Por Daryush Valizadeh
Este foi o primeiro encontro romântico que Joe e Mary tiveram a ter. Ele perguntou-lhe o que ela queria fazer com a sua vida, ao que ela respondeu: "Quero estabelecer a minha carreira profissional porque para mim, isso é a coisa mais importante." Inabalável em relação à revelação de que ela "não precisa dum homem", Joe continuou a entretê-la com histórias suficientemente cômicas e declarações inteligentes que lhe permitiram que ela deixasse que ele começasse a tocar levemente no seu ante-braço.
Mais para o final do encontro, quando eles já haviam cruzado os seus braços, e à medida que caminhavam para o trecho do metrô, dois homens do Médio Oriente numa moto de patrulha chegaram perto deles e disseram que eles estavam proibidos de se tocar."Esta á uma zona sharia" , disseram eles, tendo um forte sotaque inglês e estando bem à frente da loja halal .
O Joe e a Mary sentiram-se mal por terem ofendido os dois homens vistos que aprenderam na escola a respeitar todas as religiões - exceto a religião dos seus antepassados [Cristianismo]. Uma das primeiras coisas que aprenderam foi que a sua pele branca lhes dava um privilégio adicional na vida, e esse privilégio tinha que ser constantemente reprimido. Mesmo que eles discordassem com os dois homens, eles não poderiam fazer verbalmente porque as leis contra o ódio iriam colocá-los na prisão sob acusação de discriminação religiosa. Eles descruzaram os braços e mantiveram uma distância de mais ou menos 1 metro um do outro.
Infelizmente para Joe, Mary já não quis sair mais com ele, mas nos últimos sete anos, ele recebeu uma mensagem do Facebook da parte dela. Ela havia-se tornado presidente da companhia, mas não conseguiu encontrar um homem na mesma condição com que casar visto que atualmente as mulheres ganham, em média, mais 25% do que os homens. Já há muito tempo que Joe havia deixado o país e tinha ido viver para a Tailândia, onde se havia casado com uma jovem mulher tailandesa e com quem tinha 3 filhos. Ele não tinha planos para voltar para o seu país, a América.
Se por acaso o colapso cultural ocorrer tal como eu passo a descrever, o cenário descrito em cima será a norma dentro de algumas décadas. O mundo Ocidental está sendo colonizado no sentido inverso, mas não através de armas ou de força bruta, mas através de uma combinação de progressismo e baixas taxas reprodutivas. Esses dois fatores irão levar ao colapso cultural em muitos países do Ocidente nos próximos 200 anos. Esta teoria irá mostrar o mecanismo mais provável que ocorrerá na América, no Canadá, no Reino Unido, na Escandinávia e na Europa Ocidental.
O que é o Colapso Cultural?
O colapso cultural é o declínio, a decadência ou o desaparecimento dos rituais, hábitos, comunicação interpessoal, relacionamentos, arte, e linguagem da população nativa. Ele coincide com o declínio relativo à população quando comparado com grupos externos. A identidade nacional e a identificação de grupo serão perdidas ao mesmo tempo que a história revisionista será colocada na prática para demonizar ou encontrar problemas na população nativa. O colapso cultural não pode ser confundido com o colapso econômico ou o colapso do estado visto que uma nação que sofre um colapso cultural pode, mesmo assim, ser economicamente produtivo e ter um governo operacional.
Primeiro, vou fazer um breve resumo do progresso do colapso cultural explicando-o com um detalhe maior. Depois disso, irei falar dos países do mundo que eu vejo a seguir este caminho.
O progresso do colapso cultural
1. Remoção da narrativa religiosa da vida das pessoas, substituindo-a com a escada rolante do "progresso" científico e tecnológico.
2, Eliminação dos papéis sexuais tradicionais através do feminismo, da igualdade de género, do politicamente correto, do marxismo cultural, e do socialismo.
3. Atraso ou abstenção na formação familiar por parte das mulheres como forma destas buscarem estilos de vida carreiristas ao mesmo tempo que os homens aguardam num limbo confuso.
