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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Kim ordena que exército da Coreia do Norte ‘se prepare para guerra’

Ditador norte-coreano voltou a ameaçar a Coreia do Sul com ataque nuclear em reação à cooperação entre Seul e Washington

O ditador norte-coreano Kim Jong-un ordenou que o exército de seu país “se prepare para a guerra” e voltou a ameaçar a Coreia do Sul com um ataque nuclear, em reação à cooperação entre Seul e os Estados Unidos. De acordo com a agência estatal KCNA, durante a tradicional reunião anual com o seu partido, em que define as diretrizes da Coreia do Norte para o próximo ano, Kim anunciou a fabricação de drones, o lançamento de três novos satélites espiões para o novo ano e o desenvolvimento das capacidades de guerra eletrônica. O anúncio foi feito neste domingo, 31.

Ainda no encontro, Jong-un também acusou os Estados Unidos de representarem uma ameaça militar e ordenou que o exército norte-coreano monitore de perto a segurança nacional e que “responda sempre com uma atitude arrasadora”. “Uma guerra pode explodir a qualquer momento na península devido aos movimentos temerários dos inimigos para nos invadir”, disse o ditador. “Devemos responder rápido a uma possível crise nuclear e continuar acelerando os preparativos para pacificar o território inteiro da Coreia do Sul, mobilizando todos os meios físicos e forças, incluindo a nuclear, em caso de emergência”, completou Kim. O ditador também reforçou que não pretende buscar reconciliação nem reunificação com a Coreia do Sul.

Aliados aos EUA, Coreia do Sul e Japão intensificaram a cooperação entre si e estão compartilhando dados em tempo real de lançamentos de mísseis da Coreia do Norte. Em novembro, a cidade de Pyongyang lançou um satélite espião militar e afirma ter obtido imagens privilegiadas de instalações militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. O exército de Kim também já lançou seu míssil balístico intercontinental mais poderoso, o ICBM. No início de dezembro, um submarino de propulsão nuclear dos EUA chegou ao porto sul-coreano de Busan, e Washington enviou bombardeiros de longo alcance para realizar treinamentos com Seul e Tóquio.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/kim-jong-un-ordena-que-exercito-da-coreia-do-norte-se-prepare-para-guerra

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Testemunho Evangélico Fundamental contra o Socialismo.

“Fundamentalismo” hoje é uma palavra suja, e a razão é o ódio socialista contra os cristãos conservadores.


O termo original “fundamentalismo” era usado em referência a evangélicos que desenvolveram e seguiram “Os Fundamentos,” um enorme livro teológico, editado por R. A. Torrey e publicado entre 1910 e 1915, para confrontar o liberalismo, o ecumenismo, o catolicismo, o socialismo e heresias entre igrejas protestantes no início do século XX.
Pelo fato de que os socialistas não gostaram de “Os Fundamentos” e suas posturas cristãs conservadoras, eles trabalharam durante muitas décadas para transformar “fundamentalismo” numa palavra suja. Eles tiveram sucesso.
“Os Fundamentos” revela que, mesmo antes do nascimento da União Soviética, o socialismo era uma influência forte na sociedade e igrejas dos EUA.
O capítulo sobre socialismo em “Os Fundamentos” foi escrito pelo Rev. Charles R. Erdman (1866-1960), professor no Seminário Teológico Princeton. Erdman era um pastor presbiteriano, e ele não conseguiria ter visualizado seu seminário enviando socialistas para formar socialistas em outras nações.
Em 1952, o missionário presbiteriano ecumênico Richard Shaull (1919-2002) foi enviado ao Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, onde ele deu aulas até 1959. Shaull era doutor em teologia pelo Seminário Teológico de Princeton. O nascimento da Teologia da Missão Integral (TMI) no Brasil tem origem nele.
Ainda que a TMI seja rotulada de versão protestante da Teologia da Libertação, a TMI nasceu antes da Teologia da Libertação. Para mais informações, baixe meu e-book gratuito aqui: http://bit.ly/11zFSqq
A TMI é o liberalismo teológico mais difundido nas igrejas protestantes da América Latina, principalmente no Brasil, em nossa época.
O testemunho evangélico fundamental do Rev. Charles R. Erdman contra o socialismo 100 anos atrás denuncia as incursões poderosas do socialismo na sociedade e igrejas dos EUA quando não existia nenhuma União Soviética e KGB. Estou publicando o testemunho dele para ajudar os evangélicos do Brasil a evitar a TMI e suas armadilhas socialistas.
A denúncia dele contra o socialismo será publicada por mim em 4 partes, e está é a primeira:

A Igreja e o Socialismo

Prof. Charles R. Erdman, D. D., Seminário Teológico Princeton
A ascensão súbita do socialismo é o movimento mais surpreendente e importante de nossa época. Poucos anos atrás o termo sugeria um sonho de fanáticos. Hoje, esse termo personifica o credo e a esperança de milhões de pessoas inteligentes. Por exemplo, nos Estados Unidos 20.000 eleitores votaram em socialistas em 1892. Em 1912, o número de americanos que votaram em socialistas foi 900.000. Na França, o número de eleitores socialistas foi 1.104.000, e na Alemanha mais de 3.000.000. E nesses e outros países multidões que não estão abertamente alinhadas com o socialismo político estão imbuídas de princípios socialistas e são defensoras de teorias socialistas.
A Igreja Cristã está profundamente preocupada com esse grande movimento. Primeiro, por causa do esforço que muitos nos EUA estão fazendo para identificar o socialismo com o Cristianismo. Segundo, porque, no outro extremo, o socialismo popular vem sendo sugerido como substituto para o Cristianismo e é antagônico ao Cristianismo. E terceiro, pelo fato de que a força do socialismo consiste em grande parte de seu protesto contra os males sociais existentes, males semelhantemente opostos pela Igreja Evangélica, mas que só podem ser corrigidos de forma definitiva pelo governo universal de Cristo.
1. O socialismo, em sua definição estrita, é uma teoria econômica que propõe a abolição do capital privado e a substituição da propriedade coletiva para avançar o trabalho industrial do mundo. Essa propriedade coletiva deve ser estendida a todos os instrumentos materiais de produção. Esses instrumentos devem ser dirigidos pelo povo, e os produtos devem ser distribuídos de forma igual. O governo deve ficar totalmente nas mãos do povo, e deve designar a cada indivíduo sua tarefa e decidir seu salário. Cada cidadão deve ser na realidade um empregado do governo.
É evidente que se deve distinguir o socialismo do comunismo com o qual é muitas vezes confundido. O comunismo defende a propriedade coletiva de todas as riquezas. O socialismo não nega o direito da propriedade privada, mas do capital privado. Num país socialista alguém pode possuir uma casa, mas não pode alugá-la para aumentar sua renda. Ele pode possuir um iate, mas não pode usá-lo para transportar passageiros por dinheiro. Sob o comunismo, não haveria nenhuma propriedade privada, e seria literalmente verdade que “nenhum homem poderia chamar nada que ele possuísse como seu.”
O socialismo tem diferenças ainda mais evidentes com o anarquismo. O anarquismo busca abolir todo o governo. Mas os socialistas defendem a extensão das funções do governo para regular a vida e o trabalho de todos os indivíduos nos mínimos detalhes. A anarquia significa nenhum governo. O socialismo propõe mais governo do que qualquer nação já viu.
Obviamente, o socialismo jamais deveria ser confundido com a forma extrema de anarquia conhecida como niilismo. O niilismo defende a abolição violenta de todas as instituições sociais e políticas existentes. É verdade que os socialistas muitas vezes propõem revolução e violência, mas um número cada vez maior de socialistas acredita que seus objetivos serão alcançados por meio de um processo gradual de evolução social avançando para a meta de uma propriedade coletiva do capital. Não é certo, pois, identificar o socialismo com assassinatos, ilegalidades e revoltas.
Continua na parte 2.
Traduzido por Julio Severo do livro original em inglês “The Fundamentals” publicado nos EUA em 1910.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

