores quando os esquerdistas apenas diziam “Ditch the bitch.” Uma colunista afirmou a visão feminista em torno da Dama de Ferro:

Ela pode ser uma mulher mas ela não é uma irmã.Ou seja, como ela não sacrifica no altar do feminismo, ela não faz parte da irmandade feminista.

No parlamento inglês os oponentes qualificavam-na de “Attila the Hen” (hen = galinha em inglês).

Mas Margaret Thatcher respondeu às feministas bem ao seu estilo:

Não devo nada ao movimento de libertação das mulheres.

As feministas odeiam-me, não é? Não as posso culpar uma vez que odeio o feminismo.

É puro veneno.

. . . . .

Ou seja, uma das mulheres mais bem sucedidas da história da humanidade é rejeitada pelas horríveis feministas pelo simples facto dela ser uma mulher que não alinha com a esquerda política.

Isto suporta a tese de que o feminismo é um produto político elitista da esquerda e não algo que genuinamente nasceu duma necessidade real e fundamental das mulheres.

A Revolução Global


A revolução global que teve as suas origens na Revolução Russa persistiu no mundo ocidental durante o período pós-guerra, mesmo que não tenha sido por métodos violentos, e foi suportada pelas mesmas forças que financiaram a Revolução de 1917. Começando no final da Segunda Grande Guerra, a estratégia revolucionária seguida no mundo ocidental tem-se focado na plantação de ideias culturalmente destrutivas e na promoção de comportamentos anti-sociais como forma de destruir a estrutura cultural, intelectual e moral da sociedade. Isto é feito de forma consistente em nome da - sem surpresa - "emancipação."


A agenda posta em práctica para a destruição gradual do Ocidente Cristão e Branco foi inicialmente expressa de modo claro e coerente pela Escola de Frankfurt na forma da "Teoria Crítica." O propósito explícito deste empreendimento alegadamente científico era criticar a moral, a tradição, a fé, a família e a nação - basicamente, criticar todas as pedras angulares da civilização Ocidental. Bolton ressalva que as origens do politicamente correcto, a doença intelectual que há já quase meio século atrás infectou a mentalidade contemporânea em geral, e o mundo académico em particular, pode ser directamente rastreada até à Escola de Frankfurt.


Tal como o nome sugere, esta escola de pensamento neo-Marxista foi desenvolvida na Universidade de Frankfurt, a capital financeira da Alemanha de Weimar. Uma organização afiliada à universidade, a "Institut für Sozialforschung" (Instituto de Pesquisa Social), foi fundada por lá no ano de 1924 - fundada por um rico Judeu Argentino-Alemão Felix Weil.


Esta escola atraiu intelectuais socialistas jovens - quase todos Judeus - de toda a Europa Central que, embora permanecessem Comunistas, haviam já perdido a fé no "potencial revolucionário" da classe operária. Aos olhos destes académicos revolucionários, os trabalhadores eram instintivamente conservadores. A destruição da desprezível civilização do Cristianismo exigia uma revolução completa da mentalidade. Foi esta noção subjacente que uniu Max Horkheimer, Theodor Adorno, Wilhelm Reich, Erich Fromm, Herbert Marcuse e toda a sua laia.


O primeiro capítulo da história da Escola de Frankfurt terminou em 1933 quando Hitler ascendeu ao poder. Quando isso aconteceu, todo este grupo de académicos Judeus Comunistas, e de forma irónica, transladou-se da capital financeira da Alemanha para a capital mundial do capitalismo, Nova York. Aí, o Instituto exilado foi recebido pela Columbia University.


Membros proeminentes como Herbert Marcuse e Franz Neumann passaram os anos 40 dividindo o seu tempo entre as prestigiosas universidades Ivy League e a "Office of Strategic Services", que mais tarde se tornou na CIA (Central Intelligence Agency).



Herbert Marcuse

Mas tarde, nos anos 60, Marcuse tornou no "Grand Old Man" da "Nova Esquerda", e a par com o seu colega Wilhelm Reich, o principal ideólogo da "revolução sexual". Bolton documenta como o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a música psicadélica e a arte degenerada foram fomentadas pela pela CIA e largamente financiadas pelo Grande Capital e pelas organizações com isenção fiscal tais como a Ford, a Carnegie e a Rockefeller. O ícone do feminismo Gloria Steinem já admitiu ter trabalhado com a CIA, e já vieram ao público evidências que conectavam o guru das drogas Timothy Leary . . . com a mesma CIA.


Sinceramente, isto não deveria ser surpresa para ninguém. Escusado será dizer isto, mas se estes "subvertores" não tivessem a aprovação e o apoio daqueles que verdadeiramente se encontram nos lugares de poder, eles teriam permanecido na obscuridade. É tão simples como isso.




* * * * * * *
Esta última frase encerra em si muito do que se pode saber do Marxismo Cultural: por mais vocais que eles tivessem sido, se os seus agentes não tivessem o apoio financeiro da elite governamental, a sua agenda política, cultural, sexual e moral nunca teria obtido a visibilidade que ela tem hoje.


Nós hoje falamos bastante do feminismo e da nociva influência que o mesmo tem na sociedade, não porque as suas líderes conseguiram de algum modo ir ganhando espaço nas mentes e nos corações da sociedade através da apresentação honesta e clara das suas ideias e da sua visão para a sociedade, mas sim porque os governos ocidentais - aliados ao Grande Capital - viram com bons olhos a remoção da mulher do ambiente doméstico e a sua inserção no mercado de trabalho; como tal, tanto os governos como o Grande Capital financiaram o feminismo (coisa que fazem até hoje).


O mesmo pode ser dito em relação ao movimento homossexual: se não fosse a sua utilidade como arma para a destruição do casamento (algo já admitido pelos próprios activistas homossexuais), a sua influência seria largamente marginal e insignificante.

Os homossexuais são menos de 3% da sociedade ocidental, e as feministas em média ganham muito menos dinheiro que os homens. Devido a isso (demografia e dinheiro) os seus movimentos nunca teriam obtido a proeminência actual se não existissem financiadores e governos ideologicamente interessados nos efeitos sociais destes ditos movimentos.


Pode-se dizer que, de certa forma, os maiores inimigos do estilo de vida e dos valores morais do mundo Ocidental são os próprios governos ocidentais.


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Politicamente Correcto

 



FrontPage Magazine: Você faz a perspicaz observação da forma como o politicamente correcto gera o mal "devido à violência que leva a cabo nas almas das pessoas ao forçá-las a afirmar ou a aludir coisas que não acreditam, mas que não podem questionar." Pode falar um pouco mais disto?



Theodore Dalrymple:O politicamente correcto é propaganda comunista em ponto pequeno. Durante o meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir ou convencer . . . . mas humilhar e desde logo, quanto menos estiver de acordo com a sociedade, melhor é. Quando as pessoas são forçadas a permanecer caladas quando lhes é dita a mais óbvia das mentiras, ou pior ainda quando são obrigadas a repetir elas mesmas a mentira, elas perdem o seu sentido inquisitor. Concordar com mentiras óbvias é co-operar com o mal, e em menor escala, tornar-se ela mesma também maligna. A capacidade da pessoa de resistir a qualquer coisa é corroída e até destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é mais fácil de controlar. Eu acho que se examinarmos o politicamente correcto, ele tem o mesmo efeito e é suposto que tenha.
Eu ouvi pessoas que cresceram em países comunistas a afirmar que nós, no Ocidente, somos tão indoutrinados pelo Multiculturalismo e pelo Politicamente Correcto tal como eles o eram sob o comunismo, ou até mais. Mesmo nos tempos áureos do Bloco do Leste existiam grupos dissidentes nestes países. O mais assustador é que eu acho que ele tem razão.


Mas como é isso possível? Não temos nós liberdade de expressão aqui? Não estamos nós livres de sermos enviados para um Gulag?


O problema é que nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria da forma decisiva que deveríamos ter vencido. Sim, o Muro de Berlin caiu e a União Soviética entrou em colapso. Isto retirou a ameaça militar sobre o Ocidente, e a economia Marxista mais hardcore sofreu um golpe na sua credibilidade como alternativa credível. No entanto, um dos maiores erros que nós fizemos depois da Guerra Fria foi declarar que o Socialismo encontrava-se agora morto, e como tal, não tinhamos mais com o que nos preocupar.


No entanto, eis-nos aqui agora, uma geração depois, a descobrir que a retórica e a forma de pensar Marxista penetrou todos os estratos da nossa sociedade, desde as universidades até aos média. O terrorismo islâmico é explicado como sendo um fenómeno causado pela "pobreza, opressão e marginalização," uma interpretação Marxista clássica.


O que aconteceu foi que, embora o Marxismo "rígido" da União Soviética possa ter entrado em colapso, pelo menos por agora, o Marxismo "soft" da Esquerda Ocidental na verdade tornou-se mais forte, em parte porque nós o consideramos menos ameaçador. Os Marxistas "rígidos" possuíam mísseis nuclear intercontinentais e abertamente afirmavam que nos iriam "enterrar". Os Marxistas "soft" falam de tolerância e aparentam ser menos ameaçadores, mas o seu propósito de subverter o maligno Ocidente capitalista continua a ser o mesmo. Aliás, os Marxistas "soft" são mais perigosos porque escondem o seu propósito por trás de qualificações distintas. Se calhar o melhor seria chamarmos a isto de "Socialismo oculto" em vez de Marxismo "soft".


Um dos leitores do blogue Fjordman ressalvou uma vez que, depois da Guerra Fria, nunca chegamos a ter um processo de des-Marxização semelhante ao processos de des-Nazificação que ocorreu depois da 2ª Grande Guerra. Ele tinha em mente a antiga União Soviética e os países da Europa do Leste, mas provavelmente ele deveria ter incluído os acompanhantes dos marxistas, os seus simpatizantes e apologistas do Ocidente.


Nós nunca chegamos a confrontar a ideologia Marxista, e nem demonstramos que o sofrimento causado a centenas de milhões de pessoas era consequência directa das ideias Marxistas. Nós apenas assumimos que o Marxismo estava morto, o que permitiu que muitos dos seus ideiais sofressem mutações e surgissem com nova roupagem, permitindo que os seus advogados prosseguissem ininterruptamente com o seu trabalho, às vezes com um sentimento de vingança e um renovado zelo no seu ataque ao Ocidente capitalista.


Hoje em dia estamos a pagar o preço disso. Não só o Marxismo sobreviveu, como está a prosperar e tornou-se mais forte. As ideias esquerdistas em torno do Multiculturalismo e das fronteiras abertas practicamente adquiriram a hegemonia no discurso público, ao mesmo tempo que os seus críticos são atacados e demonizados.


Ao esconderem as suas intenções por trás de nomes como "anti-racismo" e "tolerância, os Esquerdistas adquiriram um grau de censura no discurso público que nunca poderiam ter imaginado adquirir se tivessem decarado abertamente as suas intenções de transformar radicalmente a civilização Ocidental e destruir os seus fundamentos.


