terça-feira, 3 de outubro de 2023

O grandioso plano de Antonio Gramsci

Por Padre James Thornton

Um dos aspectos mais interessantes do estudo da História é que frequentemente homens nascidos nas circunstâncias mais humildes conseguem, apesar disso, ascender até ao topo e afectar dramaticamente o curso da História humana. Eles podem ter sido homens de acção ou pensadores, mas de qualquer forma, as suas actividades podem fomentar alterações tremendas através dos anos. Antonio Gramsci foi, ao mesmo tempo, um homem de acção e um pensador e, qualquer que seja o resultado dos eventos que ocorrerão em décadas futuras, ele certamente será considerado pelos futuros historiadores como uma figura de relevo.




Nascido na obscuridade na ilha de Sardenha em 1891, Gramsci não era um candidato primário a ser alguém que causaria um impacto significativo no século 20.

Gramsci estudou Filosofia e História na Universidade de Turim, e rapidamente se tornou num Marxista aplicado, alistando-se no Partido Socialista Italiano. Imediatamente após a Primeira Grande Guerra, ele estabeleceu o seu próprio jornal radical, A Nova Ordem, e pouco depois ajudou a fundar o Partido Comunista Italiano.

Marxista desiludido

A "Marcha em Roma" fascista, e a nomeação de Benito Mussolini para primeiro-ministro, causaram a que o jovem teórico Marxista abandonasse a Itália. Buscando por uma nova casa, ele escolheu o sítio mais lógico para um Comunista, a recentemente criada URSS de Vladimir Lenine. No entanto, a Rússia Soviética não era o que ele estava à espera. Os seus poderes de observação despertaram imediatamente para a distância que frequentemente separa a teoria da realidade.

Um Marxista fanático no que toca às teorias políticas, económicas e históricas, Gramsci ficou profundamente perturbado pelo facto da vida na Rússia Comunista exibir poucas evidências em favor do amor profundo por parte da classe operária pelo "paraíso" que Lenine havia construído para eles. Havia uma ligação ainda menor com conceitos tais como "revolução do proletariado" ou "ditadura do proletariado", para além da retórica obrigatória.

Pelo contrário, era óbvio para Gramsci que o "paraíso" da classe operária mantinha o seu domínio sobre os trabalhadores e sobre os camponeses apenas e só através do terror, das matanças em massa em escala gigantesca, e através do omnipresente medo das visitas nocturnas e do trabalho forçado na imensidão siberiana. Também crucial para o estado de Lenine era a constante difusão de propaganda, de slogans e de mentiras óbvias. Tudo isto era uma desilusão imensa para Gramsci.

Embora outros homens provavelmente teriam re-avaliado a sua visão ideológica depois de tais experiências, a mente subtil e analítica de Gramsci trabalhou de forma diferente sobre este paradoxo.

Estaline sobe ao poder.

A morte de Lenine e a obtenção de poder por parte de Estaline causou a que Gramsci reconsiderasse imediatamente a sua escolha de residência. Operando sobre os empreendimentos de Lenine baseados no terror e na tirania, Estaline começou a transformar a Rússia agrária num gigante industrial que voltaria então as suas energias para a conquista militar. Era plano de Estaline criar a maior máquina militar da história, esmagar as "forças reaccionárias", e impor o Comunismo em toda a Europa e Ásia - mais tarde em todo o mundo - através da força.

Enquanto isso não acontecia, e como forma de consolidar e garantir o seu poder, Estaline deu início ao extermínio sistemático de potenciais adversários dentro do seu lado ideológico. Isto, como se verificou mais tarde, tornou-se num processo contínuo que durou até a sua própria morte. De modo particular, homens sobre quem recaiam suspeitas mínimas de que se desviavam da interpretação Marxista-Leninsta de Estaline, eram enviados para as câmaras de tortura, para os campos da morte, ou colocados perante esquadrões de execução.

O "profeta" da prisão

Com o fim dos seus dias na Russia Estalinista, Gramsci decidiu regressar a casa para tomar parte na luta contra Mussolini. Visto, ao mesmo tempo, como uma ameaça séria para a seguraça do regime fascista e um provável agente duma potência estrangeira hostil, passado que estava pouco tempo, Gramsci foi preso e condenado a um tempo considerável de prisão. Foi na prisão que ele dedicou os 9 anos de vida que lhe restavam à escrita.

Antes da sua morte por tuberculose em 1937, Gramsci escreveu 9 volumes em torno das suas observações em torno da História, Sociologia, teoria Marxista, e, mais importante, a estratégia Marxista. Esses volumes, conhecidos como "Cadernos do Cárcere", foram desde então publicados em várias linguas e destribuídos por todo o mundo. A sua importância vem do facto de formarem os fundamentos duma nova e dramática teoria Marxista, uma que torna a "revolução espontânea" de Lenine obsoleta, uma promete conquistar voluntáriamemente o mundo para o Marxismo, e uma que se baseia numa visão realista dos factos históricos e da psicologia humana - e não nos desejos vazios e nas ilusões.

Como vamos ver, a avaliação inteligente de Gramsci do Marxismo e da humanidade faz com que os seus escritos se encontrem entre os mais poderosos do século. Embora Gramsci tenha morrido de uma forma ignominiosa e solitária numa prisão fascista, os seus pensamentos ganharam vida própria e ascenderam para uma posição a partir da qual eles poderiam ameaçar o mundo. Quais foram essas ideias?