4. Diminuição das taxas de natalidade da população nativa.
5. Medidas governamentais de imigração em massa tendo em vista a prevenção do colapso económico.
6. Recusa dos imigrantes de se adaptarem, forçando a nação anfitriã a adotar rituais estrangeiros ao mesmo tempo que é demograficamente suplantado.
7. A população nativa começa a ser marginalizada no seu próprio país.
...
1. Remoção da narrativa Há milênios que a religião tem sido um poderoso mecanismo de contenção do comportamento humano, impedindo-o de realizar seus desejos mais vis e as suas tendências narcisistas como forma de satisfação um deus [sic]. A formação de famílias é a unidade central da maior parte das religiões, muito provavelmente porque as crianças aumentam a membrasia da igreja a custo zero (isto é, não é preciso recrutá-las). A religião pode promover a ignorância científica [ed: depende da religião ] mas facilitar a reprodução ao dar às pessoas a narrativa que coloca a família perto do centro de sua existência.( 1 , 2 , 3 )
Depois do Iluminismo, o avanço rápido da ciência e das suas explicações lógicas mas niilistas do universo, removeram a narrativa religiosa colocando no seu lugar uma narrativa vazia de progresso científico, conhecimento, e tecnologia - que era como barreira para a formação familiar, permitindo que as pessoas buscam os objetivos individuais de riqueza ou prazer hedonista. ( 4 ) Tanto quanto sabemos, não há uma única população não-religiosa que seja capaz de se reproduzir acima dos índices de morte. ( 5 )
Embora hoje em dia muitas pessoas aleguem acreditar em Deus, muitas delas não entram nunca igreja mais do que uma ou dias vezes por ano em graças especiais. A religião deixou de ser um estilo de vida, um manual de vida, para algo que se pensa de passagem.
2. Eliminação de papéis sexuais tradicionais
Mal a religião deixa de desempenhar um papel central na vida das pessoas, são lançadas como bases para a destruição do laço homem-mulher - laço esse que é coletivamente atacado por várias ideologias resultantes das crenças da teoria Marxista Cultural que têm um propósito comum: a destruição da unidade familiar de modo que os cidadãos permaneçam dependentes do estado .
Eles estão neste objectivo através da marginalização dos homens e do seu papel social sob a bandeira da "igualdade" . Como o feminismo é empurrado para a linha de frente deste movimento abrangente, os esforços em favor da igualdade acabam por ser uma forma das mulheres obterem mais poder . Este ataque foi levado a cabo em várias frentes:
Medicação dos rapazes desde a mais tenra idade com drogas para o déficit de atenção e hiperatividade [TDAH] como forma de erradicar projeções de masculinidade.
Envergonhar os homens por terem um interesse sexual óbvio por mulheres atraentes e férteis.
Criminalização do comportamento normal masculino através da redefinição de algumas instâncias de atividade sexual consensual como "violação".
Prisão de pais desempregados devido à falta de pagamento da pensão alimentar, fazendo com que eles passem a ficar desamparados e incapacitados de fazer parte da vida dos seus filhos.
Cobrar mais impostos aos homens como forma de redistribuir o seu dinheiro entre as mulheres .
Promover as mães solteiras e o estilo de vida homossexual acima da família nuclear .
A consequência disto é que os homens, confusos em relação à sua identidade e aversos ao castigo estatal do assédio sexual, da violação que ocorre durante os encontros românticos, e também aversos aos procedimentos em torno do depoimento, tomam a decisão racional de observar o desenrolar das coisas de longe .
As mulheres, ainda não satisfeitas com o poder que lhes foi dado [pelo estado], continuam a sua guerra contra os homens, instruindo-os a que "se fazem homens" e tomem parte no que se tornou num mau negócio para eles: o casamento.
A elevação das mulheres acima dos homens é permitida às grandes empresas que adotam o marketing do “girl power” como forma de aumentar sua base de consumidores e aumentar o lucro .