A Esquerda tornou-se orfã ideológica após o fim da Guerra Fria; se calhar o termo mais apropriado é mercenários ideólogos. Apesar da alternativa económica viável ao capitalismo não ter funcionado, o seu ódio pelo sistema nunca acalmou; apenas se transformou em outras coisas. O Multiculturalismo é apenas outra palavra para "dividir e conquistar", colocando os vários grupos étnicos e culturais uns contra os outros, destruindo a coerência da sociedade Ocidental a partir do seu interior.


As pessoas que viviam nos antigos países Comunistas sabiam e admitiam que faziam parte duma gigantesca experiência social, e que os média e as autoridades lhes serviam propaganda como forma de alcançar apoio para os seus projectos. No entanto no Ocidente supostamente livre, nós fazemos parte da gigantesca experiência social com o nome de Multiculturalismo e imigração Muçulmana que é tão radical, utópica e potencialmente tão perigosa como o Comunismo - buscando formas de transformar toda a nossa sociedade de cima a baixo - no entanto nos recusamo-nos a aceitar que essa experiência está a decorrer.


Na Noruega, um pequeno país que até há pouco tempo tinha uma população 99% branca e Cristã Luterana, os nativos noruegueses serão em breve uma minoria na capital do seu país, e mais tarde uma minoria em todo o país. Mesmo assim, os políticos, jornalistas e professores universitários Noruegueses insistem que não existe motivo para preocupação.


O Multiculturalismo e a imigração não são coisas novas. De facto, há cerca de um século atrás o nosso rei de então havia nascido na Dinamarca, portanto ter uma capital dominada por Paquistaneses, Curdos, Árabes e Somalis não é nada de anormal. A transformação mais colossal do país em mil anos, e provavelmente a maior transformação registada pela História, é, portanto, tratada como algo natural. Sugerir que pode haver algo de errado com isto é suficiente para se ser silenciado debaixo de acusações de "racismo."


Eric Hoffer ressalvou que


É perfeitamente óbvio que o movimento de massas que tenta converter os outros tem que destruir todos os laços de grupo existentes, se é propósito seu fazer-se rodear por uma considerável massa de seguidores. O potencialmente ideal convertido é aquele que se encontra sozinho, que não faz parte de qualquer corpo colectivo onde se possa misturar, e perder-se no seu interior como forma de mascarar a sua mesquinha, insignificante e superficial existência. Nos sítios onde os movimentos de massas encontram um padrão corporativo de família, tribo, nação, etecera, num estado de perturbação e decadência, o movimento de massa muda-se para o seu interior e recolhe os dividendos. Onde ele encontra um padrão corporativo em boa forma, ele têm primeiro que atac-lo e perturbá-lo.


Isto corresponde na perfeição com o comportamento da Esquerda Ocidental actual.


Na Alemanha, Hans-Peter Raddatz no seu livro “Allahs Frauen” (As Mulheres de Alá) expõe a destrutiva atitude do Multiculturalismo que é partilhada por muitos funcionários civis, jornalistas, políticos e advogados na Alemanha e na União Europeia (UE). Ele documenta particularmente a forma como o Partido "Os Verdes" Alemão possui um plano para dismantelar e dissolver a “Leitkultur” Cristã, ou a cultura comum, que até agora tem sido a base da Alemanha e o Ocidente.


Raddatz é de opinião de que as décadas de imigração Muçulmana estão a ser usadas como um instrumento com o qual destruir as instituições, as normas e as ideias que a Esquerda tentou no passado destruir através da economia. Através de posições poderosas nos média, nas instituições públicas e no sistema de educação, estes Multiculturalistas estão a trabalhar num projecto de larga escala que visa renovar a civilização Ocidental que, segundo eles, falhou.


Um jornal norueguês com o nome de Dagens Næringsliv expôs o facto da maior organização "anti-racista" do país, SOS Rasisme, estar fortemente infiltrada por Comunistas e membros da extrema-Esquerda. Eles infiltraram-se na organização nos finais dos anos 1980 e princípios dos anos 1990, isto é, durante o período da queda do Comunismo na Europa Oriental.


Eles passaram directamente do Comunismo para o Multiculturalismo, o que pode indicar que pelos menos alguns deles viam o Multiculturalismo como uma continuação do Comunismo, mas por outros meios. Para além disso, isto revela-nos muito acerca da íntima ligação entre o Marxismo económico e o Marxismo cultural; estas ideologias são apenas caminhos distintos que visam atingir os mesmos objectivos.


A maior parte da Esquerda política está determinada em expor os seus adversários como malignos, em vez de discutir de forma racional os seus argumentos. Atribuir qualificações tais como "racista" ou mesmo "Fascista" a alguém que critica a imigração em massa ou o Multiculturalismo tornou-se tão comum que os anti-Islamistas noruegueses cunharam um novo termo para isso: “Hitling,” que, em sentido lato, pode ser traduzido como "fazer como Hitler." A lógica por trás do “hitling” é mais ou menos assim:


Tu tens uma barba. Adolf Hitler também tinha pêlos faciais, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler gostava de cães. Tu também tens animais de estimação, portanto tu deves ser como Hitler. Adolf Hitler era vegetariano. Tu gostas de cenouras, tu és exactamente como Hitler.


Qualquer "direitista" pode ser atacado com tais acusações. Curiosamente, o reverso quase nunca é verdade. Embora o Marxismo tenha morto 100 milhões de pessoas durante o século 20, e tenha falhado em todas as sociedades onde quer que tenha sido instalado, não parece haver qualquer estigma em ser um Esquerdista. O facto dos Esquerdistas poderem sair ilesos com alegações de superioridade moral demonstra de forma ampla que nós não vencemos a Guerra Fria. Nós baixamos a guarda depois da queda do Muro de Berlim e nunca chegamos propriamente a denunciar a ideologia por trás dela. Isto agora voltou para nos assombar.


Um membro dum partido anti-imigração do Reino Unido disse que ser chamado de racista no século 21 é "o mesmo que ser chamado de bruxa durante a Idade Média." Ele provavelmente ele tem razão, o que significa que o anti-racismo tornou-se na moderna caça às bruxas.


Naomi Klein, activista canadiana e autora do livro No Logo, é figura querida da Esquerda Ocidental. Ela alega que o verdadeiro motivo por trás do terrorismo Islâmico é o racismo Ocidental, directamente ligados às experiências pessoais de Sayyid Qutb - teórico da Jihad Islâmica moderna - durante o período em que ele viveu nos EUA dos anos 1940. “O verdadeiro problema,” conclui ela, “não é a existência de demasiado Multiculturalismo mas o facto de haver pouco.” O aumento do Multiculturalismo, alega ela, “tiraria aos terroristas o que sempre foi a sua melhor arma de recrutamento: o nosso racismo.”


Robert Spencer, no entanto, não está muito impressionado com a lógica ou o conhecimento histórico de Klein:


“A raiva de Qutb que mudou o mundo?” Será que essa raiva é mesmo de Qutb? Será que o terrorismo Islâmico moderno pode ser atribuído a ela e às suas experiências racistas que ele sofreu no Colorado? Seria de esperar que, se isto fosse verdade, não existissem evidências do Islão político e violento antes de 1948. Mas de facto, a Irmandade Muçulmana, da qual Qutb fazia parte, foi fundada não em 1948 mas em 1928, e não por Qutb, mas por Hasan Al-Banna.

Foi Al-Banna, não Qutb, que escreveu: “Na Tradição [Islâmica] existe um claro indicador em favor da obrigação de lutar contra os Povos do Livro [Judeus e Cristãos], e o facto de Deus duplicar a recompensa daqueles que lutam contra eles. A Jihad [guerra santa aprovada pela tradição islâmica] não é só contra os politeístas, mas contra todos os que não aceitam o Islão.”


Paul Berman também não partilha da interpretação de Klein. Segundo ele, o livro que Qutb escreveu nos anos 1940 com o nome de 'Social Justice and Islam' [Justiça Social e o Islão] demonstra que, mesmo antes da sua viagem para EUA, Qutb “encontrava-se firme no seu fundamentalismo Islâmico,” embora possa ter piorado depois de ele se deparar com a "imoralidade" Ocidental.


Segundo Berman, o elemento realmente perigoso da vida Americana, segundo as estimativas de Sayyid Qutb, “não era o capitalismo, a política externa, o racismo ou a infeliz veneração da independência feminina. O verdadeiro elemento perigoso dos EUA encontrava-se na separação entre a Igreja e o Estado - o legado moderno da antiga divisão Cristã do sagrado e do secular. Os verdadeiros proponentes do Islão tinham que se unir em torno do que Qutb, no seu livro Milestones chamou de vanguarda. Esta vanguarda de genuínos Muçulmanos iria restaurar o califado e levar o Islão para todo o mundo, tal como Muhammad o havia feito.”


Tanto o livro Milestones como partes do livro provavelmente mais importante de Qutb, In the Shade of the Qur’an, encontram-se disponíveis online e em inglês. No livro Milestones, ele escreve como a Jihad continuará até que todo o mundo responda ao Islão, que “o Islão veio ao mundo para estabelecer o domínio de Deus na Terra de Deus.” “O Islão tem o direito de remover todos os obstáculos que se encontram no caminho,” e “tem o direito de destruir todos os obstáculos, quer sejam instituições e tradições,” por tudo o mundo. “O domínio de Deus na terra que Lhe pertence só pode ser estabelecido através do sistema Islâmico.”


De que forma é que isto está relacionado com o racismo Ocidental? Porque é que a Jihad teve início mil anos antes do colonialismo Ocidental ter entrado em contacto com terras Islâmicas? E o que dizer dos milhões massacrados na Índia através da Jihad Islâmica? Foi também isso o resultado do racismo Ocidental? Disto Naomi Klein não fala. Ela só culpa o ocidente. E ela não é a única a sofrer desta desilusão.


Comentando os tumultos-Jihad ocorridos em França no Outono de 2005, o filósofo Alain Finkielkraut afirmou:


Em França, muito gostariam eles de reduzir este confrontos à sua dimensão social e olhar para eles como uma revolta de jovens dos subúrbios contra a sua situação, contra a discriminação que sofrem, contra o desemprego. O problema é que estes jovens são, na maioria, negros ou árabes com identidade islâmica. Reparem numa coisa: em França existem outros imigrantes também eles numa situação difícil — Chineses, Vietnamitas, Portugueses — e eles não estão a tomar parte das manifestações. Devido a isto, torna-se claro que esta é uma revolta com características etnico-religiosas.

Estas pessoas são tratadas como rebeldes, como revolucionários. (…) Eles são "interessantes." Eles são os "desprezados do mundo."

Imaginem por um momento que eles eram brancos, tal como em Rostock na Alemanha. Imediatamente, todos diriam coisas como "o fascismo não será tolerado." Quando um Árabe incendia uma escola, isso é qualificado de rebelião. Quando um branco faz o mesmo, isso é fascismo. O mal está errado, independentemente da cor de quem o faz.


