segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

A Igreja Católica criou as universidades!

 



O principal argumento dos papistas que seguem a linha de Thomas Woods na visão bitolada, falsa e descarada de que “a Igreja Católica construiu a civilização ocidental” é o das universidades. “A Igreja Católica criou as universidades!!!”, grita o romanista exaltado, tentando provar que se não fosse pela Igreja Católica estaríamos até hoje sem universidades...

Em primeiro lugar, a própria afirmação de que “A Igreja Católica criou as universidades” já é falsa em si mesma. A primeira universidade do mundo foi a Universidade al Quaraouiyine, do Marrocos, criada em 859, reconhecida inclusive pelo famoso Guinness Book como sendo a primeira. Depois veio a Universidade de al-Azhar, do Cairo, criada também pelos muçulmanos, em 988. Só mais de duzentos anos depois da primeira, e de cem em relação à segunda, é que surge a primeira universidade católica, a de Bolonha, em 1088. E escolas já existiam desde a Grécia antiga, passando pela Roma antiga, Índia antiga, China antiga e pelo Império Bizantino – desde muito antes dos católicos romanos pensarem em criar alguma coisa.

Se por um lado a Igreja Católica tem seu mérito em ser uma das primeiras a criar universidades, por outro lado é preciso considerar a qualidade do ensino nelas difundido. Usarei neste estudo como fonte o que escreve um historiador católico do século passado, Ivan Lins, autor do livro “A Idade Média – A Cavalaria e as Cruzadas” (já falei dele em meu artigo anterior), que por sua vez também cita como referência vários autores católicos também reconhecidos, em especial o abade francês Claude Fleury, um padre e historiador católico do século XVII. Não citarei nenhum historiador protestante para não me acusarem de ser tendencioso.

É desta forma que Lins descreve a qualidade do ensino presente nestas universidades católicas que são hoje usadas pelos apologistas católicos para a ridícula alegação de que “a Igreja Católica construiu a civilização”:


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Representava o trivium o ensino primário e secundário da Idade Média, contentando-se com ele os que dispunham de aptidões mais literárias do que científicas. Compreendia a gramática, a retórica e a lógica ou dialética. Esta última, na apreciação de Latino Coelho, “ensinava a disputar sobre a verdade, sem patentear os caminhos de a saber – ginástica intelectual, que adestrava a inteligência, sem poder servir à higiene do pensamento – esgrima pueril, que podia conceder triunfos à vaidade, mas não podia aparelhar vitórias à ciência”.

Quanto à retórica, antes conduzia a estragar do que a ornar o estilo. Consistia, como salienta o padre Fleury, “em só falar por metáforas ou outras figuras estudadas, evitando, com cuidado, explicar simples e naturalmente o pensamento, o que torna os escritos dos escolásticos de mui difícil inteligência”[1]. O que de mais gostavam era empregar frases das Escrituras, não para autorizarem seus pensamentos, servindo-lhes de provas (que é o uso legítimo das citações), mas para exprimir coisas mais banais. Assim, numa história, em vez de dizerem simplesmente “fulano morreu”, diziam: “fulano juntou-se a seus pais”; ou: “entrou no caminho de toda carne”.

No que concerne à gramática, ainda hoje pululam os indivíduos que pretendem ensinar-nos, dogmaticamente, “uma arte resultante de um surto universal, enquanto a própria barbárie e impropriedade da maior parte dos termos de que se servem bastam para caracterizar a inanidade de suas pretensões sobre a palavra”[2]. Se isto é o que acontece com certos gramáticos de nossos dias, que se daria com os da Idade Média? A este respeito assim discorre o padre Fleury:

            “Só se estudava a gramática por causa do latim, ou, antes, aprendiam-se ambos concomitantemente. Mas, em vez de ser, como nos tempos modernos, o latim mais puro possível, contentavam-se todos, então, com esse latim grosseiro, cujos restos ainda se encontravam, no século XVII, nas escolas de filosofia e teologia. A linguagem do século XIII e dos dois seguintes era cheia de palavras desviadas de seu verdadeiro sentido, ou formadas com termos das línguas vulgares, tirados dos idiomas germânicos, como guerra e trégua, de sorte que os que só conhecem o bom latim, não compreendem o latim medieval, a não ser fazendo dele um estudo especial, porquanto ninguém pode esperar encontrar a palavra miles para designar um cavaleiro bellum uma batalha.
            Pelo motivo contrário, não compreendiam os sábios desses tempos, senão pela metade, os autores da boa latinidade, e não só os profanos, dos quais talvez pudessem privar-se, mas os próprios Padres da Igreja, São Cipriano, Santo Hilário, São Jerônimo e Santo Agostinho, e é por isso que, ao lê-los, não lhes apreendiam o pensamento”[3]

(LINS, Ivan. A Idade Média – A Cavalaria e as Cruzadas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pan-Americana, 1944, pp. 209-211)


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Ainda sobre o ensino da lógica nas universidades católicas medievais, diz o padre Fleury:

