Renato é um dos vários brasileiros que vêm para a Grã-Bretanha em busca de oportunidades de trabalho em várias áreas, inclusive na indústria do sexo.
Muitos encontram emprego em bares, hotéis e restaurantes, mas decidem complementar a renda fazendo programa. Outros nem tentam as vias formais de trabalho. Já chegam em Londres decididos a ganhar o sustento e fazer economias vendendo sexo.
"Muitos brasileiros chegam ao aeroporto e vêm direto aqui anunciar antes mesmo de achar um lugar para ficar", diz Russell Reeks, editor da seção de classsificados da revista masculina britânica QX.
O perigo da AIDS:
Não há estatísticas oficiais sobre o número de garotos de programa brasileiros na Inglaterra, mas um estudo recente, publicado em dezembro pela British HIV Association (BHIVA) afirma que 39% dos trabalhadores do sexo no país são sul-americanos. Deste total, 97% são brasileiros.
Ainda segundo a pesquisa, homens que trabalham na indústria do sexo têm três vezes mais chances de serem diagnosticados com o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como clamídia e gonorreia, do que outros homens.
O trabalho não traz dados sobre o índice de DST entre os brasileiros, mas um outro dado, divulgado em outubro do ano passado pela Health Protection Agency (HPA), aponta que, em Londres, entre 2007 e 2011, o maior número de contaminação pelo vírus HIV entre homens estrangeiros que fazem sexo com outros homens se deu entre brasileiros (7%).
Fonte: Quora
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