Numa entrevista com o semanário dinamarquês Weekendavisen, Finkielkraut disse que:


O racismo é a única coisa que ainda pode gerar raiva entre os intelectuais, entre os jornalistas e entre as pessoas da área do entretenimento, isto é, as elites. A cultura e a religião entraram em colapso; apenas o anti-racismo permanece, e funciona como uma idolatria intolerante e desumana.

Um dos líderes duma das organizações contra o racismo teve a audácia de se referir às acções da polícia dos subúrbios de Paris como "limpeza étnica." Este tipo de terminologia usada em torno da situação Francesa indica um deliberada manipulação da linguagem.

Infelizmente, estas mentiras malucas convenceram o público de que a destruição dos subúrbios deveria ser vista como um protesto contra a exclusão e contra o racismo. Acho que esta elevada ideia de "guerra ao racismo" gradualmente se está a tornar numa ideologia horrível. E este anti-racismo será no século 21 o que o comunismo foi no século 20: uma fonte de violência.


Será que os franceses tornaram-se vítimas do niilismo de Jean-Paul Sartre? Roger Scruton escreveu em torno desta continuada influência do The Spectator:


Os franceses ainda não se recuperam de Sartre e provavelmente nunca se irão recuperar uma vez que tiveram que viver com um establishment intelectual que repudiou as duas coisas que unem o país: o Cristianismo e a ideia da França.

A postura anti-burguesa dos intelectuais da esquerda entrou dentro do processo político e deu forma a uma elite para quem nada é seguro excepto o repúdio da ideia nacional. É graças a esta elite que o projecto louco da União Europeia se tornou indelevelmente inscrito no processo político Francês, embora o povo Francês o tenha rejeitado. É graças a esta elite que a imigração em massa para França de comunidades Muçulmanas não-assimiláveis foi encorajada e subsidiada e é graças a esta elite que o socialismo se tornou embutido no estado Francês de forma tão firme que ninguém o pode reformar.

Não só de negociação viverá o homem.


O próprio Karl Marx declarou que “O significado de paz é a total ausência de oposição ao socialismo,” um sentimento que se corresponde de modo quase exacto com a ideia Islamica de que a "paz" significa a ausência de oposição ao domínio Islâmico. O Marxismo Cultural - isto é, o Politicamente Correcto - e o Islão partilham da mesma visão totalitária, e instintivamente concordam na sua oposição à livre discussão e na posição de que a liberdade de expressão tem que ser controlada se a mesma for "ofensiva" para alguns grupos.




. . . as diferenças entre a esquerda e o Islão são mínimas. O que falta a ambos os credos é a aderência à Regra de Ouro. Tal como para muitos Muçulmanos tudo o que é Islâmico está à priori certo e é bom e tudo o que é não-Islâmico está à priori errado e é maligno, para a Esquerda, tudo o que é esquerdista é à priori oprimido e é bom, e tudo o que vem da direita é opressor e é maligno. Os factos não interessam. A justiça é determinada por quem tu és e não por aquilo que tu fizeste. . . . . O politicamente correcto é uma doença intelectual que significa mentir de modo expediente quando dizer a verdade não é proveitoso. Esta práctica encontra-se tão disseminada que é considerada normal.


Sina cita também o historiador Christopher Dawson quando escreve:


É relativamente fácil o indivíduo adoptar uma atitude negativa de cepticismo crítico, mas quando a sociedade como um todo abandona todas as crenças positivas, ela fica sem forças para resistir aos efeitos desintegradores do egoísmo e do interesse egocêntrico. De modo lato, todas as sociedades dependem do reconhecimento de princípios e ideias comuns. Mas se elas não fazem nenhum apelo moral ou espiritual à lealdade dos seus membros, ela inevitavelmente entra em colapso.


Este será o resultado do Multiculturalismo, e suspeita-se que este era o objectivo desde o princípio.


Outro antigo Muçulmano, o escritor Ibn Warraq, visitou a Dinamarca aquando do lançamento do seu livro Why I am not a Muslim. Durante uma entrevista, Ibn Warraq declarou que entre a Esquerda existe um complexo de culpa pós-colonial que constitui um obstáculo quase intransponível para quem quer criticar o Islão ou as culturas do Terceiro Mundo. Portanto, a Esquerda colocou de lado os seus valores universais em favor do perigoso relativismo.


Ibn Warraq notou que mesmo depois de terem decorrido mais de 50 anos desde o momento em que o Ocidente abandonou as colónias do Terceiro Mundo, os Esquerdistas continuam a culpar o Ocidente por todos os males existentes em África e no Médio Oriente. No entanto, passados que estão 10 anos depois da queda do Comunismo, eles culpam o capitalismo descontrolado pelos problemas da Rússia.


A Esquerda recusa-se a buscar respostas em outros lugares. Ao mesmo tempo, e muito por culpa de Marx, eles estão habituados a procurar explicações económicas para tudo. Consequentemente, eles buscam explicações económicas para o terrorismo Islâmico. Mas é um mistério enorme como é que 200 mortos em Madrid podem de alguma forma ajudar os pobres do mundo Islâmico.


O Presidente da República Checa Vaclav Klaus, que tem experiência pessoal de viver sob o jugo do Socialismo, avisa-nos que o mesmo pode não estar tão morto como nós pensamos que está:


Podemos afirmar de modo confiante que a "versão rígida" - comunismo - acabou. No entanto, temo que quinze anos depois do colapso do comunismo estejamos a presenciar o início da sua versão mais suave (ou fraca), o social-democratismo, que - sob vários nomes como por exemplo: estado pensionista - se tornou no modelo social e económico dominante da actual civilização Ocidental. O mesmo baseia-se num governo condescendente e patronizador, numa extensiva regulamentação do comportamento humano, e numa redistribuição em larga escala dos rendimentos. O socialismo explicito perdeu o seu apelo e como tal, nós não o deveríamos ter como o rival principal das nossas ideias actuais.


Klaus avisa que estas ideias anti-liberais estão a regressar com formas distintas:


Estas ideias são, no entanto, semelhantes a ele. Existe sempre uma limitação (ou constrangimento) da liberdade humana, existe sempre uma ambiciosa engenharia social, existe sempre uma imodesta "implementação dum bem" por parte daqueles que são ungidos (Thomas Sowell) sobre outros contra a vontade destes últimos.

As ameaças actuais à liberdade podem usar "chapéus" diferentes, esconder melhor a sua natureza, e agir de uma forma mais sofisticada que em eras passadas, mas, em princípio, são as mesmas de sempre. Estou a falar no ambientalismo (que tem como princípio colocar a Terra - e não a Liberdade - em primeiro lugar), no direito-humanismo radical (baseado - como defende de modo preciso de Jasay – em não distinguir os direitos do direitismo), na ideologia da "sociedade cívica" (ou "communitarism"), que mais não é do que uma versão do colectivismo pós-Marxista que deseja privilégios para grupos organizados, e como consequência, uma refeudalização da sociedade.

Estou a falar também do multiculturalismo, do feminismo, do tecnocratismo apolítico (baseado no ressentimento contra a política e os políticos), o internacionalismo (e especialmente a sua variante Europeia, o Europeianismo) e um fenómeno em crescimento rápido que eu gosto de chamar de ONGismo. [ed: ONG = Organização Não Governamental]




Vladimir Bukovsky é um antigo dissidente Soviético, para além de autor e activista pelos direitos humanos.

Ele foi um dos primeiros a expor o uso de aprisionamento psiquiátrico contra os prisioneiros políticos na URSS, e passou o total de 12 anos nas prisões Soviéticas.


A viver actualmente em Inglaterra, ele lança avisos contra alguns impulsos anti-democráticos no Ocidente, especialmente os impulsos da União Europeia, que ele vê como herdeiros da União Soviética.


Em 2002 ele juntou-se a um protesto contra a obrigatória "TV licence" da BBC, facto que ele considera ser "um arranjo tão medieval que eu pura e simplesmente tinha que protestar contra ele."


Os Britânicos estão a ser forçados a subsidiar uma corporação que suprime a liberdade de expressão, e que publicita posições que nem sempre estão de acordo com as posições mantidas pelo público em geral


Ele atacou a BBC pelo seus "viés e propaganda", especialmente na sua cobertura de eventos em torno da UE ou do Médio Oriente.


Gostaria que a BBC se torna-se na sucessora da KGB e me lançasse na prisão por exigir liberdade de expressão. Nada os revelaria de modo mais óbvio aquilo que eles são.


Ele não é o único farto daquilo que ele pensa ser o viés Esquerdista da BBC. Michael Gove, um MP [Membro do Parlamento] Conservador, e Mark Dooley, comentador político, queixam-se da cobertura invertida de alguns assuntos.


Tomemos como exemplo a cobertura da BBC em torno do falecido Yasser Arafat. Numa emissão de 2002, ele foi caracterizado de "ícone", e "herói", mas nenhuma menção foi feita aos seus esquadrões de terror, à corrupção, ou à sua supressão brutal dos dissidentes palestinos. Semelhantemente, quando, em 2004, Israel assassinou o líder espiritual do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, um repórter da BBC descreveu-o como um homem "simpático, amável, espirituoso, e profundamente religioso." Isto apesar do facto de, debaixo da liderança de Yassin, o Hamas ter assassinado centenas de pessoas.

Um ligeira influência esquerdista na visão do mundo da BBC influencia demais o que a corporação produz. Temos o direito de esperar mais honestidade do serviço de emissão que nos é pedido que subsidiemos.


Vladimir Bukovsky é de opinão de que o Ocidente perdeu a Guerra Fria:


Nunca houve julgamentos ao estilo de Nuremberg em Moscovo. Porquê? Porque embora nós tenhamos vencido a Guerra Fria em termos militares, perdemos no contexto das ideias. O Ocidente parou um dia cedo demais, tal como na Tempestade do Deserto. Imaginem se os Aliados tivessem ficado satisfeitos com algo parecido com a Perestroika na Alemanha Nazi - em vez de rendição incondicional. Qual seria a situação da Europa então, isto sem falar na própria Alemanha? Todos os colaboradores Nazis teriam permanecido no poder, embora com um novo disfarce.

Foi exactamente isto que aconteceu na União Soviética em 1991. . . . O Comunismo provavelmente estava morto, mas os comunistas permaneceram no poder nos países do Pacto de Varsóvia, e os seus colaboradores Ocidentais ascenderam ao poder em todo o mundo (particularmente na Europa).

Isto é pouco menos que um milagre: a derrota dos Nazis em 1945 logicamente virou a política mundial para a Esquerda, ao mesmo tempo que a derrota do Comunismo em 1991 virou a mesma política também para a Esquerda - desta vez de forma bastante ilógica. Não é surpreendente, portanto, que, apesar da derrota do Comunismo, a Esquerda radical ainda atribua si mesma um patamar moral superior.