“Deixara a lógica de ser a arte de raciocinar com justeza e buscar a verdade pelas vias mais seguras: era, ao contrário, um exercício de disputar e sutilizar ao infinito. O objetivo dos que a ensinavam era menos instruir seus alunos do que fazerem-se admirar por eles, embaraçando os adversários com questões capciosas, tal qual os antigos sofistas”[4]

No artigo anterior, já havia exposto de que forma que os estudantes da Universidade de Paris (padres, em sua maioria) eram depravados. Jacques de Vitry, bispo de Tusculum e contemporâneo da época, escreveu sobre isso:

“Os estudantes, clérigos em sua maior parte, não consideravam pecado a simples fornicação. As cortesãs detinham, nas ruas, os clérigos que passavam, afim de levá-los para suas casas, como se o fizessem à força. Se eles se recusavam, eram acusados de desordens ainda mais criminosas, sendo honroso ter várias concubinas. Numa mesma casa ficavam, em cima, escolas, e, embaixo, bordeis. Os clérigos, que mais gastavam, eram os mais estimados, sendo tidos como avaros, hipócritas ou supersticiosos os que viviam sobriamente, praticando a piedade”[5]

Lins destaca que, na opinião de Fleury, foi justamente o ensino tosco e nada espiritual aprendido nessa universidade que fez com que os padres se tornassem mais imorais:

“Consagra o padre Fleury à escolástica um de seus admiráveis Discursos Sobre a História Eclesiástica, e, depois de analisá-la a fundo, chega a atribuir a corrupção de costumes dos estudantes da Universidade de Paris, a que já me referi, às vãs sutilezas e às questões frívolas e inúteis, que constituíam o campo predileto a que se consagrava a grande massa dos escolásticos, os quais chegavam a sustentar que os adultérios, incestos, etc, quando cometidos por caridade, não constituem pecados”[6]

Sobre o ensino de geografia dessas universidades, Lins escreve:

“Entre as inúmeras lendas geográficas, piamente aceitas, figurava a de ferver o Oceano ao sul da África, e de haver um povo, perto do Ganges, que se alimentava do perfume de certas flores”[7]

Sobre o ensino de história, ele diz:

“Quanto à história, era também cheia de ficções e fábulas, pois os historiadores medievais se impressionavam mais com o maravilhoso do que com o verdadeiro. Aceitavam tudo quanto achavam escrito – ensina o padre Fleury. Sem crítica, sem discernimento, sem examinar a época e a autoridade dos escritores, tudo lhes parecia igualmente bom. Assim, a fábula de Francus, filho de Heitor, e dos francos vindos de Troia, foi adotada, até fins do século XVI, por todos os historiadores franceses, que faziam também a história da Espanha remontar até Jafé e a da Grã-Bretanha até Bruto. Cada historiador empreendia uma história geral, desde a criação do mundo até a sua época, e aí amontoava, sem critério, tudo quanto encontrava nos livros que lhe caíam nas mãos”[8]

E também:

“A ignorância quase total da história antiga fazia com que os primeiros restaurados do direito romano incidissem em graves erros ao comentar as Pandectas. Muitos dentre eles derivavam de Tibério o nome do rio Tigre, supunham que Ulpiano e Justiniano tinham vivivo antes da era vulgar e aceitavam que houvesse Papiniano sido condenado à morte por Marco Antônio. A erros tão grosseiros não escapavam nem mesmo os maiores glosadores como Irnério, Placentino, Azo e Acurso”[9]

E sobre a medicina:

“Entre os remédios reputados estava a triaga, formada de inúmeras substâncias heterogêneas, inclusive o veneno de víbora, e que curava mordeduras de cobras e uma infinidade de mazelas. Para dar uma ideia do que fosse a triaga, costumava Laet compará-la com as Academias: ‘entram nelas ingredientes formidáveis, mas, finalmente, o resultado é benéfico...’[10]. Eis como, segundo Sidrac ou O Tesouro das Ciências, um dos livros de maior voga na Idade Média, havendo chegado até a Renascença, se devem tratar as hemorragias nasais: com dejetos de suínos ainda quente e esterco de camelo batido. Sustenta o mesmo livro ser bom ter vermes intestinais, porquanto se nutrem dos venenos que se encontram no organismo, eliminando-os e favorecendo, assim, a saúde”[11]

Foi todo este conjunto de ensino pueril e pitoresco que fez com que o cético David Hume dissesse que “esses milhares de jovens só aprendiam, nas universidades, péssimo latim e uma lógica ainda mais detestável”[12].

