terça-feira, 29 de agosto de 2023

Como e por que a esquerda se tornou odiosa??

                    



Voltemos para 2002. Após quase levar em primeiro turno, Lula é eleito no segundo turno com 61% dos votos, se tornando o segundo presidente mais votado na história do mundo (atrás apenas de Reagan, em 1980). As igrejas, incluindo católicas e protestantes, lhe declaram apoio em grande parte, ou pelo menos neutralidade. Lula tem a simpatia até mesmo de seus adversários – FHC disse ter ficado “emocionado” ao lhe passar a faixa presidencial. Nem mesmo o mensalão conseguiu abalar sua popularidade, pois foi reeleito com quase a mesma quantidade de votos. Agora volte a 2018. A esquerda é odiada, o PT é execrado, a direita cresceu muito e se radicalizou tanto quanto, assumiu o poder nos braços do povo e o Lula tá preso, babaca. O que explica uma reviravolta tão inesperada e gritante?

Alguns dizem que foi a corrupção. Embora ela de fato tenha arranhado a imagem do PT de forma justa e inegável, eu duvido que ela tenha sido o fator preponderante – não apenas porque Lula se reelegeu com facilidade depois do mensalão, mas porque se este fosse o caso o povo estaria votando em outros partidos de esquerda que se vendem como “mais puros”, como o PSOL (o que claramente não é o caso). Outros dizem que foi a Dilma. Eu também discordo, apesar de concordar que ela também contribuiu bastante. Mas se fosse só pela Dilma, Haddad teria sido eleito, já que ele não é a Dilma. Ou então um Ciro Gomes da vida, uma Marina Silva ou o cara dos bolos. Mas também não aconteceu.

Outros dirão que foi a própria ascensão da direita que causou a repulsa à esquerda. Que formadores de opinião de direita nas redes sociais e no youtube foram os responsáveis por mudar o pensamento de quase toda a nação, à exceção do Nordeste. Da mesma forma que as outras hipóteses, eu também concordo que isso pesou, mas também está longe de ser o fator preponderante. Se somar os inscritos de todos os canais de direita ou os seguidores de todos os direitistas no facebook, mesmo assim não dá 10% dos votos que recebeu. E querendo ou não, a maioria dos brasileiros comuns não perde tempo lendo textos como este, seguindo “filósofos” no facebook ou canais de política no youtube. Nem o Whindersson consegue ser tão popular, muito menos eles. Temos a impressão do contrário porque vivemos dentro de uma “bolha” e pensamos que todo mundo vive na mesma bolha, mas o mundo real é bem diferente.

Mas se tudo isso apenas ajudou a aumentar a antipatia pela esquerda, qual teria sido seu fator preponderante? Na minha modesta opinião, a resposta não pode ser outra senão a própria esquerda. Para entender isso, precisamos recapitular um pouco as coisas. O PT, assim como a esquerda em geral, nasceu da luta de classes, que é historicamente a tônica central do marxismo. Por isso mesmo se chama “Partido dos Trabalhadores”. Essa estratégia basicamente funciona colocando os trabalhadores contra os patrões, criando artificialmente um conflito entre eles. A intenção é que o trabalhador veja no patrão o culpado por todos os seus problemas, e então vote na esquerda como a “solução”, já que só ela entende o patrão como um vilão. Esse era o PT de 2002, que o povo em geral via com bons olhos.

Mas o tempo passou, e nestes dezesseis anos a esquerda mudou muito. Em 2002, não se falava ainda em ideologia de gênero, casamento gay, “kit gay” nas escolas e outras coisas relacionadas à agenda LGBT; também não se falava que os brancos são opressores, que o ladrão é uma vítima da sociedade, que a classe média é odiável, que os sulistas são nazistas preconceituosos, que os evangélicos são fundamentalistas radicais, que os homens são estupradores potenciais, que a polícia é fascista e racista por prender bandidos negros, que o aborto e as drogas devem ser legalizados, ou em alianças com ditaduras latino-americanas. Tudo isso foi entrando depois, com o tempo, aos pouquinhos, ano a ano.

Claro que ninguém aqui é ingênuo para acreditar que eles não pensavam assim desde antes – eles apenas não tinham a coragem de se manifestar assim abertamente porque sabiam que a sociedade era bem contrária a esses valores. Então apelaram à “estratégia do sapo fervido”. Para quem não conhece, vou resumir: o sapo ao ser colocado em um recipiente com água fervente pula dali na mesma hora, mas se ele for colocado numa água comum e ela for fervendo aos pouquinhos, ele não tem reação a esse aumento gradual da temperatura e morre lá dentro. Foi isso o que a esquerda planejou e implementou ao longo desses anos, nos tratando como se fôssemos sapos – só que esse sapo percebeu e pulou antes que fosse tarde demais, porque viu outros sapinhos morrerem na Venezuela, em Cuba e em cada um dos outros parceiros de água.

