quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Armas e Deus: número crescente de igrejas americanas quer segurança armada

Cinquenta anos atrás, você poderia dizer que nenhuma arma deveria ser permitida na igreja, mas os tempos mudaram,” disse um chefe de polícia que dirige uma equipe de segurança voluntária numa igreja.

Mary Pflum
Quando Chris Crews se prepara para ir à igreja nas manhãs de domingo, ele segue uma rotina. Ele se levanta cedo. Ele veste suas roupas de igreja, uma camisa de botão combinada com calça jeans ou calça cáqui. Então, antes de sair de casa com sua esposa e dois filhos, ele coloca uma arma de fogo — um revólver calibre 9 mm ou 0,45 — na cintura.

“Não saio de casa sem uma arma,” disse Crews. “É como os antigos anúncios de cartão American Express: eu simplesmente não saio de casa sem ela.”
Crews, de 47 anos, faz parte da equipe de segurança da Assembleia de Deus de Ava, uma igreja pentecostal de 300 membros na cidade de Ava, Missouri, EUA. A igreja não tem guardas de segurança pagos. Em vez disso, conta com uma equipe de 18 membros da igreja para manter os fiéis em segurança. Nenhum dos membros da equipe de segurança é pago e todos portam armas de mão.
A Assembleia de Deus de Ava lançou a equipe de segurança 18 meses atrás depois que o pastor da igreja, Buddy Boyd, recebeu ameaças relacionadas a uma desavença doméstica envolvendo membros da comunidade.
Em resposta, e em meio a crescentes temores de assassinatos a tiros em massa em geral, um membro da congregação sugeriu formar uma equipe de segurança. Boyd concordou rapidamente.
“Os tempos mudaram,” disse Boyd. “A preocupação número 1 é proteger os membros de nossa igreja.”
A equipe de segurança voluntária da Assembleia de Deus de Ava é uma das centenas de equipes criadas nos últimos anos por igrejas e sinagogas para manter os seguidores seguros. De acordo com várias empresas de segurança e organizações sem fins lucrativos que se especializam em fornecer treinamento de segurança para instituições religiosas, o crescente número de equipes coincide com uma série de ataques muito divulgados que mostraram a vulnerabilidade dos locais de culto.
Carl Chinn, fundador da Rede de Segurança com Base na Fé, organização sem fins lucrativos que oferece orientação de segurança para comunidades religiosas, disse estar ciente de mais de mil equipes de segurança administradas por voluntários em casas de culto nos EUA. Duzentas delas, em 34 estados, se registraram em sua rede nos últimos 11 meses. A maioria tem membros armados.
Muitas das equipes foram formadas em resposta direta aos ataques mortais em locais de culto, como a matança a tiros de 2015 em uma Igreja Emanuel AME em Charleston, Carolina do Sul, que matou nove pessoas; a matança a tiros de 2017 na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, no Texas, que matou 26 pessoas, inclusive um bebê em gestação; e a matança a tiros de outubro na sinagoga Tree of Life, em Pittsburgh, que matou 12 pessoas.
“Há sempre uma explosão de interesse em formar uma equipe ou aumentar a segurança logo após um ataque,” disse Chinn.
Para ler a reportagem completa em inglês, clique aqui.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês conforme divulgado por WND (WorldNetDaily): Guns and God: Growing number of churches want armed security
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