Mostrando postagens com marcador Ufologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ufologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Homem que teve contato com alienígenas alega que nossa Lua é artificial e foi trazida aqui de outro sistema solar




Alex Collier, que teria sido contatado por seres alienígenas, alega que a nossa Lua é na verdade uma nave de transporte interestelar que foi trazida aqui de um sistema solar distante. Ela contém um experimento dos alienígenas grey e seus mestres reptilianos: nossos ancestrais geneticamente projetados.


Besteira ou não, a maioria dos escritores de ficção científica acaba se provando visionária, se não até um tanto profética. O livro “Letters from Andromeda“, a criação de Job Robinson e Alex Collier, descreve uma conversação telepática com seres alienígenas originários da Galáxia Andrômeda. Um ser da antiguidade chamado Moraney, da constelação de Zenetae, transmitiu informações importantes para Collier, questionando as mentiras espalhadas em nossos livros de história.


O ser de Andrômeda expôs a forma enganadora com que os humanos estão sendo governados; as mentiras que governam nossas vidas dia-a-dia, sem o nosso consentimento ou mesmo ciência. Não estão nos contando nada sobre as reais preocupações da vida, muito menos sobre o que realmente está acontecendo em nosso sistema solar.


A maior revelação de Moraney diz respeito à real história da humanidade e a base secreta na Lua. O satélite da Terra carrega consigo um papel vital em nossa origem, porém longe de qualquer forma que fomos ensinados. A Lua foi trazida da constelação Ursa Menor – 432 anos luz da Terra – para servir como uma nave de transporte para os reptilianos, híbridos humanos-reptilianos e a primeira geração de ancestrais humanos a descer na Terra. Nossa Lua fez sua jornada até o nosso sistema solar, arrastada por um asteroide, o qual acredita-se que cruza a nossa galáxia a cada 25.000 anos terrestres.


Moraney também revelou que a nossa Lua uma vez orbitou o 17º planeta do sistema estelar Chowta, casa dos extraterrestres de Andrômeda. O que vemos hoje da Lua, é de fato os restos de uma vestígio cósmico de 6.2 bilhões de anos chamado Maldek, uma lembrança de uma guerra da antiguidade entre os tirânicos alienígenas grey e o Império de Orion.


De acordo com a informação passada para Collier pelos extraterrestres de Andrômeda, estamos aqui porque fomos trazidos por uma civilização extraterrestre antiga, a qual ultrapassa a idade do nosso Sol.


Para sustentar esta desafiadora teoria, precisamos endereçar a especulação. Rumores dizem que na superfície da Lua, as missões lunares detectaram a presença de alguns compostos químicos desconhecidos, e que a descoberta foi inteiramente ocultada. Collier tinha seus comedimentos sobre este assunto, mas a comunicação telepática de Moraney confirmou todas as suas dúvidas:


“A Lua é oca. Ela contém enormes instalações subterrâneas construídas por E.T.s e mais tarde por humanos da Terra. Há sete aberturas na crosta lunar, e bases subterrâneas. Cientistas conservadores têm se perguntado sobre o porquê de muitos cientistas as enxergarem como rasas, apesar de seus tamanhos. Os extraterrestres de Andrômeda dizem, é porque muito da superfície foi construída sobre uma concha metálica de uma crista espacial circular.”



Base alienígena lunar?

As crateras da Lua são uma pista sólida para o olho treinado, porque suas profundidades não combinam com as de um corpo cósmico, mas sim de um formato uniforme pressionando contra as camadas de poeira lunar e rocha. Porém, já que estamos sós nesta galáxia, quem é o responsável pelas assim chamadas crateras? A resposta vem dos extraterrestres de Andrômeda, que falam de cidades e hangares de espaçonaves localizados no lado oculto da Lua, os quais foram destruídos numa guerra há mais de 113.000 anos, deixando para trás marcas visíveis a partir do nosso planeta.


