No Dia do Professor em 15 de outubro de 2020, o governo brasileiro publicou um vídeo com várias referências e citações de escritores recomendados por Olavo de Carvalho, considerado o Rasputin do Presidente Jair Bolsonaro. Carvalho é um imigrante brasileiro auto-exilado nos Estados Unidos desde 2005.
De acordo com a SECOM, o vídeo faz parte da série Mestres do Brasil, que irá homenagear “alguns dos mais exemplares luminares do conhecimento no Brasil, que, de diversas formas, fizeram deste país sua sala de aula.”
Entre as menções no vídeo estão Mário Ferreira dos Santos e Eric Voegelin, nomes frequentemente citados e elogiados por Carvalho, que costumava citar com mais frequência René Guénon, ocultista islâmico fundador da Escola Tradicionalista e proeminente figura no perenialismo.
Voegelin também faz parte do perenialismo. Considerando que há conexões de Carvalho com Guénon, não é surpresa encontrar tais conexões entre Voegelin e Guénon. Um site sobre Voegelin une os dois que, embora de estilos diferentes, não diferiam em sua alma ocultista. Aparentemente, o mesmo labirinto de confusões e contradições que estava presente em Guénon estava presente também em Voegelin. E está indubitavelmente presente em Carvalho.
De acordo com a Editora da Universidade Cambridge em seu trabalho “An Agnostic View of Voegelin’s Gnostic Calvin” (Uma visão agnóstica do Calvino gnóstico de Voegelin), escrito por William R. Stevenson, Voegelin cria que “O ‘gnosticismo’ da Idade Moderna teve suas raízes na experiência cristã, e que a Reforma protestante alimentou de forma mais explícita o seu crescimento.”
Sendo que Voegelin via o comunismo e o nazismo como as maiores formas de gnosticismo, ele estava acusando o protestantismo de ter produzido o comunismo e o nazismo.
Mas Stevenson deixa claro que “O fato de Voegelin caracterizar o projeto de João Calvino em particular como antiintelectualismo gnóstico manifestando uma óbvia vontade de poder não tem base sólida nos escritos de Calvino.”
Voegelin via a Reforma protestante como a “Grande Confusão” dizendo que a Reforma foi “Provavelmente o maior mal político inventado por um homem [Lutero], um mal quase tão grande quanto o Manifesto Comunista.”
Ele não poupava ataques a Lutero, dizendo que com a Reforma “Lutero destruiu o equilíbrio da existência humana.” Apesar de que Lutero escrevia muito e tinha muitos livros publicados, tendo sido o grande unificador da língua alemã por meio de sua tradução da Bíblia, Voegelin não escondia seu total desprezo pela inteligência de Lutero.
Voegelin atacou Lutero por seu “antifilosofismo.” Isto é, para ele Lutero era contra a filosofia. Ele mencionou “a quase incrível falta de sabedoria [de Lutero].”
Ele também disse:
“Lutero não possuía os faculdades intelectuais que capacitavam um homem a compreender a essência de um problema… ele era desprovido de visão intelectual e imaginação.”
Na defesa de Voegelin, Carvalho e seus adeptos alegam que ele combatia o gnosticismo. Mas a interpretação de Voegelin sobre gnosticismo era puro fanatismo: Ele via o protestantismo como o maior produtor de gnosticismo e acusava que o anti-gnosticismo do protestantismo era anti-intelectualismo. É como um bruxo acusar os cristãos de bruxos e defender que a bruxaria é o verdadeiro intelectualismo e acusar que qualquer ataque à bruxaria é anti-intelectualismo.
As opiniões de Voegelin são de uma vulgaridade intelectual, para não dizer desonestidade intelectual, incrível. Como pode ele desonestamente atacar o protestantismo quando a maior nação protestante do mundo, os Estados Unidos, são também a nação mais capitalista e antimarxista do mundo? Quando Voegelin precisou de asilo político, os EUA lhe deram. Essa é a grande fraqueza dos EUA: Dar abrigo para os inimigos das bases americanas. Comunistas recebem tal abrigo, e mesmo Carvalho recebeu.
O capitalismo histórico que engrandeceu os EUA tinha bases protestantes. Mesmo assim, Carvalho considera Voegelin como um conservador maior do que todos os conservadores americanos. Ele recomenda como modelo um esotérico oposto às principais bases do conservadorismo e capitalismo americano.