Os governos também autorizam que isto ocorra porque desta forma aumenta a receita fiscal; Visto que há muito dinheiro a ser obtido quando as mulheres trabalham e se tornam consumidoras, não há (por parte da elite) qualquer tipo de esforço para parar com este estado de coisas.
3. As mulheres começam a colocar a carreira profissional acima da família.
Ao mesmo tempo que os homens são emasculados, passando a ser vistos como nada mais que "doadores de esperma", as mulheres são encorajadas a adotar os objetivos profissionais e o estilo de vida competitivo dos homens , o que naturalmente causa a que elas adiem o casamento , normalmente adiando para uma idade para além do que eles já não conseguem encontrar um marido adequado com mais recursos que eles.
A maior parte das mulheres sentirá enormes dificuldades em conjugar e equilibrar a carreira com a família, e como elas não têm que se preocupar em serem "despedidas" da sua família, que elas podem até ver como um impedimento para os seus objectivos profissionais, elas irá dedicar uma proporção crescente do seu tempo aos seus empregos.
O rendimento das mulheres no agregado familiar será mais cedo ou mais tarde igual ou superior ao rendimento dos homens . Um motivo-chave que historicamente levou as mulheres a se casarem era elas serem sustentadas pelos maridos, mas esse motivo já não irá persistir e as mulheres sentirão cada vez menos pressão ou motivação para casar.
A população florescente de solteiras simplesmente passará a ser uma oportunidade para que as grandes empresas ganhem dinheiro junto com uma crescente população de mulheres solitárias. A venda de gatos e de pequenos cães aumentará.
As mulheres sucumbem aos seus instintos sexuais primários e aos desejos materialistas de viver um estilo de vida “Sex and the City ”, cheio de jantares finos, sexo casual, e felicidade tecnológica (e gula geral) sem aprender as habilidades tradicionais domésticas ou as qualidades femininas que as tornariam mais atraentes aos olhos dos homens . Os homens se adaptaram às mulheres carreiristas fazendo o seguinte:Como forma de saciar seus desejos naturais, os homens permitem baixar seu rendimento visto que a estabilidade econômica já não é uma forma de atrair mulheres quando estas se encontram no ponto mais alto de sua fertilidade e de sua beleza.
Imitam o comportamento social dos "machos alfas" como forma de ter encontros sexuais com mulheres que, sem qualquer necessidade dos recursos econômicos do homem para sobreviver, podem escolher os homens com base na sua confiança, estética, e na sua capacidade geral de entreter as mulheres.Retiraram-se para o mundo dos videogames e da internet, satisfazendo seus desejos básicos de jogar e caça simulada .
As mulheres carreiristas que mais tarde tomaram a decisão de casar, farão isso à pressa quando chegarem à casa dos 30 vistos que temem envelhecer sozinhas; mas como elas já passaram há muito o ponto mais alto da sua fertilidade , elas terão dificuldades em se reproduzir. Na hipótese de uma reprodução bem sucedida em idade tão avançada, poucas crianças podem nascer antes dela chegar ao ponto da infertilidade biológica, o que limita o tamanho das famílias (quando comparado com o passado histórico).
4. As taxas de natalidade junto da população nativa diminuem.
Está montado o palco para que a taxa de mortalidade supere a taxa de natalidade. Isto gera um declínio demográfico onde há uma população crescente de idosos que não trabalham em relação aos parentes mais jovens que trabalham. Isto resultou em dois problemas:Não há receitas fiscais suficientes geradas pela população laboral como forma de suporte (com a assistência médica e pensão) dos mais idosos.Queda da atividade econômica vista que mais pessoas estão a morrer que a comprar.
Nenhuma nação moderna conseguiu encontrar uma forma de aumentar de forma substancial as taxas de natalidade junto da população nativa. O esforço mais bem sucedido foi feito pela França, mas mesmo este só foi capaz de manter a taxa de nascimento junto das mulheres nativas um bocado abaixo da taxa de substituição (2.08 versus 2.1). A maneira mais fácil de resolver este problema de dois gumes é promover a imigração em massa de indivíduos jovens que irão trabalhar, gastar e procriar taxas mais elevadas que os nativos.