O greys guiaram a primeira missão de exploração destas ruínas na década de 1950, quando uma equipe de astronautas da NSA (não da NASA), supostamente foram para dentro de uma instalação subterrânea da Lua, do tamanho de Nova Iorque, bem abaixo da cratera Julio Verne. Dentro deste local eles encontraram os restos de uma violenta batalha, vendo pedaços de corpos reptilianos espalhados por todos os cantos.


“Quando os astronautas da missão Apolo pousaram na Lua, a Ordem Mundial já havia estado lá por algum tempo”, escreveu Collier. “Este conhecimento e a tecnologia foram ocultados dos níveis mais baixos da NASA e dos militares. A NASA tem sido usada como uma venda para os olhos das pessoas, para que não conheçam o que realmente está acontecendo por lá. Os astronautas foram silenciados sob ameaças, e permanecem assim até hoje.”


Desde então, o Governo Mundial mantém uma programa populacional lunar, começando com 36.000 pessoas escolhidas à mão. Estima-se que a colônia alcance 600.000 ocupantes num futuro próximo.


“Os líderes de toda a operação são os greys, mas eles raramente interferem diretamente. Ao invés disso, entregam suas mensagens através de um grupo chamado de Monges Negros. Originalmente humanos, os Monges Negros foram radicalmente modificados para servirem as necessidades dos greys, e não mais podem ser considerados humanos da Terra.”


A um passo abaixo na hierarquia está um grupo chamado de Blue Moon, ou Lua Azul, que serve os Monges Negros. O grupo é composto de representantes estadunidenses, britânicos, russos e franceses. Estes grupos operam e controlam as bases na Lua e sob seus comandos estão duas organizações: a Alfa Um e Alpha Dois. Collier tinha razões para acreditar que o Alfa Um ficou responsável para agregar recursos da Terra e manter a população sem saber disso.


Moraney disse ao Collier que o Alfa dois é na verdade o MJ-12, a organização que tem a tarefa de recuperar e investigar as naves alienígenas. Se isto for verdade, a organização que acredita-se estar em comando de tais projetos secretos é na verdade a parte debaixo da escada, e tal escada é muito mais alta do que previamente se acreditava.


Até hoje, as alegações de Collier ainda precisam ser provadas, mas a completa rejeição de suas implicações não seria muito inteligente.


O lado oculto da Lua está para sempre ocultado da vista, e mesmo se bases alienígenas estivessem lá localizadas, não seríamos capazes de avistá-las da Terra. Mas Alex Collier é muito inflexível sobre o que lhe teria sido revelado.


Fonte: OVNI Hoje

O incidente em Shag Harbour




Há pouco mais de 50 anos, em 4 de outubro de 1967, ocorreu o mais documentado caso de ósni da história: o incidente em Shag Harbour. Um objeto com cerca de 18 m de comprimento, que emitia quatro ou cinco luzes laranja, foi visto por pelo menos 11 pessoas voando baixo e mergulhando com grande ruído na baía desse pequeno vilarejo de pescadores, no Canadá.


Testemunhas dizem que militares procuraram pos longo tempo o estranho objeto metálico que, na noite do dia 11, esse objeto emergiu e se lançou rumo ao céu. O governo do Canadá trata o caso oficialmente como aparição de óvni.


O impacto foi investigado por vários (Royal Canadian Mounted Police e Canadian Coast Guard) e militares (Royal Canadian Navy e Royal Air Force canadense) e agências civis do governo do Canadá. A RCN realizadou pelo menos uma pesquisa submarina para tentar localizar os restos de todos os objetos associados. O Governo do Canadá declarou que nenhuma aeronave conhecida esteve envolvida e a fonte do impacto permanece desconhecida até hoje.