O que é um "idiota útil"?

Se nunca ouviste falar do termo "idiota útil", fica a saber que era a atitude que Vladimir Lenin nutria pelos ocidentais que viam com bons olhos o avanço da Revolução de 1917.

Inventado pela Rússia Soviética, este termo descrevia pessoas que davam apoio a pessoas como Lenin e Stalin enquanto estes levavam a cabo atrocidades atrás de atrocidades.


Lenin e os comunistas olhavam para estas pessoas com grande desprezo mas apercebiam-se da sua utilidade na disseminação da propaganda comunista nos seus países.


Actualmente, esse termo refere-se a esquerdistas e outros "progressistas" existentes por todo o mundo - normalmente (mas não exclusivamente) estudantes e professores universitários, activistas homossexuais, feministas, ambientalistas radicais, líderes dos movimentos negro/índio/cigano/muçulmano, e outros.


Estas pessoas, em grande parte, não são idiotas no verdadeiro sentido do termo, mas sim pessoas que se alinharam com um movimento, assumindo que estão a trabalhar para um "mundo melhor". Invariavelmente, quando descobrem que foram enganados, costuma ser tarde demais.


Eles são "idiotas" porque operam com informação parcial mas assumem que têm informação suficiente para saber como todas as outras pessoas existentes no mundo devem viver as suas vidas.


Depois da sua missão estar terminada [total subversão da ordem social], eles deixam de ser úteis e normalmente fazem parte do primeiro grupo a ser fisicamente eliminado pelas mesmas entidades para quem eles trabalharam.


Fonte:https://omarxismocultural.blogspot.com/2013/08/o-que-e-um-idiota-util.html

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A vitória do socialismo?

Friedrich Engels viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento

Dr. Michael Miller
4 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O jornal The Economist marcou o aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim com a manchete “Tanto conquistas, para se perder”. Ao celebrarmos o colapso do comunismo, quem teria imaginado que em menos de uma geração teríamos testemunhado um ressurgimento do socialismo em toda a América Latina e até ouvir a palavra socialista sendo usada para descrever políticas nos Estados Unidos?
Relegamos o socialismo à “lata de lixo da história”, mas o socialismo jamais morreu. De muitas formas, ele realmente ganhou influência. Isso pode parecer reacionário, até McCarthyista — mas só até que entendamos o socialismo do jeito que os socialistas o entendem.
Sim, as ideias econômicas socialistas saíram de moda, mas o socialismo sempre foi mais do que só economia. Tendemos a igualar socialismo com comunismo, revolucionários marxistas e propriedade estatal das indústrias. Mas o socialismo é uma visão muito mais ampla da pessoa, sociedade e igualdade e o que significa ser livre.
Friedrich Engels, que escrevia juntamente com Karl Marx, viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento”. Também fundamental para o pensamento socialista é uma visão secular e materialista do mundo que adote o relativismo, veja tudo de forma política e identifique a comunidade genuína no Estado, não nas famílias, igrejas ou organizações voluntárias.
A queda do comunismo e duas décadas de globalização não extinguiram as esperanças socialistas. As táticas mudaram, mas as metas permaneceram. Os defensores do socialismo deixaram a revolução a fim de adotar no lugar o gradualismo dos socialistas fabianos que incentivavam o uso das instituições democráticas para atingir metas socialistas. Eles substituíram radicais como Lênin e Fidel Castro pelo marxismo cultural de Theodore Adorno ou Antonio Gramsci, que queria uma “longa marcha nas instituições” da cultura ocidental.
Essa é a linhagem de Saul Alinsky, Bill Ayers e vários revolucionários da década de 1960 que agora ocupam posições de influência cultural em todo o Ocidente. Estamos vendo o fruto de seus esforços: As visões socialistas da família, religião, arte, comunidade, comércio e política estão impregnando a cultura.
Não estou sugerindo que os americanos ou os europeus estão vivendo em países socialistas. Isso trivializaria o sofrimento dos que viveram atrás da Cortina de Ferro. Em vez disso, estou sugerindo que as idéias socialistas estão transformando o modo como muitos de nós pensamos acerca de muitas coisas importantes. Ideias que eram consideradas radicais apenas 75 anos atrás são agora consideradas bem normais e até respeitáveis.
Olhe, por exemplo, para os índices de pessoas amigadas e o número de pessoas que “não crêem no casamento” ou o vêem como uma instituição “burguesa”. Direta ou indiretamente, elas obtiveram essas idéias de gente como Engels e Adorno, que argumentavam que “a instituição do casamento está edificada… em cima da selvagem opressão sexual, que tem a tendência de compelir o homem a assumir responsabilidade a vida inteira por alguém com quem ele outrora tinha prazer de dormir”. O movimento de “casamento” de mesmo sexo e hostilidade à família tradicional segue a meta de Engels de destruir “esta presente forma de casamento”.
Em outras esferas estamos vendo crescente secularização, o Cristianismo sendo igualado com intolerância e prática religiosa decrescente. Olhe para a comum aceitação do relativismo ético e cultural e o medo de defender a verdade para evitar o rótulo de extremista. Olhe para a supremacia indiscutida do pensamento materialista e darwinista que domina a comunidade científica — ou como o próprio idioma está impregnado do politicamente correto. Olhe para o sistema de escolas públicas, cada vez mais focado na doutrinação em vez de educação. Fazemos piada de que as universidades são o último bastião do marxismo. Mas quem é que pensamos que escreve os livros didáticos que ensinam os estudantes do ensino fundamental e secundário?  A “longa marcha nas instituições” tem sido muito mais bem sucedida do que seus defensores iniciais teriam sonhado.
É claro que seria simplista culpar o socialismo por todos os problemas do Ocidente. Mas o socialismo tem sido o principal veículo de muitas dessas idéias, levando-as à sua normalização como tendência predominante.
Então, como é que, depois de tais fracassos dramáticos, o socialismo continua a seduzir? Talvez porque — como o futuro Papa Bento 16, Joseph Ratzinger, escreveu — o sonho marxista de liberação radical ainda captura a imaginação moderna.
É um sonho que sempre trairá porque a manutenção da liberdade exige certa cultura moral: uma cultura que respeite a verdade e viva de acordo com ela; uma cultura que reconheça a inerente dignidade e natureza espiritual da pessoa; uma cultura que respeite o papel da família e incentive uma variada e rica sociedade civil; uma cultura que reconheça que a cultura e o Cristianismo são mais importantes do que a política; uma cultura que respeite o Estado de direito acima das leis arbitrárias dos homens e rejeite as ilusões utópicas; uma cultura que reconheça que a diferença entre certo e errado não é decidida pela maioria, consenso ou moda; e, finalmente, uma cultura que reconheça que a fonte máxima da liberdade é Deus e não o Estado.
A queda do comunismo na Europa oriental foi uma das grandes vitórias da liberdade humana. Mas embora a Europa oriental tivesse passado por incalculável sofrimento, talvez tenha sido uma vitória fácil demais para nós no Ocidente. Com embalos tranqüilizantes, fomos levados a pensar que o socialismo foi desacreditado, perdeu sua sedução — que as economias de livre mercado e bens abundantes eram suficientes para satisfazer os desejos humanos. Talvez devêssemos ter escutado com mais atenção àqueles como João Paulo 2 ou Alexander Solzhenitsyn que nos avisaram acerca de um materialismo vazio, um relativismo pérfido e uma cultura corrompida.
Os desafios do pensamento socialista são reais. Mas há esperança. Há esperança de que ressurgirá uma resistência ao crescimento sem precedentes do governo. Há esperança nos milhões de famílias que trabalham muito e nos milhares que fazem sacrifícios pela liberdade diariamente. Ao marcarmos a vitória da liberdade e o colapso do socialismo aplicado, não cheguemos a um ponto em que olhamos com tristeza para o passado como se tivéssemos perdido um precioso presente. Vamos construir uma cultura totalmente nova de liberdade com ordem. Vamos aprender com aqueles que sofreram. Vamos recuperar a sabedoria que vem de nossa fé e dos fundadores dos EUA e vamos nos apegar à frágil luz da liberdade.
Michael Miller é diretor de programas do Instituto Acton para o Estudo da Religião e Liberdade em Grand Rapids, Michigan, EUA.
(Esse artigo foi originalmente publicado na edição de dezembro de 2009/janeiro de 2010 da revista Legatus e foi republicado com permissão.)
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10010409.html
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A Guerra comunista contra a religião

