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terça-feira, 28 de novembro de 2023

A Lenda do Velho satânico



A Lenda do velho satânico é uma lenda urbana que fala sobre um velho mal que vivia sozinho num local muito distante, sem vizinhos à volta, e segundo o que se conta, praticava atos satânicos.

Depois de morrer misteriosamente, o povo - que não gostava do homem, invadiu a sua casa quebrando o que nela havia. Tempos depois, coisas estranhas passaram a acontecer, como móveis a mexer de um lado para outro e barulhos estranhos vindos da casa, coisas que acontecem no local até hoje.

Fonte:https://www.todamateria.com.br/lendas-e-mitos/

A Lenda da Casa das 365 Janelas



A Lenda da casa das 365 janelas, da região Centro-Oeste, fala sobre um homem muito rico que mandou construir uma mansão com os melhores materiais, com vários cômodos e que tivesse 365 janelas.

Quando o homem morreu, sem deixar herdeiros, os habitantes da cidade invadiram a mansão à procura de riquezas, de onde levaram copos, pedaços do piso e até as famosas janelas.

De acordo com a lenda, há muitas moradias em Goiás com pedaços da tal mansão, o que explicaria o fato de se ouvir os passos do falecido dono da casa das 365 janelas pelas ruas, que continua procurando os pedaços da sua habitação.

Fonte:https://www.todamateria.com.br/lendas-e-mitos/

A Lenda do João-de-barro

 


A Lenda do João-de-barro, que tem origem na região Sul, revela a origem dessa espécie de ave, conhecida pelo ninho que faz parecido com um forno de barro.

Segundo a lenda, um índio pediu a mão da índia mais bonita da tribo em casamento. O pai da moça exigiu uma prova do amor do rapaz, ao que ele disse que ficaria nove dias em jejum.

Assim, para impedir que o índio comesse ou bebesse, ele foi amarrado num couro, tendo sido desenrolado nove dias depois.

Os outros índios pensavam que o encontrariam morto, mas ao retirar o couro, o índio saiu a cantar para a sua amada e se transformou num pássaro. O mesmo aconteceu com a índia que, juntos e felizes, construíram uma bela casa para viver.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/lendas-e-mitos/

A Lenda do Diamante



A Lenda do diamante é indígena e conta como as lágrimas da índia Potira deram origem aos diamantes.

Segundo a lenda, o casal Itagibá e Potira viviam muito felizes. Um dia, Itagibá partiu para um combate, mas dele não regressou. Tamanha foi a tristeza da sua amada que ela chorou amargamente.

Compadecido com sua tristeza, o deus Tupã transformou as lágrimas da índia em diamantes, os quais somente poderiam ser descobertos escondidos no rio.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/lendas-e-mitos/

A Lenda do Ahó Ahó


Ahó Ahó é uma lenda do Sul criada para convencer os índios a acompanhar os padres no tempo das Missões, pois caso contrário, um monstro, o Ahó Ahó aparecia para devorá-los.

Ao contrário da maioria dos mitos brasileiros, que se apresentam como figuras solitárias, os Ahó Ahó agiam em bando, emitindo um som parecido com Ahó Ahó (daí seu nome), quando investiam contra indígenas que se desgarravam das reduções mantidas pela Companhia de Jesus. É o que diz a lenda.

De onde sai uma história dessas? Neste caso, parece ser que o mito do Ahó Ahó foi difundido pelos padres jesuítas, no tempo das Missões, para assustar os índios Guarani, demonizando sua jornada livre pela floresta, para forçar sua permanência fora de suas aldeias, no território das Missões.

A ideia de que a única solução para se salvar da fúria dos Ahó Ahó era subir numa palmeira sagrada de onde se tiravam as palmas para as bençãos da Igreja no Domingo de Ramos (o domingo antes da Páscoa, segundo o Cristianismo) reforça a tese da difusão do mito pelos jesuítas das Missões do Sul do Brasil.