Quando os Nazis perderam a Segunda Guerra Mundial, o ódio racial foi desacreditado. Quando os Soviéticos perderam a Guerra Fria, os pilares do ódio de classes permaneceram tão populares como sempre.


Bukovsky alega que embora o Ocidente tenha obtido uma vitória militar, ideologicamente o Socialismo prevaleceu como uma ideia popular por todo o mundo. Ele escreve:


Havendo falhado em acabar de modo conclusivo com o sistema comunista, encontramo-nos agora em perigo de integrar o monstro resultante no nosso mundo. Pode não ser chamado de comunismo, mas retém muitas das mesmas características perigosas . . . . . Enquanto os crimes do comunismo não forem sujeitos a um julgamento ao estilo de Nuremberga, o mesmo não está morto e a guerra ainda não acabou.


Marxismo Cultural


O Marxismo Cultural tem as suas raízes nos anos 1920, quando pensadores socialistas propuseram um ataque às bases culturais da civilização Ocidental como forma de pavimentar o caminho para a transição Socialista. O Marxismo Cultural, portanto, não é nada de "novo", mas sim algo que tem coexistido com o Marxismo económico há já algumas gerações, mas que recebeu um forte impulso no Ocidente a partir da década 60 e 70 do século passado.


À medida que a União Soviética ruia e a China abraçava o capitalismo, os Marxistas económicos juntaram-se também ao comboio "cultural" uma vez que, por esta altura, era o único jogo a decorrer. Eles não têm qualquer alternativa ao presente, mas eles não estão preocupados. Eles genuinamente acreditam que nós, o Ocidente, somos tão malignos e exploradores que virtualmente qualquer coisas seria melhor, mesmo o Califado Islâmico.


A "Free Congress Foundation" tem um livrete interessante online chamado Political Correctness: A Short History of an Ideology, editado por William S. Lind. Segundo Lind, o Politicamente Correcto. . .


. . . quer alterar o comportamento, o pensamento e até as palavras que nós usamos. De modo significativo, isto já está feito. Quem quer, ou o que quer, que controle a linguagem, controla o pensamento. O Politicamente Correcto é, de facto, Marxismo cultural. O esforço de traduzir o Marxismo da economia para a cultura não teve início na rebelião estudantil dos anos 60. Ela tem as suas origens, pelo menos, nos anos 1920 e nos escritos do Comunista Italiano Antonio Gramsci.

Em 1923, na Alemanha, um grupo de marxistas fundou um instituto dedicado a fazer esta tradução: O "Institute of Social Research" (mais tarde conhecida como a Escola de Frankfurt). Um dos fundadores, George Lukacs, declarou o seu propósito como sendo a resposta à questão: "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"

Lind é de opinião de que existem paralelos significativos entre o Marxismo clássico e o Marxismo cultural:


Ambas as ideologias são totalitárias. A natureza totalitária do Politicamente Correcto pode ser visto nas Universidades onde o "PC" tomou conta da instituição: a liberdade de expresssão, a liberdade da imprensa, e até a liberdade de pensamento encontram-se eliminadas.

Hoje, com o Marxismo económico morto, o Marxismo cultural prosseguiu a sua missão. O método mudou, mas a mensagem é a mesma: uma sociedade de igualitarismo radical imposto através do poder do Estado.

Tal como no Marxismo clássico, certos grupos - operários e camponeses - são à priori bons, outros grupos - a burguesia e os donos do capital - são malignos. No Politicamente Correcto do Marxismo cultural certos grupos são bons, por exemplo, as mulheres feministas. Semelhantemente, os homens brancos são automaticamente maus, transformando-se no equivalente da burguesia no Marxismo económico.

Tanto o Marxismo económico como o cultural têm um método de análise que automaticamente lhes dá as respostas que eles querem. Para o Marxista clássico, é a economia Marxista. Para o Marxista cultural é a desconstrução. A desconstrução essencialmente pega num texto, retira todo o significado dele, e re-insere qualquer dos sentidos desejados.


Raymond V. Raehn concorda com Lind quando este diz que o "Politicamente Correcto é Marxismo, com tudo o que isso implica: perda da liberdade de expressão, polícia do pensamento, inversão da ordem social tradicional e, por fim, um Estado totalitário." Segundo ele,


. . . Gramsci tinha em mente uma longa marcha pelas instituições sociais, incluindo o governo, o sistema legal, os militares, as escolas e os média. Ele concluiu também que enquanto os trabalhadores tivessem uma alma Cristã, eles nunca responderiam ao apelo revolucionário.


Outro teórico Marxista cultural, Georg Lukacs, reparou que "Tal subversão mundial dos valores não pode ocorrer sem primeiro a aniquilação dos antigos valores e a criação de novos valores por parte dos revolucionários.” No encontro que decorreu na Alemanha, em 1923, “Lukacs propôs o conceito da indução do "Péssimismo Cultural" como forma de aumentar o estado de falta de esperança e alienação da sociedade Ocidental como pré-requisito necessário para a revolução.”


William S. Lind ressalva que este Marxismo cultural teve início depois da Revolução Marxista da Rússia de 1917 não se ter espalhado para outros países. Os Marxistas tentaram analisar as razões para isso, e descobriram-na na civilização e cultural Ocidental.


Gramsci disse que os trabalhadores nunca se mentalizariam dos seus interesses de classe, tais como definidos pelo Marxismo, até que eles se vissem livres da cultura Ocidental, e particularmente da religião Cristã; os trabalhadores encontravam-se alienados dos seus interesses de classe devido à cultura e à religião. Em 1919, Lukacs, que foi considerado o mais brilhante teórico Marxista desde o próprio Marx, disse "Quem nos salvará da Civilização Ocidental?"


John Fonte descreve como esta guerra cultural está a ser levada a cabo nos EUA no seu poderoso artigo “Why There Is A Culture War: Gramsci and Tocqueville in America.” ["O Porquê de Existir Uma Guerra Cultural: Gramsci e Tocqueville na América"]


Segundo ele, “abaixo da superfície da política Americana um intenso confronto ideológico está a decorrer entre duas visões do mundo concorrentes. Eu chamo a isto "Gramsciano" e "Tocquevilliano", segundo os intelectuais e autores das ideias em confronto - o pensador Italiano do século 20 Antonio Gramsci e, claro está, o intelectual francês do século 19 Alexis de Tocqueville. O que está em jogo nesta batalha entre os herdeiros destes dois homens nada menos é que o tipo de país que teremos nas décadas que se seguem,"


Antonio Gramsci (1891-1937), intelectual e político Marxista,


“acreditava que primeiro era necessário delegitimizar os sistemas de crença dominantes dos grupos predominantes e criar uma "contra-hegemonia" (i.e., um novo sistema de valores para os grupos subordinados) antes dos marginalizados poderem receber poder. Para além disso, uma vez que os valores hegemónicos permeiam todas as esferas da sociedade civil - escolas, igrejas, os média , associações voluntárias - a própria sociedade civil, disse ele, é o grande campo de batalha na luta pela hegemonia, a "guerra posicional." A partir deste ponto, também, seguiu-se um corolário pelo qual Gramsci deveria ser conhecido (que encontra-se presente no slogan feminista) - que toda a vida é "política".

Portanto, a vida privada, o local de trabalho, a religião, a filosofia, as artes, a literatura, e a sociedade civil no seu todo, eram campos de batalha contestados na luta para se atingir a transformação social.

Isto, segundo Fonte,


. . é o cerne da mundivisão Gramsciana-Hegeliana - moralidade de grupo, ou a ideia de que o que é moralmente aceite é o que serve os interesses dos grupos étnicos, raciais e sexuais "oprimidos" ou "marginalizados". A noção da "opressão internalizada" é igual à noção Hegeliana-Marxista da "falsa consciência" onde as pessoas dos grupos subordinados "internalizam" (e, como tal, aceitam) os valores e as maneiras de pensar dos seus opressores presentes nos grupos dominantes. Esta forma de pensar é clássica do Hegelianismo-Marxismo - acções (tais como a liberdade de expressão) que "objectivamente" causam dano às pessoas das classes subordinadas são injustas (e deveriam ser ilegalizadas).


Ele documenta como as ideias de Gramsci e dos Marxistas culturais se propagaram por todas as Universidades Ocidentais. A professora de Direito Catharine MacKinnon escreve no seu texto Toward a Feminist Theory of the State (1989), “O estado de direito e o domínio do homem são a mesma coisa, indivisíveis" porque "o poder do Estado, incorporado na lei, existe através da sociedade como poder masculino." Para além disso, "O poder masculino é sistemático. Coercivo, legitimado, e epistémico, é o regime.”


MacKinnon alegou que o assédio sexual é, na sua essência, "um assunto de poder exercido pelo dominador sobre o grupo subordinado.” Numa conferência académica patrocinada pela Universidade do Nebraska, “os participantes articularam a visão de que 'os estudantes Brancos precisam desesperadamente de "treino" formal em percepção racial e cultural. O objectivo moral de tal treino é eliminar a noção dos brancos em torno da privacidade e individualismo.'"


Por vezes isto transforma-se em simples lavagem cerebral mascarada de pensamento crítico. Fonte menciona que, na Universidade de Columbia, “os novos estudantes são encorajados a livrarem-se das 'suas crenças sociais e pessoais que fomentam a desigualdade.' Para se levar a cabo isto, o deão assistente para os caloiros, Katherine Balmer, insiste que 'treinamento' é necessário. No princípio da década 1990, na Bryn Mawr, e segundo o programa escolar, no final da orientação dos novos estudantes, os mesmos estavam a 'ver-se livres' do 'ciclo de opressão' e transformarem-se em 'agentes de mudança'. O programa multicultural da Universidade de Syracuse está construído para ensinar os alunos que eles vivem 'num mundo impactado por vários tópicos de opressão, incluindo o racismo.'"


John Fonte é de opinião de que a resistência primária ao avanço do Marxismo cultural nos EUA vem dum segmento que ele qualifica de “Tocquevillianismo contemporâneo". "Os seus representantes tomam a descrição empírica de Alexis de Tocqueville em torno do excepcionalismo Americano, e celebram as características desde excepcionalismo como valores normativos que devem ser abraçados."


Tal como Tocqueville ressalvou nos anos 1830, os Americanos de hoje "tal como no tempo de Tocqueville, são muitos mais individualistas, religiosos, e patrióticos que qualquer outra nação comparativamente avançada. O que era particularmente excepcional para Tocqueville (e para os Tocquevillianos contemporâneos) é o singular caminho Americano para a modernidade. Ao contrário de outros modernistas, os Americanos combinaram crenças religiosas e patrióticas fortes com uma energia entrepreneurial dinâmica e incansável que colocava ênfase na igualdade e na oportunidade individual, e desdenhava afiliações grupais hierárquicas e ascriptivas."


Esta batalha está agora a ser levada a cabo na maioria das instituições Americanas.