Paul Kengor

Como Mikhail Gorbachev afirmou com muito acerto, o Estado comunista empreendeu uma patente “Guerra contra a Religião.” 1 Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo da década de 1920, durante uma época de “paz”, “continuou a demolir as igrejas, a prender e matar sacerdotes”. 2

A União Soviética, modelo do comunismo mundial como um todo, era oficialmente hostil à religião e oficialmente ateísta. A União Soviética não era irreligiosa, sem nenhuma posição quanto à religião. A União Soviética queria fazer crer que não havia Deus. Além disso, esse ateísmo se transformou numa espécie de vício anti-religioso. Essa prática começou com a alvorada do Estado comunista e hoje continua sob várias formas nos países comunistas, desde a China até a Coréia do Norte e até Cuba.

Ensinamento Comunista

A origem desse ódio e intolerância à religião está na essência da ideologia comunista. Marx alcunhou a religião como o "ópio das massas" e afirmou que "o comunismo começa onde o ateísmo começa". 3 Num discurso em prol dos bolcheviques, em 2 de Outubro de 1920, Lênin declarou abertamente: "Nós não cremos em Deus." Lênin insistiu que "Todo culto a uma divindade é uma necrofilia." 4 Ele escreveu uma carta em Novembro de 1913 dizendo "qualquer idéia religiosa, qualquer idéia de algum deus, qualquer aproximação com um deus é a idiotice mais inexpressível ... a burrice mais perigosa, a infecção mais vexatória." James Thrower, da Universidade de Virgínia (especialista em Rússia e tradutor), diz que a infecção à qual Lênin se refere é a de doença venérea. 5

"Não pode haver nada mais abominável do que a religião," escreveu Lênin em uma carta para Maxim Gorky em Janeiro de 1913. 6 N dia dia 25 de Dezembro de 1919, o Camarada Lênin, com suas próprias palavras, emitiu a seguinte ordem: "Participar do 'Nikola' (natal russo) será estúpido - toda a Cheka (futura KGB) deve estar alerta para não deixar de atirar em todo aquele que não aparecer para trabalhar por causa do 'Nikola'". 7 Estes não foram fatos isolados sob o mando de Lênin.

Com a ajuda de Trotsky, Lênin começou a se envolver na criação de grupos com nomes como A Sociedade dos Sem-Deus, também conhecida como a Liga dos Sem-Deus Militantes, que foi responsável pela disseminação da propaganda anti-religiosa na URSS. 8 Essa intolerância institucionalizada continuou a prosperar sob os discípulos de Lênin, com destaque para Stálin, e até mesmo sob os líderes mais benévolos, como Nikita Khrushchev.

Este ateísmo era endêmico para o experimento comunista. Mesmo os comunistas impedidos de se manter no poder — perdendo, portanto, a habilidade de perseguir crentes — eles deram o seu melhor para perseguir os ensinamentos da religião organizada e para ridicularizar a existência de Deus. Até nos Estados Unidos, não é surpresa parar numa banca de jornais da cidade e ver escrito na primeira página palavras como estas no Daily Worker (Diário dos Operários), o órgão comunista publicado pelo CPUSA: "NÃO HÁ DEUS". 9 Os comunistas têm orgulho do seu ateísmo e militam por ele.

Discriminação Igualitária

Este assalto à fé religiosa não foi dirigidas apenas a cristãos - protestantes, católicos, ortodoxos - mas também contra judeus, muçulmanos, budistas e outras crenças. 10 Para cada cardeal Mindszenty na Hungria havia um cardeal Wyszynski na Polônia, um Richard Wurmbrand na Romênia, um Natan Sharansky ou um Walter Ciszek na Rússia, um Vasyl Velychkovsky ou um Severian Baranyk ou um Zenobius Kovalyk na Ucrânia, um clã Moaddedi no Afeganistão, um missionário luterano ou metodista ou um seguidor do Dalai Lama na China, uma freira presa em Cuba, um monge budista forcado a renunciar seus votos no Camboja.