Entretanto, o mito parece ter ido mais além e hoje é conhecido em todo o território ocupado pelas nações do povo indígena Guarani, tanto no Brasil quanto na Argentina, na Bolívia e no Paraguai.

Fonte:https://xapuri.info/aho-aho-uma-lenda-do-sul-do-brasil/ e https://www.todamateria.com.br/lendas-e-mitos/

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Causos e Lenda do Folclore: Matinta Perera


Num certo dia, mais ou menos a meia noite, logo após uma reza de devoção ao santo padroeiro do bairro onde nasci, nós estávamos nos preparando para dormir quando ouvimos um barulho muito estranho na cumeeira da casa. Fomos lá para ver o que era, na escuridão que estava não deu para distinguir bem, mas se tratava de uma espécie de ave, só que de tamanho desconhecido em nossa região, quase imitando uma pessoa, só soubemos que se tratava de uma ave, porque ela saiu voando.


Ficamos bem descrentes da visão daquele dia, demorou umas três ou quatro semanas, ela reapareceu, desta vez era uma noite de lua clara, deu para saber direitinho do que se tratava, era a Matinta (Leia sobre Matinta Perera). Meu avô já tinha alertado para a coisa daquele dia, seria ela mesma, estava ali agourando alguém. Mas como não fez zoada nenhuma, nem entoou seu canto assombroso, dizia ele, vamos rezar para que seja só de passagem. Mas ela voltou, e assim o fez por mais duas semanas, até que uma senhora vizinha da nossa roça faleceu.


Segundo meu avô, quando isso acontece, ela some. Mas não sumiu, dizem que ela ainda hoje aparece por lá, pois nós já não podemos mais presenciar, mudamos dois meses depois daquele episódio. Agora na cidade, e com alguns estudos a mais na caixa do quengo sobre a Matinta Perera, foi que descobri que sua maldição muda de um corpo para outro. Pois quando ela muito aparece em um canto, foi que alguém deu ouvido a sua aterrorizante cantiga: Quem quer? Quem quer? E aquela mulher contava sempre que tinha vontade de ganhar muito dinheiro para morar num lugar bem bonito, a beira mar, criar cavalos, ser uma pessoa de bens valiosos. Era meio gananciosa, tudo ela queria.

A Matinta Perera ganhou mais um daqueles que acha que dinheiro cai do céu. Para quem ainda não sabia como a Matinta transferia sua maldição, agora ficou sabendo. Mais cuidado quando alguém lhe oferecer as coisas do nada, pode está escondendo algo muito ruim. A Matinta Perera hoje é aquela mulher vizinha antiga da família, amanhã pode ser você, cuidado!


Fonte:https://leiturartes.com.br/causos-e-lenda-do-folclore-matinta-perera

Causos do folclore brasileiro: A Mula Sem Cabeç





Segundo uma senhora que povoa a minha memória de criança, uma mulher lá das bandas do Maranhão, que vivia sozinha, sem filhos e sem marido numa casa de pau-a-pique, costumava sumir durante as noites de quinta e sexta feira. 

Numa certa feita quando sua vizinha resolvera lhe procurar numa dessas noites, encontrou sua casa vazia e toda revirada, pensando ter acontecido algo com a mesma, resolveu alertar todos da vizinhança. Passaram horas procurando pelo matagal. 

Quando já amanhecia encontraram-na deitada num monte de palha de carnaúba e com suas roupas rasgadas, sendo indagada sobre o acontecido ela simplesmente balançava com a cabeça no sentido de negação, como se dissesse que nada houve. 

Depois que o levaram em casa, um dos moradores encontrou no local onde ela estava uma ferradura de prata. 

Desconfiado daquilo tudo, resolveu ficar de vigia numa noite de quinta feira, quando era mais ou menos uma meia noite, a lua cheia já no meio do céu, ele ouviu uma espécie de gemido que vinha do interior da casa, quando se aproximou para ver o que era, saiu em disparada lá de dentro a mula-sem-cabeça. "Desse dia até a data que morei lá... Nunca mais ela apareceu!".