A impressionante queda de um objeto no mar

Um dos mais extraordinários, encontros UFO do século XX ocorreu na pequena comunidade pesqueira de Shag Harbor, na ponta sul da Nova Escócia. Este evento, enquanto que relativamente obscuro no sentido de conscientização do público, é um dos encontros com OVNIs mais completamente documentados, inclusive por órgãos oficiais, últimos 30 anos, e é facilmente tão sensacional e tão misterioso como o famoso incidente de Roswell.


Nos céus da noite de 04 de outubro de 1967 vários moradores da vila notaram pela primeira vez um agrupamento bastante estranho de luzes alaranjadas. Vários relatos de testemunhas indicam que observaram quatro luzes laranja naquela noite. Cinco dessas testemunhas pertenciam a um grupo de adolescentes que assistiram essas luzes piscando em sequência por alguns minutos, e então de repente o objeto rapidamente mergulhou em um ângulo agudo de em torno de 45 graus em direção à superfície da água.


Para espanto dos adolescentes, e outras testemunhas oculares, ao bater a superfície da água as luzes não desapareceram imediatamente sob as ondas suaves, mas, baseado nas luzes, o objeto parecia flutuar na superfície, cerca de meia milha da costa. A reação de pânico inicial dos observadores era de que eles estavam testemunhando a aterrissagem de emergência ou acidente de um avião.


O primeiro relato telefônico que chegou ao RCMP (Royal Canadian Mounted Police) em Barrington, veio de um jovem pescador que lhes disse que um avião tinha caído na baía. A primeira reação do despachante policial era que o jovem estivesse bêbado, porém, logo após mais 10 ligações alertando para o mesmo acidente chegaram até o corpo policial.


Até mesmo uma patrulha que estava na Rodovia 3 pode observar o evento, ao ponto de que assim que o objeto mergulhou no mar, os patrulheiros se dirigiram rapidamente para o local. O relatório da Polícia foi que acreditava-se que as quatro luzes estavam vindo de uma única aeronave, que estima-se que cerca de 60 metros de comprimento.




A patrulha chegou ao litoral ele logo foram acompanhados por outros dois oficiais da Polícia Corporal, Victor Werbieki e Ron O’Brien. Além disso, vários dos moradores da vila de pescadores se apresentaram na praia observando e questionando o que fazer a seguir.


De acordo com a relatório oficial da Polícia, as luzes laranja lentamente mudaram para amarelo, e o objeto parecia mover-se lentamente ao longo da superfície da água, deixando uma espuma amarelada em sua esteira. O evento foi testemunhado por nada menos que 30 testemunhas de vários pontos de vista. Muitas das testemunhas alegaram que o objeto poderia ter em torno de 60 metros de comprimento, 10 ou mais metros de altura e em forma de cúpula.


Após cerca de cinco minutos, o objeto começou a afundar sob as ondas geladas do Atlântico Norte. Algumas das testemunhas relataram ter ouvido um ruído sendo “sussurrado”. Enquanto a RCMP já tinha estado em comunicação com a Guarda Costeira canadense, dois dos oficiais RCMP e alguns pescadores locais apressadamente lançaram seus barcos na água para acelerar o resgate dos possíveis sobreviventes.


Quando os barcos dos pescadores e a embarcação da guarda costeira chegaram ao local da queda as luzes já não eram visíveis, mas eles encontraram-se navegando através de uma espuma amarela grossa, que indicava que algo tinha submergido.


O relatório pescador que a espuma não era espuma do mar, e parecia com nada que eles já tinham visto. Na verdade a maioria dos envolvidos estavam nervosos com o fato de que eles tinham que navegar por aquela espuma para procurar sobreviventes.


Depois de várias horas de busca nada foi encontrado e a busca foi cancelada as 3:00 horas. Tanto o NORAD e do Centro de Coordenação de Resgate em Halifax tinham sido contactado pela RCMP e constatou que não houve relatos de aeronave desaparecida a noite, seja civil ou militar.


