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sexta-feira, 26 de abril de 2024

O cristianismo sempre foi uma religião de paz.



Muitos ateus iluminados adoram dizer que as guerras no mundo são todas ou em sua maioria causadas pela religião seria isso verdade.


Resposta: Deve haver uma distinção entre o que a bíblia ensina e as ações praticados pelas pessoas que dizem ser cristas.


A violência e as guerras no mundo na tem como principal causa a religião e para provar isso eu sito um versículo bíblico e um link de uma matéria da exame que fala sobre as principais causas da violência no mundo.


“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:1-3).



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

90% de todos os animais da Terra surgiram ao mesmo tempo, aponta estudo

Sabe por que os ateus militantes citam tanto a teoria da evolução em seus argumentos contra a bíblia? Na verdade isso acontece porque eles são cientificistas, e por isso acreditam que a ciência é a melhor forma de compreensão humana da realidade. Eles também acham que a teoria da evolução trouxe "descobertas científicas bem embasadas" que refutaram a narrativa de Gênesis sobre a criação. Será?

Porém, quando estudamos a teoria da evolução, logo percebemos que ela só discorda de Gênesis em um ponto: a quantidade de raízes da "árvore da vida". Para os teóricos da evolução, a árvore da vida teve apenas uma raiz, ou seja, toda a diversidade de vida que existe atualmente no planeta teria começado a partir de uma única forma de vida primordial, um quimiolitoautotrófico, provavelmente, que foi sofrendo mudanças em suas descendências e assim gerando criaturas diferentes e mais complexas, o que em bilhões de anos de evolução culminou na diversidade atual em nossa fauna e flora.



Árvore da vida de Darwin


O livro de Gênesis, por outro lado, diz que a árvore da vida teve várias raízes, ou seja, vários animais surgiram (foram criados) ao mesmo tempo.





Mas quem estaria com a razão? A vida em nosso planeta teria se iniciado a partir de uma única forma de vida simples ou de várias espécies básicas criadas ao mesmo tempo? Acontece que nem mesmo Darwin tinha absoluta certeza de que a árvore da vida começou apenas com uma raiz. Em um trecho de seu livro mais famoso, ele diz o seguinte:


" A vida pode ter sido atribuída primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só" (A Origem das Espécies, página 458).
Um "pequeno número de formas" pode ser condizente com as "espécies básicas" (hb. mayin) criadas por Deus. Malcolm S. Gordon, um biólogo evolucionista, chegou a perceber evidências de que a árvore da vida poderia ter várias raízes. Ele escreveu o seguinte :


"Parece que a vida teve muitas origens. A árvore da vida universal não parece ter tido uma única raiz... A teoria tradicional da descendência comum parece não se aplicar aos reinos atualmente conhecidos." (Biology and Philosophy, The Concept of Monophyly: A Speculative Essay, p. 335).

Para reforçar ainda mais o conceito das muitas raízes, um estudo científico mais recente (2018) mostrou que 9 em cada 10 espécies de animais do planeta surgiram ao mesmo tempo, e na mesma época que os humanos. Em outras palavras, o estudo mostrou que 90% de todos os animais da Terra surgiram ao mesmo tempo. Isso é fantástico, se pensarmos que o livro de Gênesis já dizia algo semelhante desde 1405 a.C.

Os cientistas passaram a última década coletando cerca de 5 milhões de códigos de barra de DNA em cem mil espécies de animais espalhadas em vários lugares do planeta. O gene COI se encontra no genoma da mitocôndria e é um dos mais estudados pela genética atualmente. Esse gene é o responsável pelos códigos de barra de DNA que foram estudados nessa pesquisa. Ao analisar o COI de 100 mil espécies de animais, Mark Stoeckle e David Thaler (cientistas responsáveis pelo estudo) concluíram que a maioria desses animais apareceu simultaneamente. O estudo foi publicado no periódico Human Evolution e está disponível AQUI.

Crianças que enxergam espíritos

 


Confesso que relutei um pouco antes de decidir escrever sobre esse assunto aqui. O que vou falar nesse artigo não é algo que qualquer pessoa consegue entender. De repente posso até virar motivo de chacota, mas mesmo assim vou em frente.


Vamos direto ao assunto

Antes deixa eu contar meu testemunho pessoal: posso dizer que minha infância não foi fácil... eu era atormentado constantemente por visões sobrenaturais, e isso para uma criança é horrível! Acredite em mim.

O que me deixava com mais medo era saber que eu iria ver aquilo novamente, mas não sabia quando. Essas coisas apareciam em intervalos irregulares e isso me fazia ser uma criança medrosa, pois ficava sempre apreensivo.

Eu evitava a todo custo ficar sozinho. Até quando ia tomar banho minha mãe tinha que ficar “de guarda” na porta do banheiro.
Mas o que mais me incomodava mesmo era quando eu ia contar sobre minhas visões para alguém e percebia que aquela pessoa não estava acreditando em mim. Isso me deixava doido!

Sobre as visões

Minhas visões eram nítidas. Isso significa que eu não via vultos. Quando eu via alguma coisa, podia observar detalhes, tais como cor dos olhos, roupas, cor da pele, etc. Em alguns casos essas entidades apareciam e sumiam do nada. Uma delas, talvez a mais marcante, tinha uns três ou quatro metros de altura e apareceu num terreno baldio.

Elas apareciam tanto quando eu estava sozinho ou acompanhado, mas só eu conseguia enxerga-las. Às vezes se mexiam, outras vezes ficavam estáticas. Em momento algum essas entidades conversaram comigo. Elas ficavam sempre caladas.

Em pelo menos três ocasiões essas entidades conseguiram mover coisas materiais. Uma delas deu um tapa em uma vela que eu tinha acendido para o meu pai no dia dos finados (quando ainda era católico), mandando a vela longe.

Em vista disso passei a infância toda tentando entender porque só eu podia ver aquelas coisas. Cogitava na possibilidade de ser a única criança do mundo com esse “dom”. Claro que na minha época de criança não era tão fácil pesquisar sobre essas coisas, pois não existia internet. Quando a gente queria pesquisar sobre alguma coisa, tínhamos que ir até uma biblioteca e passar horas folheando livros. Era algo realmente muito cansativo!

Hoje sei que essa capacidade que algumas crianças têm de ver espíritos é mais comum do que eu imaginava. Já li diversos relatos, vi muitos vídeos sobre o assunto. Até conheci pessoalmente pessoas que também tiveram visões durante a infância.


Se você conhece alguma criança que diz ver espíritos, não duvide dela. Ela pode estar dizendo a verdade.

Tentativas de explicar o fenômeno


“Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: ‘É um fantasma!’ E gritaram de medo. ” (Mateus 14:26)


Praticamente todas as religiões têm suas explicações sobre isso. Evangélicos provavelmente dirão se tratar de visões demoníacas, visto que para eles os mortos estão incomunicáveis. Católicos provavelmente vão dizer que são espíritos de pessoas falecidas e por aí vai.

Para alguns espíritas a capacidade de ver espíritos não é necessariamente um dom sobrenatural, mas uma habilidade física ligada à glândula pineal, uma pequena glândula localizada na parte central do cérebro e que tem a função de produzir melatonina, um hormônio derivado da serotonina, que é capaz de ajudar o seu organismo a se preparar para dormir.




Alguns místicos consideram essa glândula como sendo um tipo de “terceiro olho” ou um tipo de “antena que se comunica com o mundo espiritual”.

Renê Descartes, cerca de 400 anos atrás, dizia que a glândula pineal é o ponto onde a alma se liga ao corpo.

Para a ciência convencional essas visões não têm nada a ver com o sobrenatural, mas são criadas pelo próprio cérebro. Alguns cientistas acham que frequências eletromagnéticas baixas podem estimular determinadas áreas do cérebro e criar ilusões.


As experiências


Michael Persinger

O neurologista Michael Persinger (1945 - 2018), por exemplo, usava ondas eletromagnéticas para fazer testes com pessoas desde a década de 1980 e parece que andou tendo êxito em provocar algumas alucinações em suas cobaias humanas usando o seu famoso “capacete de Deus”, um dispositivo que produzia essas frequências eletromagnéticas baixas (Cook e Persinger, 1997).