A essência da Revolução Vermelha.

A contribuição fundamental de Gramsci foi a de libertar o projecto Marxista da prisão do dogma económico, e desde logo aumentando de modo significativo a sua habilidade para subverter a sociedade Cristã. Se levamos a sério os anúncios ideológicos de Marx e de Lenine, seríamos levados a acreditar - lado a lado com os seus milhões de discípulos iludidos - que a revolta dos operários era inevitável, e que tudo o que era necessário era a mobilização das classes inferiores através da propaganda, e desde logo dando início a uma revolução universal. Naturalmente, esta premissa está errada, mas mesmo assim manteve-se uma doutrina inflexível entre os Comunistas - pelo menos em público.

No entanto, o cerne do movimento Comunista era composto por criminosos impiedosos, perfeitamente cientes dos erros intelectuais do Marxismo mas dispostos a empregar os meios necessários para obter o poder que tanto desejavam. Para tais conspiradores cheios de ódio e endurecidos, a ideologia é uma táctica, um meio de mobilizar apoiantes e racionalizar as acções criminosas.

Aqueles que aceitam sem questionar a ideia de que "o Comunismo está morto" falham ao não entenderem a verdadeira natureza do inimigo. O Comunismo não é uma ideologia na qual se acredita, mas sim uma conspiração criminosa na qual se toma parte. Embora Lenine professasse reverenciar os textos de Marx como palavras sagradas, mal os seus Bolcheviques obtiveram o poder na Rússia, Lenine viu-se à vontade para modificar a doutrina Marxista de modo que estivesse ao seu agrado. O mesmo aconteceu com Estaline.

Os Bolcheviques não chegaram ao poder na Rússia depois duma revolta dos trabalhadores e dos camponeses, mas através dum golpe de estado (orquestrado por uma elite Marxista altamente disciplinada) e consolidado através duma guerra civil. Para além disso, e não podemos esquecer, os Marxistas receberam ajuda fundamental por parte da elite política e bancária do Ocidente.

Semelhantemente, o Comunismo não chegou ao poder na Europa Oriental através duma revolução, mas sim através da imposição desse sistema por parte do Exército Vermelho conquistador - e, mais uma vez, com a conivência corrupta dos conspiradores Ocidentais. Na China, o Comunismo chegou ao poder através da guerra civil, ajudada pelos Soviéticos e pelos elementos traidores do Ocidente.

Em nenhuma parte do mundo o Comunismo chegou ao poder através duma revolução popular, mas sim através da força e do subterfúgio. Os únicos levantamentos revolucionários populares registados no século 20 foram "contra-revoluções" anti-Marxistas, tais como a revolta de Berlim em 1954 e o levantamento Húngaro de 1956.

Olhando para o século 20 como um todo, torna-se claro que Marx estava errado nas suas suposições de que a maior parte dos operários e camponeses se encontravam insatisfeitos com o seu lugar na sociedade, e se sentiam alienados da mesma sociedade, que eles tinham algum tipo de ressentimento contra a classe média ou a classe alta, ou que eles tinham algum tipo de pré-disposição para a revolução.

Para além disso, onde quer que o Comunismo tenha obtido o poder, o seu nível imprecedente de violência, de coerção, e repressão, geraram oposição secreta a nível interno, e oposição militar a nível externo - o que tornaram as matanças sem fim e a repressão endémicas do Marxismo e essenciais para a sobrevivência do Comunismo.

Todos estes factos inegáveis, quando analisados de forma honesta, eram dificuldades insuperáveis quando novas extensões do poder Comunista eram consideradas, e asseguravam a existência de algum crise dentro do Marxismo.

Embora o que foi dito em cima seja óbvio para os observadores perspicazes actuais, olhando para trás do ponto de vista do nosso tempo e depois de mais de oito décadas de experiência com a realidade do Comunismo no poder, começamos a entender algo da perspicácia de Antonio Gramsci quando nos apercebemos que, o que é evidente para nós hoje, no encerrar do milénio, era evidente para ele quando o regime Soviético se encontrava na sua infância e o Comunismo ainda era largamente uma conjectura ainda não testada.

Gramsci foi um brilhante estudioso de filosofia, história e línguas e esta educação não só lhe deu uma excelente compreensão do maneira de ser do seu semelhante, como também do carácter das sociedades que compunham a comunidade de nações civilizadas das primeiras décadas deste século [ed: século 20]. Tal como já vimos, uma das percepções basilares que lhe foi fornecida pela sua educação foi a de saber que as expectativas comunistas duma "revolução espontânea", causadas por algum processo de inevitabilidade histórica, eram ilusórias.



Segundo ele, os ideólogos Marxistas estavam imersos numa ilusão auto-imposta. Segundo o ponto de vista Gramsciano, os operários e os camponeses não estavam, em larga escala, pré-dispostos para uma revolução e nem tinham qualquer tipo de desejo de destruir a ordem existente. A maior parte deles tinha lealdades para além das considerações de classe (e muito mais poderosas), mesmo em situações onde a situação da sua vida era tudo menos ideal. Muito mais significativo que a solidariedade de classe, para as pessoas comuns coisas como Deus, amor à família e a nação eram mais significativas. Estas fidelidades eram acima de tudo as alianças primordiais que suplantavam todas as outras.