E isso era o conhecimento ensinado nas universidades, para os da mais alta elite. Se os “intelectuais” eram de um nível tão rude e grosseiro, imagine como era o povo comum da época. Lins discorreu sobre esses também:

            “Esses os conhecimentos dos letrados medievais, isto é, da generalidade dos clérigos que frequentavam as Universidades. Quanto aos homens do povo e aos próprios barões, eram, muitas vezes, analfabetos, não sabendo nem ao menos traçar o próprio nome, que substituíam por uma cruz, dando, assim, origem à palavra assinar, a qual primitivamente significava traçar uma cruz em lugar do nome. Entre o próprio clero, nos primeiros séculos da Idade Média, muitos eram os bispos que deixavam de apor o seu nome aos cânones dos concílios, em que tomavam parte, visto não saberem escrever[13].
            Ainda no século XIV, era comum encontrarem-se grandes senhores que não sabiam ler, entre os quais Duguesclin, que chegou a condestável da França[14]. É que, na Idade Média, se fazia perfeitamente a diferença entre a instrução e os dotes intrínsecos de retidão, sagacidade e mesmo coerência, qualidades independentes de qualquer instrução, resultando o seu cultivo muito mais da vida prática do que de qualquer aprendizado teórico. Deu, contudo, o analfabetismo medieval lugar a muitos abusos, inevitáveis onde quer que campeie o analfabetismo, como, infelizmente, o verificamos, todos os dias, entre nós”[15]

Em resumo, o ensino católico nas universidades medievais:

• Ensinava lógica deturpando a lógica.

• Ensinava história deturpando a história.

• Ensinava geografia deturpando a geografia.

• Ensinava ciências deturpando a ciência.

• Ensinava o latim deturpando o latim.

• Em vez de conduzir à santificação, conduzia ao máximo da imoralidade.

• Era elitizado, deixando a grande maioria do povo no analfabetismo.

Podemos resumir todo o ensino das universidades católicas com uma só palavra: lixo.

Mas se o ensino católico nas universidades era tão desprezível, como ele evoluiu até chegar aos dias de hoje? O principal fenômeno que deu origem a essa revolução chama-se: Reforma Protestante. No vídeo abaixo, o cientista político Alberto Carlos Almeida explica rapidamente como este processo se deu:


Foi a Reforma Protestante que colocou a Bíblia nas mãos do povo, enquanto nas terras católicas a Igreja proibia a leitura da Bíblia em língua vulgar (veja mais sobre isso aqui e aqui). Com o povão tendo acesso à Bíblia, o índice de analfabetismo rapidamente foi abaixando, e, junto com ele, o desenvolvimento da nação que era guiada pela tradição protestante. É essa a razão pela qual todos os sete países com maior IDH do mundo atual são países de tradição protestante (escrevi sobre isso neste artigo). Em contrapartida, os países católicos em geral sofreram com um desenvolvimento bem mais lento, que ainda se reflete hoje em dia na maioria das nações.

Lorraine Boettner ainda destacou neste artigo que os países protestantes se demonstraram através dos séculos muito mais fortes contra a ameaça comunista e fascista do que os países católicos, que foram engolidos por ambos. Mas para mostrar este contraste nem é preciso desenvolver um texto gigante: basta comparar o desenvolvimento dos Estados Unidos (fundado por protestantes da Inglaterra) com o restante da América (fundado por católicos da Espanha e de Portugal). Enquanto os EUA são hoje a nação mais poderosa do mundo, os países católicos sofrem na miséria ou no sub-desenvolvimento do terceiro mundo. Coincidência? Sim, pro católico, é tudo coincidência!

O contraste é tão gritante entre uma realidade e outra, que mesmo com a Espanha e com Portugal extraindo até o talo os recursos naturais da América, com exploração de indígenas e até extermínio dos mesmos, ainda assim ficam muito atrás dos países europeus desenvolvidos (=protestantes). Ou seja: séculos de riqueza fácil mediante exploração da terra alheia não foram o suficiente para compensar o progresso trazido pelo protestantismo mediante uma cultura mais elevada.

A Reforma também foi fundamental na área da ciência, pois, como é bastante notório, a ciência floresceu muito mais nos países protestantes do que nos católicos. De acordo com Augustus Nicodemus, 51 dos 53 cientistas que nos deram a ciência moderna eram protestantes[16]. Sem o braço forte e a supervisão de um ditador autoritarista megalomaníaco, os cientistas se sentiam muito mais à vontade realizando e divulgando seus trabalhos nos países protestantes. Enquanto um Roger Bacon surgindo das universidades católicas era a exceção, um Isaac Newton surgindo de uma universidade protestante era a regra.

Podemos comparar aos dias de hoje: nos vestibulares mais concorridos, em geral 90% dos que passam vieram de colégios mais respeitáveis, especialmente do ensino privado, enquanto em média 10% dos que passam vieram de escolas públicas em situações precárias e com péssima educação. Ou seja: a qualidade do ensino não é tudo o que conta, porque depende muito do aluno também. Um gênio consegue passar em ambas. Da mesma forma, embora surgissem cientistas católicos de grande renome, eram das universidades protestantes que saía a grande maioria deles, consequencia natural de um ensino com mais qualidade.

