sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

10 fenômenos óticos que intrigam a ciência




O mundo é palco de uma grande variedade de esquisitices óticas, e muitas vezes a ciência leva um tempo até compreender esse tipo de fenômeno, o que acaba levando uma galera a buscar uma explicação sobrenatural ou extraterrestre para o assunto.


Confira alguns bizarros fenômenos de luz que a ciência ainda não compreende muito bem e que muita gente afirma ser sobrenatural.



10. Sprites, jatos e elves



Sprites são luzes vermelhas visíveis na atmosfera a olho nu. Os jatos são azuis, e muitas vezes parecem um raio disparando para cima a partir de uma nuvem. Elves são fenômenos vistos acima de tempestades, geralmente de cor avermelhada ou arroxeada.


Esses três acontecimentos difíceis de capturar são todos exemplos de “eventos luminosos transientes” (do inglês “transient luminous events”), emissões óticas de curta duração e de luminosidade muito menor do que um relâmpago comum. Estes fenômenos ocorrem apenas na alta atmosfera da Terra, na borda do espaço. Muitas vezes, são observados quando alguém já está olhando para o céu a procura de algo como uma chuva de meteoros.


9. Luzes de Hessdalen



Essas luzes ocorrem no Vale Hessdalen, na Noruega. Não há explicação para o fenômeno ainda, que varia em cor, intensidade e duração.


O evento acontece muito baixo na atmosfera, o que o torna bastante distinto da maioria das outras ocorrências. Esse fato, combinado com o mistério de sua origem, já levou a muitas teorias de OVNIs.


Para tentar entendê-lo, foi criado o Projeto Hessdalen em 1983, sediado pela Østfold University College. Uma investigação de campo em 1984 relatou 53 observações das luzes. Elas podem ser vistas até hoje, mas sua frequência diminuiu para cerca de 20 observações por ano.


8. Luzes fantasmas de Marfa



Essas luzes são encontradas nas proximidades de Marfa, uma cidade do estado americano do Texas. Elas podem ser vistas de dia ou de noite, embora a área, otimizada para turistas desde 2003, tenha um tempo de visualização limitado para visitantes.


O fenômeno é avistado desde que a região era dominada por caubóis. Céticos sugerem que as luzes são causadas por faróis da estrada próxima ou fogueiras à noite. Outros acreditam que é um efeito causado pela flutuação das temperaturas, uma vez que Marfa se encontra 1.429 metros acima do nível do mar. O ar quente e frio refrata a luz de diferentes fontes de uma forma que não é possível ver de perto.


7. Ozark ou Hornet Spook Light



Esse fenômeno ocorre no nordeste de Oklahoma, nos EUA. Como pode ser mais facilmente visto do Leste, é também chamado de Hornet Spook Light, em homenagem a cidade vizinha de Hornet, Missouri.


Tem formato de bola e varia em tamanho, mas quase sempre possui uma cor laranja. Embora seja relatado há centenas de anos pelos nativos americanos, ninguém conhece sua origem.


Existem diversas lendas em torno da luz, que geralmente envolvem alguém perdendo alguma coisa e procurando no escuro por ela com sua lanterna.


6. Luzes fantasmagóricas da Montanha Brown



Há muitos pontos de vista para observar essas luzes na região da Montanha Brown, na Carolina do Norte, nos EUA.


Quando investigadas pela primeira vez, pensava-se que elas eram provenientes de faróis à distância sendo refratados através da atmosfera. Essa explicação foi refutada quando as luzes persistiram após uma inundação e foram observadas mesmo sem nenhum tráfego. A região ficou quatro dias sem luz elétrica em 1933; contudo, as misteriosas luzes permaneceram.


Hoje, o fenômeno continua sem explicação e ganhou tom de lenda urbana e folclore nos Estados Unidos, aparecendo em documentários e seriados.


5. Navio fantasma de Chaleurs



Diz a lenda que este é o fantasma de um navio pirata que foi destruído por sequestrar duas nativas americanas.


A luz é vista na baía de Chaleurs, no Canadá. A hipótese científica é de que o fenômeno ocorre por causa dos gases naturais sob as ondas. No entanto, estudá-lo tem sido um desafio. Não dá para navegar até a luz; ela mantém a mesma distância conforme alguém tenta se aproximar. Um telescópio não apresenta detalhes que não possam ser vistos a olho nu.