É necessário um aumento de nascimentos para que haja novos contribuintes, trabalhadores, empresários, e consumidores, como forma de manter o desenvolvimento económico da nação. Embora muitos aleguem que o planeta está a sofrer de "sobrepopulação", os países que não aumentam de forma estável à medida que as suas taxas de natalidade caminham para um colapso económico.
5. Largo aumento de imigração.
Uma população ao envelhecer, sem jovens que ocupam o seu lugar, causará uma escassez de mão-de-obra, o que aumentará o preço do trabalho. As elites corporativas irão fazer pressão junto aos governos como forma de aliviar esta pressão crescente nas tendências. Ao mesmo tempo, o mantra actual do crescimento estável do PIB irá impulsionar os políticos para que divulguem dados desenvolvidos de crescimento económico como forma de os ajudar nas re-eleições.
A forma mais simples de aumentar o PIB sem inovação ou desenvolvimento industrial é através do aumento da população. Devido a isto, tanto as elites do mundo político como as elites empresariais estão agora com os objectivos alinhados onde a solução mais fácil é a imigração . Embora os políticos falem constantemente em criar políticas migratórias permanentes, os imigrantes continuam a se fixar na nação .
O problema nacional das taxas de natalidade é resolvido do dia para a noite vista que é muito mais fácil drenar as nações do terceiro-mundo da sua população expectante com promessas de viver no primeiro mundo do que é encorajado as mulheres nativas a reproduzir. (A imigração lateral de um país do primeiro mundo para outro país do primeiro mundo é relativamente insignificante que o termo "expatriação" foi criado para a descrição).
As mulheres nativas irão exibir uma resistência teimosa a qualquer sugestão de que devam gerar famílias, preferindo em seu lugar o estilo de vida relativamente irresponsável de variedade sexual, encontros românticos casuais (combinados através da internet com aplicativos para telemóveis). excessos de consumo, e empregos convenientes com boas negociações em escritórios bem refrigerados.
Invariavelmente, os imigrantes chegam de países muito mais religiosos e, no caso do isolamento em relação à imigração europeia , muito mais primitivos em termos científicos e bem rígidos em relação aos seus costumes.
6. A sanitização da cultura anfitriã coincide com o aumento do poder do imigrante.
Embora muitos imigrantes adultos pretendam ficar agradecidos com a oportunidade de viver numa nação mais próspera , outros irão rapidamente sentir o ressentimento de que são solicitados a trabalhar em humildes empregos num país que é muito mais caro que o seu . A maior parte dos imigrantes cairá nas classes econômicas mais baixas [ed: tal como é suposto, visto que os esquerdistas que abriram as portas da imigração não querem pessoas economicamente independentes], a viver em empobrecidas "comunidades de imigrantes" onde eles podem falar a sua língua, comer a sua comida, e seguir os seus costumes e a sua religião.
Em vez de saírem de suas comunidades estrangeiras, os imigrantes buscarão formas de expandir essas comunidades , organizando-as. Eles formaram grupos locais e organizações cívicas como forma de ensinar aos nativos as melhores formas de entender e servir as populações imigrantes. Estas comunidades desejam publicitar casos em que os imigrantes tenham sido insultados pelos nativos insensíveis, ou tratados de forma injusta pelas autoridades em casos de pequenos detalhes.
Os currículos escolares podem ser modificados como forma de promover a diversidade ou o multiculturalismo - com custos enormes junto da população nativa. Serão feitas concessões para que os imigrantes não sejam ofendidos. Serão apuradas correntes contínuas de "ultrajes" e irão alimentar o poder das organizações e criar um estado dentro do estado onde uma elite da população nativa passa a ter medo de aplicar a lei junto dos imigrantes.