Fosse o déspota Fidel Castro, Pol Pot ou Stalin, o sentimento era o mesmo: "Religião é veneno", segundo disse Mao Tsé-Tung. Onde quer que eles fossem, de Leste a Oeste, da África à Ásia, de Phnom Penh a São Petesburgo, comunistas empreenderam uma luta pela extinção da religião. Os comunistas muito debateram sobre os detalhes da maneira pela qual implementariam a visão marxista, mas eram unânimes em uma coisa: a religião era a inimiga, uma rival para o controle mental marxista e deveria ser aniquilada, não importam os custos e dificuldades.

Moscou foi a fonte e o cume para a maior parte desse esforço. Mesmo assim, funcionários soviéticos desejaram repetir a campanha usando os mais ávidos camaradas que estavam em cargos de liderança em outros lugares. A repressão começara, em vários graus, por toda a Europa Ocidental. Por exemplo, a doutrinação anti-religiosa de alunos de escola foi especialmente rigorosa na Tchecoslováquia nos anos 70. A Tchecoslováquia tinha conhecida má-reputação por conta do seu ateísmo.

Entre as nações mais perseguidoras à religião no império comunista estava a Romênia. Lá o ódio à religião era evidente por causa dos terríveis meios usados na tentativa de bani-la.

Romênia: a experiência de Richard Wurmbrand

Como parte da educação atéia, Estados comunistas publicaram e disseminaram abertamente literatura anti-cristã. Na Romênia, o trabalho daquele que talvez seja o maior escritor romeno, Sadoveanu, "A Vida dos Santos", foi publicado novamente como "A Lenda dos Santos".

Significantemente, os comunistas não apenas tentaram bloquear ou deter a fé religiosa, mas também revertê-la. Isto foi verdade particularmente para a Romênia, mesmo antes da era Nicolai Ceasescu. Isto não implica apenas a proibição da prática religiosa e a prisão de ministros e crentes, mas o emprego de tortura para forçá-los a renunciar a fé. Nada disso foi eficiente o bastante para conter, silenciar ou punir os crentes presos; foi decidido que eles deveriam ser torturados de maneira inimaginavelmente degradante com o intuito de desfazer a fé religiosa.

Uma das melhores fontes sobre como os comunistas usaram sofrimentos extraordinários para reverter a crença é Richard Wurmbrand, um pastor que viveu um inferno na terra enquanto estava numa prisão romena. Após o ocorrido, ele detalhou algumas das crueldades testemunhadas em um relato ante ao congresso americano e em seu famoso Torturado por amor de Cristo, em 1967. A seguir há alguns trechos do emocionante livro de Wurmbrand:

Milhares de crentes de todas as denominações foram presos naquela vez. Não apenas sacerdotes foram enclausurados, mas também simples camponeses, moços e moças, que testemunharam por sua fé. Os presídios estavam lotados, e na Romênia, assim como em todos os países comunistas, estar preso significa ser torturado...

Um pastor que se chama Florescu foi torturado com tições de ferro incandescente e com facas. Ele foi agredido dolorosamente. Então ratos famintos foram conduzidos às suas celas por um largo cano. Ele não conseguia dormir porque era obrigado a se defender todo o tempo. Se ele toscanejasse por um só momento, os ratos o atacariam.

Ele foi forçado a ficar acordado por duas semanas, dia e noite... Eventualmente eles traziam seu filho de 14 anos e começavam a chicoteá-lo em frente ao seu pai, dizendo que continuariam a fazê-lo até que o pastor dissesse aquilo que eles queriam ouvir da sua boca. O pobre homem estava meio louco. Ele agüentou o tanto quanto pôde, então ele clamou ao seu filho, "Alexander, eu preciso dizer o que eles querem! Eu não posso mais agüentar seu sofrimento!" O filho então respondeu "Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor como genitor. Resista! Se eles me matarem, eu morrerei com as palavras: 'Jesus e minha pátria'." Os comunistas, enfurecidos, investiram contra a criança e espancaram-na até a morte, com sangue espalhado pelas paredes da cela. Nosso querido irmão Florescu nunca mais foi o mesmo após ter visto isto. 11

Wurmbrand se lembrava de história após história sobre as torturas que ele testemunhou. Ele não apenas viu a tortura dos seus companheiros crentes, mas ele mesmo também as experimentou. Seus captores o entalharam em doze partes do seu corpo. Queimaram 18 buracos nele. Entre as muitas formas de torturas que ele sofreu, estava "O Refrigerador" — uma grande caixa de gelo. O crente seria preso com pouca ou nenhuma roupa. Os médicos da prisão sondavam por uma abertura até que vissem sinais de morte por hipotermia, então eles chamavam os guardas, que se apressavam para descongelar a vítima. Eles seriam descongelados e congelados novamente entre os minutos da morte. O processo era então repetido.

Tudo isso, obviamente, exigia esforços consideráveis dos carcerários. "O que os comunistas fizeram aos cristãos suplanta... o conhecimento humano," escreveu Wurmbrand. "Eu vi comunistas cujas faces mostravam alegria entusiástica enquanto torturavam crentes. Eles diziam enquanto torturavam os cristãos, 'nós somos o demônio!'". Ele chamou o comunismo de "a força do mal", que poderia ser combatido apenas por uma força espiritual, "O Espírito Santo." Ele acrescentou:

Os torturadores comunistas freqüentemente [me diziam]: "Não há Deus, nem além, nem punição pelo mal. Nós podemos fazer o que quisermos." Eu ouvi um torturador dizer, "Eu agradeço a Deus, em quem não creio, por viver até este momento em que pude expressar toda a maldade do meu coração."

Em seu testemunho de Maio de 1966 ao Subcomitê de Segurança Interna do Senado americano, Wurmbrand descreveu a crucificação pelas mãos dos comunistas. Cristãos eram atados a cruzes por dias e noites. Isto era mau o bastante. Mas os comunistas eram criativos, e queriam se assegurar de que os crucificados sofreriam maior humilhação do que o próprio Cristo:

As cruzes eram colocadas no chão e milhares de prisioneiros tinham que satisfazer suas necessidades básicas nos rostos e nos corpos dos crucificados. Então as cruzes eram argüidas novamente e os comunistas zombavam e escarneciam: "Olhe para o seu Cristo! Quão belo ele é! Que fragrância ele traz do céu!"... Após serem quase levados à loucura pelos torturadores, um padre foi obrigado a consagrar excremento e urina humanos e fazer a Santa Comunhão aos cristãos nesta forma. Isto aconteceu na prisão romena de Pitesti., Após isto, eu decidi então perguntar ao padre porque ele não preferiu morrer ao participar dessa zombaria. Ele respondeu, "Por favor, não me julgue! Eu sofri mais do que Cristo!" Todas as descrições bíblicas sobre o inferno e as dores do Inferno de Dante não são nada comparadas às torturas nas prisões comunistas.