Então, graças à idolatria de Nadalim por Olavo de Carvalho, o governo Bolsonaro está homenageando como modelo intelectual para o Brasil um esotérico que retratava desonestamente:
* Lutero como um homem sem nenhum inteligência.
* A Reforma protestante como a Grande Confusão.
* O movimento evangélico como praticamente mãe do comunismo e nazismo.
As opiniões confusas de Voegelin, que Carvalho eleva como um “conservador” maior que todos os conservadores americanos, são um total insulto a todos os evangélicos que elegeram Bolsonaro.
O vídeo de Nadalim divulgado pela SECOM é um tapa na cara dos evangélicos apoiadores de Bolsonaro, pois as conexões ocultistas de Voegelin o tornam um personagem suspeito, mas suas difamações e acusações contra o movimento evangélico o tornam um homem desqualificado para ser usado como modelo por um governo eleito majoritariamente por evangélicos.
Ocultistas acumulam muito conhecimento, mas como eles não têm o temor do Senhor, todo o conhecimento e prática deles se transformam em caos e confusão.
Voegelin tem a distinção de posar como homem que combatia algumas formas de ocultismo. Mas essa distinção não era característica exclusiva dele. Embora o nome de Guénon seja conhecido entre ocultistas, ele também posava de homem que combatia algumas formas de ocultismo. Carvalho herdou de Guénon essa mesma pose e característica.
O gosto de Carvalho é essencialmente ocultista e quando ele recomenda um escritor, dificilmente não há ocultismo. Um cristão conservador genuíno recomenda cristãos conservadores genuínos. Mas o que esperar de um ocultista? Se não se pode esperar que um peixe deixe sua natureza de peixe para parar de nadar, não se pode esperar igualmente que um ocultista pare de exalar ocultismo, mesmo quando fala de filosofia.
Durante anos, Carvalho recomendou os livros de Guénon em suas “aulas de filosofia.” Aliás, o primeiro livro de Guénon em português foi traduzido por Carvalho, que estudou Guénon através de discípulos diretos de Guénon, inclusive Martin Lings e Michel Veber, que Carvalho tratava como “meu professor.”
Quanto a Mário Ferreira dos Santos, Carvalho disse em 2017 que “Está muito bem que as pessoas se interessem pelos escritos da chamada ‘escola tradicionalista,’ mas tudo o que René Guénon, Titus Burckhardt e ‘tutti quanti’ escreveram sobre o simbolismo dos números — a linguagem essencial de todo esoterismo — é apenas um joguinho de jardim-da-infância quando comparado ao que o Mário Ferreira dos Santos fez.”
Por falta de cultura e espírito investigativo, muitos brasileiros parecem ter dificuldade de entender a natureza ocultista de Carvalho. Por vários anos, ele manteve nos EUA um Instituto Inter-Americano, cujos membros evangélicos americanos, atraídos por um calvinista apostatado das igrejas, não podiam entender o real Carvalho por um único motivo: Eles não podiam ler português e todos os escritos polêmicos de Carvalho estão em português.
Dei então uma grande ajuda a eles: Enviei a eles minha tradução dos escritos polêmicos e eles questionaram quem era Carvalho. Resultado: O instituto fechou.
Enquanto Nadalim exalta Carvalho como um grande intelecto, os americanos questionam tudo de Carvalho, atitude que qualquer pessoa inteligente tem.
Embora Carvalho diga que é muito perseguido, a vasta maioria das reportagens e artigos sobre ele em inglês acuradamente o apresentam como um homem com historico ocultista. Um dos maiores livros contra o ocultismo, “War For Eternity: Inside Bannon’s Far-Right Circle of Global Power Brokers” (Guerra pela Eternidade: De Dentro do Círculo Ultra-Direitista de Negociadores Mundiais de Poder), de Benjamin R. Teitelbaum, apresenta os principais nomes da Escola Tradicionalista de Guénon, inclusive Steve Bannon, Julius Evola, Alexander Dugin e Carvalho, que só foi mencionado, ainda que poucas vezes, por causa da muita propaganda que Bolsonaro faz por ele.
Teitelbaum é um escritor judeu americano e seu livro trata do ocultismo na direita nos EUA, na Rússia e no Brasil.