Em outras palavras, a esquerda se cansou do paradigma da “luta de classes” envolvendo apenas os trabalhadores, e decidiu ampliá-lo para aumentar ainda mais a divisão na sociedade, desta vez colocando os pobres contra a classe média, os negros contra os brancos, os homossexuais contra os heterossexuais, as mulheres contra os homens, o Nordeste contra o Sul e todos contra os evangélicos. Essa é a “luta de classes 2.0”, que supera largamente o velho paradigma de “trabalhadores vs patrões”. Assim como a estratégia de Loki no primeiro Vingadores foi colocar os vingadores uns contra os outros, a estratégia da esquerda é disseminar o ódio na sociedade – não mais apenas entre as classes, mas também entre sexos, gêneros, raças, regiões e religiões, colocando uns contra os outros para se destruírem mutuamente enquanto ela se perpetua no poder.

Exemplos dos mais surreais têm surgido em toda a parte, sendo o mais recente o do jovem pardo que quebrou seu notebook sem querer e que pediu doações aos seus inscritos para comprar um novo e caríssimo, que praticamente ninguém tem. Isso até seria perdoável se não fosse pela justificativa que ele usa no vídeo – “para não ficar atrás dos brancos” (entenda o caso aqui e aqui). Como um típico esquerdista, ele foi convencido de que está numa “guerra” contra os brancos malvados e opressores, então “não pode ficar atrás deles” nem no notebook utilizado (imagine se fosse o contrário!). Essa é a mentalidade da “luta de classes” trazida para o campo racial: os que são influenciados por eles literalmente se convencem de que o ser humano com uma cor de pele diferente é um inimigo, um opressor, alguém para ser derrotado e destruído.

O problema com isso é que a esquerda começou a declarar guerra a tanta gente que não sobrou mais quase ninguém do lado deles. Ninguém melhor explicou isso do que Clarion de Laffalot – que não é conservador e nem cristão – neste excelente artigo do seu blog, onde escreve:

As similaridades entre os dois [Trump e Bolsonaro] são muito mais profundas que as críticas repetidas exaustivamente de machista, racista, homofóbico. Muito mais importantes que o diagnóstico raso de que representam “o ódio das elites golpistas” e aquela ladainha toda. Mas podem ser resumidas em um ponto central que pode ser chocante para todos: tanto Trump quanto Bolsonaro fazem o povão finalmente se sentir ouvido e representado. Calma. Respira fundo. É isso mesmo que eu escrevi. Prometo que vai fazer sentido se você continuar lendo. Vamos lá. Eu sei que você acredita que a esquerda é a única, verdadeira e legítima representante do povo. Eu também acreditava. Quase todo mundo que passou pelo ensino médio ou superior nos anos 90-00 pensa assim. Mas vamos parar pra analisar um pouquinho.

Imagine que você é um membro do mítico povão. Você acorda cedo, rala pra caramba pra sobreviver com o seu salário. Volta pra casa em ônibus lotado, um caldeirão de gente se acotovelando. Morre de medo de ser assaltado todo dia. Passa por um tiroteio no caminho de casa, e a única segurança que sente é a fé que tem em Jesus (e a confiança de que está com o dízimo em dia). Quando finalmente chega em casa, tudo que você quer é relaxar assistindo o futebol e a novela. O que a esquerda moderna tem a dizer sobre você? Que você é tudo que ela odeia.

Que você é um imbecil por acreditar em Deus, um alienado por assistir a Globo, um reacionário maldito por ter medo de bandido. Que você é machista por gostar de ver a dançarina rebolando no Faustão, e ao mesmo tempo homofóbico por não gostar do clipe do Pabllo Vittar. E além de machista e homofóbico, você também é racista, fascista, transfóbico, heteronormativo e mais um monte de outros palavrões sofisticados que você não sabe nem pronunciar. Do alto de sua torre de marfim, os intelectuais de esquerda idealizaram um pobre que só existe na mente deles – um pobre que está muito preocupado com apropriação cultural, islamofobia, agricultura orgânica, laicidade do Estado e veganismo.

Essa enorme elite burguesa – quase sempre sustentada por dinheiro de impostos cobrados de você – está lá, falando palavras difíceis e preocupada com temas completamente alheios ao seu dia-a-dia, enquanto fala mal de tudo que você gosta e te chama de idiota. E o pior de tudo, petulância das petulâncias: ela acredita que te representa. A esquerda fala muito de alienação mas, de tão alienada em si mesma, se convenceu de que representa os pobres. Nada mais longe da verdade. Na verdade, ela não tem o menor interesse de representar, mas sim de controlar os pobres. A esquerda ama o pobre no mesmo jeito que alguém ama seu bichinho de estimação – eu te dou comida e limpo seu cocô, em troca você me deve lealdade e obediência eternas.