Em suma, foi o protestantismo que nos deu ensino de qualidade, que deu luz aos melhores cientistas, que derrotou as grandes superstições, que levou o aluno a exaltar a Deus por meio do estudo, que abriu as portas das universidades para as pessoas mais simples, que colocou a Bíblia nas mãos do povo, que superou o analfabetismo, que gerou prosperidade e desenvolvimento, que valorizou o ser humano. Sim, a Igreja Católica tem seus méritos; afinal, ensino ruim ainda é melhor do que nada. No entanto, os protestantes fizeram exatamente aquilo que se propõem: Reforma. O que está ruim é reparado, o que está bom melhorado, o que está inacabado é aperfeiçoado. Nada diferente do que Jesus disse:

“Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20)

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Escrito por Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Como colocar VPN no celular de forma grátis e ilimitada?

Saudações leitores do blog Mundo do boso no poste de hoje nós trataremos a questão do uso do VPN para dispositivos móveis.

Não é novidade para ninguém que nos últimos dias o STF decidiu que veículos de imprensa tradicional podem ser punidos por aquilo que os entrevistados dizem esta não foi a primeira decisão da suprema corte contra a liberdade de pressão e temos eu que não seja a última.

Por isso nesses dias de incerteza é muito importante todos saberem usar VPN.

Logo abaixo nas imagens vocês podem ver que eu pesquisei no play store VPN e surgiram vários aplicativos.

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Eu espero que esse post tenha sido de utilidade para vocês

Cientistas Famosos Crentes em Deus

1. Francis Collins (1950-)



O biólogo americano Francis Collins é um dos cientistas mais notáveis da atualidade. Diretor do Projeto Genoma, bancado pelo governo americano, foi um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001. Desde então, tornou-se o cientista que mais rastreou genes com vistas ao tratamento de doenças em todo o mundo. Collins também é conhecido por pertencer a uma estirpe rara, a dos cientistas cujo compromisso com a investigação do mundo natural não impede a profissão da fé religiosa. Alvo de críticas de seus colegas, cuja maioria nega a existência de Deus, Collins decidiu reagir. Ele lançou há pouco nos Estados Unidos o livro The Language of God (A Linguagem de Deus). Nas 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. “As sociedades precisam tanto da ciência como da religião. Elas não são incompatíveis, mas complementares”, explica o cientista.

2. Nicolau Copérnico (1473-1543)


Copérnico foi o astrônomo polonês que propôs o primeiro sistema de planetas matematicamente baseado ao redor do sol. Ele lecionou em várias universidades europeias, e tornou-se um cônego da igreja Católica em 1497. Seu novo sistema foi apresentado realmente pela primeira vez nos jardins do Vaticano, em 1533, ao Papa Clemente VII, que o aprovou, e Copérnico foi encorajado a publicá-lo sem demoras. Copérnico nunca esteve sob qualquer ameaça de perseguição religiosa – e ele foi encorajado a publicar a sua obra tanto pelo Bispo Católico Guise, como também pelo Cardeal Schonberg e pelo Professor Protestante George Rheticus. Copérnico se referia às vezes a Deus em suas obras, e não via seu sistema como em conflito com a Bíblia.

3. Johannes Kepler (1571-1630)


Kepler foi um brilhante matemático e astrônomo. Ele primeiramente trabalhou com a luz, e estabeleceu as leis do movimento planetário em torno do sol. Ele também chegou perto de atingir o conceito Newtoniano da gravidade universal – bem antes de Newton nascer! Sua introdução da ideia de força na astronomia, a mudou radicalmente numa direção moderna. Kepler era um luterano extremamente sincero e piedoso, cujas obras sobre a astronomia continham escritos sobre como o espaço e os corpos celestiais representam a Trindade. Kleper não sofreu perseguição por causa de sua aberta confissão de um sistema heliocêntrico, e, deveras, foi lhe permitido, mesmo sendo um protestante, permanecer na Universidade Católica de Graz como um professor (1595-1600), quando outros protestantes tinham sido expulsos!

4. Galileu Galilei (1564-1642)


Galileu é freqüentemente lembrado por seu conflito com a Igreja Católica Romana. Sua obra controversa sobre o sistema solar foi publicada em 1663. Ela não tinha provas de um sistema solar heliocêntrico (as descobertas do telescópio de Galileu não indicavam uma terra em movimento), e sua única “prova”, baseada sobre as marés, era inválida. Ela ignorou as órbitas elípticas corretas dos planetas, publicadas há vinte e cinco anos atrás, por Kepler. Visto que sua obra acabou colocando o argumento favorito do Papa na boca do tolo no diálogo, o Papa (um velho amigo de Galileu) ficou muito ofendido. Após o “teste” e, tendo sido proibido de ensinar o sistema heliocêntrico, Galileu fez sua obra teórica mais útil, que foi sobre dinâmica. Galileu disse expressamente que a Bíblia não podia errar, ele viu seu sistema relacionado ao assunto de como a Bíblia deve ser interpretada.