Os Tocquevillianos e os Gramscianos entram em rota de colisão em virtualmente tudo o que interessa. Os Tocquevillianos acreditam que as verdades morais objectivas existem e que elas são vinculativas para todo o ser humano, independentemente da linha temporal. Os Gramscianos acreditam que "verdades" morais são subjectivas e que as mesmas dependem de circunstâncias históricas. Os Tocquevillianos acreditam na responsabilidade pessoal. Os Gramscianos acreditam que "o pessoal é político".

Em jeito de análise final, os Tocquevillianos são a favor da transmissão do regime Americano; os Gramscianos são a favor da transformação. Embora o Marxismo económico pareça ter morrido, a variedade Hegeliana articulada por Gramsci e outros não só sobreviveu à queda do Muro de Berlim, como avançou para desafiar a república Americana ao nível das suas ideias mais preciosas. Durante mais de dois séculos a América tem sido uma nação "excepcional", uma onde o dinamismo entrepreneurial tem sido temperado pelo patriotismo e um forte âmago religioso-cultural.

O triunfo final do Gramscianismo significaria o fim desta América muito "excepcional". A América tornar-se-ia mais Europeizada: estadista, amplamente secular, pós-patriótica, e preocupada com hierarquias de grupo e direitos de grupos onde a ideia da igualdade perante a lei, como tradicionalmente entendida pelo Americanos, seria finalmente abandonada. Por trás do nosso aparente tempo plácido, as consequências ideológicas, políticas e históricas são enormes.


O Britânico Anthony Browne escreve em The Retreat of Reason como o Politicamente Correcto é muito mais intolerante da dissidência que os liberais tradicionais ou os conservadores, visto que os Liberais de tempos idos . . "aceitavam a não-ortodoxia como normal. De facto, o direito à diferença de opinião era um pilar do liberalismo clássico. O Politicamente Correcto não confere a esse direito uma prioridade máxima uma vez que causa desconforto às suas mentes programadas. Aqueles que não se conformam [ao Politicamente Correcto] têm que ser ignorados, silenciados ou desacreditados. Existe um tipo de totalitarismo suave no Politicamente Correcto. Uma vez que os politicamente correctos não só acreditam que estão do lado da verdade mas também da virtude, logicamente segue que aqueles que se encontram na oposição não só estão errados, como malignos. Na mente PC, a busca pela verdade confere-lhes o direito de limitar as posições daqueles que discordam." "As pessoal que transgridem as crenças politicamente correctas são vistas não só como erradas, dignas de serem debatidas, mas malignas, dignas de serem condenadas, silenciadas e abafadas. A ascenção do politicamente correcto representa um ataque à razão e à democracia liberal."


Browne define o Politicamente Correcto como "a ideologia que classifica certos grupos de pessoas como vítimas que precisam de ser protegidas do criticismo, e que faz com que os crentes acreditem que nenhuma voz contrária deve ser tolerada." Ele avisa também que "Boas intenções pavimentam a estrada para o inferno. O que não falta no mundo são boas intenções. O que falta são boas formas de raciocinar."


No entanto, Anthony Browne foca-se mais na situação geopolítica - e não na estratégia Marxista - para explicar a ascensão do PC:


Essencialmente, o Politicamente Correcto é o produto duma civilização poderosa mas decadente que se sente suficientemente segura para deixar de lado a razão e colocar no seu lugar a emoção, e de subjugar a verdade em favor do bem. No entanto, os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001, e aqueles que se seguiram em Bali, Madrid e Beslan, deixaram um sentimento de vulnerabilidade que fez com que as pessoas se sentissem mais assertivas em relação aos benefícios e defeitos da civilização Ocidental.

De alguma forma, a ascensão das potências do Este, China e índia, vai garantir que nas décadas que se seguem, a culpa ocidental murche: tendo agora poderes análogos com os quais se comparar, o Ocidente não mais se sentirá inclinado a mergulhar em auto-crítica, mas vai procurar formas de reafirmar a sua identidade.(…) a longo prazo, o politicamente correcto vai ser visto como uma aberração do pensamento Ocidental.

O produto da posição única e inquestionável do Ocidente, a sua afluência sem rival, o declínio comparativo do Ocidente, quando comparado com o Este, certamente que irá significar o fim do politicamente correcto.


No seu artigo “Why Isn’t Socialism Dead?” Lee Harris pondera se o Socialismo não se encontra vivo apenas e só porque não pode morrer. O economista Peruano Hernando de Soto alegou no seu livro, "The Mystery of Capital", que o fracasso das várias experiências socialistas durante o século 20 deixaram a humanidade com apenas uma escolha racional no que toca ao sistema económico a adoptar, nomeadamente, o capitalismo.


No entanto, alega Harris, "a vida dum socialista revolucionário é transformada porque ele aceita o mito de que um dia o socialismo triunfará, e a justiça geral prevalecerá." Devido a isto, existe "uma analogia entre a religião e o Socialismo revolucionário que aspira à aprendizagem, preparação, e até reconstrução do indivíduo - uma tarefa gigantesca. . . . . Pode até ser que o Socialismo não esteja morto porque não pode morrer. Quem é que não quer ver os maldosos e os arrogantes julgados? Quem, de entre os desprezados e entre os expulsos das suas terras, pode ficar imune à promessa dum mundo onde todos os homens serão iguais e onde todos terão o que precisam?"


Se calhar o Socialismo é como o virus da gripe: ele continua em mutação e mal o nosso sistema imunitário derrota um tipo de vírus da gripe, ele muda o suficiente para não ser reconhecido pelo nosso corpo, e depois volta a atacar.


O Politicamente Correcto pode atingir níveis absurdos. Em Junho de 2006 a polícia Canadiana prendeu um grupo de homens suspeitos de planearem um ataque terrorista. Alegadamente o grupo "estava bastante avançado nos seus planos" de atacar um certo número de instituições Canadianas, entre elas o Parlamento Canadiano - chegando ao ponto de se colocar a hipótese da decapitação do Primeiro Ministro - e o Metro de Toronto.


No entanto, o parágrafo inicial da história como reportada pelo Toronto Star em torno da prisão dizia:


Nas instalações dos investigadores, um gráfico complexo exibindo as ligações entre os 17 homens acusados de serem membros duma célula terrorista local cobre pelo menos uma parede. Mas mesmo assim, afirma uma fonte, é difícil encontrar um denominador comum.


Mike McDonell (Comissário Assistente da "Royal Canadian Mounted Police") disse que os suspeitos são todos residentes Canadianos e que a maioria tem nacionalidade canadiana. Ele disse que “Eles representam um estrato alargado da nossa comunidade. Alguns são estudantes, alguns estão empregados, outros desempregados." No entanto havia um denominador comum entre todos os suspeitos que não foi mencionado: Todos eles eram Muçulmanos.


De igual modo, o artigo do dia 4 de Junho presente na capa do New York Times era um estudo em torno da forma mais correcta de não usar a perversa palavra começada por "M", Os suspeitos eram referenciados como "residentes de Ontário", "residentes Canadianos", "o grupo", "em larga maioria, descendentes de imigrantes provenientes do Sul da Ásia." Tudo e mais alguma coisa, desde que não fossem "Muçulmanos."


O Chefe Policial de Toronto, Bill Blair, ressalvou orgulhosamente durante a conferência de imprensa que se seguiu à prisão dos suspeitos que "Por parte dos agentes de autoridade, não posso deixar de notar que não houve uma única referência feita a "Muçulmano" ou à comunidade Muçulmana." Antes do raid anti-terrorismo, a polícia Canadiana não só recebeu “treino de sensibilidade” como recebeu instruções cuidadosas em torno das tradições Islâmicas tais como o manuseamento do Alcorão, o uso dos tapetes durante as rezas, e a auto-explosão durante um decurso duma prisão. Como Charles Johnson do blogue "Little Green Footballs notou, “Será que a polícia Canadiana extende tais considerações quando apreende Cristãos, Judeus, Hindus ou membros de outras confissões religiosas? Se não, então os Muçulmanos já ganharam um reconhecimento importante ao serem tratados como "pessoas especiais."


Comentando a apreensão, o Globe e o Mail declararam que "este pode ter sido a operação anti-terrorismo mais politicamente correcta da história." O aparato da segurança secreta Canadina há já alguns anos que "desenvolvia esforços sérios para suavizar a sua imagem" junto dos Muçulmanos.


O governo federal do Canadá chegou a considerar alterações no Anti-Terrorism Act de modo a tornar claro que a polícia e os agentes de segurança não levam a cabo discriminação religiosa. O jornal The Calgary Sun entrevistou o criminólogo Canadiano Mahfooz Kanwar, que declarou que o "Multiculturalismo tem sido mau para a unidade do Canadá uma vez que leva a cabo uma ghettozação das pessoas, e fá-los acreditar, erradamente, que o isolamento e a não-adaptação na nova sociedade é perfeitamente aceitável. Não é. . . . . O politicamente correcto é uma ameaça porque nós não conseguimos combater algo que nos recusamos a identificar e entender."


Kanwar disse que a quantidade de politicamente correcto levada a cabo durante a prisão dos 17 Muçulmanos na área de Toronto foi "enjoativa." “O politicamente correcto já foi longe demais, e o mesmo ameaça a nossa sociedade," declarou Kanwar, nascido no Paquistão. “É responsabilidade das minorias adaptarem-se à maioria e não o contrário," acrescentou Kanwar. Entretanto, o Canadian Islamic Congress atribuiu culpas ao governo Canadiano por este não lhes dar dinheiro suficiente para lidar com o problema. Eles queriam mais financiamento de modo a que pudessem "cientificamente diagnosticar os problemas e elaborar soluções."


Para a nação inteira, eles queriam também um "Programa de Integração Inteligente", seja lá o que isso for. Uma vez que recentemente Muçulmanos Canadianos desenvolveram esforços para a implementação parcial das leis da Sharia no país, nós podemos suspeitar que a "integração inteligente" significaria que os não-Muçulmanos deveriam demonstrar uma atitude mais apaziguadora. Afinal, se as autoridades Canadianas prestaram atenção aos conselhos da compatriota Naomi Klein, estes planeados assassinos em massa direccionados aos civis Canadianos tem como causa o racismo Canadiano e o facto deste país não ser suficientemente Multiculturalista. Os Muçulmanos querem matar os Canadianos, os Canadianos sorriem de volta, declaram como "os respeitam" e questionam de que forma é que eles [os Canadianos] os podem agradar.


O Politicamente Correcto conduz-nos a situações como esta. Não é engraçado e nem é uma piada. O Politicamente Correcto mata. Já matou milhares de civis Ocidentais e se não for controlado, ele pode vir a matar nações inteiras ou, no caso da Europa, continentes inteiros.