Eis que chega um Trump. Eis que chega um Bolsonaro. Eles não querem ditar o que você deve pensar. Pelo contrário, parecem dar voz ao que você pensa. Eles não estão preocupados com a ararinha azul ou com a representatividade trans-quilombola no congresso, mas com os seus problemas reais. Finalmente um político promete prender o bandido que roubou o celular que você ainda está pagando prestação, em vez de dizer que ele é uma vítima da sociedade que precisa de carinho. Finalmente um político que fala de Jesus, em vez perseguir o Cristianismo e proteger o Islã. Finalmente um político que promete acabar com a boca de fumo que destruiu a vida do seu filho, em vez de falar de legalizar a maconha. Finalmente o seu Zé, dono do botequim da esquina, vê um político que o reconhece como um empreendedor que rala pra caramba, e não como um empresário malvadão explorador.

Parece incrível, mas nenhum intelectual, filósofo, youtuber ou jornalista de direita ou de esquerda conseguiu discernir e definir com tanta precisão o cerne da questão, como Clarion faz aqui. A esquerda não consegue mais se impor como antes, simplesmente porque ela declarou guerra a todo o “mítico povão”. Ao tentar “dividir para conquistar”, tudo o que ela conseguiu foi atrair para a direita os votos de muita gente que antes se via representada pela esquerda. Como Loki nos Vingadores, o feitiço virou contra o feiticeiro – e dessa vez nem precisamos do incrível Hulk.
Fonte:http://www.lucasbanzoli.com/2018/12/como-e-por-que-esquerda-se-tornou-odiosa.html

O Marxismo Cultural - Por Linda Kimball


"A verdade vos libertará” - João 8:32

Os Americanos subscrevem actualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos Sessenta entrou em colapso e desapareceu também. "Os Anos Sessenta Estão Mortos," escreveu George Will ("Slamming the Doors," Newsweek, Mar. 25, 1991)


Uma vez que como um movimento político a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se, no entanto os seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos Negros, os activistas pela paz, os grupos dedicados aos "direitos" dos animais, os ambientalistas radicais, e os activistas homossexuais.


Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a "Gay Straight Lesbian Educators Network" (GSLEN), a "American Civil Liberties Union" (ACLU), "People for the American Way", "United for Peace and Justice", "Planned Parenthood", "Sexuality Information and Education Council of the United States" (SIECUS), e a "Code Pink for Peace".


Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça económica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão , diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é Marxismo Cultural mascarado de multiculturalismo.


O Nascimento do Multiculturalismo


Antecipando a tempestade revolucionária que iria baptizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu,
Todas as . . . grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer . . . na tempestade revolucionária mundial.... (Uma guerra global) limpará todas . . . as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias . . .mas . . . também dos povos reaccionários. ("The Magyar Struggle," Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)
Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas aperceberam-se que algo não havia corrido bem uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.


Separadamente, dois teóricos Marxistas - Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria) - concluíram que o Ocidente Cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista.


Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2000 anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização Ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.


Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma "longa marcha através da cultura".


Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro "Cadernos do Cárcere," Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, os média, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam que ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.


O Protótipo


Em 1919, Georg Lukacs tornou-se Vice-Comissário para a Cultura do regime Bolshevique de curta duração de Bela Kun (Hungria). Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual Cristã pudesse ser fragilizada junto das crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.


Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuida literatura contendo imagens que instruiam graficamente os jovens a enveredar pelo "amor livre" (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral Cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.


Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o Marxismo Cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU - agindo como executores da lei judicialmente aprovados - mais tarde trouxe às escolas Americanas.


Construindo uma base


No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt - um grupo de reflexão Marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objectivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o Marxismo económico para termos culturais.


A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo "oprimido" para o lugar do proletariado infiél. Esmagando a religião e a moralidade, a Escola construiria também um eleitorado junto dos académicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.


Mais para o final, Marcuse - que favorecia a perversão polimorfa - expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A "longa marcha" de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada a psicoanálise Freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o Marxismo Cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como Multiculturalismo.




Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o Marxismo Cultural de modo a incluir a ideia da "Personalidade Autoritária" de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de carácter inclinado ao racismo e ao fascismo.


Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.


O conceito da Personalidade Autoritária defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais tornar-se-ão invariavelmente em racistas e fascistas. Como consequência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.


A influência perniciosa da ideia da "Personalidade Autoritária" de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.
Em Agosto de 2003, a "National Institute of Mental Health" (NIMH) e a "National Science Foundation" (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com $1.2 milhões de dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais...sofrem de "rigidez mental", "dogmatismo", e "aversão à incerteza", tudo com indicadores associados à doença mental. (http://www.edwatch.org/ ‘Social and Emotional Learning" Jan. 26, 2005)
O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.


Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do politicamente correcto. A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada "racista" e/ou "fascista", não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os "novos" absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O Politicamente Correcto é um maquiavélico engenho de "comando e controle" e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.