Capacete usado nos estudos de Persinger (Capacete de Deus)


Questionando os resultados de Persinger No entanto, porém, uma equipe de psicólogos suecos liderada por Pehr Granqvist da Universidade de Uppsala resolveu visitar o laboratório de Persinger para coletar dados adicionais sobre a pesquisa e acabou descobrindo que as “cobaias de Persinger” sabiam sobre o uso das frequências eletromagnéticas, o que deve ter comprometido os resultados do estudo, uma vez que as visões dessas pessoas poderiam estar ocorrendo por sugestão e não por causa dos sutis campos magnéticos (Granqvist et al. 2005; Larsson et al. 2005).


Refazendo os testes e descobrindo a verdade

Para descartar essa possibilidade em seu próprio trabalho, Granqvist fez com que todos os seus participantes usassem o capacete emprestado de Persinger, mas assegurou que as bobinas fossem ligadas apenas na metade dos participantes. Nem os participantes e nem os experimentadores sabiam quando os campos magnéticos estavam ligados e quando estavam desligados.

Os resultados foram desapontadores. Granqvist descobriu que os campos magnéticos não tinham absolutamente nenhum efeito.

Portanto o mistério continua, assim como nossa curiosidade: o que faz com que algumas crianças consigam ver espíritos? Por que nem toda criança consegue ver? Por que na maioria dos casos essas crianças deixam de ver espíritos quando alcançam certa idade? São respostas que nem a religião e nem a ciência podem nos dar com 100% de certeza. Só Deus sabe!

Fonte:https://neoateismodelirante.blogspot.com/2018/12/criancas-que-enxergam-espiritos.html

Por que a bíblia fala em unicórnios?

O neo-ateísmo já tem até igreja

Alguns ateus ficam profundamente ofendidos quando alguém diz que o ateísmo já está virando um tipo de religião, mas quer eles gostem ou não, isso está cada vez mais evidente. O problema está no chamado "novo ateísmo", ou ateísmo militante. Os adeptos desse novo ateísmo simplesmente não conseguem guardar para si mesmos seus conceitos, e por isso vivem tentando convencer os religiosos a pensar como eles. Isso gera um tipo de proselitismo ateísta! Já tem até gente chamando eles de "Testemunhas de Dawkins" kkkk!





Na Inglaterra, por exemplo, já existe até "igreja ateísta", onde ateus e agnósticos se reúnem todos os domingos para cantar, contar testemunhos e ouvir sermões. Tem até coleta de dízimos $$$! Os "pregadores" convidados geralmente são cientistas.





A "Assembléia de Domingo", como é conhecida, recebe cerca de 300 "fiéis" nos seus "cultos", e já possui cerca de 30 filiais nos Estados Unidos, Canadá e Austrália.




No vídeo abaixo você poderá ver o trecho de uma reportagem sobre uma igreja ateísta nos Estados Unidos:https://www.youtube.com/watch?v=H-HuuS1k4D4&pp=ygUjaWdyZWphIGF0ZcOtc3RhIG5vcyBFc3RhZG9zIFVuaWRvczo%3D



Destaque para a fiel Judith Wallach, que diz frequentar os cultos para alimentar suas "necessidades espirituais"! Não sabia que ateu tinha esse tipo de necessidade! kkk


Judith Wallach (beata da igreja ateísta)

E como o neo-ateísmo é mesmo uma palhaçada, nada melhor do que um comediante dirigindo os cultos. E no lugar da "sacolinha", a "latinha" para recolher os dízimos e ofertas:

Só falta agora começar a receber folhetos de pregação neo-ateísta nas ruas! : )

Fonte;https://neoateismodelirante.blogspot.com/

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A imagem mais absurda que eu já vi?

Saturno devorando um filho" sempre vai me perturbar. Não pela imagem chocante, mas pelo contexto em que foi pintado. Francisco de Goya pintou essa obra como parte da série das Pinturas Negras, feitas nos muros que o pintor adquiriu em 1819. Ele começou essa série após um estado de perturbação severa. Goya já tinha passado por várias tragédias pessoais, como a morte de sua esposa e filhos, e também estava testemunhando o declínio da Espanha e a brutalidade da guerra e da opressão política. Isso somado com a história do mito Grego torna essa a pintura que mais me perturba.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O Brasil é mesmo o segundo país mais religioso do mundo?



O post acima foi produzido por uma página ateísta do Facebook chamada "Consciência Ateísta". Nele podemos ver o velho e manjado argumento de que quanto mais religioso for o país, menos qualidade de educação ele terá. É bem comum encontrarmos posts de ateus na internet querendo associar ateísmo com inteligência ou com conhecimento e educação. Mas será que as informações do post estão corretas? 

     De acordo com o site da BBC NEWS, o segundo país mais religioso do mundo é a Armênia, que fica atrás apenas da Tailândia (o país mais religioso do mundo). O Brasil está em vigésimo terceiro lugar. O Brasil também não está em penúltimo lugar no ranking da educação... essa foi mais uma mentirinha do post para enganar os incautos.  O ateu de internet foi tão preguiçoso que nem se deu ao trabalho de fazer uma pesquisa de cinco minutos antes de criar o post dele (fonte).

    Sabe o que eu acho mais engraçado nesse tipo de argumentação ateísta? Eles dizem que a religião atrapalha no aprendizado dos alunos, porém, quem constrói escolas e faculdades são as instituições religiosas, não as associações ateístas. A ATEA, por exemplo, que é a maior associação ateísta brasileira, nunca construiu sequer uma sala de aula, mas já fez várias escolas públicas serem multadas porque tinham crucifixos pendurados nas paredes ou estátuas de santos católicos. O fato do povo de um país ser religioso não atrapalha o aprendizado, isso é mito. A Letónia, por exemplo, tem um índice de alfabetização altíssimo, o segundo melhor do mundo, e tem mais da metade de sua população dividida entre luteranos e católicos. Os ateus na Letónia representam menos que 2% da população.

Fonte:https://neoateismodelirante.blogspot.com/2023/11/o-brasil-e-mesmo-o-segundo-pais-mais.html


quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Se o aumento da riqueza em uma sociedade gera ateísmo porque os Estados Unidos são tão religiosos?


Um dos argumentos mais utilizados pelos ateus para defender os seus pontos de vista de que o ateísmo é bom para a sociedade é de que os países mais prósperos são de maioria ateia de fato eu não concordo com isso na verdade os ateus são minoria em todos os países geralmente os ateus eles usam pesquisas enviesadas para provar o seu ponto de vista dando a entender que a maioria dos países desenvolvidos são ateus o que é falso.

Mas esse não será o foco da postagem de hoje o foco será a diferença entre a igreja europeia e a igreja Americana.

Nas últimas décadas a igreja protestante vem enfrentando uma verdadeira queda em todos os seus sentidos na Europa tanto no número de pessoas que se dizem protestantes quanto no número de pessoas que frequentam a igreja protestante.

Porém em contrapartida nós vemos o contrário acontecer na América Latina e nos Estados Unidos.

Os Estados Unidos é a maior potência econômica do mundo porém diferente dos outros países que são ricos eles apresentam um alto índice de pessoas religiosas mas por que isso acontece na América e não na Europa.

A resposta é mais fácil do que se possa imaginar a maioria dos países europeus de maioria protestante optaram  por um único ramo do protestantismo por exemplo a Suécia a religião oficial é o luteranismo sendo que a profunda interferência de políticos em questões religiosas.

Nos Estados Unidos há prevalência de denominações protestantes livres enquanto na Europa a prevalência de igrejas estatais controladas pelos governos.

Os líderes judeus nos tempos de Jesus eles eram corruptos porque eles não eram eleitos segundo a lei de Moisés mas segundo a conveniência política dos romanos e o mesmo acontece nos dias de hoje os bispos da igreja anglicana da Inglaterra não são escolhidos segundo o seu conhecimento teológico mas segundo a conveniência política de quem está no poder.