5. René Descartes (1596-1650)


Descartes foi um matemático, cientista e filósofo francês, que tem sido chamado o pai da filosofia moderna. Seus estudos escolares fizeram com que ele ficasse insatisfeito com a filosofia precedente: Ele tinha uma profunda fé religiosa como um Católico, que ele reteve até o dia de sua morte, junto com desejo resoluto e apaixonado de descobrir a verdade. Aos 24 anos de idade teve um sonho, e sentiu o chamado vocacional para buscar trazer o conhecimento num único sistema de pensamento. Seu sistema começou perguntando o que se pode ser conhecido, se tudo mais for duvidoso – sugerindo o famoso “Penso, logo existo”. Realmente, é freqüentemente esquecido que o próximo passo para Descartes foi estabelecer a mais próxima certeza da existência de Deus – porque somente se Deus existe e não queira que sejamos enganados pelas nossas experiências, podemos confiar em nossos sentidos e processos lógicos de pensamento. Deus é, portanto, central em toda a sua filosofia. O que ele realmente queira, era ver sua filosofia adotada como padrão do ensino Católico. René Descartes e Francis Bacon (1561-1626) são geralmente considerados como as figuras-chave no desenvolvimento da metodologia científica. Ambos tinham sistemas nos quais Deus era importante, e ambos pareciam mais devotos do que o normal para a sua era.

6. Isaac Newton (1642-1727)


Na ótica, mecânica e matemática, Newton foi uma figura de gênio e inovação indisputável. Em toda sua ciência (incluindo a química), ele viu a matemática e os números como centrais. O que é menos conhecido é que ele foi devotamente religioso e via os números como envolvidos no entendimento do plano de Deus, na Bíblia, para a história. Ele produziu uma grande quantia de trabalho sobre numerologia bíblica, e, embora alguns aspectos de suas crenças não fossem ortodoxos, ele estimava a teologia como muito importante. Em seu sistema de física, Deus é essencial para a natureza e a perfeição do espaço. Em Principia ele declarou: “Este magnífico sistema do sol, planetas e cometas, poderia proceder somente do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso. E, se as estrelas fixas são os centros de outros sistemas similares, estes, sendo formados pelo mesmo conselho sábio, devem estar todos sujeitos ao domínio de Alguém; especialmente visto que a luz das estrelas fixas é da mesma natureza que a luz do sol e que a luz passa de cada sistema para todos os outros sistemas: e para que os sistemas das estrelas fixas não caiam, devido à sua gravidade, uns sobre os outros, Ele colocou esses sistemas a imensas distâncias entre si.”.


“A gravidade explica o movimento dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.”

“Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto.”

7. Robert Boyle (1791-1867)


Um dos fundadores e um dos primeiros membro-chave da Sociedade Real, Boyle deu seu nome à “Lei de Boyle” para os gases, e também escreveu uma obra importante sobre química. A Enciclopédia Britânica diz dele: “Por sua vontade ele doou uma série de leituras, ou sermões, que ainda continuam, para defender a religião Cristã contra os infiéis notórios…Como um Protestante devoto, Boyle teve um interesse especial na promoção da religião Cristã no exterior, dando dinheiro para traduzir e publicar o Novo Testamento para o irlandês e turco. Em 1690, ele desenvolveu suas visões teológicas no The Christian Virtuoso (O Cristão Virtuoso), que ele escreveu para mostrar que o estudo da natureza era um dever religioso central”. Boyle escreveu contra os ateus em seus dias (a noção de que o ateísmo é uma invenção moderna é um mito), e foi claramente um Cristão muito mais devoto do que a maioria em sua época.

8. Michael Faraday (1791-1867)


O filho de um ferreiro que se tornou um dos maiores cientistas do século XIX. Sua obra sobre a eletricidade e magnetismo não somente revolucionou a física, mas conduziu à muitas coisas que fazem parte do nosso estilo de vida hoje, as quais dependem dela (incluindo computadores, linhas de telefone e web sites). Faraday foi um Cristão devoto, membro do Sandemanianismo [Nota do tradutor: seita cristã fundada em aproximadamente 1730, na Escócia, por John Glas (1695-1773), um ministro presbiteriano da Igreja da Escócia, juntamente com o seu genro, Robert Sanderman, de quem é derivado o nome da seita], o que significativamente o influenciou e fortemente afetou a maneira na qual ele se aproximou e interpretou a natureza. Os Sandemanianos se originaram dos presbiterianos que rejeitaram a ideia de igrejas estatais, e tentaram voltar ao tipo de Cristianismo do Novo Testamento.