Esta é apenas uma pequena parte daquilo que aconteceu em um domingo e em muitos outros domingos na prisão de Pitesti. Outras coisas simplesmente não podem ser ditas. Meu coração falharia se eu tivesse que contá-las repetidamente. Elas são muito terríveis e obscenas para serem escritas...

Se eu fosse continuar a contar todos os horrores das torturas comunistas e todos os auto-sacrifícios dos cristãos, eu nunca terminaria.

Nós vemos aqui uma dedicação quase inacreditável para desfazer e reverter a fé pelos comunistas. Isto envolveu não apenas abusos extraordinários, mas também a atenção do Estado. O fato de o Estado comunista devotar tanto tempo e esforço demonstra a sua notável devoção — ironicamente, uma devoção quase religiosa — em alcançar a aniquilação da fé religiosa. Estes fatos também refletem a convicção comunista que a religião era inevitavelmente uma ameaça incompatível ao marxismo-leninismo.

Às vezes, esta perseguição viciada sai pela culatra. Para cada Richard Wumrbrand, ou para cada Severian Baranyk que os comunistas mataram com um corte em forma de cruz no peito, ou um Zenobius Kovalyk, executado numa crucificação de escárnio, surgia uma albanesa chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu (Madre Teresa), que orava por suas almas, ou um Karol Wojtyla (Papa João Paulo II), que trabalhou com homens como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Walesa, e Vaclav Havel - entre outros — pelo colapso pacífico do império ateu.

Relevância atual

Porque estas informações são importantes hoje, sendo que a guerra fria e o império soviético comunista não mais existem? Ao nível do humano, é muito importante para aqueles que sofreram a perseguição. Muitos ainda estão vivos; eles querem que esta história seja contada; eles querem que o mundo saiba o que sofreram. Eles sabem que a História, pelo bem da História, precisa ser bem definida e não repetida. Em outro nível, a próxima geração de estudiosos da Guerra Fria tem pouco conhecimento e menos ainda reconhecimento do papel da religião na experiência da Guerra Fria. Eles não são apenas desinformados no que diz respeito às fontes e ao grau da perseguição, eles não contemplam a maneira que o ateísmo institucionalizado da URSS ajudou e propeliu oposição bipartidária americana a Moscou no começo da Guerra Fria. Democratas como Harry Trumann, John F. Kennedy e Republicanos como John Foster Dulles e Ronald Reagan condenaram o flagelo do "comunismo soviético sem-Deus assim como figuras bastante populares como Francis Cardinal Spellman, o Bispo Fulton Sheen, e o Dr. Fred Schwarz por meio de sua Cruzada Anti-Comunista Cristã. 12 Religiosamente falando, o esforço eventual para derrotar o comunismo ateu foi um esforço duplo de protestantes e católicos americanos.

Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da "direita cristã" e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo. "Sob os [comunistas] houve perseguição à igreja," escreve Richard Pipes, professor emérito de história russa em Harvard. "E também é verdade que o assunto tem recebido pouco ou nenhuma atenção dos acadêmicos." 13

Protestantes, católicos, muçulmanos e budistas — os comunistas torturaram a todos. E membros de todas as crenças têm grande interesse em ver essa conspiração perversa recebendo a luz da verdade. Ninguém, muito menos uma organização central, contou as histórias das vítimas. Muitas delas são amargas, e estão todas frustradas porque esta vasta rede de intolerância brutal nunca foi exposta completamente. Os livros de história das escolas estão cheios de considerações sobre as Cruzadas, mas completamente caladas sobre a guerra comunista contra a religião, que é imensamente mais repressiva. 14

Mas ainda há grupos como a Fundação em Memória das Vítimas do Comunismo (Victims of Communism Memorial Foundation) para contar essa história, para revelar essa história e para honrar as vítimas.

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Biografia do autor: Paul Kengor é professor emérito de Ciência Política no Grove City College em Grove City, Pennsylvania. Entre seus livros estão God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (HarperCollins, 2004), The Judge: William P. Clark, Ronald Reagan's Top Hand (Ignatius Press, 2007), and The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism (HarperPerennial, 2007).

Tradução: Rafael Resende Stival, do Blog Salmo 12.

Fonte: http://www.globalmuseumoncommunism.org/ e Mídia Sem Máscara

Divulgação: www.juliosevero.com

Notas

1 Mikhail Gorbachev, Memoirs (NY: Doubleday, 1996), p. 328.

2 Mikhail Gorbachev, On My Country and the World, (NY: Columbia University Press, 2000), pp. 20-1.

3 O comentário "ópio das massas" "é bem conhecido. A fonte para a citação, "o comunismo começa onde começa o ateísmo," é Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West (Indianapolis e NY: Bobbs-Merrill, 1948). Sheen, que lia e falava várias línguas, traduziu a citação em Inglês de uma obra sem tradução de Marx.

4 Lenin escreveu isso em 13 ou 14 de novembro de 1913 em uma carta para Maxim Gorky. Veja: James Thrower, God's Commissar: Marxism-Leninism as the Civil Religion of Soviet Society (Lewiston, NY: Edwin Mellen Press, 1992), p. 39.

5 Citado em Thrower, God's Commissar, p. 39. Outra tradução desta citação vem de Robert Conquest, in his "The Historical Failings of CNN," em Arnold Beichman, ed., CNN's Cold War Documentary (Stanford, CA: Hoover Institution Press, 2000), p. 57.

6 Veja: J. M. Bochenski, "Marxism-Leninism and Religion," em B. R. Bociurkiw et al, eds., Religion and Atheism in the USSR and Eastern Europe (London: MacMillan, 1975), p. 11.

7 Este item foi publicado em um livro de 2002 pela Yale University Press. Veja: Alexander N. Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia (New Haven and London: Yale University Press, 2002), p. 157.

8 Veja: Daniel Peris, Storming the Heavens: The Soviet League of the Militant Godless (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1998).

9 Veja: Bertram D. Wolfe, A Life in Two Centuries (Stein and Day, 1981), pp. 403-4.

10 A repressão foi exercida em graus diferentes entre as nações do bloco soviético. Entre elas, Romênia, Albânia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia foram especialmente repressivas.