Em 05 de outubro (no dia seguinte), o Centro de Coordenação de Resgate apresentou um relatório ao quartel-general das Forças Canadenses em Ottawa. Este relatório afirma que algo havia caído na água em Shag Harbor, mas o objeto era de “origem desconhecida”. O Quartel-General das Forças Canadenses despachou o HMCS Granby ao local do acidente em Shag Harbor, e utilizando equipamento de detecção avançada e mergulhadores treinados especialmente da Marinha e da RCMP, os militares canadenses procuraram sistematicamente o fundo do mar por vários dias, e não encontrou nada.


O caso foi dado como encerado ainda em 1967 sem que nenhuma evidência física recuperada e sem pistas adicionais.


De tempos em tempos várias teorias e rumores intrigantes surgiram na mídia sobre o evento ter tido haver com uma possível nave russa, ou submarinos russos, e uma investigação de acompanhamento americano. Então a história simplesmente desapareceu na obscuridade.


O caso volta a tona
Isto é, até 1993, quando o incidente Shag Porto mais uma vez foi trazido à atenção do público.


Isto deveu-se aos esforços de investigação de dois membros do MUFON. Por meio de registros públicos, tais como recortes de jornais e relatórios policiais a dupla foi capaz de rastrear e entrevistar muitas das testemunhas oculares e indivíduos envolvidos no avistamento Shag Harbor, na tentativa de resgate, e na investigação subsequente. Através de seu trabalho, algumas pistas extremamente interessantes e surpreendentes novos insights foram descobertos.


Em entrevistas com os mergulhadores, e membros da tripulação do HMCS Granby eles descobriram algumas informações surpreendentes. Segundo esses relatos o objeto que mergulhou nas águas ao largo do Porto de Shag havia sido localizada por radares americanos localizado em um lugar chamado Ponto de Governo. Na década de 1960 os EUA haviam mantido uma base militar pequena, mas tecnicamente avançada, no ponto de Governo. A base seria responsável por um sistema de detecção de anomalias magnéticas com o objetivo de detectar e rastrear submarinos no Atlântico Norte.


Os militares dos EUA haviam definitivamente detectado o objeto em seus equipamentos de rastreamento sensível. Embarcações navais foram enviadas e posicionadas sobre o objeto não identificado, onde ele tinha parado. Após 3 dias de nenhum movimento, e sem ninguém saber exatamente o que era, os militares começaram a se movimentar para iniciar uma operação de salvamento investigativo. Mas a marinha, através do seu equipamento de detecção localizou outro objeto em movimento, e para a surpresa de todos os envolvidos, juntou-se o primeiro objeto no fundo do oceano. A especulação na época, era que o segundo UFO (acho que agora oficialmente um objeto submerso) estava lá para prestar ajuda ao primeiro objeto.


Não compreendendo totalmente com o que eles estavam lidando, a Marinha decidiu que era melhor espera e observar. Durante quase uma semana, os navios da Marinha mantiveram a sua posição sobre os OVNIs. A base de detecção no entanto, localizou um submarino russo que tinha entrado águas canadenses ao norte, de modo que várias das embarcações tiveram que ser deslocadas para fora do alvo para velejar para o norte para investigar. Sob a capa desta nova atividade na superfície, ambos os UFOs fizeram o seu movimento, acelerando mesmo submergidos em direção ao Golfo do Maine. Os navios da Marinha restantes na região iniciaram perseguição em direção aos Estados Unidos, mas os objetos continuaram a se distanciar dos rastreadores.


Para a surpresa dos perseguidores, em determinado momento ambos os objetos partiram para a superfície e dispararam em direção ao céu para desaparecer em poucos segundos.


De acordo com os pesquisadores, enquanto estas observações foram mencionadas por muitas testemunhas oculares confiáveis, as declarações foram dadas extraoficialmente, ou seja sem gravações, por militares, ex-militares e pessoal civil. Essas pessoas temeriam que os relatos causassem uma ridicularização, ou perda de pensão. Então, como diz o ditado, “apenas os nomes foram alterados para proteger os inocentes.”