A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de "comando e controle". Tal como declarado por Daniel J. Flynn,
A Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades. (Intellectual Morons, p 15-16)
A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da critica viciosa, aos Cristãos, ao Natal, aos Escuteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e à todos os outros aspectos da sociedade e cultura Americana.


Tanto o Politicamente Correcto como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt - tais como a ACLU - estão a forçar os Americanos a se submeterem e e a obedecerem os desejos e os planos da Esquerda. Estes engenhos desonestos mais não são que versões psicológicas das tácticas de "terrorismo cultural" de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:
A obediência é o resultado do uso da força . . . A força é a antítese das acções humanizantes. Na mente humana isto é tão sinónimo com a selvajaria ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relaçâo às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força. (The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)
Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram "sentadas em cima do muro" [ed: inglês ‘fence-sitters'], também conhecidos como "moderados", centristas e RINOs [ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos Republicanos], carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de "obediência". De uma forma ou outra, estas pessoas - que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência - decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.


Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência [isto é, polícias do pensamento], estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:
"Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!"
Determinismo Cultural


A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do Marxismo Cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia Darwiniana de que o homem mais não é que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é determinada por exemplo.


Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.


Consequentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da nossa liberdade enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos "direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade." O Marxismo Cultural tem que rejeitar todos estes princípios porque eles "foram doados pelo nosso Criador" que fez o homem à Sua Imagem.


O determinismo cultural, declara David Horowitz, é
... política de identidade - a política do feminismo radical, da revolução queer e do Afro-centrismo - que formam base do multiculturalismo académico....uma forma de fascismo académico e, na medida em que não tem qualquer política, de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998)
É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão - as correntes da tirania - é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político uma vez que a agenda revolucionária da Esquerda comunista tem que, a qualquer preço, estar envolta de secretismo.


O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.


Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo a América de modo a que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa "Cidade Resplandescente situada na Colina", onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da Esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de a falar nos libertará.

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2013/08/o-marxismo-cultural-por-linda-kimball.html

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

ALOK RECEBE RESPOSTA EXPLOSIVA DO POVO APÓS ATACAR BOLSONARO


 

Quem foi Sister Rosetta, cantora negra que influenciou Elvis?

Conhecida como a mãe do rock, Sister Rosetta foi uma das referências do ídolo mundial.

Negra e cristã. Talvez seja difícil encontrar alguém do rock‘n’roll com essas referências, ainda mais se tratando de uma mulher. Não é o caso de Sister Rosetta Tharpe, que, além de seu espaço, é uma das influências declaradas do Rei do RockElvis Presley.

A artista nasceu nos arredores de Little Rock, no Arkansas - mesmo estado de Johnny Cash. Seus pais eram colhedores de algodão. Influenciada pelo jazz e blues, seu primeiro contato com a música foi quando começou a tocar aos 6 anos, na igreja onde cresceu.

Aos 19 anos por um casamento arranjado por sua mãe, compartilhou a vida com Tommy Thorpe, mas a união durou pouco já que Thorpe aproveitava do sucesso de Rosetta para ganhar dinheiro e viver às suas custas.

Em 1938 mudou-se para Nova York onde ganhou notoriedade musical. No mesmo ano lançou o álbum Rock Me, que abriu portas para tocar na conceituada casa Cotton Club, deixando todos que ali estavam boquiabertos pelo talento de uma mulher negra ao cantar e tocar guitarra.

Aos 25 anos ela já estava entre os maiores artistas populares. Lembrando que a cantora não foi só uma das referências de Elvis, mas também de B.B. King, Johnny Cash e Bob Dylan.

Uma de suas canções é conhecida como um dos maiores sucessos de Elvis Presley"Hound Dog".

Por preferir temas religiosos em suas canções a artista acabou perdendo a popularidade, e também por novos músicos brancos surgirem na cena mundial, o que atraiu muito a atenção da indústria fonográfica.

Sister Rosetta, que inovou no gênero gospel ao jazz e blues, faleceu em 1973 em decorrência de um AVC. Em 2008 o governador da Pensilvânia declarou o dia 11 de janeiro como feriado de “Sister Rosetta Tharpe’s Day”

Fonte:https://rollingstone.uol.com.br/musica/quem-foi-sister-rosetta-cantora-negra-que-influenciou-elvis/


Cantores do 'country conservador' dominam paradas nos EUA e superam divas pop; entenda fenômeno


A MUSICA COUNTRY CONSERVADORA ESTA DOMINADO AS PARADAS AMERICANAS O TEXTO A BAIXO FOI TIRADO DO PORTA TERRA  E APRESENTA  DE FORMA PEJORATIVA A ASCENSAO DESTE RITIMO MUSICAO.
 
A OPINIÃO DESTE PORTA NÃO REFLETI A OPINIAO DESTE BLOG.

Novos astros como Morgan Wallen e Luke Combs exaltam 'valores familiares de cidades pequenas' e disputam números com Taylor Swift e Dua Lipa. Eles quebram recordes na música e colecionam acusações de racismo fora dela


"Por que essa música está tocando tanto neste país agora?". Foi o que perguntou a moderadora Martha MacCallum aos pré-candidatos do Partido Republicano durante um debate presidencial da organização realizado na última quarta-feira, 23.