Tal como já disse previamente, o Islão é apenas uma infecção secundãria, uma que, de outro modo, nós poderíamos resistir. O Marxismo Cultural enfraqueceu o Ocidente e tornou-o pronto a ser tomado. O Marxismo Cultural é SIDA cultural, devorando o nosso sistema imunitário até que esteja demasiado fraco para resistir as tentativas de infiltração Islâmicas. O Marxismo Cultural tem que ser destruído antes que nos destrua a todos.


A aliança Esquerdista-Islâmica terá consequências profundas. Ou ela derrotará o Ocidente, ou ambos cairão juntos, Nós nunca chegamos a vencer a Guerra Fria do modo decisivo que a deveríamos ter vencido. O Marxismo recebeu permissão para perdurar e, sorrateiramente ou através dum proxy, levar a cabo outro ataque contra nós. No entanto, este namoro com os Muçulmanos pode potencialmente revelar-se mais devastador para os Marxistas que a queda do Muro de Berlim.


Como William S. Lind ressalva: “Embora estejamos atrasados, a batalha ainda não está decidida. Muito poucos Americanos se apercebem que o Politicamente Correcto é, na verdade, Marxismo com outra roupagem. À medida que a realização se propagar, a resistência vai-se propagar também. Actualmente, o Politicamente Correcto prospera ao se disfarçar. Através da resistência, e através da educação levada a cabo por nós mesmos (que deve fazer parte de todos os actos de resistência), podemos revelar a camuflagem e revelar o Marxismo por trás de termos como "sensibilidade", "tolerância" e "multiculturalismo."


O Politicamente Correcto é Marxismo com uma operação ao nariz. O Multiculturalismo não tem nada a ver com a tolerância e a diversidade; é, sim, uma ideologia de ódio anti-Ocidente criada com o expresso propósito de destruir a civilização Ocidental.


Se nós formos capazes de demonstrar isto, uma parte importante da batalha estará já vencida. .

A Teoria do Colapso Cultural: Os 7 Passos Necessários Para o Declínio Cultural

Por Daryush Valizadeh

Este foi o primeiro encontro romântico que Joe e Mary tiveram a ter. Ele perguntou-lhe o que ela queria fazer com a sua vida, ao que ela respondeu: "Quero estabelecer a minha carreira profissional porque para mim, isso é a coisa mais importante." Inabalável em relação à revelação de que ela "não precisa dum homem", Joe continuou a entretê-la com histórias suficientemente cômicas e declarações inteligentes que lhe permitiram que ela deixasse que ele começasse a tocar levemente no seu ante-braço.

Mais para o final do encontro, quando eles já haviam cruzado os seus braços, e à medida que caminhavam para o trecho do metrô, dois homens do Médio Oriente numa moto de patrulha chegaram perto deles e disseram que eles estavam proibidos de se tocar."Esta á uma zona sharia" , disseram eles, tendo um forte sotaque inglês e estando bem à frente da loja halal .

O Joe e a Mary sentiram-se mal por terem ofendido os dois homens vistos que aprenderam na escola a respeitar todas as religiões - exceto a religião dos seus antepassados ​​[Cristianismo]. Uma das primeiras coisas que aprenderam foi que a sua pele branca lhes dava um privilégio adicional na vida, e esse privilégio tinha que ser constantemente reprimido. Mesmo que eles discordassem com os dois homens, eles não poderiam fazer verbalmente porque as leis contra o ódio iriam colocá-los na prisão sob acusação de discriminação religiosa. Eles descruzaram os braços e mantiveram uma distância de mais ou menos 1 metro um do outro.

Infelizmente para Joe, Mary já não quis sair mais com ele, mas nos últimos sete anos, ele recebeu uma mensagem do Facebook da parte dela. Ela havia-se tornado presidente da companhia, mas não conseguiu encontrar um homem na mesma condição com que casar visto que atualmente as mulheres ganham, em média, mais 25% do que os homens. Já há muito tempo que Joe havia deixado o país e tinha ido viver para a Tailândia, onde se havia casado com uma jovem mulher tailandesa e com quem tinha 3 filhos. Ele não tinha planos para voltar para o seu país, a América.

Se por acaso o colapso cultural ocorrer tal como eu passo a descrever, o cenário descrito em cima será a norma dentro de algumas décadas. O mundo Ocidental está sendo colonizado no sentido inverso, mas não através de armas ou de força bruta, mas através de uma combinação de progressismo e baixas taxas reprodutivas. Esses dois fatores irão levar ao colapso cultural em muitos países do Ocidente nos próximos 200 anos. Esta teoria irá mostrar o mecanismo mais provável que ocorrerá na América, no Canadá, no Reino Unido, na Escandinávia e na Europa Ocidental.

O que é o Colapso Cultural?




O colapso cultural é o declínio, a decadência ou o desaparecimento dos rituais, hábitos, comunicação interpessoal, relacionamentos, arte, e linguagem da população nativa. Ele coincide com o declínio relativo à população quando comparado com grupos externos. A identidade nacional e a identificação de grupo serão perdidas ao mesmo tempo que a história revisionista será colocada na prática para demonizar ou encontrar problemas na população nativa. O colapso cultural não pode ser confundido com o colapso econômico ou o colapso do estado visto que uma nação que sofre um colapso cultural pode, mesmo assim, ser economicamente produtivo e ter um governo operacional.

Primeiro, vou fazer um breve resumo do progresso do colapso cultural explicando-o com um detalhe maior. Depois disso, irei falar dos países do mundo que eu vejo a seguir este caminho.

O progresso do colapso cultural

1. Remoção da narrativa religiosa da vida das pessoas, substituindo-a com a escada rolante do "progresso" científico e tecnológico.

2, Eliminação dos papéis sexuais tradicionais através do feminismo, da igualdade de género, do politicamente correto, do marxismo cultural, e do socialismo.

3. Atraso ou abstenção na formação familiar por parte das mulheres como forma destas buscarem estilos de vida carreiristas ao mesmo tempo que os homens aguardam num limbo confuso.

4. Diminuição das taxas de natalidade da população nativa.

5. Medidas governamentais de imigração em massa tendo em vista a prevenção do colapso económico.

6. Recusa dos imigrantes de se adaptarem, forçando a nação anfitriã a adotar rituais estrangeiros ao mesmo tempo que é demograficamente suplantado.

7. A população nativa começa a ser marginalizada no seu próprio país.
...
1. Remoção da narrativa Há milênios que a religião tem sido um poderoso mecanismo de contenção do comportamento humano, impedindo-o de realizar seus desejos mais vis e as suas tendências narcisistas como forma de satisfação um deus [sic]. A formação de famílias é a unidade central da maior parte das religiões, muito provavelmente porque as crianças aumentam a membrasia da igreja a custo zero (isto é, não é preciso recrutá-las). A religião pode promover a ignorância científica [ed: depende da religião ] mas facilitar a reprodução ao dar às pessoas a narrativa que coloca a família perto do centro de sua existência.( 1 , 2 , 3 )


Depois do Iluminismo, o avanço rápido da ciência e das suas explicações lógicas mas niilistas do universo, removeram a narrativa religiosa colocando no seu lugar uma narrativa vazia de progresso científico, conhecimento, e tecnologia - que era como barreira para a formação familiar, permitindo que as pessoas buscam os objetivos individuais de riqueza ou prazer hedonista. ( 4 ) Tanto quanto sabemos, não há uma única população não-religiosa que seja capaz de se reproduzir acima dos índices de morte. ( 5 )


Embora hoje em dia muitas pessoas aleguem acreditar em Deus, muitas delas não entram nunca igreja mais do que uma ou dias vezes por ano em graças especiais. A religião deixou de ser um estilo de vida, um manual de vida, para algo que se pensa de passagem.


2. Eliminação de papéis sexuais tradicionais


Mal a religião deixa de desempenhar um papel central na vida das pessoas, são lançadas como bases para a destruição do laço homem-mulher - laço esse que é coletivamente atacado por várias ideologias resultantes das crenças da teoria Marxista Cultural que têm um propósito comum: a destruição da unidade familiar de modo que os cidadãos permaneçam dependentes do estado .


Eles estão neste objectivo através da marginalização dos homens e do seu papel social sob a bandeira da "igualdade" . Como o feminismo é empurrado para a linha de frente deste movimento abrangente, os esforços em favor da igualdade acabam por ser uma forma das mulheres obterem mais poder . Este ataque foi levado a cabo em várias frentes:


Medicação dos rapazes desde a mais tenra idade com drogas para o déficit de atenção e hiperatividade [TDAH] como forma de erradicar projeções de masculinidade.
Envergonhar os homens por terem um interesse sexual óbvio por mulheres atraentes e férteis.
Criminalização do comportamento normal masculino através da redefinição de algumas instâncias de atividade sexual consensual como "violação".
Prisão de pais desempregados devido à falta de pagamento da pensão alimentar, fazendo com que eles passem a ficar desamparados e incapacitados de fazer parte da vida dos seus filhos.
Cobrar mais impostos aos homens como forma de redistribuir o seu dinheiro entre as mulheres .
Promover as mães solteiras e o estilo de vida homossexual acima da família nuclear .

A consequência disto é que os homens, confusos em relação à sua identidade e aversos ao castigo estatal do assédio sexual, da violação que ocorre durante os encontros românticos, e também aversos aos procedimentos em torno do depoimento, tomam a decisão racional de observar o desenrolar das coisas de longe .

As mulheres, ainda não satisfeitas com o poder que lhes foi dado [pelo estado], continuam a sua guerra contra os homens, instruindo-os a que "se fazem homens" e tomem parte no que se tornou num mau negócio para eles: o casamento.


A elevação das mulheres acima dos homens é permitida às grandes empresas que adotam o marketing do “girl power” como forma de aumentar sua base de consumidores e aumentar o lucro .

Os governos também autorizam que isto ocorra porque desta forma aumenta a receita fiscal; Visto que há muito dinheiro a ser obtido quando as mulheres trabalham e se tornam consumidoras, não há (por parte da elite) qualquer tipo de esforço para parar com este estado de coisas.


3. As mulheres começam a colocar a carreira profissional acima da família.


Ao mesmo tempo que os homens são emasculados, passando a ser vistos como nada mais que "doadores de esperma", as mulheres são encorajadas a adotar os objetivos profissionais e o estilo de vida competitivo dos homens , o que naturalmente causa a que elas adiem o casamento , normalmente adiando para uma idade para além do que eles já não conseguem encontrar um marido adequado com mais recursos que eles.


A maior parte das mulheres sentirá enormes dificuldades em conjugar e equilibrar a carreira com a família, e como elas não têm que se preocupar em serem "despedidas" da sua família, que elas podem até ver como um impedimento para os seus objectivos profissionais, elas irá dedicar uma proporção crescente do seu tempo aos seus empregos.


O rendimento das mulheres no agregado familiar será mais cedo ou mais tarde igual ou superior ao rendimento dos homens . Um motivo-chave que historicamente levou as mulheres a se casarem era elas serem sustentadas pelos maridos, mas esse motivo já não irá persistir e as mulheres sentirão cada vez menos pressão ou motivação para casar.