Por mais que as promessas Comunistas tivessem poder atractivo para as classes operárias, elas eram, no entanto, diminuídas pela brutalidade Comunista e pelos grosseiros métodos totalitários. Agitando as classes aristocráticas e burguesas para a acção, estes atributos negativos eram tão aterrorizadores e tão sóbrios que organizações anti-Comunistas militantes apareceram por todo o lado, colocando de modo efectivo um ponto final nos planos expansionistas Comunistas. Com tudo isto facilmente aparente para ele, e abençoado de certa forma com o aparente interminável lazer proporcionado pela vida na prisão, Gramsci voltou a sua excelente mente para salvar o Marxismo, analisando e resolvendo estas questões.

Subvertendo a Fé Cristã.

Gramsci deduziu que o mundo civilizado havia sido saturado com o Cristianismo por 2000 anos e que o Cristianismo era a filosofia dominante e o sistema moral na Europa e na América do Norte. De forma práctica, a civilização e o Cristianismo encontravam-se inextricavelmente ligados. O Cristianismo tinha-se tornado tão integrado na vida diária de quase todos, incluindo da vida dos não-Cristãos que viviam em terras Cristãs, e era tão universal, que formava quase uma barreira impenetrável para a nova civilização revolucionária que os Marxistas queriam criar.

As tentativas de demolição de tal barreira revelaram-se improdutivas uma vez que só geraram forças contra-revolucionárias poderosas, consolidando-as e tornando-as potencialmente mortíferas. Devido a isto, em vez dum ataque frontal, seria muito mais vantajoso e menos perigoso atacar a sociedade do inimigo subtilmente com o propósito de transformar a mente colectiva da sociedade gradualmente durante um período de algumas gerações - da precedente visão do mundo Cristã para uma mais de acordo com o Marxismo.

E havia mais.

Enquanto que os Marxistas-Leninistas convencionais nutriam sentimentos hostis contra a Esquerda não-Comunista, Gramsci alegou que a aliança com um espectro alargado de grupos esquerdistas seria essencial para a vitória Comunista. Nos dias de Gramsci, estes grupos esquerdistas incluíam várias organizações "anti-fascistas", sindicatos e grupos políticos socialistas. Nos dias de hoje, a aliança esquerdista inclui feministas radicais, ambientalistas extremistas, movimentos em torno dos "direitos civis", associações anti-polícia, internacionalistas, congregações religiosas ultra-esquerdistas, e assim por diante. Estas organizações, lado a lado com Comunistas confessos, criaram uma frente unida operando para a transformação [ed: subversão] da antiga cultura Cristã.

Basicamente, o que Gramsci propôs foi a renovação da metodologia Comunista e a racionalização e actualização das estratégias antiquadas de Marx. É de ressalvar que a visão futura de Gramsci era inteiramente Marxista e ele aceitava a validade da visão do mundo Marxista. Onde ele se distinguia dos demais era no processo através do qual a tal visão do mundo obteria a vitória. Gramsci escreveu escreveu que..


.... pode e deve existir uma "hegemonia política" mesmo antes de se assumir o poder governamental, e de modo a que se possa exercer a liderança política ou hegemonia, não se pode contar apenas com o poder ou com a força material que são dadas pelo governo.
O que ele quis dizer é que é dever dos Marxistas conquistar as mentes e os corações das pessoas, e não depositar as esperanças futuras só na força ou no poder.

Para além disso, os Comunistas foram intimados a colocar de lado alguns dos seus preconceitos de classe na sua luta pelo poder, buscando até vencer elementos das classes burguesas - um processo que Gramsci descreveu como "a absorção da elite das classes inimigas". Não só isto iria fortalecer o Marxismo com sangue novo, como iria esvaziar o inimigo ao causar nele a perda de talento. Trazer os brilhantes filhos e filhas da burguesia e colocá-los sob a bandeira vermelha, escreveu Gramsci, "resultaria na sua decapitação [das forças anti-Marxistas] tornado-as impotentes".

Resumindo, a violência e a força por si só não transformariam o mundo de forma genuína. Em vez disso, é através da conquista da hegemonia nas mentes das pessoas e através do roubo dos homens mais talentosos do inimigo que o Marxismo iria triunfar de modo pleno.

Escravos Voluntários

O livro de Aldous Huxley "Admirável Mundo Novo" - um clássico estudo do totalitarismo moderno - contém uma frase que simboliza o conceito que Gramsci tentou passar aos seus camaradas de partido:


O estado totalitário realmente eficiente seria aquele onde o todo-poderoso executivo dos chefes políticos e o seu exército de gestores controlariam uma população de escravos que não precisariam de ser coagidos porque eles amariam a sua servidão.
Embora seja pouco provável que Huxley estivesse familiarizado com as teorias de Gramsci, a ideia que ele transmite de pessoas livres a marcharem voluntariamente para a servidão sem coação captura de modo preciso o que Gramsci tinha em mente. Gramsci acreditava que se o Comunismo obtivesse a "mestria da consciência humana", então os campos de trabalho forçado seriam desnecessários.