9. Gregor Mendel (1822-1884)


Mendel foi o primeiro a lançar os fundamentos matemáticos da genética, o qual veio a ser chamado “Mendelianismo”. Ele começou sua pesquisa em 1856 (três anos antes de Darwin publicou sua Origens das Espécies) no jardim do Monastério no qual ele era um monge. Mendel foi eleito Abade de seu Monastério em 1868. Sua obra permaneceu comparativamente desconhecida até a virada do século, quando uma nova geração de botânicos começaram a achar resultados similares e a “redescobri-lo” (embora suas idéias não fossem idênticas às suas). Um ponto interessante é que 1860 foi a década da formação do X-Clube, dedicado à diminuição das influências religiosas e propagação de uma imagem de “conflito” entre ciência e religião. Um simpatizante foi Francis Galton, primo de Darwin, cujo interesse científico estava na genética (um proponente da eugenia – aperfeiçoamento da raça humana para “melhorar” o estoque). Ele estava escrevendo sobre como a “mente sacerdotal” não era propícia à ciência, enquanto que, quase ao mesmo tempo, um monge australiano estava dando um santo inovador na genética. A redescoberta da obra de Mendel veio tarde demais para afetar a contribuição de Galton.

10. Kelvin (William Thomson) (1824-1907)


Kelvin foi o primeiro dentre um pequeno grupo de cientistas britânicos que ajudaram a lançar os fundamentos da física moderna. Sua obra cobriu várias áreas da física, e é dito ele ter mais cartas com o seu nome do que qualquer outra pessoa na Comunidade Britânica, visto que ele recebeu numerosos graus de honorários das Universidades Europeias, que reconheceram o valor de sua obra. Ele foi um Cristão muito comprometido, certamente mais religioso que a maioria de sua época. Interessantemente, seus companheiros físicos, George Gabriel Stokes (1819-1903) e James Clerk Maxwell (1831-1879), foram também homens de profundo comprometimento Cristão, numa era quando muitos eram Cristãos nominais e apáticos, ou simplesmente anti-Cristãos. A Enciclopédia Britânica diz: “Maxwell é considerado por muitos dos físicos modernos como o cientista do século XIX que teve a maior influência sobre os físicos do século XX; ele é posto ao lado de Sir Isaac Newton e Albert Einstein, por causa da natureza fundamental de suas contribuições”. Lord Kelvin foi um criacionista da Terra antiga, que estimava a idade da Terra como sendo algo entre 20 milhões e 100 milhões de anos, com um limite máximo de 500 milhões, baseado nas taxas refrescantes.

11. Max Planck (1858-1947)


Planck fez muitas contribuições para a física, mas é mais conhecido pela teoria quantum, a qual tem revolucionado nosso entendimento dos mundos atômicos e sub-atômicos. Em sua palestra “Religião e Ciência Natural”, Planck expressou a visão de que Deus está presente em todos os lugares, e sustentou que “a santidade da Deidade inteligível é transmitida pela santidade de símbolos”. Os ateus, ele pensava, dão muita atenção ao que são meramente símbolos. Planck foi um representante da igreja de 1920 até a sua morte, e cria num Deus todo-poderoso, onisciente e beneficente (embora não necessariamente um Deus pessoal). Tanto a ciência como a religião travaram uma “incansável batalha contra o ceticismo e dogmatismo, contra a incredulidade e a superstição”, com o objetivo “direcionado para Deus!”

12. Wernher von Braun ( 1912-1977)


Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz, Império Alemão, 23 de março de 1912 — Alexandria, Estados Unidos, 16 de junho de 1977) foi um engenheiro alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha Nazista e nos Estados Unidos, além de um pioneiro e visionário das viagens espaciais.
Ele é mundialmente conhecido por sua participação como projetista chefe do primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido produzido em série, o Aggregat 4, e por liderar o desenvolvimento do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos EUA à Lua, em julho de 1969.

Ele não negava sua fé em Deus: “Minhas experiências com ciência conduziram-me a Deus. Desafiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas precisamos realmente acender uma vela para ver o sol?”

13. Louis Pasteur (1822-1895)


Louis Pasteur foi um cientista francês que fez descobertas que tiveram uma grande importância tanto na área de química quanto na de medicina. Foi ele quem criou a técnica conhecida hoje como pasteurização.

Pasteur também não negava sua fé:

“Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obre do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias…”

“Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas.”

14. William Daniel Phillips (1948- )


William Daniel Phillips é um físico estadunidense. Foi laureado com o Nobel de Física de 1997, pelo desenvolvimento de método para esfriar e fixar átomos com laser de luz.

Phillips também não negava sua fé: “Muitos cientistas são também pessoas com uma fé religiosa bastante convencional. Eu, um físico, sou um exemplo. Creio em Deus como Criador e como Amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco.”

Novembro Azul: Atividade física é uma arma contra câncer de próstata

 


A prática de atividade física previne câncer de próstata, ajuda no tratamento e aumenta chances de cura em pacientes com a doença

 

O sedentarismo aumenta o risco de surgirem problemas de saúde. Adotar uma rotina de exercícios físicos, por outro lado, ajuda a prevenir uma série de doenças, como o câncer de próstata.

 

Segundo pesquisas publicadas pela Johns Hopkins Medicine, localizada em Baltimore, EUA, esportistas que são regulares no ritmo de treino, têm menor chance de desenvolver a neoplasia.

 

Outro estudo verificou que, o ganho de peso em homens que já passaram por tratamento, pode aumentar o risco de metástase. Portanto, seja na prevenção ou na reabilitação do câncer de próstata, a prática de exercícios físicos é fundamental para a qualidade de vida do homem.