Fonte:https://leiturartes.com.br/causos-do-folclore-brasileiro-a-mula-sem-cabeca

A lenda do corpo seco



O Corpo Seco, lenda que povoa o imaginário das gentes dos estados de São Paulo, Minas Gerais e região centro oeste do Brasil, se apresenta como uma pessoa que tem seu corpo comido pela terra e que margeia as estradas em busca de sangue dos que passam.

Como Surgiu:

Conta a lenda, que o Corpo Seco era uma pessoa muita má, dizia que ele batia até na mãe, depois que morreu e foi enterrado, em sua transição da terra para o outro mundo, não arranjou morada no céu e nem mesmo no inferno foi aceite. Assim a terra o rejeitou também, só que depois de ter comido quase toda a carne.

O Corpo Seco, sem ter lugar para descanso de morte, passou a penar pelas estradas em busca de vítimas, dizem que quem passar por perto, não percebe aquele esqueleto que fica camuflado nos trocos e raízes de árvores, assim se torna presa fácil. Depois que o Corpo Seco agarra, tenta beber todo o sangue da vítima, caso alguém não apareça para salvar, pode ser levado à morte.

Em algumas variantes da lenda, contam também que era um homem fazendeiro muito ganancioso que guardava todas as frutas do pomar da fazenda, para que assim ninguém a pegasse, mesmo depois de morrer, continuou a vagar pela terra na ganância de proteger o bem que tinha, assim quem chegasse perto da fazenda ele agarrava e sufocava até a morte, case ninguém viesse salvar.

Fonte:https://leiturartes.com.br/a-lenda-do-corpo-seco

A lenda da Rasga Mortalha




Em regiões como Nordeste e Norte do Brasil é comum cultuar lendas, crenças e superstições, levando muito a sério várias delas, inclusive tendo seus jeitos de se salvar do mal que essas possam lhes fazer.


Vamos falar a respeito da mais apavorante delas: A coruja agoureira Rasga Mortalha


A Rasga Mortalha é uma coruja chamada suindara (Tyto Alba), é a única representante da família tytonidae no Brasil. É fácil ser reconhecida pela sua coloração branca nas regiões frontal e ventral, têm seu disco facial em forma de coração. No Brasil ela pode ser encontrada em campos, matas próximas às cidades e até em torres de igreja, onde costumam fazer seus ninhos. Tem seu canto parecido com o som de um pano sendo rasgado, para os supersticiosos: É a mortalha (Pano que serve para colocar envolto a defuntos antes de serem enterrados), que está se rasgando.


Para os supersticiosos, caso a coruja passasse voando por sobre o telhado das casas e entoar o seu canto, é alguém daquela residência que está para morrer.


Como surgiu a lenda


Contam que surgiu da história de uma jovem chamada Suindara, um pouco gorda e de pele bem branca, filha de um feiticeiro da aldeia. Seu ofício era o de carpideira (Mulheres que eram contratadas para chorar em velórios), ficou conhecida no lugar como coruja branca, ao que tudo indica pelo fato de "Alba" do nome científico da coruja suindara, significar "branco".


Conta a lenda que suindara começou um namoro com o jovem Ricardo, filho da condessa Ruth, essa não aceitava o namoro do filho com a carpideira. Para que esse namoro não fosse adiante a condessa resolve traçar um plano para matar a moça em um local afastado. Contrata um de seus empregados para executar o serviço, culminando com o assassinato de Suindara. Onde a jovem foi sepultada, esculpiram uma coruja branca para homenageá-la.