Em outras palavras essas igrejas nada mais são do que uma extensão do Estado o mesmo não se encontra nos Estados Unidos aonde nós vemos vários ramos do protestantismo luteranismo anglicanismo metodismo e pentecostalismo.

Enquanto alguns Ramos do protestantismo estão morrendo nos Estados Unidos outros estão em pleno crescimento.

Podemos dizer que existe no meio protestante uma certa seleção natural as igrejas que melhor desempenha o seu papel crescem na sociedade mas aquelas que fazem um caminho errado acabam sendo penalizadas e desaparecendo.

Na Europa décadas de politicagem mataram as igrejas protestantes pois em sua maioria são igrejas estatais que pregam não as escrituras sagradas mas política.

Essas igrejas estatais matam a fé das pessoas ensinando que a fé é uma coisa do privado não há vento participação pública nela porém não é bem assim.

Se os cristãos são minoria em um determinado lugar é óbvio que a bíblia só deve influenciar a vida deles e nada mais.

Mas se esses vierem a crescer em número até o ponto que ele cheguem a ser 80 ou 90% da população mesmo que eles não queiram é óbvio que a sua fé vai influenciar questões políticas sociais e culturais da sociedade isso é chamado de força numérica.

A fé é uma coisa que primeiramente é vivida no privado mas ela também não é vivida só no privado ela é vivida na comunidade em público a sua fé ela deve influenciar o que você come o que você bebe a forma como você se veste fala e se comunica dentro da sociedade ou pelo menos deveria ser assim para aqueles que se dizem verdadeiramente cristãos.

São esses os dois elementos principais que vem matando a igreja europeia igrejas estatais e a ideia de que a fé é uma coisa exclusivamente do privado se as igrejas europeias quiserem evitar a sua morte elas deveriam buscar consertar esse tipo de coisa e buscar diversificar o número de denominações em seus países além de é claro acabar com a influência política em questões que deveriam ser meramente bíblicas.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Qual é a diferença entre estado laico e estado ateu?


O estado laico não tem uma igreja estatal porque todas as religiões são as religiões do estado esta seria uma forma de entender o esta laico.

Outra forma de entender estado laico seria como a forma correta de se mistura politica e religião pois ao contrario do que muitos pensão o estado laico não proibi a mistura de politica e religião ele só determina que as relações entre ambos sejam democráticas e que o estado não deve dar privilégios a Neuma religião.

Temos aula de religião nas escola porque o estado reconhece que a religião da maioria das pessoas do brasil é cristão e tem interesse que seus filhos tenham este tipo de educação o estado não esta dando um privilegio aos cristão mais apenas esta reconhecendo que a maioria esmagara dos brasileiros é crista.

Se você entra em um espaço púbico e ver um crusifiquiço católico e pede que ele seja removido porque você é de outra religião você não esta sendo laico você só esta sendo intolerante e tentando impor o seu ateísmo as outras pessoas.

E sim o ateísmo é uma religião como qualquer outra.

Já no estado ateu a uma separação absoluta entre estado e religião que é proibida de se envolver em questões politicas e sociais do pais.

No estado ateu a religião é uma coisa do privado quando você vai para o trabalho você não pode pratica a sua religião se você esta no meio da rua você não pode praticar no meio da rua a sua religião se você vai pra politica você não pode ser cristão lá.

Na pratica isso significa uma proibição de ser religioso pois uma pessoa não pode ser evangélica em casa e na politica não ser ou você é uma coisa ou outra.

Em outas palavras há liberdade religiosa no papel mais não na pratica.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A vitória do socialismo?

Friedrich Engels viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento

Dr. Michael Miller
4 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O jornal The Economist marcou o aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim com a manchete “Tanto conquistas, para se perder”. Ao celebrarmos o colapso do comunismo, quem teria imaginado que em menos de uma geração teríamos testemunhado um ressurgimento do socialismo em toda a América Latina e até ouvir a palavra socialista sendo usada para descrever políticas nos Estados Unidos?
Relegamos o socialismo à “lata de lixo da história”, mas o socialismo jamais morreu. De muitas formas, ele realmente ganhou influência. Isso pode parecer reacionário, até McCarthyista — mas só até que entendamos o socialismo do jeito que os socialistas o entendem.
Sim, as ideias econômicas socialistas saíram de moda, mas o socialismo sempre foi mais do que só economia. Tendemos a igualar socialismo com comunismo, revolucionários marxistas e propriedade estatal das indústrias. Mas o socialismo é uma visão muito mais ampla da pessoa, sociedade e igualdade e o que significa ser livre.
Friedrich Engels, que escrevia juntamente com Karl Marx, viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento”. Também fundamental para o pensamento socialista é uma visão secular e materialista do mundo que adote o relativismo, veja tudo de forma política e identifique a comunidade genuína no Estado, não nas famílias, igrejas ou organizações voluntárias.
A queda do comunismo e duas décadas de globalização não extinguiram as esperanças socialistas. As táticas mudaram, mas as metas permaneceram. Os defensores do socialismo deixaram a revolução a fim de adotar no lugar o gradualismo dos socialistas fabianos que incentivavam o uso das instituições democráticas para atingir metas socialistas. Eles substituíram radicais como Lênin e Fidel Castro pelo marxismo cultural de Theodore Adorno ou Antonio Gramsci, que queria uma “longa marcha nas instituições” da cultura ocidental.
Essa é a linhagem de Saul Alinsky, Bill Ayers e vários revolucionários da década de 1960 que agora ocupam posições de influência cultural em todo o Ocidente. Estamos vendo o fruto de seus esforços: As visões socialistas da família, religião, arte, comunidade, comércio e política estão impregnando a cultura.
Não estou sugerindo que os americanos ou os europeus estão vivendo em países socialistas. Isso trivializaria o sofrimento dos que viveram atrás da Cortina de Ferro. Em vez disso, estou sugerindo que as idéias socialistas estão transformando o modo como muitos de nós pensamos acerca de muitas coisas importantes. Ideias que eram consideradas radicais apenas 75 anos atrás são agora consideradas bem normais e até respeitáveis.
Olhe, por exemplo, para os índices de pessoas amigadas e o número de pessoas que “não crêem no casamento” ou o vêem como uma instituição “burguesa”. Direta ou indiretamente, elas obtiveram essas idéias de gente como Engels e Adorno, que argumentavam que “a instituição do casamento está edificada… em cima da selvagem opressão sexual, que tem a tendência de compelir o homem a assumir responsabilidade a vida inteira por alguém com quem ele outrora tinha prazer de dormir”. O movimento de “casamento” de mesmo sexo e hostilidade à família tradicional segue a meta de Engels de destruir “esta presente forma de casamento”.
Em outras esferas estamos vendo crescente secularização, o Cristianismo sendo igualado com intolerância e prática religiosa decrescente. Olhe para a comum aceitação do relativismo ético e cultural e o medo de defender a verdade para evitar o rótulo de extremista. Olhe para a supremacia indiscutida do pensamento materialista e darwinista que domina a comunidade científica — ou como o próprio idioma está impregnado do politicamente correto. Olhe para o sistema de escolas públicas, cada vez mais focado na doutrinação em vez de educação. Fazemos piada de que as universidades são o último bastião do marxismo. Mas quem é que pensamos que escreve os livros didáticos que ensinam os estudantes do ensino fundamental e secundário?  A “longa marcha nas instituições” tem sido muito mais bem sucedida do que seus defensores iniciais teriam sonhado.
É claro que seria simplista culpar o socialismo por todos os problemas do Ocidente. Mas o socialismo tem sido o principal veículo de muitas dessas idéias, levando-as à sua normalização como tendência predominante.
Então, como é que, depois de tais fracassos dramáticos, o socialismo continua a seduzir? Talvez porque — como o futuro Papa Bento 16, Joseph Ratzinger, escreveu — o sonho marxista de liberação radical ainda captura a imaginação moderna.
É um sonho que sempre trairá porque a manutenção da liberdade exige certa cultura moral: uma cultura que respeite a verdade e viva de acordo com ela; uma cultura que reconheça a inerente dignidade e natureza espiritual da pessoa; uma cultura que respeite o papel da família e incentive uma variada e rica sociedade civil; uma cultura que reconheça que a cultura e o Cristianismo são mais importantes do que a política; uma cultura que respeite o Estado de direito acima das leis arbitrárias dos homens e rejeite as ilusões utópicas; uma cultura que reconheça que a diferença entre certo e errado não é decidida pela maioria, consenso ou moda; e, finalmente, uma cultura que reconheça que a fonte máxima da liberdade é Deus e não o Estado.
A queda do comunismo na Europa oriental foi uma das grandes vitórias da liberdade humana. Mas embora a Europa oriental tivesse passado por incalculável sofrimento, talvez tenha sido uma vitória fácil demais para nós no Ocidente. Com embalos tranqüilizantes, fomos levados a pensar que o socialismo foi desacreditado, perdeu sua sedução — que as economias de livre mercado e bens abundantes eram suficientes para satisfazer os desejos humanos. Talvez devêssemos ter escutado com mais atenção àqueles como João Paulo 2 ou Alexander Solzhenitsyn que nos avisaram acerca de um materialismo vazio, um relativismo pérfido e uma cultura corrompida.
Os desafios do pensamento socialista são reais. Mas há esperança. Há esperança de que ressurgirá uma resistência ao crescimento sem precedentes do governo. Há esperança nos milhões de famílias que trabalham muito e nos milhares que fazem sacrifícios pela liberdade diariamente. Ao marcarmos a vitória da liberdade e o colapso do socialismo aplicado, não cheguemos a um ponto em que olhamos com tristeza para o passado como se tivéssemos perdido um precioso presente. Vamos construir uma cultura totalmente nova de liberdade com ordem. Vamos aprender com aqueles que sofreram. Vamos recuperar a sabedoria que vem de nossa fé e dos fundadores dos EUA e vamos nos apegar à frágil luz da liberdade.
Michael Miller é diretor de programas do Instituto Acton para o Estudo da Religião e Liberdade em Grand Rapids, Michigan, EUA.
(Esse artigo foi originalmente publicado na edição de dezembro de 2009/janeiro de 2010 da revista Legatus e foi republicado com permissão.)
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10010409.html
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A Guerra comunista contra a religião