 

Benefícios da atividade física no contexto do câncer de próstata

 

O personal trainer e especialista em musculação, Caio Signoretti, explica essa relação tão benéfica para a saúde da paciente. “O fortalecimento muscular é de suma importância para quem está passando pelo tratamento de câncer de próstata ou até para quem já superou a doença. Por uma questão de fortalecimento mesmo, de estrutura de massa muscular magra e massa óssea”, diz ele.

 

Além disso, a atividade física contribui para se ter autonomia durante todo o tratamento, e também ajuda a melhorar as dores e desconfortos. “Além de promover mais bem-estar, não só físico, mas também mental por conta da liberação de hormônios da felicidade, como a endorfina, por exemplo. Quem pratica musculação durante essa fase de tratamento contra o câncer, diminui muito o risco de reincidência”, ressalta Signoretti.

 

Riscos do sedentarismo

Em contrapartida, o sedentarismo aumenta o risco para a evolução e desenvolvimento da doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), várias pesquisas demonstram que existem diferenças no surgimento e na cura do câncer da próstata em homens ativos e sedentários.

 

O risco de morte por esse tipo de câncer, por exemplo, pode ser reduzido em até 30% em quem pratica atividades físicas regulares. Já em relação à hiperplasia benigna da próstata, as chances de isso ocorrer antes dos 65 anos foram de quase 60% a menos em homens praticantes de atividade física.

 

“O ideal é que os homens comecem a se exercitar o quanto antes, não tem contraindicação! É claro que o paciente deve respeitar sempre seu limite, mas o importante é começar. Não importa a intensidade, esse start no fortalecimento é de suma importância para que se tenha um maior bem-estar durante o tratamento. Além de aumentar muito as chances de uma recuperação mais rápida”, afirma Caio.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/novembro-azul-atividade-fisica-e-uma-arma-contra-cancer-de-prostata.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)

5 frutas para ajudar na hidratação durante o calor

 


Nutricionista explica como aumentar o consumo de água nesta época do ano

 

Apresentando temperaturas altíssimas, as ondas de calor em algumas regiões do Brasil geram preocupação em relação à saúde. Nesse sentido, alguns cuidados devem ser redobrados. A cautela na hora de realizar exercícios físicos é muito comentada, assim como a importância da hidratação — e é por isso que é essencial pensar em opções para manter-se hidratado.

 

“Nada substitui a água, mas algumas frutas são excelentes para se cuidar enquanto se hidrata”, comenta Eveline Dana, nutricionista do app de saúde integrativa Personal Virtual. Segundo a profissional, há frutas que contêm mais de 90% de água em sua composição, ajudando muito na reposição de líquidos.

 

Pensando nisso, Eveline Dana lista 5 frutas ricas em água que contribuem para a hidratação. Confira!

 

1. Melancia

Uma das frutas queridinhas, a melancia é 92,5% composta por água e, além de contribuir para a reposição de líquidos, ainda traz outros benefícios. “O consumo da fruta é benéfico para imunidade, contém ação antioxidante e anti-inflamatória”, explica a nutricionista.

 

2. Melão

Rico em vitaminas E, A e C, o melão é ótimo para ser consumido durante o calor intenso. “É uma fruta gostosa, pouco calórica, contendo cerca de 35 calorias em 100 g e 93% composta por água, ou seja, uma excelente opção para essa época”, comenta.

 

3. Laranja

A laranja já é uma fruta refrescante e uma ótima opção para os dias quentes. Rica em vitamina C, ou seja, fortalecedora do sistema imunológico, tem água em 87,6% de sua composição. “O suco de laranja também é uma boa opção, mas deve ser consumido com cautela, pois necessita de uma grande quantidade de laranjas, ou seja, é mais calórico, o ideal é usar a fruta”, pontua a profissional.

 

4. Morango

O morango também é uma ótima opção para se hidratar, pois é composto predominantemente por água. “91,8% do morango é água e 100 g da fruta correspondem a 30 calorias, muito parecido com o melão e a melancia”, comenta a nutricionista. “Além disso, é fonte de cálcio, potássio, ferro, selênio, magnésio e compostos fenólicos — que são antioxidantes”, completa.

 

5. Mamão papaia

Ótima opção para quem tem constipação intestinal, o mamão papaia possui quase 90% de água em sua composição. “Além disso, podemos citar benefícios como vitamina C, A e E e ação antioxidante”, explica Eveline.