Ela se referia à canção Rich Men North of Richmond, de Oliver Anthony, que atingiu o primeiro lugar da Billboard Hot 100, a principal parada musical dos Estados Unidos, na última semana. Ele foi o primeiro artista na história a estrear no topo da lista sem nunca ter aparecido em nenhuma outra parada anteriormente.


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Anthony é um agricultor que se arriscou na música e acabou viralizando no TikTok com a faixa. Ele agradou a extrema-direita americana com versos como: "E os obesos mamando assistência social. Deus, se você tem 1,60m e pesa 136kg, os impostos não deveriam pagar seus pacotes de biscoitos".


"Suas letras falam de alienação, uma profunda frustração com o estado do governo e deste país", disse MacCallum. Anthony, por outro lado, não gostou muito de ter sido citado no debate, alegando que a música foi feita justamente para criticar os políticos do país.


"Outra coisa que acho irritante é que foi engraçado ver minha música no debate presidencial, porque escrevi essa música sobre essas pessoas. Para eles sentarem lá e ouvirem isso, isso me deixa louco", argumentou em um vídeo divulgado na última sexta-feira, 25.


Anthony é o mais novo nome de um fenômeno que parece estar dominando os EUA nos últimos meses: o country conservador, que ostenta ideais tradicionalistas, referências ao cristianismo e polêmicas que vão de racismo a brigas de bar.


A disputa nas paradas

O principal exponente desse fenômeno é o cantor Morgan Wallen. Ele destronou Harry Styles como o artista solo que passou o maior número de semanas com uma música em primeiro lugar na Billboard Hot 100.


A canção Last Night já permaneceu 29 semanas na lista, sendo 16 delas no topo, ultrapassando a popular As It Was, do britânico, que ficou "apenas" 15.


Mas se você não tem costume de acompanhar o ranking divulgado semanalmente pela revista especializada Billboard, é provável que nunca tenha ouvido falar no nome de Wallen.


O cantor de 30 anos é acompanhado por nomes como Luke Combs, cuja música Fast Car, um cover do clássico folk de Tracy Chapman lançado em 1988, já passou 21 semanas na Billboard Hot 100 e, nesta semana, ocupa a segunda colocação.


No final de julho, o veterano Jason Aldean conquistou o primeiro lugar da parada com a controversa Try That In A Small Town - o vídeo da canção foi excluído do Country Music Television (CMT), canal no Youtube dedicado à música country, após internautas apontarem que ele incentiva a violência armada e transmite ideias racistas.


A Hot 100 é calculada por meio de uma combinação entre o número de transmissões de uma música em emissoras de rádios, quantidade de vendas físicas e digitais, e reproduções em serviços de streaming, como Spotify, Deezer e Apple Music.


Além da parada, a Billboard também divulga outras duas importantes listas que englobam todos os gêneros musicais: a Global 200, que inclui os Estados Unidos e o restante do mundo, e a Global (excluding U.S), que faz o cálculo sem os números estadunidense.


Aqui, um fator importante: Wallen fez apenas aparições discretas nestas listas, não chegando ao Top 5. Combs e Aldean então, não aparecem nem no Top 10. É somente no ranking que calcula exclusivamente o consumo nos Estados Unidos que o country conservador reina.


Para efeito de comparação: segundo dados do YouTube, o Brasil é o sétimo país que mais escuta músicas de Combs na plataforma. Mesmo assim, a audiência do cantor em solo americano é quase 100 vezes maior: são 546 mil visualizações aqui, contra 53,5 milhões nos EUA.


No caso de Wallen, a diferença é ainda mais expressiva. O Brasil é o oitavo país que mais assiste o cantor no YouTube, com 243 mil visualizações. Nos Estados Unidos, contudo, são 109 milhões de visualizações - 100 milhões a mais do que o segundo colocado, o Canadá, com 8, 81 milhões.


Na Billboard Hot 100, esses cantores têm feito frente às grandes divas da música pop atual: Taylor Swift, Dua Lipa, Olivia Rodrigo e Selena Gomez, todas aparecem abaixo dos cantores country na lista divulgada na última segunda-feira, 21.


Taylor, por exemplo, tenta há semanas emplacar o "hit do verão" com Cruel Summer, música de quatro anos atrás que tem sido alavancada por fãs, mas ainda não conseguiu alcançar o primeiro lugar.


O mesmo acontece com Dance The Night, lançada por Dua Lipa como parte da trilha sonora de Barbie, e Calm Down, parceria de Selena Gomez com Rema que está há meses na lista, mas nunca no topo. Olivia Rodrigo chegou a conquistar o número um com Vampire, mas caiu para Wallen na semana seguinte.