Carvalho não tem ameaçado Teitelbaum e outros americanos que expuseram suas conexões ocultistas, mas ele tem, em vários vídeos, me ameaçado, pedindo para que o governo Bolsonaro e a Polícia Federal me investiguem. A alegação dele é que minhas denúncias contra ele envolvendo a Inquisição e esoterismo são uma ameaça à segurança nacional do Brasil.
A diferença entre ele e eu são grandes. Ele se diz perseguido quando a imprensa americana denuncia suas conexões ocultistas, enquanto durante anos sofri ataques da imprensa esquerdista dos EUA exclusivamente por causa de minhas posturas evangélicas conservadoras contra o o aborto e pecado homossexual.
Enquanto Carvalho é “perseguido” por suas conexões ocultistas, eu sou perseguido pela esquerda e pelo próprio Carvalho por minhas conexões cristãs. Todas as críticas da imprensa americana a Carvalho não são por causa do Cristianismo, mas por causa do ocultismo e direitismo extremista. Todas as críticas da imprensa americana contra mim são por causa do Cristianismo.
Se Nadalim fosse um homem inteligente como os americanos que investigam o que Carvalho diz, ele veria que não faz sentido Carvalho defender a Inquisição em pleno século XXI. Carvalho é o maior revisionista brasileiro da Inquisição, que torturou e matou milhares de judeus e protestantes.
O revisionismo é um método essencialmente marxista buscando rescrever a histórica. Apoiando-se em autores revisionistas, Carvalho rescreve a história da Inquisição, alegando que as torturas e assassinatos da Inquisição durante séculos são mentiras inventadas por evangélicos americanos. Ele retrata a Inquisição como um tribunal de direitos humanos que nunca julgou, condenou, torturou e matou judeus e protestantes.
Não foi difícil para mim refutar as mentiras de Carvalho sobre a Inquisição. Usei a edição de 1911 da Enciclopédia Britânica, considerada a mais conservadora e a mais usada no movimento de homeschooling.
Obviamente, o revisionismo dele é tão mentira quanto marxista. Nadalim não está intelectualmente preparado para lidar com as aberrações de seu mestre, se limitando a fazer propaganda dele em todos os lugares e em todos os momentos.
É absurdo achar que só o marxismo é fonte de escravidão mental. O que está acontecendo no Ministério da Educação do Brasil, onde o maior revisionista da Inquisição e um dos maiores ocultistas do Brasil vem sendo exaltado, vai contra o verdadeiro conhecimento intelectual. Tal revisionismo é tão nocivo quanto o próprio marxismo.
Um Ministério da Educação ou governo que exalta um revisionista da Inquisição e ocultista tem problemas de natureza intelectual.
Carvalho costumava citar Guénon frequentemente, e só parou depois de minhas constantes denúncias. Mesmo assim, em 17 de outubro de 2020, ele disse:
“Se há algo que aprendi com o René Guénon de uma vez para sempre é: ‘O segredo é DA ESSÊNCIA MESMA do poder.’”
Na verdade, ele aprendeu muitas coisas de Guénon, inclusive a arte de ser um ocultista posando de intelectual que combate o ocultismo. Essa é uma das artes mais astutas que um ocultista poderia praticar, e Carvalho a pratica muitíssimo bem. Mas não suficientemente bem para a mente dos leitores americanos. Apesar dos muitos esforços de Carvalho para esconder e disfarçar seu ocultismo, a imprensa americana não se convenceu e continua expondo esse lado escuro dele.
É possível que agora que estou denunciando as ligações ocultistas de Mário Ferreira dos Santos e Eric Voegelin que Carvalho faça com eles o que fez com Guénon depois de minhas denúncias e cite-os menos vezes.
Quanto a Carlos Nadalim, ele está sob total escravidão intelectual de Carvalho, servindo apenas como câmara de eco de Carvalho no Ministério da Educação. Ele também usa o movimento de homeschooling, ou educação escolar em casa, como mera câmara de eco da ideologia de Carvalho. Ele era, até 2019, sócio do dono do site Brasil Sem Medo, lançado por Carvalho e auto-proclamado como o “maior jornal conservador da internet brasileira.”
Nadalim não está realmente a serviço do homeschooling ou do conservadorismo cristão, mas apenas colocando o homeschooling e o conservadorismo a serviço da ideologia de Carvalho.