Paul Kengor

Como Mikhail Gorbachev afirmou com muito acerto, o Estado comunista empreendeu uma patente “Guerra contra a Religião.” 1 Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo da década de 1920, durante uma época de “paz”, “continuou a demolir as igrejas, a prender e matar sacerdotes”. 2

A União Soviética, modelo do comunismo mundial como um todo, era oficialmente hostil à religião e oficialmente ateísta. A União Soviética não era irreligiosa, sem nenhuma posição quanto à religião. A União Soviética queria fazer crer que não havia Deus. Além disso, esse ateísmo se transformou numa espécie de vício anti-religioso. Essa prática começou com a alvorada do Estado comunista e hoje continua sob várias formas nos países comunistas, desde a China até a Coréia do Norte e até Cuba.

Ensinamento Comunista

A origem desse ódio e intolerância à religião está na essência da ideologia comunista. Marx alcunhou a religião como o "ópio das massas" e afirmou que "o comunismo começa onde o ateísmo começa". 3 Num discurso em prol dos bolcheviques, em 2 de Outubro de 1920, Lênin declarou abertamente: "Nós não cremos em Deus." Lênin insistiu que "Todo culto a uma divindade é uma necrofilia." 4 Ele escreveu uma carta em Novembro de 1913 dizendo "qualquer idéia religiosa, qualquer idéia de algum deus, qualquer aproximação com um deus é a idiotice mais inexpressível ... a burrice mais perigosa, a infecção mais vexatória." James Thrower, da Universidade de Virgínia (especialista em Rússia e tradutor), diz que a infecção à qual Lênin se refere é a de doença venérea. 5

"Não pode haver nada mais abominável do que a religião," escreveu Lênin em uma carta para Maxim Gorky em Janeiro de 1913. 6 N dia dia 25 de Dezembro de 1919, o Camarada Lênin, com suas próprias palavras, emitiu a seguinte ordem: "Participar do 'Nikola' (natal russo) será estúpido - toda a Cheka (futura KGB) deve estar alerta para não deixar de atirar em todo aquele que não aparecer para trabalhar por causa do 'Nikola'". 7 Estes não foram fatos isolados sob o mando de Lênin.

Com a ajuda de Trotsky, Lênin começou a se envolver na criação de grupos com nomes como A Sociedade dos Sem-Deus, também conhecida como a Liga dos Sem-Deus Militantes, que foi responsável pela disseminação da propaganda anti-religiosa na URSS. 8 Essa intolerância institucionalizada continuou a prosperar sob os discípulos de Lênin, com destaque para Stálin, e até mesmo sob os líderes mais benévolos, como Nikita Khrushchev.

Este ateísmo era endêmico para o experimento comunista. Mesmo os comunistas impedidos de se manter no poder — perdendo, portanto, a habilidade de perseguir crentes — eles deram o seu melhor para perseguir os ensinamentos da religião organizada e para ridicularizar a existência de Deus. Até nos Estados Unidos, não é surpresa parar numa banca de jornais da cidade e ver escrito na primeira página palavras como estas no Daily Worker (Diário dos Operários), o órgão comunista publicado pelo CPUSA: "NÃO HÁ DEUS". 9 Os comunistas têm orgulho do seu ateísmo e militam por ele.

Discriminação Igualitária

Este assalto à fé religiosa não foi dirigidas apenas a cristãos - protestantes, católicos, ortodoxos - mas também contra judeus, muçulmanos, budistas e outras crenças. 10 Para cada cardeal Mindszenty na Hungria havia um cardeal Wyszynski na Polônia, um Richard Wurmbrand na Romênia, um Natan Sharansky ou um Walter Ciszek na Rússia, um Vasyl Velychkovsky ou um Severian Baranyk ou um Zenobius Kovalyk na Ucrânia, um clã Moaddedi no Afeganistão, um missionário luterano ou metodista ou um seguidor do Dalai Lama na China, uma freira presa em Cuba, um monge budista forcado a renunciar seus votos no Camboja.

Fosse o déspota Fidel Castro, Pol Pot ou Stalin, o sentimento era o mesmo: "Religião é veneno", segundo disse Mao Tsé-Tung. Onde quer que eles fossem, de Leste a Oeste, da África à Ásia, de Phnom Penh a São Petesburgo, comunistas empreenderam uma luta pela extinção da religião. Os comunistas muito debateram sobre os detalhes da maneira pela qual implementariam a visão marxista, mas eram unânimes em uma coisa: a religião era a inimiga, uma rival para o controle mental marxista e deveria ser aniquilada, não importam os custos e dificuldades.

Moscou foi a fonte e o cume para a maior parte desse esforço. Mesmo assim, funcionários soviéticos desejaram repetir a campanha usando os mais ávidos camaradas que estavam em cargos de liderança em outros lugares. A repressão começara, em vários graus, por toda a Europa Ocidental. Por exemplo, a doutrinação anti-religiosa de alunos de escola foi especialmente rigorosa na Tchecoslováquia nos anos 70. A Tchecoslováquia tinha conhecida má-reputação por conta do seu ateísmo.

Entre as nações mais perseguidoras à religião no império comunista estava a Romênia. Lá o ódio à religião era evidente por causa dos terríveis meios usados na tentativa de bani-la.

Romênia: a experiência de Richard Wurmbrand

Como parte da educação atéia, Estados comunistas publicaram e disseminaram abertamente literatura anti-cristã. Na Romênia, o trabalho daquele que talvez seja o maior escritor romeno, Sadoveanu, "A Vida dos Santos", foi publicado novamente como "A Lenda dos Santos".