Já nesta semana, todas elas foram "barradas" pela já citada Rich Men North of Richmond, de Oliver Anthony. Em músicas mais antigas publicadas por ele no TikTok, onde o cantor tem mais de 1,6 milhão de seguidores, ele fala sobre problemas com álcool e faz críticas aos políticos norte-americanos.


Em entrevista à Billboard, Draven Riffe, empresário de Anthony, afirmou acreditar que "Deus escolheu falar por meio de Oliver e falar com todos os americanos por meio de sua música".


Country conservador é regado a polêmicas

Anthony é apenas o caso mais recente de um cantor country que conquista as paradas americanas e é cercado por polêmicas. O dominante Morgan Wallen tem um longo histórico de controvérsias.


Em maio de 2020, já durante a pandemia de covid-19, ele foi expulso de um bar no centro de Nashville, Tennessee, preso e acusado de "embriaguez pública e conduta desordeira". No dia seguinte, ele pediu desculpas em uma publicação agora deletada no Twitter e, mais tarde, os promotores desistiram das acusações.


Em outubro do mesmo ano, ele foi flagrado festejando sem máscara em um bar no estado do Alabama, que naquele ponto havia imposto o uso obrigatório da proteção e um mandato de distanciamento social para impedir a propagação da covid.


Já em fevereiro de 2021, surgiu nas redes sociais um vídeo de Wallen proferindo a palavra "nigger", que é amplamente considerado um termo depreciativo e ofensivo para se referir a pessoas negras nos Estados Unidos.


"Estou envergonhado e arrependido", disse ao TMZ na época. "Usei uma calúnia racial inaceitável e inadequada que gostaria de poder retirar. Não há desculpas para usar esse tipo de linguagem, nunca. Quero me desculpar sinceramente por usar a palavra. Prometo fazer melhor."


Ele não é o único a enfrentar acusações de racismo. Em 2015, Luke Combs participou de um videoclipe que mostra a imagem da bandeira dos Estados Confederados, grupo que, durante a Guerra Civil Americana, buscou a independência para impedir a abolição da escravatura.


A bandeira hoje é considerada um símbolo da supremacia branca e já foi usada por grupos como a Ku Klux Klan, que defende a segregação racial. Assim como Wallen, Combs chegou a pedir desculpas pelas suas ações.


Vale notar que a canção em questão, chamada Can I get a Outlaw - uma parceria com o rapper Ryan Upchurch - surfa na onda do "Make America Great Again" ("Faça a América grande novo"), slogan de campanha do ex-presidente Donald Trump.


"Naquela época, eram seis armas e seis cordas. Cara, aquilo era o país. É assim que o país ainda está para ser", canta Combs. A música é saudosista, mencionando antigos nomes da música country, e depois ainda diz: "Eu preciso de um pregador, preciso de um salvador. E vocês?"


O caso de Jason Aldean talvez tenha sido a polêmica recente mais emblemática. No vídeo de Try That In A Small Town, o cantor inseriu imagens de protestos e manifestantes em conflito com a polícia, que muitos associaram ao movimento Black Lives Matter, junto com registros de criminosos em ação.


Aldean foi acusado de propagar ideias racistas e incentivar a violência armada. No entanto, ele alegou que "não há uma única letra na música que faça referência à raça ou aponte para ela" e que a música se refere ao "sentimento de comunidade que teve enquanto crescia".


Vale pontuar que o cantor foi elogiado pelo próprio Donald Trump e que a mulher dele, Brittany Aldean, e sua irmã, Kasi Rosa Wicks, possuem uma linha de roupas que, além de promover o artista, estampa frases como "fechem as fronteiras" e "não é conservador, é senso comum".


Da onde vem esse sucesso?


O country, gênero musical tradicionalmente americano, é comumente comparado ao sertanejo no Brasil, apesar de ter maiores referências do folk e do rock. É também um estilo intrinsecamente ligado às suas raízes rurais do sul dos Estados Unidos. Em comum, ligação com a cultura rural.


No passado, foram artistas como Hank Williams, Johnny Cash e Dolly Parton que o tornaram tão popular. Depois, vieram nomes como Carrie Underwood, Tim McGraw, Blake Shelton e Miranda Lambert. A própria Taylor Swift começou no country antes de fazer uma transição para a música pop.


Não seria justo dizer que o country deixou de ser popular, mas Wallen e Combs fazem parte de uma geração que tem levado o gênero de volta ao mainstream, ou seja, popular fora apenas do público que sempre o consumiu.


É irônico que o country conservador tenha tantas controvérsias envolvendo acusações de racismo, pois para muitos especialistas em música norte-americanos, o sucesso desses cantores tem grande influência do fenômeno Old Town Road, de Lil Nas X, um artista negro.


Caso você não se lembre, a faixa, uma parceria com o cantor Billy Ray Cyrus, foi um grande hit em 2019, misturando elementos do country e do hip-hop. A música ainda detém o recorde de canção que passou mais tempo no topo da Billboard Hot 100 - foram 19 semanas, número que Wallen ainda pode bater, caso o sucesso de Last Night se mantenha.