Há um ditado que diz: “Mente vazia é oficina de Satanás.” A mente de Nadalim é mera oficina de Carvalho. Nesse sentido, Nadalim e outros adeptos de Carvalho buscam transformar o governo Bolsonaro na Grande Oficina do Olavo.
O mais trágico de tudo isso é que o atual governo brasileiro foi eleito em grande parte por votos de evangélicos conservadores. E agora, surfando na onda conservadora evangélica, os adeptos extremistas de Carvalho mamam nas tetas do Estado e posam de salvadores — uma salvação cheia de confusões.
Não é a primeira vez que os evangélicos são explorados. Paulo Freire (1921-1997), um brasileiro marxista que se tornou famoso depois de “criar” um método de alfabetização marxista, plagiou o método de alfabetização do missionário evangélico americano Frank Charles Laubach (1884–1970), que visitou o Brasil em 1946, onde ele lançou o Método Laubach de Alfabetização.
De acordo com o Dr. David Gueiros Vieira, o Método Paulo Freire nada mais é do que uma cópia pirata pervertida do Método Laubach.
Em matéria no site do Escola Sem Partido intitulada “Método Paulo Freire ou Método Laubach?” Vieira explicou que o Método Laubach foi criado por Laubach para ajudar populações analfabetas do Terceiro Mundo a lerem a Bíblia.
Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão evangélica à ilha de Mindanao, nas Filipinas, que estava então sob o domínio americano — desde que os EUA derrotaram a Espanha numa guerra. A dominação católica espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total e ódio aos americanos. Laubach usou seu método para ensinar os filipinos a ler a Bíblia.
Depois de 1915, o Método Laubach foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.
Vieira disse:
No Brasil, este [método] foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.
Lembro-me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% — o que muito nos envergonhava — e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.
A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades.
Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.
Na mesma época, subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho evangélico, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao Cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.
A verdade então é que a luta de um missionário evangélico americano para alfabetizar a população brasileira para o Evangelho foi pirateada e corrompida por Paulo Freire em prol da propaganda do marxismo. Isso se chama oportunismo.
Se foi péssimo o oportunismo de Paulo Freire às custas de um evangélico americano, o que poderia resultar do oportunismo de Olavo de Carvalho às custas da vitória que os evangélicos deram a Bolsonaro? Que tipo de educação a doutrinação ideológica dele poderia trazer para as crianças?
O que Freire fez foi remover do Método Laubach as bases cristãs e bíblicas e introduzir no lugar bases marxistas. Foi plágio esquerdista por interesse ideológico.
O que Carlos Nadalim tem feito é introduzir como referências e modelos educacionais oficials somente Mário Ferreira dos Santos, Eric Voegelin e outros nomes recomendados por Carvalho. O Brasil se libertou do oportunismo de Paulo Freire contra o evangélico Laubach e abraçou o oportunismo de Carvalho contra os evangélicos. Surfando na onda conservadora evangélica, Nadalim promove Carvalho, que ataca essa onda.
O caso Freire mostra que marxistas sabem tirar proveito dos evangélicos. O caso Carvalho mostra que direitistas esotéricos sabem igualmente tirar proveito dos evangélicos. Ambos casos são uma aberração, pois tanto marxistas quanto direitistas esotéricos sabem que os evangélicos conservadores têm um conhecimento e influência importantes, mas em vez de reconhecerem isso, eles preferem explorar os evangélicos para seus próprios objetivos ideológicos.
Somente depois que as indicações de Carvalho fracassaram no Ministério da Educação é que Bolsonaro se lembrou de honrar representantes da onda conservadora evangélica. Ele acabou nomeando um pastor evangélico como ministro da Educação.
Mas como as indicações de Carvalho poderiam obter sucesso? O que ele entende de homeschooling? O que ele entende de educação?
Um bom jeito de avaliar a capacidade educativa dele é ver os frutos dessa educação na vida dos próprios filhos dele. Dois filhos dele são muçulmanos. Sua filha mais velha fora por ele forçada, quando era menor de idade, a casar com um muçulmano numa mesquita. O próprio Carvalho recebeu prêmio da ditadura islâmica da Arábia Saudita por uma biografia de Maomé que ele escreveu.
O histórico de Carvalho é saturado de esoterismo, astrologia e islamismo esotérico. Mesmo hoje, ele continua com fortíssimas ligações esotéricas. Nenhum filósofo de renome dos EUA elogia e recomenda Carvalho, mas Wolfgang Smith, esotérico americano adepto de Guénon, tem elogiado e recomendado Carvalho e vice-versa.