7. Destruição da cultura nativa.
Esta fase ainda não aconteceu em país algum do primeiro mundo, portanto eu vou prever-la tendo como base a consequência lógica dos eventos já descritos.
As elites locais irão prometer mundos e fundos a grupos imigrantes (como forma de obter votos), mas não irão conceder qualquer tipo de posse ou poder econômico. As regras eleitorais podem até ser alteradas como forma de impedir que os imigrantes sejam eleitos. As elites continuarão (na sua maioria) isoladas da crise cultural visto que continuarão a viver nas suas comunidades isoladas, frequentarão escolas privadas e clubes sociais privados - algo que lhes permitirá incubar a sua própria subcultura sem interferências externas.
Ao mesmo tempo que vivem esta vida protegida, as elites farão discursos e colocarão em práticas políticas como forma de forçar a população nativa a aceitar o multiculturalismo e a imigração em massa.
O declínio cultural começa de forma real quando os nativos sentem vergonha ou culpa por serem como são, da sua história, do seu estilo de vida, e ou sentem vergonha do sítio de onde vieram os seus ancestrais. Eles irão permitir que os grupos imigrantes critiquem seus costumes sem protestar, ou então irão aceitar os trajes dos imigrantes através da conversão religiosa ou do casamento interétnico.
O orgulho nacionalista será condenado como sendo um fenômeno da "extrema direita" e os políticos nacionalistas serão comparados a Hitler. Os nativos irão aprender a arte da autocensura, limitando o alcance do seu discurso e limitando a sua liberdade de expressão, e passado pouco tempo só os mais velhos terão permissão para falar as verdades do declínio cultural (ao mesmo tempo que os jovens que se encontrarem por perto ocorrerão este tipo de discurso à senilidade ou à nostalgia.
Com o ambiente do politicamente correto totalmente estabelecido (vejam a fase 2), a cultura local torna-se um tipo de cultura do "mundo" que pode ser declarada tolerante e progressiva desde que haja ausência de crítica aos imigrantes, ao multiculturalismo, e à sua influência combinada. Toda a identidade cultural será eventualmente perdida, e será, por exemplo, "Americana" ou "Britânica"deixará de ter o significado atual dentro de uma perspectiva sociológica.
As tradições nativas serão erradicadas e a mistura cultural tomará o seu lugar, mistura essa onde os cidadãos duma parte do mundo serão idênticos em comportamento, pensamento e gostos consumidos aos cidadãos de outro país. Mal o colapso [cultural] começa, ele não pode ser revertido; a herança cultural da nação será perdida para sempre.
Quero agora dar uma rápida vista de olhos para diferentes países e ver em que fase do progresso do colapso cultural é que eles se encontram.
Rússia
Este é um caso interessante, visto que, até recentemente, havíamos assistido a taxas de natalidade baixas , mas não devido às ideias progressistas, mas sim devido à transição complicada para o capitalismo no início dos anos 90 (e também devido à elevada taxa de mortalidade masculina devido ao alcoolismo).
Para ajudar o sustento de sua população, a Rússia aceita alegremente imigrantes das regiões da Ásia Central, tratando-os como cidadãos de segunda classe e recusando-se a fazer qualquer tipo de acomodação que se apegue ao estilo de vida Russo. Até as autoridades policiais fecham os olhos quando grupos locais de skinheads atacam os imigrantes .
Para além disso, a Rússia não mostrou qualquer tipo de tolerância para com os grupos homossexuais ou progressistas, impedindo os seus efeitos negativos junto da sua cultura. As taxas de natalidade subiram em anos recentes para os níveis Europeus, mas ainda se encontram abaixo da taxa de mortalidade. A Rússia será alvo de um colapso demográfico antes de um colapso cultural.
Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Baixa.
Brasil
Temos testemunhado um rápido aumento das fases 2 e 3, onde uma ideologia progressista semelhante ao modelo americano tem sido adotada e onde uma enorme população pobre garante que os políticos progressistas se mantenham no poder através da promessa de redistribuição econômica. No espaço de 15 anos é provável que comecemos a observar um forte declínio das taxas de natalidade e um afrouxamento das leis de imigração.
Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Moderada Estados Unidos da América
Algumas pessoas podem alegar que os EUA já estão passando por um colapso cultural. Ela sempre foi uma cultura frágil devido às suas bases imigrantes, mas os imigrantes do passado (tais como os meus pais) rapidamente se adaptaram à cultura local como forma de gerar um sentimento de orgulho nacional em torno da ética do trabalho árduo e da partilha dos valores democráticos. Mas isto é a ser rapidamente destruído à medida que a cultura ginocêntrica toma o seu lugar, com o seu foco em tendências, no homossexualismo, no multiculturalismo, e nos ataques aos homens. Os nativos passaram a ser pessoas que buscam o prazer, com pouca atenção à reprodução quando se encontram no momento mais alto de sua fertilidade.
Probabilidade de colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Elevada.
Inglaterra
Embora os EUA sempre tenham tido uma elevada quantidade de imigração. e desde logo, um sistema de integração, a Inglaterra é nova no jogo. Nos últimos 20 anos eles avançaram de forma acelerada os seus esforços de imigração . Uma visita a Londres irá confirmar que os nativos estão lentamente a passar a ser uma minoria, com as suas icónicas cabines telefónicas vermelhas a serem deixadas em paz apenas por motivos turísticos.
Atualmente, cerca de 5% da população inglesa é muçulmana. Em vez dela se aclimatar, esta comunidade estrangeira está, na verdade, a ser bem sucedida em criar zonas onde impera a lei sharia . Enquanto isso corre, a elite Inglesa é umenviar para a prisão os nativos ingleses através do uso das leis contra o racismo.A Inglaterra teve uma história de imigração bem sucedida com a imigração Polaca , que rapidamente se adaptou à cultura Inglesa, mas abriu agora as portas para pessoas que não se querem integrar.
Suécia
A Suécia está passando por uma situação imigracional semelhante à Inglaterra, mas eles têm uma quantidade mais elevada de vergonha própria e "culpa branca". Em vez de permitir a entrada de imigrantes que poderiam trabalhar dentro da economia sueca, eles são encorajados a migração de requerentes de asilo que ficaram desamparados com a guerra. Estes imigrantes entram na Suécia e trazem imediatamente benefícios sociais. Em termos práticos, a Suécia está dando as boas boas-vindas às pessoas menos economicamente produtivas do mundo .
Estes imigrantes pouco ou nada irão produzir em termos de benefícios económicos, e podem até piorar a economia sueca . Os imigrantes estão a transformar algumas partes da Suécia, tais como a área Rosengard de Malmo, num guetto.
Probabilidade de colapso cultural: Muito Elevada.
Polónia
Durante o meu ano e meio que fiquei em Polónia, vi um lento aumento do nível do progressivismo moderado, do carreirismo junto das mulheres, do hedonismo e da idolatria dos valores ocidentais, especialmente aqueles valores que chegam da Inglaterra (local para onde foi uma larga porcentagem da população polaca em busca de trabalho).
Os Polacos mais jovens não podem agir de forma distinta dos seus pares ocidentais no seu estilo de vida mais festivo, mas mesmo assim ainda existe uma tênue presença dos papéis sexuais. As mulheres de idade fértil estão em busca de relacionamentos e não de encontros românticos de uma noite só, mas o carreirismo é uma causa para que elas adiem a formação de famílias. Isto coloca pressão descendente nas taxas de natalidade, que emana do facto de muitas mulheres em idade fértil imigrarem para países como o Reino Unido, os Estados Unidos, dados que estão associados às incertezas económicas da transição para o capitalismo.