O pai da moça ao descobrir quem teria mandado matar sua filha resolveu ir até o túmulo dela e fazer um feitiço deixando com que a alma de Suindara penetrasse na coruja ali postada e criasse vida própria, assim a coruja saiu voando e emitindo o seu canto tenebroso como se fosse um pano rasgando-se. Assim a coruja sobrevoou a aldeia durante a noite toda e, quando o dia amanheceu encontraram a condessa morta com a roupa que vestia toda rasgada.


Suindara passou a voar pelas noites na aldeia, sempre que alguém estava próximo de morrer ela rasgava o seu canto por sobre a casa do enfermo, deixando assim todos aterrorizados com o pássaro. Daí surgiu a lenda da Coruja Rasga Mortalha.


Fonte:https://leiturartes.com.br/a-lenda-da-rasga-mortalha

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Mucambo-CE Amortalhado vem causando medo na população - Lenda Brasileira


Segundo informações de populares um amortalhado(a), vem assombrando muitas pessoas nas ruas de Mucambo. Os comentários estão tomando conta da cidade e é um dos principais assuntos nos bate-papo em vários lugares e já foi até divulgado nas redes sociais e até em uma emissora de rádio de Sobral. Vamos aguardar mais informações para sabermos se o fato é verídico ou lenda.


Entenda...

O amortalhado é uma lenda bastante contada na nossa região. Algumas pessoas mais velhas dizem que esta lenda do amortalhado realmente tem algumas coisas que não é mentira.

O amortalhado é uma pessoa que quando comete um pecado, e este pecado é muito grave ele tem que pagar por eles.

Quem decide se o pecado é muito grave é o padre que então dependendo do que o padre julga, esta pessoa ira sair andando com uma mortalha por sete cemitérios e outros lugares de uma cidade.


Segundo a lenda se a mortalha dele cair por cima de alguém, todos os pecados que esta pessoa tinha passará a ser da pessoa que a mortalha cobriu. Esta é mais umas das lendas da nossa região.


Significado de Amortalhado

adj (part de amortalhar) 1 Envolto em mortalha. 2 Vestido com simplicidade e modéstia, como quem morreu para o mundo

Texto Contos Populares

Fonte: Blog Mucambo Pra Valer

Lendas do Brasil?

 ALAMOA - Duende feminino que aparece na ilha de Fernando de Noronha. Se transforma em uma mulher para seduzir os homens, mas depois vira um esqueleto e enlouquece os pretendentes.

AMAZONAS - Índias guerreiras que supostamente cortavam ou prensavam um seio contra o corpo para facilitar o manejo do arco. São apresentadas guerreiras similares em lendas do mundo inteiro.

ANHANGÁ - Miragem de uma pessoa, tatu, veado ou boi, que traz maus presságios. Pode confundir as pessoas e fazê-las se perderem na floresta. Os jesuítas associaram-no ao diabo cristão, mas inicialmente era uma classe de espíritos da floresta.

BOITATÁ - Jiboia de fogo que vive na beira dos rios e pode representar o fogo fátuo formado por cadáveres apodrecendo em solo pantanoso.

BRUXA - As brasileiras, especificamente, poderiam se transformar em aves de rapina ou em grandes mariposas pretas, que rondam as casas rurais pela noite.

CABRA CABRIOLA - No Ceará e no Pará, este ser pode se disfarçar no meio das cabras pelo dia, mas de noite anda em duas patas e entra pelas janelas abertas para comer crianças.

CAIPORA - Similar ao curupira mas com pés normais, ela monta um porco selvagem e habita as matas. Caapora significa somente "habitante do mato", portanto seria uma classe de seres. Para os mais chegados é conhecida como Sejuani.

CARBÚNCULO - Este ser misterioso tem um diamante vermelho na cabeça chamado Carbúnculo, e pune aqueles que destroem a natureza em busca de pedras preciosas.