Significantemente, os comunistas não apenas tentaram bloquear ou deter a fé religiosa, mas também revertê-la. Isto foi verdade particularmente para a Romênia, mesmo antes da era Nicolai Ceasescu. Isto não implica apenas a proibição da prática religiosa e a prisão de ministros e crentes, mas o emprego de tortura para forçá-los a renunciar a fé. Nada disso foi eficiente o bastante para conter, silenciar ou punir os crentes presos; foi decidido que eles deveriam ser torturados de maneira inimaginavelmente degradante com o intuito de desfazer a fé religiosa.

Uma das melhores fontes sobre como os comunistas usaram sofrimentos extraordinários para reverter a crença é Richard Wurmbrand, um pastor que viveu um inferno na terra enquanto estava numa prisão romena. Após o ocorrido, ele detalhou algumas das crueldades testemunhadas em um relato ante ao congresso americano e em seu famoso Torturado por amor de Cristo, em 1967. A seguir há alguns trechos do emocionante livro de Wurmbrand:

Milhares de crentes de todas as denominações foram presos naquela vez. Não apenas sacerdotes foram enclausurados, mas também simples camponeses, moços e moças, que testemunharam por sua fé. Os presídios estavam lotados, e na Romênia, assim como em todos os países comunistas, estar preso significa ser torturado...

Um pastor que se chama Florescu foi torturado com tições de ferro incandescente e com facas. Ele foi agredido dolorosamente. Então ratos famintos foram conduzidos às suas celas por um largo cano. Ele não conseguia dormir porque era obrigado a se defender todo o tempo. Se ele toscanejasse por um só momento, os ratos o atacariam.

Ele foi forçado a ficar acordado por duas semanas, dia e noite... Eventualmente eles traziam seu filho de 14 anos e começavam a chicoteá-lo em frente ao seu pai, dizendo que continuariam a fazê-lo até que o pastor dissesse aquilo que eles queriam ouvir da sua boca. O pobre homem estava meio louco. Ele agüentou o tanto quanto pôde, então ele clamou ao seu filho, "Alexander, eu preciso dizer o que eles querem! Eu não posso mais agüentar seu sofrimento!" O filho então respondeu "Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor como genitor. Resista! Se eles me matarem, eu morrerei com as palavras: 'Jesus e minha pátria'." Os comunistas, enfurecidos, investiram contra a criança e espancaram-na até a morte, com sangue espalhado pelas paredes da cela. Nosso querido irmão Florescu nunca mais foi o mesmo após ter visto isto. 11

Wurmbrand se lembrava de história após história sobre as torturas que ele testemunhou. Ele não apenas viu a tortura dos seus companheiros crentes, mas ele mesmo também as experimentou. Seus captores o entalharam em doze partes do seu corpo. Queimaram 18 buracos nele. Entre as muitas formas de torturas que ele sofreu, estava "O Refrigerador" — uma grande caixa de gelo. O crente seria preso com pouca ou nenhuma roupa. Os médicos da prisão sondavam por uma abertura até que vissem sinais de morte por hipotermia, então eles chamavam os guardas, que se apressavam para descongelar a vítima. Eles seriam descongelados e congelados novamente entre os minutos da morte. O processo era então repetido.

Tudo isso, obviamente, exigia esforços consideráveis dos carcerários. "O que os comunistas fizeram aos cristãos suplanta... o conhecimento humano," escreveu Wurmbrand. "Eu vi comunistas cujas faces mostravam alegria entusiástica enquanto torturavam crentes. Eles diziam enquanto torturavam os cristãos, 'nós somos o demônio!'". Ele chamou o comunismo de "a força do mal", que poderia ser combatido apenas por uma força espiritual, "O Espírito Santo." Ele acrescentou:

Os torturadores comunistas freqüentemente [me diziam]: "Não há Deus, nem além, nem punição pelo mal. Nós podemos fazer o que quisermos." Eu ouvi um torturador dizer, "Eu agradeço a Deus, em quem não creio, por viver até este momento em que pude expressar toda a maldade do meu coração."

Em seu testemunho de Maio de 1966 ao Subcomitê de Segurança Interna do Senado americano, Wurmbrand descreveu a crucificação pelas mãos dos comunistas. Cristãos eram atados a cruzes por dias e noites. Isto era mau o bastante. Mas os comunistas eram criativos, e queriam se assegurar de que os crucificados sofreriam maior humilhação do que o próprio Cristo:

As cruzes eram colocadas no chão e milhares de prisioneiros tinham que satisfazer suas necessidades básicas nos rostos e nos corpos dos crucificados. Então as cruzes eram argüidas novamente e os comunistas zombavam e escarneciam: "Olhe para o seu Cristo! Quão belo ele é! Que fragrância ele traz do céu!"... Após serem quase levados à loucura pelos torturadores, um padre foi obrigado a consagrar excremento e urina humanos e fazer a Santa Comunhão aos cristãos nesta forma. Isto aconteceu na prisão romena de Pitesti., Após isto, eu decidi então perguntar ao padre porque ele não preferiu morrer ao participar dessa zombaria. Ele respondeu, "Por favor, não me julgue! Eu sofri mais do que Cristo!" Todas as descrições bíblicas sobre o inferno e as dores do Inferno de Dante não são nada comparadas às torturas nas prisões comunistas.

Esta é apenas uma pequena parte daquilo que aconteceu em um domingo e em muitos outros domingos na prisão de Pitesti. Outras coisas simplesmente não podem ser ditas. Meu coração falharia se eu tivesse que contá-las repetidamente. Elas são muito terríveis e obscenas para serem escritas...

Se eu fosse continuar a contar todos os horrores das torturas comunistas e todos os auto-sacrifícios dos cristãos, eu nunca terminaria.

Nós vemos aqui uma dedicação quase inacreditável para desfazer e reverter a fé pelos comunistas. Isto envolveu não apenas abusos extraordinários, mas também a atenção do Estado. O fato de o Estado comunista devotar tanto tempo e esforço demonstra a sua notável devoção — ironicamente, uma devoção quase religiosa — em alcançar a aniquilação da fé religiosa. Estes fatos também refletem a convicção comunista que a religião era inevitavelmente uma ameaça incompatível ao marxismo-leninismo.

Às vezes, esta perseguição viciada sai pela culatra. Para cada Richard Wumrbrand, ou para cada Severian Baranyk que os comunistas mataram com um corte em forma de cruz no peito, ou um Zenobius Kovalyk, executado numa crucificação de escárnio, surgia uma albanesa chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu (Madre Teresa), que orava por suas almas, ou um Karol Wojtyla (Papa João Paulo II), que trabalhou com homens como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Walesa, e Vaclav Havel - entre outros — pelo colapso pacífico do império ateu.

Relevância atual

Porque estas informações são importantes hoje, sendo que a guerra fria e o império soviético comunista não mais existem? Ao nível do humano, é muito importante para aqueles que sofreram a perseguição. Muitos ainda estão vivos; eles querem que esta história seja contada; eles querem que o mundo saiba o que sofreram. Eles sabem que a História, pelo bem da História, precisa ser bem definida e não repetida. Em outro nível, a próxima geração de estudiosos da Guerra Fria tem pouco conhecimento e menos ainda reconhecimento do papel da religião na experiência da Guerra Fria. Eles não são apenas desinformados no que diz respeito às fontes e ao grau da perseguição, eles não contemplam a maneira que o ateísmo institucionalizado da URSS ajudou e propeliu oposição bipartidária americana a Moscou no começo da Guerra Fria. Democratas como Harry Trumann, John F. Kennedy e Republicanos como John Foster Dulles e Ronald Reagan condenaram o flagelo do "comunismo soviético sem-Deus assim como figuras bastante populares como Francis Cardinal Spellman, o Bispo Fulton Sheen, e o Dr. Fred Schwarz por meio de sua Cruzada Anti-Comunista Cristã. 12 Religiosamente falando, o esforço eventual para derrotar o comunismo ateu foi um esforço duplo de protestantes e católicos americanos.