Como é que uma ideologia obtém o domínio sobre os padrões de pensamento inculcadas na culturas há já centenas de anos? Segundo Gramsci, o domínio da consciência de grandes quantidades de pessoas seria obtido se os Comunistas ou os seus simpatizantes obtivessem o controle das instituições culturais - as igrejas, a educação, os jornais, as revistas, os média electrónicos, a literatura séria, a música, as artes visuais, e assim por diante. Ao obterem a "hegemonia cultural", para usar os termos de Gramsci, o Comunismo iria controlar as fontes mais profundas do pensamento e da imaginação do ser humano.

Nem é preciso controlar toda a informação se for possível obter o controle das mentes que assimilam essa informação. Perante tais condições, a oposição séria desaparece uma vez que os homens já não capazes de entender os argumentos dos opositores do Marxismo. De facto, os homens irão "amar a sua servidão" e nem se aperceberão que isso é servidão.

Etapas para o processo

A primeira fase para se obter a "hegemonia cultural" duma nação é a debilitação dos elementos da cultura tradicional:


1. As igrejas são, portanto, transformadas em clubes politicamente motivados, que colocam ênfase na "justiça social" e no igualitarismo, e onde as doutrinas milenares e os ensinamentos morais são "modernizados" ou reduzidos até ao ponto da irrelevância;

2. A educação genuína é substituída por currículos escolares "emburrecidos" e "politicamente corretos", e os padrões [académicos] são reduzidos de um modo dramático;

3. Os órgãos de informação são moldados de modo a serem instrumentos de manipulação em massa, e instrumentos de assédio e descrédito das instituições tradicionais e dos seus porta-vozes;

4. A moralidade, a decência, e as virtudes do passado são ridicularizadas incessantemente;

5. Os membros tradicionais e conservadores do clero são caracterizados como falsos e os homens e mulheres virtuosos são classificados de hipócritas, convencidos e ignorantes.

A cultura não é mais um suporte de apoio à herança nacional, e um veículo para a transmissão dessa herança para as gerações futuras, mas sim um meio de "destruir as ideias ... apresentando aos jovens não os exemplos heróicos mas apresentando de modo deliberado e agressivo os degenerados," como escreveu o teólogo Harold O.J. Brown. Podemos ver isto na vida Americana contemporânea, onde os grandes símbolos no nosso passado nacional, incluindo os grandes presidentes, soldados, exploradores e pensadores, são caracterizados como sendo homens notavelmente "racistas" e "sexistas," e como tal, basicamente malignos. O seu lugar foi ocupado por charlatães pró-Marxistas, pseudo-intelectuais, estrelas do rock, celebridades esquerdistas cinematográficas, e por aí adiante.

Noutro nível, a cultura tradicional Cristã é qualificada de "repressiva", "Eurocêntrica", "racista", e, desde logo, indigna da nossa contínua devoção. Para o seu lugar, o primitivismo puro mascarado de "multiculturalismo" é colocado como o novo modelo.

O casamento e a família, os tijolos de construção da nossa sociedade, são perpetuamente atacados e subvertidos. O casamento é caracterizado como uma conspiração dos homens como forma de perpetuar um sistema maligno de domínio sobre as mulheres e as crianças. A família é descrita como uma instituição perigosa centrada na violência e na exploração. Segundo os Gramscianos, a família patriarcal é precursora do fascismo, do Nazismo, e até de todas as formas de perseguição racial.

A Escola de Frankfurt

Em relação ao ataque à família Americana, e em relação a muitos outros aspectos da técnica Gramsciana, exploremos agora em poucas palavras a história da Escola de Frankfurt. Esta organização composta por intelectuais esquerdistas, também conhecida como "Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt", foi fundada na década 1920 em Frankfurt (Alemanha). Foi por lá que ela prosperou durante a decadência do período de Weimar, aumentando e alimentando-se da decadência, e estendendo a sua influência através do país.

Com a subida ao poder de Hitler como Chancenler em 1933, os partidários esquerdistas da Escola de Frankfurt fugiram da Alemanha para os Estados Unidos, onde eles se fixaram na Columbia University. Tal como é característico de tais homens, eles retribuíram a dívida aos Estados Unidos, por os ter protegido da brutalidade Nazi, virando a sua atenção para o que eles consideravam as injustiças e as deficiências sociais inerentes do nosso sistema e da nossa sociedade. Imediatamente eles começaram a construir um plano para levar a cabo uma reforma revolucionária nos Estados Unidos.

Max Horkheimer, um dos notáveis da Escola de Frankfurt, determinou que a aliança profunda dos Americanos à família tradicional era um indício da nossa inclinação nacional para o mesmo sistema fascista de onde eles tinham fugido. Explicando a conexão entre o fascismo e a família Americana, ele declarou:


Quando a criança respeita na força do seu pai uma relação moral e aprende deste modo a amar o que a sua racionalidade reconhece como sendo um facto, ele experimenta o seu primeiro treino do relacionamento autoritário burguês.
Comentando de forma crítica a teoria de Horkheimer, Arthur Herman escreve no seu livro "The Idea of Decline in Western History" ["A Ideia do Declínio na História Ocidental"]:


A família moderna típica envolve, portanto, "uma resolução sado-masoquista do complexo de Édipo," produzindo uma deficiência psicológica, a "personalidade autoritária." O ódio do indivíduo pelo pai é suspenso e permanece por resolver, tornado-se, no seu lugar, numa atracção pela figura autoritária forte que ele obedece de modo inquestionável.
A família tradicional patriarcal é, portanto (segundo Horkheimer), terreno fértil para o fascismo, e as figuras autoritárias carismáticas - homens tais como Hitler e Mussolini - são os beneficiários da "personalidade autoritária" instigada pela família tradicional e pela cultural. [ed: Será que se pode dizer que homens tais como Lenine, Estaline, Pol Pot, Mao Tse Tung e Fidel Castro são "beneficiários da personalidade autoritária"?]