Como a "menos multicultural" nação Europeia, já há muito tempo que a Polónia hesita entre aceitar ou não aceitar imigrantes, mas recentemente ela mudou a sua filosofia e está a aceitar imigrantes . Diga-se em seu favor, que a Polónia está em busca de empresários do primeiro mundo, e não trabalhadores com baixa qualificação ou requerentes de asilo. O seu destino cultural será um desenvolvimento interessante nos anos que se seguem, mas o prognóstico será mais negativo desde que a sua população mais jovem continue desejosa de deixar a pátria.
Probabilidade de colapso cultural: Possível.
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A Polónia e a Rússia revelam as limitações da Teoria do Colapso Cultural visto que ela se aplica melhor às nações do primeiro mundo com economias altamente desenvolvidas. Ambos os países têm taxas de natalidade baixas, mas não devido aos mecanismos que já descrevi em cima (embora seja previsível que, se eles se enveredarem pelo mesmo caminho ideológico que o Brasil, eles venham a testemunhar os mesmos resultados que se têm abatidos sobre a Inglaterra e sobre a Suécia).
Há muitos caminhos que podem ser tomados para que se acabe numa destruição cultural, e as nações mais semelhantes irão gravitar rumo ao mesmo caminho - tal como os países Europeus do Leste estão a sofrer baixas taxas de natalidade devido à emigração em massa causada pela sua entrada na União Europeia.
Como Impedir um Colapso Cultural.
Preservar a taxa de natalidade da população nativa ao mesmo tempo que impede que uma elite permita a imigração de força laboral estrangeira é a forma mais eficaz de impedir um colapso cultural. Uma vez que o multiculturalismo é uma experiência sem eficácia comprovada, a cultura só pode ser preservada através de um grupo relativamente homogêneo onde os integrantes se identificam uns com os outros.
Quando essa homogeneidade entra em colapso, o cidadão olha para a porta a lado e não vê uma pessoa com os mesmos valores que os seus, a cultura entra em colapso e em desespero à medida que a população nativa começa a perder o veículo comum da comunicação e da identidade.
Mal a percentagem da população imigrante ultrapassa um certo limiar (talvez os 15%), o declínio avança progressivamente e o colapso cultural tornar-se-á aparente para todos os observadores.
As políticas actuais de resolução das baixas taxas de natalidade através da imigração são medidas a curto prazo com consequências a longo prazo. Efectivamente, estas políticas nada mais são que prescrições-Cavalos-de-Tróia para uma destruição cultural irreversível. O estado deve-se prevenir de cair numa posição onde a imigração em massa é considerada a solução bloqueando as ideologias progressistas [Marxismo cultural] de ganhar poder dentro da cultura.
Uma das formas através do qual isto pode ser feito é através da promoção duma religião estatal que encorajou a família nuclear em vez de mães solteiras e do homossexualismo. No entanto, introduzir uma religião como esteio da vida do cidadão numa era pós-iluminismo pode ser impossível.
Temos que considerar a era científica como um traço evolutivo [sic] mal adaptado da humanidade que a seleção natural irá punir de modo condizente (isto é, aqueles que são anti-religiosos e a pró-ciência irá pura e simplesmente se reproduzirá em menor número) . Deve também ser levado em consideração que, com uma religião em declínio permanente, o colapso cultural pode ser uma certeza que certamente, e eventualmente, ocorrerá em todas as nações envolvidas.
Afinal, parece que a religião foi evolutivamente [sic] benéfica para a raça humana.
Outra solução possível é fomentar uma sociedade patriarcal onde os homens são provedores fortes. Se for encorajado o desenvolvimento de homens bem sucedidos que possuam habilidades indispensáveis, e desde logo recursos que as mulheres não têm, sempre irão existir mulheres abaixo de sua posição que desejam se casar e procriar com eles. Mas, por sua vez, se fomentarmos a produção de mulheres fortes, o casamento e a procriação certamente ocorrerão em níveis acima da taxa de morte .