 

Vale lembrar que o consumo de frutas é muito importante em qualquer época do ano, pois trazem inúmeros benefícios. Ainda, mesmo consumindo uma grande variedade de frutas, beber água todos os dias é indispensável.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-11-23/5-frutas-para-ajudar-na-hidratacao-durante-o-calor.html - Por Beatriz Bradley - Por EdiCase - Imagem: adriaticfoto | Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


Calor deve aumentar: veja dicas para lidar com o clima quente e seco


A previsão é que as temperaturas subam ainda mais em dezembro. Médica dá orientações para enfrentar o calor sem descuidar da saúde

 

Não é nenhuma novidade que o Brasil está enfrentando uma onda histórica de calor. A novidade, talvez, é que o clima pode ficar ainda mais quente nas próximas semanas. Isso porque especialistas em climatologia afirmam que o El Niño estará no pico da sua atividade em dezembro, aumentando as temperaturas, as chuvas e também o clima seco.

 

O impacto na saúde é certo. A combinação de dias quentes e secos aumentam os riscos do agravamento de doenças respiratórias e eleva a concentração de poluentes no ar que podem ocasionar irritação nos pulmões. Além disso, a condição climática pode aumentar risco cardíaco, como o comprometimento coronário, onde para manter a pressão arterial sob controle com os vasos dilatados, o coração precisa trabalhar mais.

 

“É muito importante tomar bastante água, pois o tempo seco contribui para a desidratação corporal. Uma alimentação leve, composta de carboidratos, também pode contribuir para uma boa digestão e evitar sintomas de desconforto como azia e enjoos”, afirma a Dra. Sara Mohrbacher, médica clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

A especialista diz ainda que as pessoas devem estar mais atentas à proteção dos idosos e crianças durante o período. “A atenção deve ser redobrada com a saúde desse público, que geralmente não sente muita sede e pode se desidratar com mais facilidade. Idosos e crianças são mais vulneráveis às bruscas alterações climáticas”, adverte a médica.

 

Dicas para encarar o calor e o clima seco

Sara dá algumas orientações sobre os cuidados para manter a saúde em dia durante o tempo seco. Confira:

 

Utilize protetor solar: é fundamental para auxiliar nos cuidados com a pele e proteger contra os raios solares;

Roupas leves e acessórios para ajudar a enfrentar o calor: roupas leves e claras, uso de acessórios como chapéus, óculos de sol ou até mesmo sombrinhas ajudam quem precisa se locomover pelas ruas em dias de muito sol e calor;

Beba água: a hidratação é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo;

Evite realizar exercícios físicos entre às 10 horas e às 16 horas: durante esse período, o calor é predominante e pode prejudicar a saúde física e respiratória;

Lavar nariz e olhos com soro fisiológico: a lavagem pode evitar a secura e o sangramento das narinas;

Mantenha a casa limpa, higienizada e arejada: a poeira e a sujeira podem auxiliar na manifestação de bactérias, prejudicando a saúde respiratória.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/calor-deve-aumentar-veja-dicas-para-lidar-com-o-clima-quente-e-seco.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

Jeremias 29:11


Dezembro Laranja: Dermatologista ensina quais são os sinais de alerta e sintomas do Câncer de Pele


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Em um país tropical, principalmente em dias ensolarados, algumas das programações prediletas dos brasileiros inclui atividades ao ar livre, como curtir um dia de praia, passear no parque, caminhar em trilhas, etc. Além disso, existem profissionais que atuam em locais abertos e ficam expostos diariamente aos raios solares por uma longa carga horária. Com o passar do tempo, o Sol pode passar de amigo à vilão, caso haja descuido durante os períodos de exposição aos raios UV. No mês de dezembro, a cor que remete ao Sol e ao tom dos corpos bronzeados, também é sinônimo de luta e proteção, com a campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, “Dezembro Laranja”.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.  Quando detectado e tratado precocemente, apresenta altos percentuais de cura, sendo o mais frequente dentre os tumores de pele e o de menor mortalidade. Contudo, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações físicas bastante expressivas.

 

A dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes, revela como identificar alguns dos sinais de alerta em seu corpo:

•  Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;

•  Pintas que modificam de tamanho, de coloração ou que geram algum desconforto, como dor ou coceira;

•   Pintas em local de trauma;

•  Pintas em região da palma das mãos e planta dos pés;

•  Pintas que surgem na fase adulta;

• Lesões em geral que machuquem ou incomodem;

• Histórico de casos de câncer de pele na família.

 

“Pacientes com o tom de pele mais claro, de olhos azuis e albinos tem maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo Sol, pois não possuem muito pigmento”, esclarece Dra. Adriana. “Já o câncer de pele tipo melanoma é proveniente de pintas e tem uma incidência maior em peles claras, com múltiplas pintas. A incidência também é maior em pacientes imunossuprimidos e com algum histórico familiar de câncer de pele”, complementa a especialista. Contudo, como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol.

 

Algumas atitudes simples podem ser muito eficazes para sua prevenção, como:


Por ser um câncer silencioso, a detecção precoce aumenta as chances de cura. Cultive o hábito de observar os sinais de seu corpo e mantenha sua saúde sempre em dia. Lembre-se: Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/dezembro-laranja-dermatologista-ensina-quais-sao-os-sinais-de-alerta-e-sintomas-do-cancer-de-pele/


"A mente do prudente adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca conhecimento."

Provérbios 18:15