Theodor W. Adorno, outro notável da Escola de Frankfurt, ressalvou a teoria de Horkheimer com a sua própria teoria, publicada em forma de livro com o título de "A Personalidade Autoritária", que ele co-autorou com Else Frenkel-Brunswik, Daniel J. Levinson, e R. Nevitt Sanford. Após análise minuciosa, tornou-se aparente aos críticos que a pesquisa sobre a qual o livro "A Personalidade Autoritária" se baseou era pseudo-sociológica, falha na sua metodologia e enviesada nas suas conclusões. Mas os críticos foram ignorados.

Adorno e a sua equipa de pesquisas anunciaram que a América estava pronta para ser tomada pelos seu próprios fascistas domésticos. Não só a população Americana era irremediavelmente racista e anti-Semita, como tinha uma visão demasiado complacente com figuras autoritárias tais como os pais, os polícias, o clero, os líderes militares, e assim por diante. Os Americanos estavam também demasiado obcecados com coisas "fascistas" tais como a eficiência, o asseio, e o sucesso, uma vez que estas qualidades revelavam, internamente, uma "visão pessimista e desdenhosa da humanidade", uma visão que, segundo Adorno, levava ao fascismo.

Através de tal disparate absoluto tal como encontrado nos escritos de Horkheimer, Adorno, e nos escritos de outros luminares da Escola de Frankfurt, as estruturas da família tradicional e da virtude tradicional foram seriamente colocadas em causa e a confiança nelas atenuada. Os oficiais governamentais eleitos, bem como os burocratas, contribuíram para este problema através de políticas fiscais que penalizaram a família tradicional ao mesmo tempo que subsidiaram modos de vida anti-tradicionais. Para além disso, estes oficiais estão cada vez mais inclinados a elevar abominações como as uniões homossexuais e as uniões heterossexuais ilícitas para o mesmo nível do casamento. Em muitas localidades através do país, e em muitas companhias privadas, benefícios previemente reservados aos casais são, já, conferidos aos "parceiros" sexuais não-casados. Até a palavra "família" está a ser lentamente suplantada pelo eufemismo vago "casa" [inglês: "household"].

Um terra sem lei

Há já muito tempo que os Americanos se vangloriam do facto da sua nação ser governada pela lei e não pelos homens. A lei Americana deriva directamente da lei comum inglesa e dos princípios Bíblicos e Cristãos que são a raiz da lei comum Inglesa. Seria, portanto, de esperar que a lei se constituísse numa das barreiras principais contra a subversão da nossa sociedade. Em vez disso, a mudança revolucionária na área legal passou a estar na ordem do dia, mudança tão espantosa que nunca poderia ser imaginada há 50 anos atrás. Ninguém sonharia na ilegalização da oração e de qualquer expressão religiosa [Cristã] em locais públicos, a legalização do aborto como um "direito" constitucional e a legalização da pornografia, só para mencionar apenas três.

Princípios claramente expressos e adoptados pelos Pais Fundadores, e avançados pela nossa Constituição, estão a ser agora frequentemente reinterpretados e distorcidos. Aqueles princípios que não podem ser reinterpretados e distorcidos, tais como a Décima Emenda, são simplesmente ignorados. Pior ainda, a agenda ideológica por trás da radicalização da lei Americana está a ser alegremente aceite por milhões de Americanos, que foram eles também radicalizados sem se aperceberem disso.

Crucial para o sucesso Gramsciano é o desaparecimento de todo o estilo de vida e toda a civilização passada da memória colectiva. A América antiga, de vidas não-reguladas, cidades limpas, estradas sem crime, entretenimento moralmente edificante, e um estilo de vida voltado para a família, já não se encontra viva nas mentes de muitos Americanos. Mal isso desapareça por completo, não haverá mais qualquer oposição à nova civilização Marxista, o que demonstra de forma única que através do método Gramsciano é de facto possível "Marxizar o homem interior," tal como Malachi Martin escreveu no livro "The Keys of This Blood". Então, e só então, escreve o Padre Martin, "se pode acenar com sucesso a utopia do "Paraíso dos Operários" à sua frente, para ser aceite de uma maneira pacífica e de forma humanamente aceitável, sem revolução ou violência ou derramamento de sangue."

Deve ser evidente para todos, excepto para as almas mais simples, que, após uma ou duas gerações, tal condicionamento social incessante inevitavelmente alterará a consciência e a substância interna da sociedade, e produzirá crises estruturais significativas dentro da sociedade, crises que se manifestam de formas variadas em virtualmente todas as comunidades através do país.