Muito pouco é estudado sobre isto hoje. Nós não podemos ignorar esse componente vital da história da Guerra Fria. Tragicamente, muitas dessas informações continuam desconhecidas não apenas para o grande público, mas também para a comunidade acadêmica. Na verdade, há pessoas na academia que estão a par desse material, mas geralmente estão despreocupados, dispensando isso como curiosidade paranóica da "direita cristã" e de anti-comunistas, que eles vêem como rude e ingênuo. "Sob os [comunistas] houve perseguição à igreja," escreve Richard Pipes, professor emérito de história russa em Harvard. "E também é verdade que o assunto tem recebido pouco ou nenhuma atenção dos acadêmicos." 13

Protestantes, católicos, muçulmanos e budistas — os comunistas torturaram a todos. E membros de todas as crenças têm grande interesse em ver essa conspiração perversa recebendo a luz da verdade. Ninguém, muito menos uma organização central, contou as histórias das vítimas. Muitas delas são amargas, e estão todas frustradas porque esta vasta rede de intolerância brutal nunca foi exposta completamente. Os livros de história das escolas estão cheios de considerações sobre as Cruzadas, mas completamente caladas sobre a guerra comunista contra a religião, que é imensamente mais repressiva. 14

Mas ainda há grupos como a Fundação em Memória das Vítimas do Comunismo (Victims of Communism Memorial Foundation) para contar essa história, para revelar essa história e para honrar as vítimas.

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Biografia do autor: Paul Kengor é professor emérito de Ciência Política no Grove City College em Grove City, Pennsylvania. Entre seus livros estão God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (HarperCollins, 2004), The Judge: William P. Clark, Ronald Reagan's Top Hand (Ignatius Press, 2007), and The Crusader: Ronald Reagan and the Fall of Communism (HarperPerennial, 2007).

Tradução: Rafael Resende Stival, do Blog Salmo 12.

Fonte: http://www.globalmuseumoncommunism.org/ e Mídia Sem Máscara

Divulgação: www.juliosevero.com

Notas

1 Mikhail Gorbachev, Memoirs (NY: Doubleday, 1996), p. 328.

2 Mikhail Gorbachev, On My Country and the World, (NY: Columbia University Press, 2000), pp. 20-1.

3 O comentário "ópio das massas" "é bem conhecido. A fonte para a citação, "o comunismo começa onde começa o ateísmo," é Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West (Indianapolis e NY: Bobbs-Merrill, 1948). Sheen, que lia e falava várias línguas, traduziu a citação em Inglês de uma obra sem tradução de Marx.

4 Lenin escreveu isso em 13 ou 14 de novembro de 1913 em uma carta para Maxim Gorky. Veja: James Thrower, God's Commissar: Marxism-Leninism as the Civil Religion of Soviet Society (Lewiston, NY: Edwin Mellen Press, 1992), p. 39.

5 Citado em Thrower, God's Commissar, p. 39. Outra tradução desta citação vem de Robert Conquest, in his "The Historical Failings of CNN," em Arnold Beichman, ed., CNN's Cold War Documentary (Stanford, CA: Hoover Institution Press, 2000), p. 57.

6 Veja: J. M. Bochenski, "Marxism-Leninism and Religion," em B. R. Bociurkiw et al, eds., Religion and Atheism in the USSR and Eastern Europe (London: MacMillan, 1975), p. 11.

7 Este item foi publicado em um livro de 2002 pela Yale University Press. Veja: Alexander N. Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia (New Haven and London: Yale University Press, 2002), p. 157.

8 Veja: Daniel Peris, Storming the Heavens: The Soviet League of the Militant Godless (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1998).

9 Veja: Bertram D. Wolfe, A Life in Two Centuries (Stein and Day, 1981), pp. 403-4.

10 A repressão foi exercida em graus diferentes entre as nações do bloco soviético. Entre elas, Romênia, Albânia, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia foram especialmente repressivas.

11 Richard Wurmbrand, Tortured for Christ (Bartlesville, OK: Living Sacrifice Book Company, 1998), pp. 33-8.

12 Veja: Paul Kengor, God and Ronald Reagan: A Spiritual Life (NY: HarperCollins, 2004).

13 Richard Pipes speaking at Grove City College, Grove City, Pennsylvania, September 27, 2005.

14 Paul Kengor comparou o tratamento dos dois em um exaustivo e longo projeto de um ano de pesquisa que analisou os textos de história utilizada nas escolas públicas de Wisconsin, que eram os mesmos textos utilizados em todos os estados. Veja também: Paul Kengor, "Searching for Bias: World History Texts in Wisconsin Public Schools ", Wisconsin Policy Research Institute, junho de 2002. Uma cópia do estudo está publicado no site da WPRI.

Teologia da Missão Integral

Pode o Evangelho ser usado como mero palanque de uma ideologia?

“A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”.
— Ariovaldo Ramos, na revista marxista Diplomatique.
Julio Severo
“Deus ouviu nossas orações!” Assim disse uma viúva ao abrir a porta da frente de sua pobre casa e ver, com seu filho, várias caixas de compras de alimentos, roupas e outros produtos. Tudo estava ali, na frente de sua porta, sem identificação nenhuma do bondoso doador. Mas a viúva sabia que, fosse quem fosse, tinha sido um instrumento dAquele que toca os corações para essas preciosas expressões de amor.
Testemunhos semelhantes se repetem em todas as épocas e lugares: em suas necessidades, pessoas oram e recebem bênçãos especiais de doadores desconhecidos. São desconhecidos movidos por Aquele que é amor e humildade, e praticam o amor sem nenhuma ambição de aparecer, conforme Jesus mesmo ensinou:
“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.” (Mateus 6:1-4 ACF)
Essa é a beleza da vida cristã: o amor em ação, em obediência ao Senhor Jesus Cristo, se expressa em humildade. A caridade cristã é uma ação movida por puro amor, nunca por ideologia.

Amor versus ideologia

Mas quando entra a ideologia, entra a imposição e vai embora o amor.
Onde Deus dá a cada pessoa a liberdade de ajudar quem realmente precisa, a ideologia usa a força bruta para tirar dos outros com a desculpa de ajudar os necessitados.
Deus ajuda, mediante seus servos, pelo amor.
A ideologia, mediante seus adeptos, impõe, em nome do amor.
Deus usa as pessoas voluntariamente.
A ideologia faz uso do Estado para obrigar as pessoas.
Essa é a diferença básica entre ideologia e amor inspirado por Deus.
A ideologia gosta de lidar com dinheiro, principalmente dinheiro dos outros. Enquanto na vida cristã cada seguidor de Cristo usa seus próprios recursos para abençoar quem está em necessidade, os adeptos da ideologia usam o dinheiro que é tirado dos outros, muitas vezes pela força. E usam não somente para ajudar quem supostamente precisa, mas também a si mesmos, tal qual fazia Judas.
Judas, o apóstolo que traiu Jesus, era responsável pelo dinheiro que as pessoas voluntariamente doavam para os pobres. Ele usava o dinheiro para ajudar não somente os pobres, mas também a si mesmo, e ainda assim aceitou suborno para trair o Mestre.
A traição ao Mestre pode ocorrer de diversas formas. Quando um cristão só ajuda os pobres com o dinheiro dos outros, vive disso e promove uma ideologia que defende o Estado no papel de tirador do dinheiro dos outros para supostas caridades, o nome de Jesus não é glorificado. É traído.
O que, por exemplo, faria um pastor adepto da Teologia da Missão Integral viajar a Venezuela para dar apoio a Hugo Chavez, por suas políticas supostamente voltadas aos pobres? Por que esse pastor não procurou um bom trabalho a fim de fazer, com o dinheiro de seu suado salário, caridade para os pobres?