Essa confluência entre os dois gêneros é um dos fatores que tem ajudado o country a se tornar mais popular, uma vez que Wallen e outros nomes do estilo tem usado o rap e até o pop como referência em suas músicas.


Outro fator importante é a dominância do streaming. Cada vez menos as pessoas vão a uma loja procurando por discos de um ritmo específico. Se você gosta de um música, provavelmente vai escutá-la sem se preocupar com o gênero musical.


Isso sem mencionar as controvérsias em torno das canções. A própria Billboard avaliou que as polêmicas de Rich Men North of Richmond e Try That In A Small Town ajudaram no sucesso das faixas, já que o debate público também faz com que as faixas cheguem a um público maior.


https://www.terra.com.br/diversao/musica/cantores-do-country-conservador-dominam-paradas-nos-eua-e-superam-divas-pop-entenda-fenomeno,a49c3631481996f30184e6c827b6cf6637do2v53.html?utm_source=clipboard


Rock à direita: músicas com temática liberal-conservadora



No ano de 2006, a revista National Review, dos Estados Unidos listou cinquenta músicas de Rock com temática liberal-conservadora. Tal lista saiu com bandas bastante conhecidas do público. Vamos a primeira parte:

50° – Tammy Wynette – Stand By Your Man

A cantora de country-rock falecida em 1998 pede na música que as mulheres tenham atenção integral aos seus maridos e os cuidem bem. Uma música que certamente o movimento feminista não irá ter o prazer de incluir entre os arquivos em seus smartphones.

 

49° – Kid Rock –  Abortion

blues de Kid Rock versa sobre a depressão de um pai depois que descobre que sua esposa praticou um aborto e a sua vontade de ter passado bons momentos com a criança, onde em certo ponto o pai se culpa pela tragédia.

 

48° – The Offspring – Why Don’t You Get a Job?

Na canção, os músicos da banda de punk rock criticam a reforma da previdência feita pelo Democrata Bill Clinton e reclamam da falta de vontade de algumas pessoas nos Estados Unidos de saírem para procurar um emprego, preferindo se encostar nos programas de assistência social do governo.

 

47 ° – Creed – One

A banda de Christian Rock em tal música faz a crítica às Affirmative Action, política conhecida no nosso país como Cotas. Na letra, pede-se para não se julgar as pessoas por sua cor de pele, sexualidade ou gênero, e sim com o individualismo, para combater as divisões Democratas pela busca ao poder.

 

46° – Scorpions – Wind Of Change

Os alemães compuseram no ano de 1990 a música, que acabou se tornando um hino do fim da cortina de ferro. Comemorando o fim do socialismo naquela região do planeta, o fim da guerra fria e a reunificação da Alemanha.

 

45° – Cheap Trick – Taxman (Mr. Thief)

A banda, que ficou muito famosa nos anos 70, critica a quantidade de impostos que têm que ser pagos ao governo, demonstrando como a alta cobrança de impostos prejudica as classes mais pobres da sociedade.

 

44° – The Kinks – Two Sisters

Os britânicos do Kinks mostram a situação de duas irmãs, em que uma leva a vida de modo boêmio e a outra leva a vida de um jeito mais tranquilo. E no final, a irmã mais tranquila dá uma lição de moral à irmã boêmia quando a sua irmã entra em si.

 

43° – Everclear – Wonderful

O rock alternativo do Everclear mostra a visão de uma criança criada sobre valores conservadores quando seus pais se divorciam, mostrando toda a sua decepção e seus picos de depressão causados pelo divórcio.

 

42° – The Proclamers – Everybody’s A Victim

Os escoceses do Proclamers compuseram uma música defendendo o julgamento moral pela sociedade escocesa e criticando o que segundo eles, era uma coisa de norte-americano: não realizar julgamento sobre as atitudes das pessoas. Vale lembrar que a música foi composta quando Jimmy Carter, Democrata, era o presidente dos Estados Unidos.

 

41° – The Cranberries – The Icicle Melts

Os irlandeses do Cranberries fazem uma crítica ao aborto nessa canção e aos movimentos que defendem tal prática, se indignando com o valor dado à vida humana pela militância esquerdista.

 

40° – The Everly Brothers – Wake Up Little Susie

A dupla de rockabilly compôs em 1957 a música, que critica o início da promiscuidade nas festas dos colégios sociais, onde um rapaz tem um encontro com uma garota e ele tem preocupações com ela e a família, mas ela não parece dar a mínima, e o rapaz tem medo de ter a sua reputação arranhada.

 

39° – Marshall Tucker Band – Propriety Line

O Marshall Tucker Band defende a tese do respeito à propriedade privada, com uma importante defesa dos outros dois pilares liberais: a vida e a liberdade.