O Bom Combate

Pode parecer para alguns que a situação da nossa nação é insolúvel e que nenhuma força ou agente pode possivelmente pôr fim às estratégias insidiosas que operam para nos destruir. Apesar da história severa dos últimos 60 ou 70 anos, existe, no entanto, muito que pode ainda ser feito e muitas razões para se ter esperança. Famílias e homens e mulheres individuais ainda têm, em larga escala, a liberdade para evitar e escapar ao condicionamento alterador-de-mentes Gramsciano. Eles têm o poder de se protegerem destas influências e especialmente, de proteger os mais jovens. Existem alternativas às escolas públicas, à televisão, aos filmes sem valor, à música "rock" estridente, e essas alternativas têm que ser adoptadas. A propaganda e a estricnina cultural têm que ser excluídas das nossas vidas.

Aqueles que têm crianças a seu cargo têm uma responsabilidade particularmente pesada. Apesar de todos os esforços da esquerda radical e dos seus simpatizantes nas escolas e nos média para transformar os jovens Americanos em selvagens, eles não podem ter a liberdade para serem bem sucedidos visto que mentes desorganizadas - vórtices mentais do anarquismo e niilismo - não têm poder algum para resistir. Os selvagens rapidamente se tornam em escravos.



As crianças e os adultos devem tomar conhecimento de conceitos basilares tais como a honestidade, a virtude, a decência, o dever e o amor a Deus e ao país através da vida de autênticos heróis nacionais - homens como George Washington, Nathan Hale, John Paul Jones, e Robert E. Lee. Semelhantemente, eles serão mais capazes de reter os valores civilizados e manter mentes sãs se forem encorajados a aprender a amar a sua herança cultural através de literatura grandiosa, poesia, música e arte. Os pais devem exigir aos seus filhos que mantenham o comportamento moral, o modo e os padrões dos seus antepassados. Na escola, deve-se requer aos mais jovens que adiram a padrões académicos elevados. Mais importante ainda, a religião tradicional [Cristianismo] tem que fazer parte da vida diária.

Nós, como cidadãos, temos que exercer poderes persuasivos sobre os nossos representantes eleitos. Ao fazermos isto, a nossa mentalidade deve ser, em absoluto, uma de intransigência por parte dos políticos. De igual modo, ao escolhermos os nossos representantes eleitos nos mais variados níveis, devemos olhar para homens e mulheres que se recusam a abdicar dos seus princípios.

Também importante, os homens e as mulheres honrados que nós formos eleger e que se não abdicam dos seus valores, têm que estar cientes da estratégia Gramsciana de subversão cultural; eles têm que ser capazes de reconhecer as tácticas e as estratégias que estão a ser usadas para minar as instituições sobre as quais assentam as nossas liberdades. Construir esse entendimento irá, por sua vez, requerer a formação dum eleitorado com princípios e educado, que irá transmitir este conhecimento aos nossos representantes - e responsabilizá-los mal eles tenham obtido um cargo electivo.

Não devemos nunca permitir que sejamos levados a marchar de modo precipitado, como um rebanho, rumo à formação de opiniões e julgamentos estimulados e orquestrados pelo sensacionalismo da imprensa e dos outros mestres dos média. Em vez disso, devemos resistir calmamente as suas técnicas de manipulação mental.

Levando em conta que não estamos sozinhos, devemos voltar a nossa atenção para as igrejas tradicionais, as escolas e as organizações políticas e educacionais, e disponibilizarmos a nossa voz e o nosso apoio à criação de bastiões de resistência à ofensiva Gramsciana.

Finalmente, nunca devemos abandonar a nossa fé no futuro e a nossa esperança numa América e num mundo melhor. Deus, com o Seu Poder Infinito e com o seu amor sem limite por nós, nunca nos irá abandonar mas irá responder às nossas orações e recompensar os nossos esforços, desde que não percamos a nossa fé.

O Marxismo e qualquer outra bandeira que o Estado total desfila nos dias actuais, não são inevitáveis e não são a onda do futuro. Desde que nós pensemos e vivamos com o espírito indomável dos nossos antepassados, não poderemos falhar.



Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2014/01/o-grandioso-plano-de-antonio-gramsci.html

A estratégia da Escola de Frankfurt



O que de mais importante se pode assimilar da forma de operação da Escola de Frankfurt é que eles desenvolveram tácticas que visavam a implementação da revolução comunista. Frustrados com o facto do marxismo - economicamente - não ter o que era preciso, eles - os teóricos da Escola de Frankfurt - adicionaram aspectos culturais.

Embora existam várias sub-técnicas, aquelas que têm um peso maior são:


1. Teoria Crítica.

Esta técnica consiste em rodear e atacar a civilização ocidental e todos os seus alicerces (igrejas, família, economia) de todos os ângulos. Este ataque não é baseado na lógica e na racionalidade e nem tem como alvo aqueles que são politicamente mais informados. (É por isso que é tão fácil encontrar contradição na "lógica" esquerdista) Este ataque tem como finalidade desmoralizar as massas de modo a que elas percam - também - a vontade e a força para resistir à imposição da vontade da elite esquerdista.

