terça-feira, 5 de setembro de 2023

Progressismo a seita da "igualdade" da esquerda?


Posso resumir os últimos dois anos da história na Europa da seguinte forma: a revolução Francesa , e o fermento intelectual que a precedeu, deram origem a uma nova religião, a Religião da Igualdade.


Os dogmas desta religião podem ser progressivamente destilados até que cheguem a uma única proposição: todos os indivíduos são intercambiáveis; homens/mulheres, classe operária/classe abastada, homossexuais/heterossexuais, Britânicos/Polacos, Europeus/Africanos, Cristãos/Muçulmanos - todos são intercambiáveis ​​segundo os cultistas da Igualdade.

O genocídio que está a ser presentemente infligido aos povos europeus encontrou-se implícito desde que uma ideologia da Igualdade foi formulada durante o século 18. Afinal de contas, o genocídio, a matança de povos, implica que tais povos, que são colectividades de indivíduos com as suas qualidades distintas, existem.

Mas o dogma central da religião da igualdade, nomeadamente de que os indivíduos são intercambiáveis, implica a inexistência de tais povos. Se os indivíduos são intercambiáveis, como é que os grupos de povos podem ter qualidades distintas?

Tendo como base o seu dogma, os aderentes da seita da Igualdade, têm, durante os últimos 200 anos (e ainda continuam a fazê-lo), exigiram uma transformação das sociedades nas quais eles vivem. Aqueles que resistiram foram estigmatizados como “malignos”.

Devido ao fato de seus adversários serem taxados de “malignos”, eles (os religiosos igualitários) não manifestam qualquer tipo de remorso em suprimi-los, silenciá-los, aprisioná-los ou assassiná-los. Vimos esta forma de agir desde os dias da Revolução Francesa até os dias atuais.

O que aconteceu na Espanha, durante uma guerra civil, nada mais foi que uma revolução Jacobina que provocou uma contra-revolução, tal como os Jacobinos esperavam. Eles pura e simplesmente subestimaram a força da contra-revolução que, por fim, os derrotados e fizeram retornar os seus projetos de transformação.

As ações do estabelecimento político dos nossos dias, a busca implacável pela deslegitimização dos adversários políticos - invocando mantras tais como "discurso de ódio", "racismo", "islamofobia" - e pela supressão da oposição através da ilegalização dos partidos adversários - negando-os financiamento, e infiltrando-os para os perturbar a partir do seu interior - e em alguns casos (tal como aconteceu na França à Frente Nacional), pela alteração das leis eleitorais com o propósito específico de os excluir, exibem paralelos óbvios com as ações do establishment esquerdista nos dias que antecederam a guerra civil espanhola.

De facto, é mais do que óbvio que foram essas forças anti-democráticas que causaram a guerra civil. O que as suas ações irão causar nos dias atuais é algo que ainda vamos ver.


Modificado a partir de um comentário do blog " Vox Populi "
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Nota Informativa : Como já foi referido há algumas semanas atrás, o Facebook esmerou-se na arte de banir e apagar as contas do dono deste blogue (por "discurso de ódio" e por "racismo"), e como tal, o mesmo tomou a decisão de se afastar dessa rede social. O Lucas pode ser encontrado no Medium para comentar eventos atuais e compartilhar pequenos trechos que foram publicados ou que estão sendo traduzidos.

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