11 Richard Wurmbrand, Tortured for Christ (Bartlesville, OK: Living Sacrifice Book Company, 1998), pp. 33-8.

12 Veja: Paul Kengor, God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (NY: HarperCollins, 2004).

13 Richard Pipes speaking at Grove City College, Grove City, Pennsylvania, September 27, 2005.

14 Paul Kengor comparou o tratamento dos dois em um exaustivo e longo projeto de um ano de pesquisa que analisou os textos de história utilizada nas escolas públicas de Wisconsin, que eram os mesmos textos utilizados em todos os estados. Veja também: Paul Kengor, "Searching for Bias: World History Texts in Wisconsin Public Schools ", Wisconsin Policy Research Institute, junho de 2002. Uma cópia do estudo está publicado no site da WPRI.

Teologia da Missão Integral

Pode o Evangelho ser usado como mero palanque de uma ideologia?

“A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”.
— Ariovaldo Ramos, na revista marxista Diplomatique.
Julio Severo
“Deus ouviu nossas orações!” Assim disse uma viúva ao abrir a porta da frente de sua pobre casa e ver, com seu filho, várias caixas de compras de alimentos, roupas e outros produtos. Tudo estava ali, na frente de sua porta, sem identificação nenhuma do bondoso doador. Mas a viúva sabia que, fosse quem fosse, tinha sido um instrumento dAquele que toca os corações para essas preciosas expressões de amor.
Testemunhos semelhantes se repetem em todas as épocas e lugares: em suas necessidades, pessoas oram e recebem bênçãos especiais de doadores desconhecidos. São desconhecidos movidos por Aquele que é amor e humildade, e praticam o amor sem nenhuma ambição de aparecer, conforme Jesus mesmo ensinou:
“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.” (Mateus 6:1-4 ACF)
Essa é a beleza da vida cristã: o amor em ação, em obediência ao Senhor Jesus Cristo, se expressa em humildade. A caridade cristã é uma ação movida por puro amor, nunca por ideologia.

Amor versus ideologia

Mas quando entra a ideologia, entra a imposição e vai embora o amor.
Onde Deus dá a cada pessoa a liberdade de ajudar quem realmente precisa, a ideologia usa a força bruta para tirar dos outros com a desculpa de ajudar os necessitados.
Deus ajuda, mediante seus servos, pelo amor.
A ideologia, mediante seus adeptos, impõe, em nome do amor.
Deus usa as pessoas voluntariamente.
A ideologia faz uso do Estado para obrigar as pessoas.
Essa é a diferença básica entre ideologia e amor inspirado por Deus.
A ideologia gosta de lidar com dinheiro, principalmente dinheiro dos outros. Enquanto na vida cristã cada seguidor de Cristo usa seus próprios recursos para abençoar quem está em necessidade, os adeptos da ideologia usam o dinheiro que é tirado dos outros, muitas vezes pela força. E usam não somente para ajudar quem supostamente precisa, mas também a si mesmos, tal qual fazia Judas.
Judas, o apóstolo que traiu Jesus, era responsável pelo dinheiro que as pessoas voluntariamente doavam para os pobres. Ele usava o dinheiro para ajudar não somente os pobres, mas também a si mesmo, e ainda assim aceitou suborno para trair o Mestre.
A traição ao Mestre pode ocorrer de diversas formas. Quando um cristão só ajuda os pobres com o dinheiro dos outros, vive disso e promove uma ideologia que defende o Estado no papel de tirador do dinheiro dos outros para supostas caridades, o nome de Jesus não é glorificado. É traído.
O que, por exemplo, faria um pastor adepto da Teologia da Missão Integral viajar a Venezuela para dar apoio a Hugo Chavez, por suas políticas supostamente voltadas aos pobres? Por que esse pastor não procurou um bom trabalho a fim de fazer, com o dinheiro de seu suado salário, caridade para os pobres?

Assistência apostólica seletiva

Tanto os adeptos da Teologia da Libertação quanto os adeptos da Teologia da Missão Integral se julgam mais apóstolo do que os doze apóstolos de Jesus. Os primeiros apóstolos tinham na igreja um ministério de caridade não voltado aos descrentes ou à sociedade, nem mesmo a todos os crentes. Era voltado exclusivamente às viúvas que preenchessem certos requisitos:
“Cuide das viúvas que não tenham ninguém para ajudá-las. Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, são eles que devem primeiro aprender a cumprir os seus deveres religiosos, cuidando da sua própria família. Assim eles pagarão o que receberam dos seus pais e avós, pois Deus gosta disso. A verdadeira viúva, aquela que não tem ninguém para cuidar dela, põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele. Porém a viúva que se entrega ao prazer está morta em vida. Timóteo, mande que as viúvas façam o que eu aconselho para que ninguém possa culpá-las de nada. Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem. Coloque na lista das viúvas somente a que tiver mais de sessenta anos e que tiver casado uma vez só. Ela deve ser conhecida como uma mulher que sempre praticou boas ações, criou bem os filhos, hospedou pessoas na sua casa, prestou serviços humildes aos que pertencem ao povo de Deus, ajudou os necessitados, enfim, fez todo tipo de coisas boas. Mas não ponha na lista as viúvas mais jovens; porque, quando os seus desejos fazem com que queiram casar de novo, elas abandonam a Cristo. E assim elas se tornam culpadas de quebrar a primeira promessa que fizeram a ele. Além disso, elas se acostumam a não fazer nada e a andar de casa em casa; e, pior ainda, aprendem a ser mexeriqueiras, metendo-se em tudo e falando coisas que não devem. Por isso, eu quero que as viúvas mais novas casem, tenham filhos e cuidem da sua casa, para que os nossos inimigos não tenham motivos para falar mal de nós. Pois algumas viúvas já se desviaram e seguiram Satanás. Se alguma mulher cristã tem viúvas na sua família, ela deve ajudá-las. Que ela não ponha essa carga sobre a igreja, para que a igreja possa cuidar das viúvas que não tenham ninguém que as ajude!” (1 Timóteo 5:3-16 NTLH)
A ajuda da igreja era seletiva. Todas as viúvas em necessidade não tinham um direito automático de receber assistência. Elas tinham primeiramente de passar por alguns testes de qualificação moral.
Contudo, mais comumente adeptos de teorias cristãs de linha marxista se baseiam na decisão dos primeiros apóstolos orientando toda a igreja judaica a entregar suas propriedades à liderança apostólica. Mas, ao contrário do que uma interpretação de Teologia da Missão Integral (MTI) faria, a intenção dos apóstolos jamais foi transformar a igreja numa mega-agência de caridade para toda a sociedade.
O mesmo capítulo 5 de Atos que fala sobre entregar tudo aos apóstolos fala também sobre apóstolos cheios de poder do Espírito Santo: “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”. (Atos 5:12)
O verdadeiro Cristianismo pratica caridade para quem realmente precisa e merece, e faz sinas e prodígios no meio do povo: curas, expulsões de demônios, etc. Os adeptos da MTI, que não são conhecidos por sinais e prodígios de curas e libertação no meio do povo, são mais conhecidos por defenderem o papel da igreja como uma força de pressão sobre o Estado em sua ânsia de tirar os recursos dos cidadãos para supostas práticas de caridade sem a seletividade que os apóstolos tinham.