Este ataque consiste na ridicularização, no envergonhar, na vitimização, na personalização da vítimas, na colectivização da culpa, nos gatilhos emocionais, na contagem de "estórias", na infiltração de instituições de comunicação (órgãos de informação, universidades, cultura popular, "peritos" científicos), no pensamento de grupo aceitável e "não-aceitável", na mobilização de grupos de interesse, no suborno , na rejeição de responsabilidades (aborto), e na repetição ad nauseum.

Os ataques levados a cabo pela Teoria Crítica não se baseiam em queixas individuais válidas, mas sim na própria existência da Civilização Ocidental em si. Tudo aquilo que promove a superioridade da cultura Ocidental é, por defeito, algo que tem que ser destruído. Os marxistas culturais atacam (apenas e só) com o propósito de desacreditar todo o edifício cultural ocidental e acelerar assim a "revolução" (isto é, a instalação da ditadura esquerdista).


2. Politicamente Correcto.

O Politicamente Correcto foi criado como forma de expandir a guerra de classes económica para a guerra de classes cultural. Foi esta forma de pensar que gerou o conceito da Raça / Sexo / Classe, que expande o conceito marxista da estruturação das classes. Fazer o papel de vítima satisfaz a natureza humana de desejar o que não lhe pertence. Isto é feito suprimindo o discurso político que não se alinha com a esquerda militante chamando-o de "discurso de ódio", e classificando preferências políticas e gostos sexuais de "direitos".

Qualquer voz que não aceite esta nova reestruturação social é classificada de "racista", "sexista", "homofóbica", "machista", "nazi" e assim por diante.

A Teoria Crítica é a espada que ataca a civilização ocidental e o Politicamente Correcto é o escudo que protege os "grupos-vítima", dando-lhes assim livre acção. É por isto que uma activista feminista pode chamar os nomes mais terríveis aos homens, ao mesmo tempo que estes mesmos homens estão ideologicamente impedidos de dizer em público que existem diferenças psicológicas e biológicas entre os homens e as mulheres.

A Teoria Crítica e o Politicamente Correcto podem facilmente ser combinados. Por exemplo, os "direitos dos homossexuais" em nada estão relacionados com os verdadeiros propósitos e desejos dos homossexuais. O que se passa é que a Teoria Crítica classificou os valores morais Cristãos como fundamentos da Civilização Ocidental, e como tal, esses valores tinham que ser destruídos. O mesmo se passa com a família.

O activismo homossexual leva a cabo o propósito da Escola de Frankfurt de destruir a Civilização Ocidental, destruindo a família e o Cristianismo (alicerces da Civilização Ocidental). A ideia de atacar a família e o Cristianismo veio primeiro. Depois disso, os teóricos buscaram formas de o fazer, identificando o activismo homossexual (e a promoção do comportamento em si) como uma táctica.

Conseguem ver a manobra? Por exemplo, eis aqui a forma de atacar a família:
a) "O casamento é só um pedaço de papel!" - Não funcionou.
b) "O casamento é a violação institucionalizada!" - Não funcionou
c) "O casamento é um direito humano que se centra no amor, e como tal, todas as pessoas deveriam ter o direito de casar!"

Espera lá! Mas o casamento não era só um "pedaço de papel" ou a "violação institucionalizada"?!

Esta é a forma como funciona o Marxismo Cultural/Politicamente Correcto. O movimento homossexual e o movimento feminista em nada estão relacionados com os propósitos dos homossexuais ou das mulheres; estes movimentos são formas (armas) através das quais o esquerdismo avança na sociedade sem que as vozes conservadoras possam resistir sem serem classificadas de "homofóbicas" e "machistas".

O mesmo se passa com as igrejas; encontrem "valores" que sejam opostos aos valores do Cristianismo, e transformem-nos em "direitos". Depois digam que os Cristãos são contra os "direitos humanos". Por isso é que actualmente temos activistas homossexuais que se assumem como "defensores dos direitos humanos" (como se ter uma preferência sexual pela pessoa do mesmo sexo fosse um "direito humano").


3 - Multiculturalismo

Depois da 1ª Guerra Mundial, os teóricos comunistas que erradamente esperavam uma "revolução do proletariado" e a união da classe operária por toda a Europa, ficaram horrorizados ao observarem que os operários de cada um dos países envolvidos no confronto bélico se uniram aos burgueses do mesmo país na luta contra os operários e burgueses de outros países. Isto fez com que os marxistas se apercebessem do poder do nacionalismo - e do patriotismo - numa cultura etnicamente e culturalmente homogénea (a situação da Europa do início do século 20).

Como forma de impedir que o nacionalismo volte a bloquear o avanço da revolução, os marxistas culturais promovem o multiculturalismo. Isto consiste literalmente em diluir a cultura Ocidental ao permitir que membros de uma ou mais culturas opostas existam e aumentem o seu número no Ocidente. (Já se tornou óbvio que o Multiculturalismo só é promovido da forma que é no Ocidente. Nos países islâmicos, asiáticos ou africanos, não existem manobras da ONU ou de outra grande organização internacional a promover a "diversidade" e a "coesão".)

A imigração, o relativismo moral e o revisionismo histórico têm como propósito enfraquecer a posição única da Civilização Ocidental e não ajudar essas outras culturas. Os esquerdistas não se importam com as prácticas islâmicas levadas a cabo pelos mesmos no Ocidente; eles apenas usam os muçulmanos como arma de ataque ao Ocidente (exactamente o mesmo que é feito com o activismo homossexual e o movimento feminista).