CHIBAMBA - Uma pessoa escravizada que morreu açoitada, passou a se vestir com folhas de bananeira e anda pelo Sul de Minas buscando vingança

CORPO-SECO - Pessoa que foi tão má em vida que seu cadáver foi rejeitado pela terra, sendo obrigada a vagar pelo mundo. Em outra versão, a maldição começa ainda em vida, e a pessoa vai secando até morrer para virar um zumbi.

CURUPIRA - Ser das matas com os pés para trás (que usa para deixar pegadas falsas) e cabelos de fogo.

DIABO NA GARRAFA - No folclore é citado que algumas pessoas teriam conseguido fazer pactos com o demônio em troca de ter um familiar que ficava dentro de uma garrafa. O diabrete poderia ajudar em jogos de azar e outras funções.

MULA SEM CABEÇA - Mulher do Padre que foi amaldiçoada pelo relacionamento proibido e agora tem que andar pelas encruzilhadas.

PAI DO MATO - Monstro gigantesco do Alagoas que fica urrando e gargalhando pela floresta. Só pode ser morto com um tiro no umbigo.

QUIBUNGO - Um Orc africano que rapta crianças na Bahia e que pode ser simpático, mas é mal compreendido. É conhecido também na Angola e Congo.


A Lenda da Alamoa

ALAMOA - Duende feminino que aparece na ilha de Fernando de Noronha. Se transforma em uma mulher para seduzir os homens, mas depois vira um esqueleto e enlouquece os pretendentes.

Sobre a lenda de Matinta Pereira

Matinta Pereira (ou Matinta Perera) é uma personagem do folclore brasileiro que possui diversas versões. De maneira geral, ela é descrita como uma bruxa velha que se transforma durante as noites em um pássaro de mau agouro. Em algumas versões, Matinta não se transforma à noite, sendo uma velha acompanhada de seu pássaro fiel e agoureiro. Em outras, ainda, é uma velha que durante à noite se transforma em coruja, representando a alma de algum antepassado.

Matinta Pereira é uma bruxa velha que assombra as casas das redondezas durante à noite, momento em que ela se torna um pássaro, o “Rasga Mortalha”. Assim, o pássaro pousa nos telhados ou nos muros das casas emitindo um assobio alto e estridente para que os moradores deem conta de sua presença.

Matinta costuma aparecer durante a noite ou a madrugada perturbando o sono das pessoas. Nesse momento, um dos moradores da casa dizem em voz alta que oferecerá para ela o tabaco desejado.

Depois de proferida a frase, o pássaro voa dali e vai até outras casas fazer o mesmo. Note que em alguns lugares, as pessoas oferecem outras coisas como comida, bebidas, presentes, etc.

No dia seguinte, com o aspecto de bruxa velha, Matinta vai às casas e recebe o que lhe foi prometido na noite anterior. Se não lhe for entregue, ela amaldiçoa todos os moradores da casa, com doenças ou mesmo com mortes.

A maldição de Matinta pode ser passada para outras pessoas. Assim, quando a velha bruxa já está pronta a morrer, ela indaga outras mulheres perguntando somente “se querem”. Se, portanto, a resposta for positiva, a pessoa carregará essa maldição, passando a ser a Matinta.

Origem da lenda da Matinta Pereira

Oriunda da cultura popular do norte do Brasil, essa lenda é muito conhecida na região amazônica e provavelmente surgiu de alguma lenda indígena.

Alguns consideram que a lenda da Matinta é uma variante da lenda do Saci-pererê
, sendo descrita como uma velha de uma perna só, que vaga à noite agourando os lugares e assustando as pessoas.

Seu canto estridente seria associado ao do pássaro Tapera naevia, chamado popularmente de Saci ou Matinta Pereira.

Fonte: Quora

Lenda da Vitória-régia



Outra das lendas indígenas mais conhecidas é a que conta a história da vitória-régia. Essa lenda fala sobre a origem da planta de mesmo nome, que é símbolo da Amazônia.

A lenda conta a história da persistente índia Naiá. Na tribo onde a jovem vivia, acreditava-se que Jaci, a deusa lua, transformava algumas das mais belas jovens virgens da aldeia em estrelas. 