Assistência apostólica seletiva

Tanto os adeptos da Teologia da Libertação quanto os adeptos da Teologia da Missão Integral se julgam mais apóstolo do que os doze apóstolos de Jesus. Os primeiros apóstolos tinham na igreja um ministério de caridade não voltado aos descrentes ou à sociedade, nem mesmo a todos os crentes. Era voltado exclusivamente às viúvas que preenchessem certos requisitos:
“Cuide das viúvas que não tenham ninguém para ajudá-las. Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, são eles que devem primeiro aprender a cumprir os seus deveres religiosos, cuidando da sua própria família. Assim eles pagarão o que receberam dos seus pais e avós, pois Deus gosta disso. A verdadeira viúva, aquela que não tem ninguém para cuidar dela, põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele. Porém a viúva que se entrega ao prazer está morta em vida. Timóteo, mande que as viúvas façam o que eu aconselho para que ninguém possa culpá-las de nada. Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem. Coloque na lista das viúvas somente a que tiver mais de sessenta anos e que tiver casado uma vez só. Ela deve ser conhecida como uma mulher que sempre praticou boas ações, criou bem os filhos, hospedou pessoas na sua casa, prestou serviços humildes aos que pertencem ao povo de Deus, ajudou os necessitados, enfim, fez todo tipo de coisas boas. Mas não ponha na lista as viúvas mais jovens; porque, quando os seus desejos fazem com que queiram casar de novo, elas abandonam a Cristo. E assim elas se tornam culpadas de quebrar a primeira promessa que fizeram a ele. Além disso, elas se acostumam a não fazer nada e a andar de casa em casa; e, pior ainda, aprendem a ser mexeriqueiras, metendo-se em tudo e falando coisas que não devem. Por isso, eu quero que as viúvas mais novas casem, tenham filhos e cuidem da sua casa, para que os nossos inimigos não tenham motivos para falar mal de nós. Pois algumas viúvas já se desviaram e seguiram Satanás. Se alguma mulher cristã tem viúvas na sua família, ela deve ajudá-las. Que ela não ponha essa carga sobre a igreja, para que a igreja possa cuidar das viúvas que não tenham ninguém que as ajude!” (1 Timóteo 5:3-16 NTLH)
A ajuda da igreja era seletiva. Todas as viúvas em necessidade não tinham um direito automático de receber assistência. Elas tinham primeiramente de passar por alguns testes de qualificação moral.
Contudo, mais comumente adeptos de teorias cristãs de linha marxista se baseiam na decisão dos primeiros apóstolos orientando toda a igreja judaica a entregar suas propriedades à liderança apostólica. Mas, ao contrário do que uma interpretação de Teologia da Missão Integral (MTI) faria, a intenção dos apóstolos jamais foi transformar a igreja numa mega-agência de caridade para toda a sociedade.
O mesmo capítulo 5 de Atos que fala sobre entregar tudo aos apóstolos fala também sobre apóstolos cheios de poder do Espírito Santo: “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”. (Atos 5:12)
O verdadeiro Cristianismo pratica caridade para quem realmente precisa e merece, e faz sinas e prodígios no meio do povo: curas, expulsões de demônios, etc. Os adeptos da MTI, que não são conhecidos por sinais e prodígios de curas e libertação no meio do povo, são mais conhecidos por defenderem o papel da igreja como uma força de pressão sobre o Estado em sua ânsia de tirar os recursos dos cidadãos para supostas práticas de caridade sem a seletividade que os apóstolos tinham.

Decisão dos apóstolos: inspiração estatal, ideológica ou meramente eclesiástica?

A decisão dos apóstolos de que todos os membros da igreja tinham que ter tudo em comum tinha como objetivo:
* Deixar os membros pobres e enriquecer os apóstolos, assim como se faz na moderna Teologia da Prosperidade.
* Criar um sistema político para tirar de quem não tem para dar a quem não tem, conforme propõe a Teologia da Missão Integral.
Se você escolheu uma das duas opções, você errou.
O que os apóstolos fizeram não foi um meio de se enriquecer à custa dos membros. E eles também não estavam usando a igreja para criar um sistema político. Foi exclusivamente uma decisão interna, uma decisão voltada apenas para a igreja judaica. Jamais foi intenção deles transformar sua experiência de igreja em teocracia socialista, pressionando o Estado a impor sobre a sociedade uma repartição forçada de bens.
Uma transferência desse sistema para a esfera secular teria de impor certas medidas:
* Todos os cidadãos deveriam se submeter à autoridade dos apóstolos estatais e a insubmissão teria a mesma conseqüência que sofreram Ananias e Safira: a pena de morte.
* Todos os cidadãos deveriam entregar todos os seus bens aos apóstolos estatais.
Mesmo que ousemos considerar a possibilidade dos apóstolos aceitando a secularização de sua decisão particular para sua igreja, transferindo-a para a sociedade, qual seria o resultado?
A igreja judaica dos 12 apóstolos sofreu muito economicamente quando foi atingida por uma grande crise de fome que atingiu todo o Império Romano. Mas as igrejas fundadas e dirigidas pelo Apóstolo Paulo na Ásia Menor e Europa, que também estavam no Império Romano, não só tiveram força econômica para prevalecer sobre a crise de fome, mas até mandavam ajuda para a empobrecida igreja judaica.
Havia uma diferença marcante: Paulo não quis trazer para suas próprias igrejas as práticas dos apóstolos de Jerusalém, que haviam estabelecido tudo em comum. (Veja um estudo mais detalhado aqui.)

Assistencialismo forçado

Se uma grande fome atingir o mundo — e onde há políticas socialistas predominantes, a miséria é inevitável a curto ou longo prazo —, até mesmo as igrejas cristãs serão afetadas, inclusive igrejas dirigidas por apóstolos. Mas escaparão as igrejas que não foram infectadas pela visão que está a serviço de uma ideologia de falsa compaixão.
Vejamos a proposta da Teologia da Missão Integral (TMI) usando como base as práticas dos apóstolos:
A TMI quer que o Estado obrigue todas as pessoas a repartir sua renda para seus programas assistencialistas.
A igreja apostólica usava apenas os recursos da igreja para sustentar a própria igreja, nunca usando esses recursos para assistencialismo no mundo.
A TMI apóia qualquer governo corrupto e sem moral, contanto que faça “assistencialismo”.
A igreja apostólica não tinha nenhuma proposta ou exemplo assistencialista ou político. O que ela tinha era um programa de assistência às mulheres viúvas. Esse programa estipula duas coisas bem claras: O dever de sustentar as viúvas pertence às famílias delas. As que não tinham famílias podiam contar com a ajuda da igreja se preenchessem certas condições de bom testemunho cristão. As viúvas sem bom testemunhos ficavam de fora. Portanto, para ser qualificado para receber a ajuda da igreja, não bastava ser pobre. Tinha de ter bom testemunho.
Entretanto, os adeptos da TMI querem o Estado no lugar tanto das famílias como das igrejas. Embora se classifiquem como cristãos e usem o Evangelho fora de contexto, suas ações mostram que eles estão trabalhando para criar um Estado mais forte, transferindo para ele as responsabilidades que são das famílias e das igrejas.
Sob inspiração marxista, mas com roupagem bíblica estratégica, a teocracia socialista é de longe hoje a forma mais popular e predominante de ação política cristã, onde católicos e evangélicos progressistas pressionam o Estado a impor sobre a sociedade a repartição forçada dos bens dos cidadãos, sob o pretexto socialista de justiça social. Aliás, o Estado teocrático socialista quebra toda separação entre igreja e Estado, removendo das igrejas e suas famílias as áreas da educação, saúde, caridade, etc.
Em nome da compaixão pelos pobres, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, infectadas com a Teologia da Libertação, pregavam que uma teocracia socialista era plenamente justificável. Com suficientes bases bíblicas da Teologia da Libertação, a CNBB marxista deu o sinal verde para o PT e Lula subirem ao poder. Não muito atrás, os adeptos da Teologia da Missão Integral também sinalizaram para Lula que ele e sua gangue tinham o apoio dos evangélicos para decolar.
Hoje, graças à Teologia da Libertação e à Teologia da Missão Integral, o Brasil tem um Estado cada vez mais socialista supostamente voltado para “os pobres”. E não nos deixemos enganar. Embora a palavra “teologia” apareça frequentemente, o que vale aí é a ideologia. O próprio Ariovaldo Ramos reconheceu, na revista marxista Diplomatique, que “A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”. E a Teologia da Libertação é a mais importante variante religiosa da ideologia marxista. São duas faces da mesma moeda.
Adeptos dessa teologia, que também se consideram “progressistas”, têm histórico comprovado de ligações socialistas.
Repetindo o que eu já disse sobre evangélicos progressistas:
Eles provocam incontáveis estragos à divulgação do Evangelho, ao pervertê-lo e colocá-lo a serviço de uma ideologia que nada tem a ver com Jesus Cristo. Cada tentativa de se implantar um reino humano dessa ideologia trouxe a manifestação do reino das trevas: matanças, genocídios, mentiras, destruição e horrenda perseguição aos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.