 

38° – Sammy Hagar – I Can’t Drive 55

O ex-vocalista do Van Halen critica aí os limites de velocidades nas autopistas americanas, que na época eram restritos a 55 km/h, por uma norma do governo americano e de seu departamento de trânsito. Sammy diz que a música era um combate à sanha do Estado-babá em limitar velocidade em um lugar que era feito para se andar em alta velocidade.

 

37° – The Band – The Night They Drove Old Dixie Down

A canção dos texanos do The Band mostra que os americanos não têm nenhum preconceito com imigrantes sul-americanos, mostrando o orgulho e a tradição de um imigrante sudaca que é assassinado do lado de seus amigos americanos.

 

36° – The Rainmakers – Government Cheese

A canção é um hino contra o chamado “Estado de bem estar social”, composto pela banda do Kansas City no auge do governo Jimmy Carter, democrata. Um dos trechos da música diz: “dê a um homem uma casa livre e ele vai justo para fora das janelas.”.

 

35° – Creedence Clearwater Revival – Who’ll Stop The Rain

Composta como uma música anti-Guerra do Vietnã, no entanto a letra mostra com pessimismo o ativismo “liberal” nos EUA (lembrando que “liberal” nos Estados Unidos tem significado diferente do que tem no Brasil) e o comunismo com o trecho: “planos quinquenais e novos negócios, envoltos em correntes douradas.”.

 

34 ° – Blue Oyster Cult – Godzilla

A trilha do filme clássico de 1977 mostra um pouco da repetição de fatos da história quando não se tomam os devidos cuidados no trecho: “a História mostra do novo e de novo/A natureza se manifesta por causa da extravagância do homem.”.

 

33° – The Rolling Stones – You can’t always get what you want

A canção da banda inglesa mostra na letra que não existe sociedade perfeita, nem sempre os problemas do mundo serão resolvidos, que há pessoas decentes, além de levantar o fato de “não existirem almoços grátis”.

 

32° – Georgia Satellites – Kepp Your Hands in Yourself

A música revela que se devem retomar valores que, segundo a letra, foram deixados de lado pela mudança cultural, para que a nação não se perca.

 

31° – John Mellencamp – Small Town

Melencamp fala do apego às pequenas coisas e usa na música um dos pensamentos do irlandês Edmund Burke, que é o de nunca esquecer as origens e as pessoas que lhe cercam.

 

30° – Graham Parker – You Can’t Be Too Strong

A música descreve os horrores do aborto mesmo não sendo declaradamente pró-vida, explícito no trecho: “arrancaram-lhe com garras de aço, e ainda deram um tiro para ver se ainda sentia.”.

 

29° – Iron Maiden – Rime of Ancient Mariner

Inspirada na obra de Samuel Taylor Coleridge, a música fala sobre a maldição de um marinheiro por não ter respeitado as criações divinas e ter matado um albatroz, contando as situações que passou a um amigo antes de uma cerimônia de casamento. Coleridge foi o fundador do romantismo na Inglaterra e se declarava como um “espirituoso conservador que vivia entre metáforas e sonhos.”.

 

28° – Aerosmith – Janie’s Got a Gun

A música é um hino em defesa do porte de armas entre civis, usando o caso de proteção feminina em ataques de maníacos sexuais, o que explicita no trecho: “é a última chance de Jane, ela não teve escolha, e coloca uma bala em seu cérebro, ela disse que isso porque confia em mim, ele o via como uma garota de programa e isso não será mais assim.”.

 

27° – Joe Jackson – Obvious Song

A música defende os direitos de propriedade e o desenvolvimento econômico, e é contra a famosa hipocrisia socialista, explícita em: “havia um homem na selva, tentando fazer face às despesas e encontrou-se um dia com um machado na mão, Quando uma voz disse: Amigo, você pode poupar aquela árvore, pois nós temos que salvar o mundo – começando com a sua terra, era um cantor milionário dos EUA e fez o sinal de três para o galão em um grande carro branco e ele cantou ’til e poluiu o ar e soprou um monte de fumaça de um charuto cubano.”.

 

26° – Oingo Boingo – Capitalism

A banda de New Wave faz uma verdadeira ode ao capitalismo e à livre iniciativa em sua letra, composta no ano de 1983. E essa defesa ao capitalismo é ainda mais explícita, além do nome da música no trecho: “Não há nada de errado com o capitalismo, Não há nada de errado com a livre iniciativa. . . . Você é apenas uma riquinha, pirralha socialista, de uma família suburbana e você nunca realmente teve que trabalhar.”.

 

25° – Led Zeppelin – The Battle of Evermore

A música escrita por Robert Plant  no ano de 1971 carrega muito do clima de tensão da Guerra Fria, sendo dito em um dos trechos da música que “a cara do inimigo é vermelha.”. Com certeza esse inimigo é o socialismo.

Fonte:https://www.institutoliberal.org.br/blog/rock-a-direita-50-musicas-com-tematica-liberal-conservadora-i/