Tem sempre que existir um fosso entre os sexos, em favor dos homens, se por acaso é suposto que a procriação ocorra a taxas elevadas, ou então algo parecido com a situação dos Estados Unidos irá acontecer, onde as mulheres urbanas não conseguirem encontrar "bons homens "com quem dá início a uma família (isto é, homens que são significativamente mais bem sucedidos que eles). Em vez disso, elas ficam solteiras e estéreis, sendo ocasionais usadas por gigolôs para sexo casual excitante.
Um ponto que eu ignorei propositadamente é o efeito da tecnologia e do consumo na diminuição das taxas de natalidade. De que forma é que os videojogos, a Internet, e os smartphones se desenvolvem para o declínio das taxas de natalidade? Quão consequente é o consumo ocidental no atraso do casamento? Suspeito que este seja um efeito amplificador e não um efeito causador.
Se um pais está a progredir no modelo do colapso cultural, a tecnologia apenas irá apressar o colapso, mas dar acesso à Internet a um grupo de pessoas tradicionalmente religioso pode não causar a que eles mudem do dia para a noite. Serão possíveis mais pesquisas em áreas como forma de se poder falar com mais certeza.
Conclusão:
A primeira iteração de qualquer teoria está destinada a gerar mais questões que perguntas, mas espero que ao propor este modelo, se torne mais claro o porquê de algumas culturas parecerem tão rápidas em entrar em decadência enquanto outras exibem uma espécie de imunidade.
Alguns países podem estar muito avançados no caminho errado para serem salvos, mas espero que as informações aqui apresentadas disponibilizem aos leitores ideias mais preocupadas de como proteger a sua própria cultura, permitindo que eles vejam como as ideias progressistas [Marxismo cultural] possam parecer inocentes e benignas superficialmente, mas que podem levar a um colapso claro da cultura de sua nação.
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Tal como dito várias vezes neste e em muitos outros sites antes deste blogue, no Ocidente, o Cristianismo é a única força organizada que pode resistir ao terrorismo cultural levado a cabo pelos marxistas culturais [isto é, pela elite Ocidental]. A Rússia de Putin é um "promotor" dos valores da Igreja Ortodoxa não porque Putin ou a elite Russa subitamente se tenha tornado "Cristã", mas sim porque eles já se aperceberam que o Cristianismo Ortodoxo é a mais poderosa força unificadora desta nação (tal como Estaline e os seus assassinos esquerdistas fizeram uma pausa na sua perseguição aos Cristãos durante a guerra contra o Nacional Socialista como forma de unificar os Russos).
A Teoria do Colapso Cultural de Daryush Valizadeh volta mais uma vez a fortalecer a ideia de que todas as forças ocidentais que militam de forma brava contra a influência e contra o poder O Cristianismo estão a trabalhar para a destruição da cultura e desses valores pais - quer isto seja na Rússia, em Portugal ou nos Estados Unidos. Os agentes do marxismo cultural assumem muitas formas e usam muitas máscaras (tal como os demónios), mas todos eles recebem ordens das mesmas forças, e todos eles têm em vista o mesmo propósito (conscientemente ou inconscientemente).
Por isso é que é aqui com frequência que resistir à agenda feminista, ou à agenda homossexualista, ou à agenda das "minorias raciais", não é de maneira nenhum ódio aos membros desses grupos específicos, mas sim uma guerra de resistência pela preservação da Civilização Cristão e pela preservação da nossa liberdade.
Numa altura em que até escritores não-Cristãos (como o autor deste texto) já se aperceberam da importância do Cristianismo na preservação da Civilização Ocidental, é absolutamente irracional os Cristãos tentarem de alguma forma entrar em algum tipo de acordo com os agentes do Marxismo cultural (feministas, gayzistas, líderes de "minorias" raciais e religiosas) quando na verdade o propósito do cristão tem que ser o de expor sua agenda totalitária e destruir estes movimentos de ódio e de destruição cultural.
"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conformes suas próprias concupiscências ; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei de carreira, guardei a fé. " - 2 Timóteo 4:1-7 .
Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2015/07/a-teoria-do-colapso-cultural-os-7.html
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