O sonho de Naiá era, finalmente, encontrar a deusa e ser transformada em estrela e, por isso, saia todas as noites em busca da deusa. A jovem desejava tanto o encontro que já nem se alimentava.

Certa noite, cansada de andar, Naiá resolveu descansar na beira de um rio, onde viu o reflexo da lua. Sedenta por seu desejo, atirou-se no rio e acabou se afogando. Jaci, a deusa lua, ficou sentida pela morte da jovem e deu a ela uma honra.

Naiá foi transformada em uma estrela diferente de todas as outras, e recebeu o nome de estrela das águas. A vitória-régia possui uma planta perfumada que só desabrocha à noite e, à luz do sol, fica com tom rosa.



A lenda do Lobisomem de uruburetama?


O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.


 Moradores da zona rural de Tauá (CE) estão assustados com a ação de um 'lobisomem' que está furtando ovelhas e arrombando residências na região. Dois casos foram registrados pela Polícia Civil da cidade na quarta-feira (9).

Apesar de ser lua nova na segunda-feira (7), uma mulher afirmou à polícia ter visto um indivíduo "meio homem e meio lobo". Na terça-feira (8), um garoto de 12 anos também disse aos policiais que viu uma figura semelhante perto de sua casa.

Ambos os relatos indicam que a figura é "muito feia e exala cheiro de enxofre". "Acredito que se trata de uma pessoa que usa uma máscara de lobisomem para assustar os moradores da região, que acreditam muito em folclore. São pessoas inocentes e ingênuas", disse Marcos Sandro Lira, delegado regional de Tauá.

Ele confirmou ter registrado dois boletins de ocorrência sobre o caso. "Estamos investigando um possível grupo que está agindo dessa maneira para cometer crimes, mas nada que seja sobrenatural", disse Lira.

Na cidade, o caso já foi apelidado de o "mistério da meia-noite" e vem sendo tratado com humor.

Fonte:https://sinistrosmisterios.blogspot.com/2015/08/a-lenda-do-lobisomem-de-uruburetama.html

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Lenda da Cabeça Satânica - Mito Brasileiro



Cabeça Satânica ou Cabeça Errante, é um dos muitos fantasmas do folclore brasileiro. Não se pode indicar com exatidão a época em que esse mito surgiu, sabe-se apenas que é de origem europeia, e certamente tem raízes portuguesas.

A versão mais aceita é a de que tenha chegado ao país através dos colonizadores desembarcados em Recife-PE, mas depois foi se espalhado pelas zonas do agreste, sertão e alto sertão, sendo pouco conhecida nas capitais. Os relatos a seu respeito são variados e assustadores.

Alguns a descrevem como sendo a cabeça de uma pessoa de cabelos compridos, a se deslocar rolando ou saltitando pelo chão, mostrando os olhos arregalados e amedrontadores, sempre com um grande sorriso enigmático estampado na face.

Outros a apresentam como a cabeça de um cangaceiro de feições rudes e castigadas pelas adversidades, que contempla sorridente a todos os que com ela se deparam. Uma terceira versão a representa como sendo uma cabeça conduzida por outro ser fantasmagórico, que com uma das mãos a segura pelos cabelos, mas a solta assim que se defronta com alguém, para que ela possa perseguir a vítima, que por infelicidade, estava no lugar errado e na hora errada.

Costuma surgir de repente, como se fosse uma pessoa comum, quase sempre de costas para o individuo a quem pretende intimidar. Isso sempre acontece tarde da noite e em lugares onde haja pouca luminosidade, certamente porque a obscuridade aumentará a sensação de pavor. Então aquela pessoa estranha e irreconhecível, se desfaz no chão em poucos segundos, surgindo em seu lugar à assustadora cabeça rolante.