Decisão dos apóstolos: inspiração estatal, ideológica ou meramente eclesiástica?

A decisão dos apóstolos de que todos os membros da igreja tinham que ter tudo em comum tinha como objetivo:
* Deixar os membros pobres e enriquecer os apóstolos, assim como se faz na moderna Teologia da Prosperidade.
* Criar um sistema político para tirar de quem não tem para dar a quem não tem, conforme propõe a Teologia da Missão Integral.
Se você escolheu uma das duas opções, você errou.
O que os apóstolos fizeram não foi um meio de se enriquecer à custa dos membros. E eles também não estavam usando a igreja para criar um sistema político. Foi exclusivamente uma decisão interna, uma decisão voltada apenas para a igreja judaica. Jamais foi intenção deles transformar sua experiência de igreja em teocracia socialista, pressionando o Estado a impor sobre a sociedade uma repartição forçada de bens.
Uma transferência desse sistema para a esfera secular teria de impor certas medidas:
* Todos os cidadãos deveriam se submeter à autoridade dos apóstolos estatais e a insubmissão teria a mesma conseqüência que sofreram Ananias e Safira: a pena de morte.
* Todos os cidadãos deveriam entregar todos os seus bens aos apóstolos estatais.
Mesmo que ousemos considerar a possibilidade dos apóstolos aceitando a secularização de sua decisão particular para sua igreja, transferindo-a para a sociedade, qual seria o resultado?
A igreja judaica dos 12 apóstolos sofreu muito economicamente quando foi atingida por uma grande crise de fome que atingiu todo o Império Romano. Mas as igrejas fundadas e dirigidas pelo Apóstolo Paulo na Ásia Menor e Europa, que também estavam no Império Romano, não só tiveram força econômica para prevalecer sobre a crise de fome, mas até mandavam ajuda para a empobrecida igreja judaica.
Havia uma diferença marcante: Paulo não quis trazer para suas próprias igrejas as práticas dos apóstolos de Jerusalém, que haviam estabelecido tudo em comum. (Veja um estudo mais detalhado aqui.)

Assistencialismo forçado

Se uma grande fome atingir o mundo — e onde há políticas socialistas predominantes, a miséria é inevitável a curto ou longo prazo —, até mesmo as igrejas cristãs serão afetadas, inclusive igrejas dirigidas por apóstolos. Mas escaparão as igrejas que não foram infectadas pela visão que está a serviço de uma ideologia de falsa compaixão.
Vejamos a proposta da Teologia da Missão Integral (TMI) usando como base as práticas dos apóstolos:
A TMI quer que o Estado obrigue todas as pessoas a repartir sua renda para seus programas assistencialistas.
A igreja apostólica usava apenas os recursos da igreja para sustentar a própria igreja, nunca usando esses recursos para assistencialismo no mundo.
A TMI apóia qualquer governo corrupto e sem moral, contanto que faça “assistencialismo”.
A igreja apostólica não tinha nenhuma proposta ou exemplo assistencialista ou político. O que ela tinha era um programa de assistência às mulheres viúvas. Esse programa estipula duas coisas bem claras: O dever de sustentar as viúvas pertence às famílias delas. As que não tinham famílias podiam contar com a ajuda da igreja se preenchessem certas condições de bom testemunho cristão. As viúvas sem bom testemunhos ficavam de fora. Portanto, para ser qualificado para receber a ajuda da igreja, não bastava ser pobre. Tinha de ter bom testemunho.
Entretanto, os adeptos da TMI querem o Estado no lugar tanto das famílias como das igrejas. Embora se classifiquem como cristãos e usem o Evangelho fora de contexto, suas ações mostram que eles estão trabalhando para criar um Estado mais forte, transferindo para ele as responsabilidades que são das famílias e das igrejas.
Sob inspiração marxista, mas com roupagem bíblica estratégica, a teocracia socialista é de longe hoje a forma mais popular e predominante de ação política cristã, onde católicos e evangélicos progressistas pressionam o Estado a impor sobre a sociedade a repartição forçada dos bens dos cidadãos, sob o pretexto socialista de justiça social. Aliás, o Estado teocrático socialista quebra toda separação entre igreja e Estado, removendo das igrejas e suas famílias as áreas da educação, saúde, caridade, etc.
Em nome da compaixão pelos pobres, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, infectadas com a Teologia da Libertação, pregavam que uma teocracia socialista era plenamente justificável. Com suficientes bases bíblicas da Teologia da Libertação, a CNBB marxista deu o sinal verde para o PT e Lula subirem ao poder. Não muito atrás, os adeptos da Teologia da Missão Integral também sinalizaram para Lula que ele e sua gangue tinham o apoio dos evangélicos para decolar.
Hoje, graças à Teologia da Libertação e à Teologia da Missão Integral, o Brasil tem um Estado cada vez mais socialista supostamente voltado para “os pobres”. E não nos deixemos enganar. Embora a palavra “teologia” apareça frequentemente, o que vale aí é a ideologia. O próprio Ariovaldo Ramos reconheceu, na revista marxista Diplomatique, que “A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”. E a Teologia da Libertação é a mais importante variante religiosa da ideologia marxista. São duas faces da mesma moeda.
Adeptos dessa teologia, que também se consideram “progressistas”, têm histórico comprovado de ligações socialistas.
Repetindo o que eu já disse sobre evangélicos progressistas:
Eles provocam incontáveis estragos à divulgação do Evangelho, ao pervertê-lo e colocá-lo a serviço de uma ideologia que nada tem a ver com Jesus Cristo. Cada tentativa de se implantar um reino humano dessa ideologia trouxe a manifestação do reino das trevas: matanças, genocídios, mentiras, destruição e horrenda perseguição aos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.