A população florescente de solteiras simplesmente passará a ser uma oportunidade para que as grandes empresas ganhem dinheiro junto com uma crescente população de mulheres solitárias. A venda de gatos e de pequenos cães aumentará.


As mulheres sucumbem aos seus instintos sexuais primários e aos desejos materialistas de viver um estilo de vida “Sex and the City ”, cheio de jantares finos, sexo casual, e felicidade tecnológica (e gula geral) sem aprender as habilidades tradicionais domésticas ou as qualidades femininas que as tornariam mais atraentes aos olhos dos homens . Os homens se adaptaram às mulheres carreiristas fazendo o seguinte:Como forma de saciar seus desejos naturais, os homens permitem baixar seu rendimento visto que a estabilidade econômica já não é uma forma de atrair mulheres quando estas se encontram no ponto mais alto de sua fertilidade e de sua beleza.
Imitam o comportamento social dos "machos alfas" como forma de ter encontros sexuais com mulheres que, sem qualquer necessidade dos recursos econômicos do homem para sobreviver, podem escolher os homens com base na sua confiança, estética, e na sua capacidade geral de entreter as mulheres.Retiraram-se para o mundo dos videogames e da internet, satisfazendo seus desejos básicos de jogar e caça simulada .
As mulheres carreiristas que mais tarde tomaram a decisão de casar, farão isso à pressa quando chegarem à casa dos 30 vistos que temem envelhecer sozinhas; mas como elas já passaram há muito o ponto mais alto da sua fertilidade , elas terão dificuldades em se reproduzir. Na hipótese de uma reprodução bem sucedida em idade tão avançada, poucas crianças podem nascer antes dela chegar ao ponto da infertilidade biológica, o que limita o tamanho das famílias (quando comparado com o passado histórico).


4. As taxas de natalidade junto da população nativa diminuem.


Está montado o palco para que a taxa de mortalidade supere a taxa de natalidade. Isto gera um declínio demográfico onde há uma população crescente de idosos que não trabalham em relação aos parentes mais jovens que trabalham. Isto resultou em dois problemas:Não há receitas fiscais suficientes geradas pela população laboral como forma de suporte (com a assistência médica e pensão) dos mais idosos.Queda da atividade econômica vista que mais pessoas estão a morrer que a comprar.
Nenhuma nação moderna conseguiu encontrar uma forma de aumentar de forma substancial as taxas de natalidade junto da população nativa. O esforço mais bem sucedido foi feito pela França, mas mesmo este só foi capaz de manter a taxa de nascimento junto das mulheres nativas um bocado abaixo da taxa de substituição (2.08 versus 2.1). A maneira mais fácil de resolver este problema de dois gumes é promover a imigração em massa de indivíduos jovens que irão trabalhar, gastar e procriar taxas mais elevadas que os nativos.


É necessário um aumento de nascimentos para que haja novos contribuintes, trabalhadores, empresários, e consumidores, como forma de manter o desenvolvimento económico da nação. Embora muitos aleguem que o planeta está a sofrer de "sobrepopulação", os países que não aumentam de forma estável à medida que as suas taxas de natalidade caminham para um colapso económico.

5. Largo aumento de imigração.


Uma população ao envelhecer, sem jovens que ocupam o seu lugar, causará uma escassez de mão-de-obra, o que aumentará o preço do trabalho. As elites corporativas irão fazer pressão junto aos governos como forma de aliviar esta pressão crescente nas tendências. Ao mesmo tempo, o mantra actual do crescimento estável do PIB irá impulsionar os políticos para que divulguem dados desenvolvidos de crescimento económico como forma de os ajudar nas re-eleições.


A forma mais simples de aumentar o PIB sem inovação ou desenvolvimento industrial é através do aumento da população. Devido a isto, tanto as elites do mundo político como as elites empresariais estão agora com os objectivos alinhados onde a solução mais fácil é a imigração . Embora os políticos falem constantemente em criar políticas migratórias permanentes, os imigrantes continuam a se fixar na nação .


O problema nacional das taxas de natalidade é resolvido do dia para a noite vista que é muito mais fácil drenar as nações do terceiro-mundo da sua população expectante com promessas de viver no primeiro mundo do que é encorajado as mulheres nativas a reproduzir. (A imigração lateral de um país do primeiro mundo para outro país do primeiro mundo é relativamente insignificante que o termo "expatriação" foi criado para a descrição).


As mulheres nativas irão exibir uma resistência teimosa a qualquer sugestão de que devam gerar famílias, preferindo em seu lugar o estilo de vida relativamente irresponsável de variedade sexual, encontros românticos casuais (combinados através da internet com aplicativos para telemóveis). excessos de consumo, e empregos convenientes com boas negociações em escritórios bem refrigerados.


Invariavelmente, os imigrantes chegam de países muito mais religiosos e, no caso do isolamento em relação à imigração europeia , muito mais primitivos em termos científicos e bem rígidos em relação aos seus costumes.

6. A sanitização da cultura anfitriã coincide com o aumento do poder do imigrante.


Embora muitos imigrantes adultos pretendam ficar agradecidos com a oportunidade de viver numa nação mais próspera , outros irão rapidamente sentir o ressentimento de que são solicitados a trabalhar em humildes empregos num país que é muito mais caro que o seu . A maior parte dos imigrantes cairá nas classes econômicas mais baixas [ed: tal como é suposto, visto que os esquerdistas que abriram as portas da imigração não querem pessoas economicamente independentes], a viver em empobrecidas "comunidades de imigrantes" onde eles podem falar a sua língua, comer a sua comida, e seguir os seus costumes e a sua religião.

Em vez de saírem de suas comunidades estrangeiras, os imigrantes buscarão formas de expandir essas comunidades , organizando-as. Eles formaram grupos locais e organizações cívicas como forma de ensinar aos nativos as melhores formas de entender e servir as populações imigrantes. Estas comunidades desejam publicitar casos em que os imigrantes tenham sido insultados pelos nativos insensíveis, ou tratados de forma injusta pelas autoridades em casos de pequenos detalhes.

Os currículos escolares podem ser modificados como forma de promover a diversidade ou o multiculturalismo - com custos enormes junto da população nativa. Serão feitas concessões para que os imigrantes não sejam ofendidos. Serão apuradas correntes contínuas de "ultrajes" e irão alimentar o poder das organizações e criar um estado dentro do estado onde uma elite da população nativa passa a ter medo de aplicar a lei junto dos imigrantes.

7. Destruição da cultura nativa.

Esta fase ainda não aconteceu em país algum do primeiro mundo, portanto eu vou prever-la tendo como base a consequência lógica dos eventos já descritos.

As elites locais irão prometer mundos e fundos a grupos imigrantes (como forma de obter votos), mas não irão conceder qualquer tipo de posse ou poder econômico. As regras eleitorais podem até ser alteradas como forma de impedir que os imigrantes sejam eleitos. As elites continuarão (na sua maioria) isoladas da crise cultural visto que continuarão a viver nas suas comunidades isoladas, frequentarão escolas privadas e clubes sociais privados - algo que lhes permitirá incubar a sua própria subcultura sem interferências externas.

Ao mesmo tempo que vivem esta vida protegida, as elites farão discursos e colocarão em práticas políticas como forma de forçar a população nativa a aceitar o multiculturalismo e a imigração em massa.




O declínio cultural começa de forma real quando os nativos sentem vergonha ou culpa por serem como são, da sua história, do seu estilo de vida, e ou sentem vergonha do sítio de onde vieram os seus ancestrais. Eles irão permitir que os grupos imigrantes critiquem seus costumes sem protestar, ou então irão aceitar os trajes dos imigrantes através da conversão religiosa ou do casamento interétnico.

O orgulho nacionalista será condenado como sendo um fenômeno da "extrema direita" e os políticos nacionalistas serão comparados a Hitler. Os nativos irão aprender a arte da autocensura, limitando o alcance do seu discurso e limitando a sua liberdade de expressão, e passado pouco tempo só os mais velhos terão permissão para falar as verdades do declínio cultural (ao mesmo tempo que os jovens que se encontrarem por perto ocorrerão este tipo de discurso à senilidade ou à nostalgia.

Com o ambiente do politicamente correto totalmente estabelecido (vejam a fase 2), a cultura local torna-se um tipo de cultura do "mundo" que pode ser declarada tolerante e progressiva desde que haja ausência de crítica aos imigrantes, ao multiculturalismo, e à sua influência combinada. Toda a identidade cultural será eventualmente perdida, e será, por exemplo, "Americana" ou "Britânica"deixará de ter o significado atual dentro de uma perspectiva sociológica.

As tradições nativas serão erradicadas e a mistura cultural tomará o seu lugar, mistura essa onde os cidadãos duma parte do mundo serão idênticos em comportamento, pensamento e gostos consumidos aos cidadãos de outro país. Mal o colapso [cultural] começa, ele não pode ser revertido; a herança cultural da nação será perdida para sempre.

Quero agora dar uma rápida vista de olhos para diferentes países e ver em que fase do progresso do colapso cultural é que eles se encontram.

Rússia

Este é um caso interessante, visto que, até recentemente, havíamos assistido a taxas de natalidade baixas , mas não devido às ideias progressistas, mas sim devido à transição complicada para o capitalismo no início dos anos 90 (e também devido à elevada taxa de mortalidade masculina devido ao alcoolismo).

Para ajudar o sustento de sua população, a Rússia aceita alegremente imigrantes das regiões da Ásia Central, tratando-os como cidadãos de segunda classe e recusando-se a fazer qualquer tipo de acomodação que se apegue ao estilo de vida Russo. Até as autoridades policiais fecham os olhos quando grupos locais de skinheads atacam os imigrantes .

Para além disso, a Rússia não mostrou qualquer tipo de tolerância para com os grupos homossexuais ou progressistas, impedindo os seus efeitos negativos junto da sua cultura. As taxas de natalidade subiram em anos recentes para os níveis Europeus, mas ainda se encontram abaixo da taxa de mortalidade. A Rússia será alvo de um colapso demográfico antes de um colapso cultural.

Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Baixa.

Brasil

Temos testemunhado um rápido aumento das fases 2 e 3, onde uma ideologia progressista semelhante ao modelo americano tem sido adotada e onde uma enorme população pobre garante que os políticos progressistas se mantenham no poder através da promessa de redistribuição econômica. No espaço de 15 anos é provável que comecemos a observar um forte declínio das taxas de natalidade e um afrouxamento das leis de imigração.

Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Moderada Estados Unidos da América

Algumas pessoas podem alegar que os EUA já estão passando por um colapso cultural. Ela sempre foi uma cultura frágil devido às suas bases imigrantes, mas os imigrantes do passado (tais como os meus pais) rapidamente se adaptaram à cultura local como forma de gerar um sentimento de orgulho nacional em torno da ética do trabalho árduo e da partilha dos valores democráticos. Mas isto é a ser rapidamente destruído à medida que a cultura ginocêntrica toma o seu lugar, com o seu foco em tendências, no homossexualismo, no multiculturalismo, e nos ataques aos homens. Os nativos passaram a ser pessoas que buscam o prazer, com pouca atenção à reprodução quando se encontram no momento mais alto de sua fertilidade.


Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Elevada.


Inglaterra


Embora os EUA sempre tenham tido uma elevada quantidade de imigração. e desde logo, um sistema de integração, a Inglaterra é nova no jogo. Nos últimos 20 anos eles avançaram de forma acelerada os seus esforços de imigração . Uma visita a Londres irá confirmar que os nativos estão lentamente a passar a ser uma minoria, com as suas icónicas cabines telefónicas vermelhas a serem deixadas em paz apenas por motivos turísticos.

Atualmente, cerca de 5% da população inglesa é muçulmana. Em vez dela se aclimatar, esta comunidade estrangeira está, na verdade, a ser bem sucedida em criar zonas onde impera a lei sharia . Enquanto isso corre, a elite Inglesa é umenviar para a prisão os nativos ingleses através do uso das leis contra o racismo.A Inglaterra teve uma história de imigração bem sucedida com a imigração Polaca , que rapidamente se adaptou à cultura Inglesa, mas abriu agora as portas para pessoas que não se querem integrar.


Suécia


A Suécia está passando por uma situação imigracional semelhante à Inglaterra, mas eles têm uma quantidade mais elevada de vergonha própria e "culpa branca". Em vez de permitir a entrada de imigrantes que poderiam trabalhar dentro da economia sueca, eles são encorajados a migração de requerentes de asilo que ficaram desamparados com a guerra. Estes imigrantes entram na Suécia e trazem imediatamente benefícios sociais. Em termos práticos, a Suécia está dando as boas boas-vindas às pessoas menos economicamente produtivas do mundo .


Estes imigrantes pouco ou nada irão produzir em termos de benefícios económicos, e podem até piorar a economia sueca . Os imigrantes estão a transformar algumas partes da Suécia, tais como a área Rosengard de Malmo, num guetto.

Probabilidade de colapso cultural: Muito Elevada.


Polónia

Durante o meu ano e meio que fiquei em Polónia, vi um lento aumento do nível do progressivismo moderado, do carreirismo junto das mulheres, do hedonismo e da idolatria dos valores ocidentais, especialmente aqueles valores que chegam da Inglaterra (local para onde foi uma larga porcentagem da população polaca em busca de trabalho).

Os Polacos mais jovens não podem agir de forma distinta dos seus pares ocidentais no seu estilo de vida mais festivo, mas mesmo assim ainda existe uma tênue presença dos papéis sexuais. As mulheres de idade fértil estão em busca de relacionamentos e não de encontros românticos de uma noite só, mas o carreirismo é uma causa para que elas adiem a formação de famílias. Isto coloca pressão descendente nas taxas de natalidade, que emana do facto de muitas mulheres em idade fértil imigrarem para países como o Reino Unido, os Estados Unidos, dados que estão associados às incertezas económicas da transição para o capitalismo.


Como a "menos multicultural" nação Europeia, já há muito tempo que a Polónia hesita entre aceitar ou não aceitar imigrantes, mas recentemente ela mudou a sua filosofia e está a aceitar imigrantes . Diga-se em seu favor, que a Polónia está em busca de empresários do primeiro mundo, e não trabalhadores com baixa qualificação ou requerentes de asilo. O seu destino cultural será um desenvolvimento interessante nos anos que se seguem, mas o prognóstico será mais negativo desde que a sua população mais jovem continue desejosa de deixar a pátria.


Probabilidade de colapso cultural: Possível.

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A Polónia e a Rússia revelam as limitações da Teoria do Colapso Cultural visto que ela se aplica melhor às nações do primeiro mundo com economias altamente desenvolvidas. Ambos os países têm taxas de natalidade baixas, mas não devido aos mecanismos que já descrevi em cima (embora seja previsível que, se eles se enveredarem pelo mesmo caminho ideológico que o Brasil, eles venham a testemunhar os mesmos resultados que se têm abatidos sobre a Inglaterra e sobre a Suécia).


Há muitos caminhos que podem ser tomados para que se acabe numa destruição cultural, e as nações mais semelhantes irão gravitar rumo ao mesmo caminho - tal como os países Europeus do Leste estão a sofrer baixas taxas de natalidade devido à emigração em massa causada pela sua entrada na União Europeia.

Como Impedir um Colapso Cultural.


Preservar a taxa de natalidade da população nativa ao mesmo tempo que impede que uma elite permita a imigração de força laboral estrangeira é a forma mais eficaz de impedir um colapso cultural. Uma vez que o multiculturalismo é uma experiência sem eficácia comprovada, a cultura só pode ser preservada através de um grupo relativamente homogêneo onde os integrantes se identificam uns com os outros.


Quando essa homogeneidade entra em colapso, o cidadão olha para a porta a lado e não vê uma pessoa com os mesmos valores que os seus, a cultura entra em colapso e em desespero à medida que a população nativa começa a perder o veículo comum da comunicação e da identidade.


Mal a percentagem da população imigrante ultrapassa um certo limiar (talvez os 15%), o declínio avança progressivamente e o colapso cultural tornar-se-á aparente para todos os observadores.


As políticas actuais de resolução das baixas taxas de natalidade através da imigração são medidas a curto prazo com consequências a longo prazo. Efectivamente, estas políticas nada mais são que prescrições-Cavalos-de-Tróia para uma destruição cultural irreversível. O estado deve-se prevenir de cair numa posição onde a imigração em massa é considerada a solução bloqueando as ideologias progressistas [Marxismo cultural] de ganhar poder dentro da cultura.


Uma das formas através do qual isto pode ser feito é através da promoção duma religião estatal que encorajou a família nuclear em vez de mães solteiras e do homossexualismo. No entanto, introduzir uma religião como esteio da vida do cidadão numa era pós-iluminismo pode ser impossível.


Temos que considerar a era científica como um traço evolutivo [sic] mal adaptado da humanidade que a seleção natural irá punir de modo condizente (isto é, aqueles que são anti-religiosos e a pró-ciência irá pura e simplesmente se reproduzirá em menor número) . Deve também ser levado em consideração que, com uma religião em declínio permanente, o colapso cultural pode ser uma certeza que certamente, e eventualmente, ocorrerá em todas as nações envolvidas.

Afinal, parece que a religião foi evolutivamente [sic] benéfica para a raça humana.

Outra solução possível é fomentar uma sociedade patriarcal onde os homens são provedores fortes. Se for encorajado o desenvolvimento de homens bem sucedidos que possuam habilidades indispensáveis, e desde logo recursos que as mulheres não têm, sempre irão existir mulheres abaixo de sua posição que desejam se casar e procriar com eles. Mas, por sua vez, se fomentarmos a produção de mulheres fortes, o casamento e a procriação certamente ocorrerão em níveis acima da taxa de morte .


Tem sempre que existir um fosso entre os sexos, em favor dos homens, se por acaso é suposto que a procriação ocorra a taxas elevadas, ou então algo parecido com a situação dos Estados Unidos irá acontecer, onde as mulheres urbanas não conseguirem encontrar "bons homens "com quem dá início a uma família (isto é, homens que são significativamente mais bem sucedidos que eles). Em vez disso, elas ficam solteiras e estéreis, sendo ocasionais usadas por gigolôs para sexo casual excitante.


Um ponto que eu ignorei propositadamente é o efeito da tecnologia e do consumo na diminuição das taxas de natalidade. De que forma é que os videojogos, a Internet, e os smartphones se desenvolvem para o declínio das taxas de natalidade? Quão consequente é o consumo ocidental no atraso do casamento? Suspeito que este seja um efeito amplificador e não um efeito causador.


Se um pais está a progredir no modelo do colapso cultural, a tecnologia apenas irá apressar o colapso, mas dar acesso à Internet a um grupo de pessoas tradicionalmente religioso pode não causar a que eles mudem do dia para a noite. Serão possíveis mais pesquisas em áreas como forma de se poder falar com mais certeza.

Conclusão:


A primeira iteração de qualquer teoria está destinada a gerar mais questões que perguntas, mas espero que ao propor este modelo, se torne mais claro o porquê de algumas culturas parecerem tão rápidas em entrar em decadência enquanto outras exibem uma espécie de imunidade.


Alguns países podem estar muito avançados no caminho errado para serem salvos, mas espero que as informações aqui apresentadas disponibilizem aos leitores ideias mais preocupadas de como proteger a sua própria cultura, permitindo que eles vejam como as ideias progressistas [Marxismo cultural] possam parecer inocentes e benignas superficialmente, mas que podem levar a um colapso claro da cultura de sua nação.




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Tal como dito várias vezes neste e em muitos outros sites antes deste blogue, no Ocidente, o Cristianismo é a única força organizada que pode resistir ao terrorismo cultural levado a cabo pelos marxistas culturais [isto é, pela elite Ocidental]. A Rússia de Putin é um "promotor" dos valores da Igreja Ortodoxa não porque Putin ou a elite Russa subitamente se tenha tornado "Cristã", mas sim porque eles já se aperceberam que o Cristianismo Ortodoxo é a mais poderosa força unificadora desta nação (tal como Estaline e os seus assassinos esquerdistas fizeram uma pausa na sua perseguição aos Cristãos durante a guerra contra o Nacional Socialista como forma de unificar os Russos).




A Teoria do Colapso Cultural de Daryush Valizadeh volta mais uma vez a fortalecer a ideia de que todas as forças ocidentais que militam de forma brava contra a influência e contra o poder O Cristianismo estão a trabalhar para a destruição da cultura e desses valores pais - quer isto seja na Rússia, em Portugal ou nos Estados Unidos. Os agentes do marxismo cultural assumem muitas formas e usam muitas máscaras (tal como os demónios), mas todos eles recebem ordens das mesmas forças, e todos eles têm em vista o mesmo propósito (conscientemente ou inconscientemente).


Por isso é que é aqui com frequência que resistir à agenda feminista, ou à agenda homossexualista, ou à agenda das "minorias raciais", não é de maneira nenhum ódio aos membros desses grupos específicos, mas sim uma guerra de resistência pela preservação da Civilização Cristão e pela preservação da nossa liberdade.


Numa altura em que até escritores não-Cristãos (como o autor deste texto) já se aperceberam da importância do Cristianismo na preservação da Civilização Ocidental, é absolutamente irracional os Cristãos tentarem de alguma forma entrar em algum tipo de acordo com os agentes do Marxismo cultural (feministas, gayzistas, líderes de "minorias" raciais e religiosas) quando na verdade o propósito do cristão tem que ser o de expor sua agenda totalitária e destruir estes movimentos de ódio e de destruição cultural.


"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conformes suas próprias concupiscências ; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei de carreira, guardei a fé. " - 2 Timóteo 4:1-7 .

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2015/07/a-teoria-do-colapso-cultural-os-7.html