Trata-se de uma entidade tão temida pelos habitantes das regiões afastadas, que a simples menção do seu nome já exige o Sinal da Cruz, e costumam evita-lo, mesmo quando a conversa gira em torno de assombrações. Isso porque associam seu nome à encarnação viva do próprio diabo, que costuma sair a noite, para perseguir aqueles que por qualquer motivo, estão perambulando pelas ruas, com ou sem destino.

Dizem que basta um toque dessa entidade maligna, para que a pessoa alcançada adoeça e morra logo em seguida, é considerado sinal de agouro quando ela corre pelas noites a fora, e de repente se detém diante de alguma casa.

Nesses casos, tem-se como certo que uma das pessoas que moram ali, acabará morrendo ou contraindo doença grave no prazo de poucos dias. Para que isso não aconteça será necessário que um padre exorcize o local, para depois os moradores nele realizarem uma novena.

Essa é, na certeza geral, a única maneira do mal ser afastado definitivamente. Em algumas regiões essa entidade é também descrita como uma enorme cabeça que surge mostrando seus cabelos e olhos de fogo, sempre gargalhando de forma tenebrosa, espalhando terror e pânico por onde costuma passar.

Para proteger-se dos malefícios que essa aparição sempre acarreta, recomenda-se que uma cruz feita da palha do Domingo de Ramos, seja colocada do lado de fora da porta de entrada da casa, como se fosse um amuleto a protegê-la.

Mas quando ele não funciona e a sinistra cabeça detém-se diante da casa, fazendo com que seu hálito horrível atravesse as frestas da porta e seja sentido por seus moradores, o recurso é que eles se agarrem a um terço bento e comecem a rezar, mantendo sempre bem fechados todos os ferrolhos de portas e janelas, que possam permitir a entrada da aberração que está do lado de fora.

Texto encontrado em: https://www.zona33.com.br/2013/10/14-lendas-do-interior-do-brasil.html

A Lenda da Cabra Cabriola



A Cabra Cabriola é um ser imaginário da mitologia infantil portuguesa, mas também surge no resto da península Ibérica, foi depois levada para o Brasil pelos portugueses. A Cabra Cabriola é a personificação do medo, um animal em forma de cabra, um animal frequentemente de aspecto monstruoso comedor de crianças, um papa-meninos.[1][2] No século XIX a Cabra Cabriola era tema de uma canção de embalar:


"Cabra cabriola

Corre montes e vales,

Corre meninos a pares

Tamêm te comerá a ti

Se cá chegares"[3]

A Cabra Cabriola no Piauí e Pernambuco data do século XIX e XX.

A lenda conta que a Cabra Cabriola era um animal monstruoso que comia crianças travessas. Ela invadia casas para pegar e comer as crianças que não obedeciam os pais. De acordo com a lenda no Brasil, ela cantava este verso:

Eu sou a Cabra Cabriola

Que como meninos aos pares

Também comerei a vós

Uns carochinhos de nada

No Brasil quem contava a lenda dizia que quando uma criança começa a chorar de repente, a Cabra Cabriola estava fazendo outra vítima. Quando isso acontecia, as pessoas começavam a rezar.


Fonte;wikipedia e sinistrosmisterios

Lendas amazônicas: Yacuruna - Mito Brasileiro

  

Yacuruna é um povo mítico da água, semelhante aos seres humanos , que dizem viver em belas cidades subaquáticas, muitas vezes na foz dos rios. A crença na yacuruna é mais proeminentemente encontrada entre os povos indígenas da Amazônia . O termo é derivado da língua quechua , yacu ("água") e runa ("homem").

Relatos variados descrevem a yacuruna como sendo peluda, com a cabeça viradas para trás e os pés deformados. Várias ilustrações descrevem a yacuruna como uma criatura semelhante a um homem, acompanhada por uma serpente e montada em um crocodilo . 

A yacuruna é considerada por muitos como um deus mitológico que tem o poder de se transformar em um homem atraente. Os yacuruna têm uma qualidade sedutora para ajudá-los a capturar suas vítimas.