Um dos filhos de Carvalho, num post de 12 de outubro de 2018 logo antes da eleição presidencial do Brasil, recomendou Bolsonaro por motivos islâmicos. Luiz Gonzaga de Carvalho Filho, autodenominado professor que dá aulas de astrologia e esoterismo, disse:
“Agora se você quer poder ter liberdade real para criar instituições culturais islâmicas independentes ou para fazer homeschooling islâmico para seus filhos e ter uma verdadeira independência cultural e religiosa em relação ao governo, vote em Bolsonaro.”
Por que Nadalim, que busca deformar o homeschooling e a educação no Brasil, não usa os próprios filhos islâmicos de Carvalho como modelos educacionais?
Se a doutrinação ideológica de Carvalho trouxe confusão para seus próprios filhos, que se tornaram muçulmanos e astrólogos, poderia gerar miraculosamente conservadorismo através do MEC? Poderia gerar genuíno conservadorismo no movimento de homeschooling? O próprio Carvalho disse:
“Já decidi: quem quer veja na política conservadora a finalidade e essência dos meus escritos é uma besta quadrada, um filho da puta e um bosta em toda a linha.”
Numa coisa Laubach estava absolutamente certo: As pessoas precisam aprender a ler e escrever para conhecerem melhor a Bíblia e seu Autor. Só assim elas conseguirão se ver livres de doutrinações, analfabetismos e idolatrias ideológicas — de qualquer fonte e abismo de onde venham.
Ai de quem cai no conto-do-vigário de Carvalho. Os que já caíram, nada ganharam. Logo no início de seu governo, Bolsonaro nomeou como ministro da Educação Ricardo Vélez, que fracassou. Bolsonaro confessou que o nomeou cegamente, confiando em Carvalho, que depois não aceitou nenhuma responsabilidade, simplesmente dizendo que não tinha mais contato com Velez há 20 anos.
O fato é que há tanta indigência de inteligência genuína no movimento de Carvalho que ele mesmo não encontrou um único nome competente entre seus adeptos para ocupar o Ministério da Educação. Ele teve de vasculhar em seus antigos contatos alguém que pudesse ser muito melhor do que seus atuais “alunos” intelectualmente escravos, e o escolhido foi Velez, que tem histórico de atacar Trump e elogiar a esquerdista Hillary Clinton.
Para evitar as confusões intelectuais de seus atuais adeptos, Carvalho buscou um antigo amigo e aluno, mas de nada adiantou, pois o resultado foi caos e confusão.
Outra tentativa de Bolsonaro de nomear um “intelecto superior” do movimento de Carvalho foi a escolha de Roberto Alvim para o cargo mais elevado do Ministério da Cultura. Tal qual Nadalim, Alvim é um adepto roxo de Carvalho. Ele caiu depois de elogiar o ministro da Propaganda da Alemanha nazista de Hitler.
Se um adepto é fruto de seu mestre, eis os frutos.
Mesmo assim, os fanáticos são cegos e preferem bajular até o fim. No Dia do Professor, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub comparou Carvalho com Jesus Cristo, dizendo sobre Carvalho: “Professor é quem ensina, quem realmente está preocupado em passar conhecimento. Atividade tão sagrada que era como os Apóstolos chamavam Jesus (rabi ou rabino = professor ou mestre). Feliz dia do Professor!”
Depois de testemunhar o fanatismo dos adeptos de Carvalho no governo, qualquer pessoa inteligente concluíria que no rastro deles há muita confusão e desastres — elementos normais no rastro de qualquer ocultista.
Voegelin errou feio. Não é no movimento evangélico que se vê falta de inteligência e gnosticismo. É no movimento de Carvalho, onde seus adeptos demonstram notável escravidão intelectual.
Deve estar faltando inteligência no governo, e deve estar faltando orações do povo de Deus para que Deus conceda inteligência aos membros do governo, pois mesmo depois de Nadalim colocar Carvalho e Voegelin como modelos “educacionais,” poucas pessoas no governo estão vendo, ou confessando, que as ideias de Carvalho estão trazendo confusões e desastres.
Com informações de Voegelin View.
Versão em inglês deste artigo: Slave minds working to enslave the minds of children in Brazil
Fonte: www.juliosevero.com
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