Por mais que essa segunda parte da matéria, que fala da investigação do Mufon, apresentar dados surpreendentes, mas sem revelar nenhuma das fontes, parecer enredo de filme de ficção científica, os diversos relatórios oficiais da polícia canadense a respeito da queda já são o suficiente para mostrar que algo aconteceu, e que nenhuma explicação oficial chegou a ser dada para satisfazer a curiosidade das pessoas. Essa falta de explicação acaba abrindo espaços para a proliferação de teorias da conspiração e histórias fantásticas.


E vocês amigos e amigas, o que acham dessa surpreendente história?


Fontes: Arquivo X BR e Mundo Estranho

O caso ufológico de Trans-en-Provence?




Há 38 anos, no dia 08 de janeiro de 1981, um avistamento na França se tornou um dos casos mais bem documentados - e intrigantes - de objetos voadores não identificados.


Era por volta de 5 horas da tarde do dia 8 de janeiro de 1981 quando o agricultor Renato Nicolai, morador da comuna francesa de Trans-en-Provence, trabalhava em sua propriedade. De repente, ouviu um estranho assobio e viu um grande objeto voar e descer lentamente em direção ao chão.


Nicolai, prossegue seu relato, se aproximou em tempo de ver o objeto pousar no solo. Então, o objeto começou a emitir um assobio mais alto e consistente. Rapidamente, voltou a subir até a altura das árvores e decolou em direção ao nordeste, deixando marcas de queimadura no chão. Toda a ação aconteceu em cerca de 40 segundos.




Segundo Nicolai, o objeto tinha a forma de dois pratos invertidos um contra o outro e unidos por uma borda. Também tinha cor de chumbo e media cerca de 1,8 metro de altura e 2 metros de diâmetro. Havia também estruturas parecidas com pés e dois círculos que poderiam ser utilizados como portas.


Mas o agricultor não achou que tivesse visto alienígenas. No dia seguinte, acreditando que se tratava de um dispositivo militar em testes, Nicolai notificou a força militar francesa, que coletou amostras de solo e vegetação. Depois, o caso foi encaminhado ao GEPAN (Grupo de Estudo de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificáveis).


A análise da GEPAN concluiu que o solo havia sido comprimido por um grande objeto de cerca de 4 a 5 toneladas, e aquecido entre 300ºC e 600ºC. Quantidades de fosfato e zinco foram encontradas nas amostras.


As folhas teriam sido submetidas a um forte trauma e foram danificadas – o pigmento da clorofila nas amostras afetadas caiu 50%. Além disso, as folhas jovens apresentaram características bioquímicas de folhas mais velhas.



Local em que o objeto teria pousado

Segundo a GEPAN, o local não apresentou indícios de forças radioativas, mas de uma forte energia eletromagnética. De acordo com a interpretação do grupo, “é necessário, pelo menos, notar que um evento de larga escala interveio neste lugar”.


No entanto, a GEPAN afirma que fenômenos atmosféricos ou geológicos poderiam ter causado as alterações das amostras. Já o relatório da polícia sugeria que a marca deixada pelo objeto era semelhante a do pneu de um veículo.


O caso Trans-en-Provence, como ficou conhecido, é uma das mais documentadas observações de OVNIs de todos os tempos. Apesar dos esforços investigativos, nenhuma explicação foi encontrada. O caso permanece um mistério em aberto.


Fonte: Aventuras na História

A teoria do "zoológico galático" que tenta explicar por que não encontramos vida extraterrestre?





Conheça a polêmica teoria do "zoológico galático", atualmente aceita por muitos pesquisadores para explicar porque seres extraterrestres nunca entraram em contato com a nossa civilização.