Roubo em nome da compaixão

Em nome da compaixão pelos pobres, o governo teocrático socialista tira de você e de mim muito dinheiro através de políticas vorazes de impostos. Vejamos agora alguns exemplos do uso do nosso dinheiro:
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar o pobre do Fidel Castro e seu pobre governo comunista.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar a pobre Autoridade Palestina, que precisa perseguir cristãos e ajudar seus pobres grupos terroristas contra Israel.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres grupos homossexuais a promover suas orgias, inclusive promovendo o homossexualismo nas escolas públicas.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para financiar grupos pró-aborto a ajudar as pobres mulheres e os pobres médicos a livrarem a sociedades de opressores bebês em gestação.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres políticos socialistas do Brasil a viajarem pelo mundo inteiro para se encontrar com amigos terroristas e ditadores.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar muitos outros tipos de pobres, conforme o governo decidir.
E, já que estamos numa teocracia, todos devem obedecer, sem questionar. Já viu alguém querendo questionar a Deus? Mas, você perguntará, se estamos numa teocracia, onde está Deus no centro? Ah, esqueceram de avisar! Logo que a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral se tornam realidade numa nação, há uma pequena mudança de “governo”. O papel meramente simbólico de Deus é discretamente removido e o Estado socialista ocupa o trono! “Ei, Deus! Obrigado por nos deixar usar seu nome para avançar nossa revolução! Obrigado também por nos emprestar algumas partes do teu Evangelho por meio da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral!”
Entretanto, não fique chocado: a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral garantem que a preocupação central sejam os pobres e, quer a teocracia socialista tenha Deus ou o Estado no trono, muito pouco importa. O que importa é fazer tudo em nome da compaixão e dos pobres!
Jesus Cristo é a favor dos pobres, mas sua compaixão nada tem a ver com o socialismo. Ele nos ensina a amar e ajudar os pobres voluntariamente. Eu e muitos cristãos bem que gostaríamos de fazer mais, mas a teocracia socialista vem sufocando nos cidadãos todos os recursos que deveriam estar disponíveis para atos voluntários de caridade: Imensas quantias de impostos são tragadas pelo Estado, em nome da compaixão pelos pobres, para financiar imensas políticas socialistas, inclusive bolsas-famílias que sustentam um grande curral de eleitores que sustentam a teocracia socialista.
Com o Deus verdadeiro, você tem a opção e o livre arbítrio de ajudar os pobres, o quanto você quiser, do jeito que você quiser, quando você quiser. Com o falso deus da teocracia socialista, a opção e o livre arbítrio são degolados. Quer queira quer não, você e principalmente seu bolso são chamados a contribuir involuntariamente para a revolução teocrática socialista AQUI E AGORA.
Há uma diferença cósmica entre Jesus e o Estado.
Jesus não usa o Estado para enganar os pobres, nem o usa para tirar dinheiro de ninguém, nem o usa para forçar ninguém a perder seu livre arbítrio. Jesus chega até a pessoa e a convida: Você quer me seguir? Você quer ajudar seu próximo?
Mas a teocracia socialista age muito diferente. Seus representantes chegam até você e dizem:
Precisamos ajudar os “pobres”.
Aí você responde:
Legal! Com o que você vai ajudá-los?
Com o seu dinheiro.
Mas eu não posso dar agora…
Não estamos pedindo sua colaboração. Estamos exigindo seu dinheiro.
Peraí. Jesus quer que eu ajude, mas nem ele me obriga a nada.
Por acaso temos cara de Jesus? Entregue imediatamente seu dinheiro. Do contrário, você será preso por insubmissão ao Estado.
Sem opção, você entrega seu dinheiro. Seus bolsos se esvaziam, e os bolsos dos poderosos “a serviço” do Estado “compassivo” se enchem.
Qual é a diferença entre a Teologia da Prosperidade e a Teologia da Missão Integral?
As duas esvaziam seus bolsos. A primeira, no altar da igreja; a segunda, no altar do Estado.
Na Teologia da Prosperidade, você enriquece os líderes da igreja, se você quiser ofertar. Lembre-se: a Teologia da Prosperidade não força ninguém a entrar na igreja e dar dinheiro.
Na Teologia da Missão Integral, você enriquece os líderes do Estado e suas loucuras, quer você queira ou não. Lembre-se: a Teologia da Missão Integral defende uma teocracia socialista onde todos são forçados a entregar dinheiro no altar do Estado.

Estado pecador

Em sua desculpa de ajudar os pobres por meio do aumento incessante e cruel de impostos, o governo comete três pecados:
* Quebra um dos Dez Mandamentos, que exige não roubar.
* Tira do cidadão sua oportunidade de voluntariamente ajudar os pobres.
* Sustenta um populismo pesadamente caro para se solidificar no poder.
Jesus ensinou bem claramente em Mateus 6 que cada homem — jamais o Estado — tem a responsabilidade e opção de ajudar diretamente os pobres. E Jesus ensinou também a forma de dar: sem que ninguém saiba.
Por mais que queiram os adeptos da Missão Integral ou os adeptos da Teologia da Libertação, o governo não consegue cumprir esses dois ensinamentos, por um motivo bem simples: é dirigido às pessoas da igreja, não ao Estado.
Quando o Estado entra na esfera da igreja, para cumprir o papel de seus membros, o resultado é perversão. Enquanto o homem ou a mulher que ama Jesus ajuda os pobres com seus próprios recursos pessoais, o Estado que não ama Jesus tira os recursos dos cidadãos à força e, bem diferente do que Jesus mandou, faz propaganda e publicidade aos quatro cantos do mundo de toda migalha que dá, fazendo trombetas tocarem sobre si e se fortalecendo num populismo oportunista.
Provavelmente, o governo gaste, do dinheiro do povo, tanto em migalhas aos pobres quanto em propaganda para manter sua imagem de “protetor dos pobres”.
Imagine agora o cenário: Um homem está determinado a seguir a orientação de Jesus de ajudar os pobres. Assim, ele vai até seu vizinho e diz: “Entregue-me seu dinheiro!” Diante da recusa do vizinho, o homem o ameaça, finalmente conseguindo a grana. Com o dinheiro em mãos, ele divulga para a cidade inteira que ele vai ajudar os pobres. Pega uma parte boa do dinheiro e dá aos jornais, para fazerem muita propaganda da generosidade dele. Pega outra parte do dinheiro e dá aos seus amigos homossexuais, para que possam farrear à vontade. Pega outra parte do dinheiro e dá para sua amiga que tem um trabalho de defender o aborto. Dá outra parte para outros amigos. Pega um pouco para si e, finalmente, para não ser injusto com seu populismo, espera os jornalistas, as câmaras, TVs, rádios, etc., para entregar sua “ajuda” aos pobres.
Essa é a caridade sem Deus.
Essa é a caridade estatal.
Como é que alguns cristãos foram se meter nisso?
Eu creio que Jesus Cristo deu aos cristãos a autoridade e o poder de realizar sinais, prodígios e maravilhas, inclusive expulsando demônios. (Veja Marcos 16)
Já passou da hora de os cristãos expulsarem de seu meio a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral.
Atualização importante: Adquira, gratuitamente, o livro “Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade”.

Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade

Teologia da Libertação vers... by Julio Severo

Versão em inglês deste artigo: Theology of Integral Mission
Versão em espanhol deste artigo: Teología de la Misión Integral