Roubo em nome da compaixão

Em nome da compaixão pelos pobres, o governo teocrático socialista tira de você e de mim muito dinheiro através de políticas vorazes de impostos. Vejamos agora alguns exemplos do uso do nosso dinheiro:
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar o pobre do Fidel Castro e seu pobre governo comunista.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar a pobre Autoridade Palestina, que precisa perseguir cristãos e ajudar seus pobres grupos terroristas contra Israel.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres grupos homossexuais a promover suas orgias, inclusive promovendo o homossexualismo nas escolas públicas.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para financiar grupos pró-aborto a ajudar as pobres mulheres e os pobres médicos a livrarem a sociedades de opressores bebês em gestação.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres políticos socialistas do Brasil a viajarem pelo mundo inteiro para se encontrar com amigos terroristas e ditadores.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar muitos outros tipos de pobres, conforme o governo decidir.
E, já que estamos numa teocracia, todos devem obedecer, sem questionar. Já viu alguém querendo questionar a Deus? Mas, você perguntará, se estamos numa teocracia, onde está Deus no centro? Ah, esqueceram de avisar! Logo que a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral se tornam realidade numa nação, há uma pequena mudança de “governo”. O papel meramente simbólico de Deus é discretamente removido e o Estado socialista ocupa o trono! “Ei, Deus! Obrigado por nos deixar usar seu nome para avançar nossa revolução! Obrigado também por nos emprestar algumas partes do teu Evangelho por meio da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral!”
Entretanto, não fique chocado: a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral garantem que a preocupação central sejam os pobres e, quer a teocracia socialista tenha Deus ou o Estado no trono, muito pouco importa. O que importa é fazer tudo em nome da compaixão e dos pobres!
Jesus Cristo é a favor dos pobres, mas sua compaixão nada tem a ver com o socialismo. Ele nos ensina a amar e ajudar os pobres voluntariamente. Eu e muitos cristãos bem que gostaríamos de fazer mais, mas a teocracia socialista vem sufocando nos cidadãos todos os recursos que deveriam estar disponíveis para atos voluntários de caridade: Imensas quantias de impostos são tragadas pelo Estado, em nome da compaixão pelos pobres, para financiar imensas políticas socialistas, inclusive bolsas-famílias que sustentam um grande curral de eleitores que sustentam a teocracia socialista.
Com o Deus verdadeiro, você tem a opção e o livre arbítrio de ajudar os pobres, o quanto você quiser, do jeito que você quiser, quando você quiser. Com o falso deus da teocracia socialista, a opção e o livre arbítrio são degolados. Quer queira quer não, você e principalmente seu bolso são chamados a contribuir involuntariamente para a revolução teocrática socialista AQUI E AGORA.
Há uma diferença cósmica entre Jesus e o Estado.
Jesus não usa o Estado para enganar os pobres, nem o usa para tirar dinheiro de ninguém, nem o usa para forçar ninguém a perder seu livre arbítrio. Jesus chega até a pessoa e a convida: Você quer me seguir? Você quer ajudar seu próximo?
Mas a teocracia socialista age muito diferente. Seus representantes chegam até você e dizem:
Precisamos ajudar os “pobres”.
Aí você responde:
Legal! Com o que você vai ajudá-los?
Com o seu dinheiro.
Mas eu não posso dar agora…
Não estamos pedindo sua colaboração. Estamos exigindo seu dinheiro.
Peraí. Jesus quer que eu ajude, mas nem ele me obriga a nada.
Por acaso temos cara de Jesus? Entregue imediatamente seu dinheiro. Do contrário, você será preso por insubmissão ao Estado.
Sem opção, você entrega seu dinheiro. Seus bolsos se esvaziam, e os bolsos dos poderosos “a serviço” do Estado “compassivo” se enchem.
Qual é a diferença entre a Teologia da Prosperidade e a Teologia da Missão Integral?
As duas esvaziam seus bolsos. A primeira, no altar da igreja; a segunda, no altar do Estado.
Na Teologia da Prosperidade, você enriquece os líderes da igreja, se você quiser ofertar. Lembre-se: a Teologia da Prosperidade não força ninguém a entrar na igreja e dar dinheiro.
Na Teologia da Missão Integral, você enriquece os líderes do Estado e suas loucuras, quer você queira ou não. Lembre-se: a Teologia da Missão Integral defende uma teocracia socialista onde todos são forçados a entregar dinheiro no altar do Estado.

Estado pecador

Em sua desculpa de ajudar os pobres por meio do aumento incessante e cruel de impostos, o governo comete três pecados:
* Quebra um dos Dez Mandamentos, que exige não roubar.
* Tira do cidadão sua oportunidade de voluntariamente ajudar os pobres.
* Sustenta um populismo pesadamente caro para se solidificar no poder.
Jesus ensinou bem claramente em Mateus 6 que cada homem — jamais o Estado — tem a responsabilidade e opção de ajudar diretamente os pobres. E Jesus ensinou também a forma de dar: sem que ninguém saiba.
Por mais que queiram os adeptos da Missão Integral ou os adeptos da Teologia da Libertação, o governo não consegue cumprir esses dois ensinamentos, por um motivo bem simples: é dirigido às pessoas da igreja, não ao Estado.
Quando o Estado entra na esfera da igreja, para cumprir o papel de seus membros, o resultado é perversão. Enquanto o homem ou a mulher que ama Jesus ajuda os pobres com seus próprios recursos pessoais, o Estado que não ama Jesus tira os recursos dos cidadãos à força e, bem diferente do que Jesus mandou, faz propaganda e publicidade aos quatro cantos do mundo de toda migalha que dá, fazendo trombetas tocarem sobre si e se fortalecendo num populismo oportunista.
Provavelmente, o governo gaste, do dinheiro do povo, tanto em migalhas aos pobres quanto em propaganda para manter sua imagem de “protetor dos pobres”.
Imagine agora o cenário: Um homem está determinado a seguir a orientação de Jesus de ajudar os pobres. Assim, ele vai até seu vizinho e diz: “Entregue-me seu dinheiro!” Diante da recusa do vizinho, o homem o ameaça, finalmente conseguindo a grana. Com o dinheiro em mãos, ele divulga para a cidade inteira que ele vai ajudar os pobres. Pega uma parte boa do dinheiro e dá aos jornais, para fazerem muita propaganda da generosidade dele. Pega outra parte do dinheiro e dá aos seus amigos homossexuais, para que possam farrear à vontade. Pega outra parte do dinheiro e dá para sua amiga que tem um trabalho de defender o aborto. Dá outra parte para outros amigos. Pega um pouco para si e, finalmente, para não ser injusto com seu populismo, espera os jornalistas, as câmaras, TVs, rádios, etc., para entregar sua “ajuda” aos pobres.
Essa é a caridade sem Deus.
Essa é a caridade estatal.
Como é que alguns cristãos foram se meter nisso?
Eu creio que Jesus Cristo deu aos cristãos a autoridade e o poder de realizar sinais, prodígios e maravilhas, inclusive expulsando demônios. (Veja Marcos 16)
Já passou da hora de os cristãos expulsarem de seu meio a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral.
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Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade

Teologia da Libertação vers... by Julio Severo

Versão em inglês deste artigo: Theology of Integral Mission
Versão em espanhol deste artigo: Teología de la Misión Integral