Diante da imensidão do Universo, faz sentido imaginar que não estamos sozinhos. Mas, se há realmente vida inteligente além do nosso planeta, por que não conseguimos comprovar? Por que ninguém se comunica com a gente? Será que os extraterrestres têm medo de nós? Ou simplesmente parecemos muito chatos? É possível que eles estejam tentando se comunicar, mas ainda não percebemos?


Estas questões foram debatidas por um grupo de astrofísicos, biólogos, sociólogos, psicólogos e historiadores, que se reuniram no fim do mês passado no Cité des Sciences et de l'Industrie (Cidade das Ciências e da Indústria, em tradução livre), em Paris, na França.


Estes pesquisadores fazem parte do Meti (sigla em inglês para Mensagens a Extraterrestres Inteligentes), organização com sede nos EUA que se dedica a enviar sinais interestelares com a esperança de receber, algum dia, uma resposta.


O grande silêncio
Parece contraditório que, embora seja muito provável que exista vida em outros planetas, nunca houve tentativa de contato.


Os estudiosos no assunto costumam se referir a essa suposta contradição como "o grande silêncio" ou "paradoxo de Fermi", uma vez que o físico italiano Enrico Fermi foi o primeiro a levantar a questão em 1950. O paradoxo de Fermi foi tema de uma matéria especial aqui no blog Noite Sinistra, onde ele é explicado com maiores detalhes (clique AQUI para saber mais a respeito).


Uma das missões do Meti é desvendar por que nossos possíveis vizinhos cósmicos nos ignoram.


Durante a reunião, os pesquisadores discutiram uma das explicações que consideram mais controversas: a "teoria do zoológico galáctico".


"Talvez os alienígenas estejam observando os humanos na Terra, da mesma forma que observamos animais no zoológico", afirmou o astrobiólogo Douglas Vakoch, presidente do Meti, em comunicado.


"Como conseguir que os guardiões deste zoológico galáctico se apresentem?"


Quarentena galáctica
Para alguns cientistas, a razão pela qual esses guardiões não aparecem é que poderia ser perigoso.


"Experiências passadas mostram que qualquer encontro entre duas civilizações é perigoso para ambas", diz a astrofísica Danielle Briot, que trabalha para o Observatório de Paris.


"Sabendo disso, os extraterrestres civilizados não tentarão se comunicar conosco."


Jean-Pierre Rospars, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas da França (INRA), tem uma teoria semelhante.


"Parece provável que os extraterrestres estejam impondo uma 'quarentena galáctica'", diz Rospars.


"Eles sabem que será culturalmente prejudicial se soubermos a respeito deles", acrescenta.


É uma boa ideia entrar em contato?
Vakoch propõe que os humanos procurem "alternativas mais produtivas" para entrar em contato com os extraterrestres.


"Se fossemos a um zoológico e de repente uma zebra nos olhasse nos olhos e começasse a escrever uma série de números primos com a pata, isso estabeleceria uma relação radicalmente diferente entre nós e a zebra, e nos sentiríamos obrigados a responder", diz o cientista.


"Podemos fazer o mesmo com os extraterrestres, transmitindo sinais de rádio fortes, intencionais e ricos em informações para estrelas próximas".


Mas este é um tema polêmico.


Em 2004, por exemplo, o físico Stephen Hawking disse, em entrevista à National Geographic, que um possível contato com alienígenas "seria um desastre".


"Os alienígenas provavelmente estão muito à nossa frente (...) Acho que devemos manter a cabeça baixa", acrescentou.


Em 2010, ele voltou a defender essa ideia em entrevista ao Discovery Channel.


"Apenas olhando para nós mesmos, podemos ver como a vida inteligente pode se tornar algo que não gostaríamos de conhecer", afirmou Hawking.


A teoria do zoológico galáctico alimenta o debate sobre a possibilidade de vida extraterrestre, mas a verdade é que a pergunta que todo mundo faz permanece sem resposta: estamos sozinhos no universo?


Fonte: BBC