A Yacuruna percorre a floresta amazônica à noite usando um crocodilo preto como uma canoa e uma jibóia gigante como um colar. A população local acredita que durante o dia a yacuruna dorme no fundo dos rios e lagos com um olho continuamente aberto.

Yacuruna tem a capacidade de se comunicar com animais aquáticos da Amazônia e ter controle sobre eles. Os moradores acreditam que a yacuruna pode se transformar em um golfinho do rio Amazonas (vulgarmente conhecido como golfinho-de-rosa ), que é atraído pelo odor de sangue em mulheres menstruadas . Uma vez que a mulher é encontrada, a yacuruna se transforma em um homem bonito e sedutor que então usa afrodisíacos para sequestrá-la e trazê-la para o seu reino nas profundezas do rio .

Cidades Subaquáticas
Diz- se que os yacurunas habitam cidades subaquáticas que refletem cidades humanas de cabeça para baixo. As cidades podem ser interpretadas como reflexos na superfície da água. Dentro da cidade, os yacuruna vivem em palácios de cristal com paredes multicoloridas de escamas de peixe e pérolas , reclinadas em redes de penas sob um mosquiteiro de asas de borboleta . As redes da yacuruna são cobras , seus assentos são tartarugas , suas canoas são crocodilos.

Rapto

A yacuruna pode ser caracterizada como espíritos sedutores e sexualmente perigosos que atraem os seres humanos para a água assumindo formas humanas . 

Quando pessoas da comunidade amazônica desaparecem e não retornam, como pescadores , maridos e meninas (que se tornam misteriosamente grávidas), a suposição é que os yacurunas seduziram e capturaram suas vítimas. Os yacurunas abrigam suas vítimas raptadas em suas cidades submarinas.

As vítimas raptadas gradualmente se assemelham a seus captores, os yacuruna , durante um período de tempo. Primeiro, os olhos deles se assemelham à yacuruna , depois a cabeça e os pés se voltam para trás. 

Uma vez que a transformação completa esteja completa, o humano se transforma em um yacuruna . 

Transformação em uma yacuruna é irreversível e uma pessoa assim transformada pode nunca retornar à sua casa. A yacuruna pode virar a cabeça da pessoa para que ela não encontre o caminho de casa.


Don Juan Flores Salazar descreve uma história de como sua irmãzinha foi levada por uma yacuruna . Um dia ela estava nadando quando foi puxada debaixo d'água e desapareceu. Ele a viu anos mais tarde, ainda viva, mas havia se transformado em uma sereia . 

Ela havia se casado com uma yacuruna e adquirido conhecimento em tornar-se curadora das águas. Eles se complementavam porque ele era um curador das terras . Ele acreditava que era seu destino se tornar uma yacuruna.


Xamanismo
Yacuruna tem a capacidade de curar os outros. A yacuruna como um familiar pode ser convocada por um xamã para ajudá-lo no processo de cura . 

A yacuruna pode transmitir conhecimento curativo a uma pessoa doente ou a um xamã , e dessa maneira eles estabelecem confiança. 

Uma vez que a confiança tenha sido estabelecida, a yacuruna irá virar a cabeça da pessoa para a frente novamente, permitindo que o indivíduo retorne ao mundo humano. Yacuruna pode raptar pessoas de uma comunidade , e é o trabalho do xamã persuadir a yacuruna para devolver o corpo com segurança.

A yacuruna pode ser fonte de poderes xamânicos e pode ser um poderoso aliado do xamã.
A lenda de Yacuruna, por vezes se mistura as lendas das sereias e a do boto, confundindo um pouco as pessoas, e também pode ter sido usada como inspiração para criar o universo do filme A forma da água.

Fonte;http://marcielamendes.blogspot.com/2018/05/lendas-amazonicas-yacuruna.html e sinistros miterios