Outra teoria é de que a luz pode ser provocada por vida bioluminescente. Alguns cientistas pensam que isso é improvável porque o fenômeno ocorre até no inverno, quando a água é congelada. Talvez seja mesmo um navio fantasma.


4. Fata Morgana



Visto tipicamente sobre a água, esse efeito ótico é uma miragem causada por uma inversão térmica. Objetos que se encontram no horizonte, como ilhas, falésias, barcos ou icebergs, adquirem uma aparência alargada e elevada, similar a castelos de contos de fadas.


O efeito também pode ocorrer em terra. Essencialmente, uma imagem é refratada no horizonte, fazendo com que as coisas apareçam onde não deveriam estar.


Acredita-se que a Fata Morgana seja a explicação moderna para a lenda do Holandês Voador, um navio fantasma holandês que parecia flutuar sem tocar na água.

3. Flash verde



Um flash verde ou raio verde é um fenômeno ótico raro que geralmente ocorre ao nascer ou ao pôr-do-sol, quando uma pequena mancha verde fica visível por um curto período de tempo próxima do sol.


A mancha é causada pela refração da luz na atmosfera. Devido a densidade do ar, a luz solar segue caminhos ligeiramente curvos, na mesma direção que a curvatura da Terra. Maiores frequências de luz (verde, azul) se curvam mais que as menores (laranja, vermelho), aumentando o gradiente de sua refração.


O fenômeno é mais facilmente visto sobre a água em ar não poluído.

2. Cachorro do sol



Esse fenômeno apelidado de “cachorro do sol” se parece com halos em torno do sol. Eles se formam graças à refração de cristais de gelo pelos raios solares na atmosfera superior.


Um evento interessante envolvendo um cachorro do sol ocorreu quando o Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA foi lançado. Neste dia, um desses fenômenos estava exatamente na trajetória da sonda. Não só ela destruiu o cachorro do sol, como fez com que os cristais de gelo girassem no ar. Isso, por sua vez, gerou uma explosão de luz branca que acompanhou a nave conforme ela subia no céu. Os cientistas demoraram para compreender esse fenômeno luminoso secundário.

1. Arco-lunar



Semelhante a um arco-íris (ou arco-solar), água deve estar presente no ar para que arcos-lunares possam ser vistos. A lua precisa estar quase cheia para lançar luz suficiente, bem como baixa no céu para iluminar a água. Arcos-lunares são mais facilmente vistos perto de cachoeiras durante a lua cheia ao cair do anoitecer.


Fonte: Hypescience

A curiosa origem do Dia das Bruxas




O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.


Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.


Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular. Entenda a seguir como ela surgiu.



De onde vem o nome?

O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve".


"Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.


Mas uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno.


Como a festa começou?

Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").




O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.


O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.


A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.


Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.


Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.


Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando.


Quando surgiu o Dia das Bruxas?
O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.


Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.


Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.


Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.


Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.


Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.


Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.


Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.


Como o festival chegou à América?

Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a "Grande Fome", 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições.


Não é coincidência que as primeiras referências ao Halloween apareceram na América pouco depois disso. Em 1870, por exemplo, uma revista feminina americana publicou uma reportagem em que o descrevia como feriado "inglês".


A princípio, as tradições do Dia das Bruxas nos Estados Unidos uniam brincadeiras comuns no Reino Unido rural com rituais de colheita americanos. As maçãs usadas para prever o futuro pelos britânicos viraram cidra, servida junto com rosquinhas, ou "doughnuts" em inglês.


O milho era uma cultura importante da agricultura americana - e acabou entrando com tudo na simbologia característica do Halloween americano. Tanto que, no início do século 20, espantalhos - típicos de colheitas de milho - eram muito usados em decorações do Dia das Bruxas.


Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais "entalhado" ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.


Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.


Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.


As brincadeiras podiam acabar ficando violentas, como ocorreu durante a Grande Depressão, e se popularizaram de vez após a Segunda Guerra Mundial, quando o racionamento de alimentos acabou e doces podiam ser comprados facilmente.


Mas a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com doces.


Ele veio após a transmissão pelo rádio de Guerra do Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938.


Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas.

E quanto ao Halloween moderno?
Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.


Por aqui, desde 2003, também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.


Em sua "era moderna", o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, uma dona de casa de Nova York chamada Helen Pfeil decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela considerava velhas demais para brincar de "doces ou travessuras". Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.


Atualmente, o festival tem diferentes finalidades: celebra os mortos ou a época de colheita e marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Ao mesmo tempo, vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceitável.


Ele permite subverter normais sociais como evitar contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez seja este o motivo de sua grande popularidade.


Fonte: BBC

The Black House: o templo da morte na Tailândia





“The Black House” (Baan Si Dum) ou também conhecida por Casa Negra ou Templo da Morte fica no norte da Tailândia, perto da cidade de Chiang Rai, e a apenas dois quilômetros do conhecido White Temple Wat Rong Khun (Templo Branco) que também fica na região. O templo consiste em quarenta construções onde a cor preta predomina e onde a morte é exibida em muitas formas. Não é um museu oficial, e nem cobram ingressos para visitar, e poucos turistas conseguem encontrar devido a dificuldade de sua localização. É um local que nem os tailandeses supersticiosos gostam de chegar perto.


Trata-se da casa, estúdio e museu do artista tailandês Thawan Duchanee, que durante anos dedicou sua vida a arte, refletindo profundamente a filosofia budista e colecionou os mais estranhos objetos, desde couro de crocodilos, cobras, conchas, crânios, chifres, esqueleto completo de um elefante e outros objetos bizarros. A área é imensa e quem visita se surpreende com os detalhes arquitetônicos e a quantidade de objetos acumulados. Alguns edifícios são abertos, mas a entrada ao seu interior é proibida.


Para os amantes de animais, a visitação é uma tortura, porque em todos os cantos terá algum bicho empalhado, como se fossem troféus. Em sites de turismos, alguns turistas comentaram sobre torturas de animais no lugar, como duas grandes cobras pythons presas em gaiolas desproporcionalmente pequenas ao tamanho dos animais no jardim. Muitos visitantes ficam confusos e acabam achando que o proprietário é um grande caçador e aquilo tudo é fruto de suas caçadas.


O artista Thawan Duchanee de 74 anos tem uma casa no local, mas tem residência fixa em Bangkok. Ele passou a maior parte da sua vida na Europa até se estabelecer definitivamente na Tailândia. O artista alega que o lugar não tem nenhum significado oculto ou religioso, mas a justificativa contrasta com a impressão que fica nos visitantes.





















Pessoas estão confundindo fenômeno meteorológico conhecido como "pilares de Luz" com OVNIs



Imagine, de repente, olhar para o horizonte noturno e ver feixes de luz disparados da terra em direção à atmosfera. Você pode suspeitar de naves espaciais alienígenas, mas os pilares de luz são deste mundo. Quando uma explosão de clima frio deriva do Ártico, cristais de gelo planos se formam no ar e pendem como pó mágico de duendes. Qualquer fonte de luz reflete os cristais, criando uma deslumbrante exibição de colunas de luz brilhantemente conhecidas como pilares de luz.


O fenômeno óptico atmosférico resultante da interação da luz com os cristais de gelo acontece geralmente quando a temperatura alcança aproximadamente -18º Celsius enquanto os cristais caem no ar, agindo como "recipientes" lumínicos que parecem disparar a luz para o firmamento.


Mesmo nas regiões polares o fenômeno é tão raro que as pessoas acham que estão vendo alguma atividade alienígena e muitos, inclusive, ligam para Polícia para comunicar os avistamentos.


O fotógrafo Ray Majoran fotografou a espetacular exibição do outro mundo próximo a sua casa em Ontário, no Canadá. Ele estava vendo TV no sofá de casa quando recebeu o SMS de um amigo que anexava uma foto do fenômeno. Ray não hesitou. Pegou sua câmera e dirigiu por uma estrada erma em busca dos pilares de luz.


Ray diz que os pilares eram suficientemente brilhantes para fotografar com um celular. Mas ele usou uma Nikon D850 com um tripé e otimizou as configurações para uma longa exposição para criar imagens mais nítidas. Mais tarde ele escreveu um post no seu blog sobre sua experiência na captura dos pilares. Simplesmente espetacular!


Confira abaixo algumas dessas interessantes imagens...












Fonte: Mdig