As civilizações precisam duma identidade coerente ou então elas perdem a força e deixam de existir. O enfraquecimento da identidade cultural do Ocidente Cristão é precisamente o propósito do Marxismo Cultural.

Conclusão:

O Marxismo Cultural é a táctica primária da esquerda militante. Todos os adversários políticos são catalogados de "racistas" quando são contra a imigração em massa, de "homofóbicos" quando defendem que o casamento é entre um homem e uma mulher, ou de "misóginos" quando defendem que existem distinções fundamentais entre o homem e a mulher. Olhando para as acções dos esquerdistas segundo este prisma, fica mais fácil entender as suas motivações, e construir rotinas de refutação mais eficazes.


Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2013/06/a-estrategia-da-escola-de-frankfurt.html

O Marxismo Cultural - Por Linda Kimball

"A verdade vos libertará” - João 8:32

Os Americanos subscrevem actualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos Sessenta entrou em colapso e desapareceu também. "Os Anos Sessenta Estão Mortos," escreveu George Will ("Slamming the Doors," Newsweek, Mar. 25, 1991)


Uma vez que como um movimento político a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se, no entanto os seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos Negros, os activistas pela paz, os grupos dedicados aos "direitos" dos animais, os ambientalistas radicais, e os activistas homossexuais.


Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a "Gay Straight Lesbian Educators Network" (GSLEN), a "American Civil Liberties Union" (ACLU), "People for the American Way", "United for Peace and Justice", "Planned Parenthood", "Sexuality Information and Education Council of the United States" (SIECUS), e a "Code Pink for Peace".


Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça económica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão , diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é Marxismo Cultural mascarado de multiculturalismo.


O Nascimento do Multiculturalismo


Antecipando a tempestade revolucionária que iria baptizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu,
Todas as . . . grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer . . . na tempestade revolucionária mundial.... (Uma guerra global) limpará todas . . . as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias . . .mas . . . também dos povos reaccionários. ("The Magyar Struggle," Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)
Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas aperceberam-se que algo não havia corrido bem uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.




Separadamente, dois teóricos Marxistas - Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria) - concluíram que o Ocidente Cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista.


Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2000 anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização Ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.


Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma "longa marcha através da cultura".


Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro "Cadernos do Cárcere," Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, os média, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam que ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.


O Protótipo


Em 1919, Georg Lukacs tornou-se Vice-Comissário para a Cultura do regime Bolshevique de curta duração de Bela Kun (Hungria). Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual Cristã pudesse ser fragilizada junto das crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.


Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuida literatura contendo imagens que instruiam graficamente os jovens a enveredar pelo "amor livre" (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral Cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.


Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o Marxismo Cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU - agindo como executores da lei judicialmente aprovados - mais tarde trouxe às escolas Americanas.


Construindo uma base


No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt - um grupo de reflexão Marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objectivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o Marxismo económico para termos culturais.


A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo "oprimido" para o lugar do proletariado infiél. Esmagando a religião e a moralidade, a Escola construiria também um eleitorado junto dos académicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.


Mais para o final, Marcuse - que favorecia a perversão polimorfa - expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A "longa marcha" de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada a psicoanálise Freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o Marxismo Cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como Multiculturalismo.




Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o Marxismo Cultural de modo a incluir a ideia da "Personalidade Autoritária" de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de carácter inclinado ao racismo e ao fascismo.


Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.


O conceito da Personalidade Autoritária defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais tornar-se-ão invariavelmente em racistas e fascistas. Como consequência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.


A influência perniciosa da ideia da "Personalidade Autoritária" de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.
Em Agosto de 2003, a "National Institute of Mental Health" (NIMH) e a "National Science Foundation" (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com $1.2 milhões de dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais...sofrem de "rigidez mental", "dogmatismo", e "aversão à incerteza", tudo com indicadores associados à doença mental. (http://www.edwatch.org/ ‘Social and Emotional Learning" Jan. 26, 2005)
O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.


Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do politicamente correcto. A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada "racista" e/ou "fascista", não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os "novos" absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O Politicamente Correcto é um maquiavélico engenho de "comando e controle" e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.


A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de "comando e controle". Tal como declarado por Daniel J. Flynn,
A Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades. (Intellectual Morons, p 15-16)
A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da critica viciosa, aos Cristãos, ao Natal, aos Escuteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e à todos os outros aspectos da sociedade e cultura Americana.


Tanto o Politicamente Correcto como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt - tais como a ACLU - estão a forçar os Americanos a se submeterem e e a obedecerem os desejos e os planos da Esquerda. Estes engenhos desonestos mais não são que versões psicológicas das tácticas de "terrorismo cultural" de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:

A obediência é o resultado do uso da força . . . A força é a antítese das acções humanizantes. Na mente humana isto é tão sinónimo com a selvajaria ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relaçâo às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força. (The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)

Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram "sentadas em cima do muro" [ed: inglês ‘fence-sitters'], também conhecidos como "moderados", centristas e RINOs [ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos Republicanos], carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de "obediência". De uma forma ou outra, estas pessoas - que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência - decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.


Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência [isto é, polícias do pensamento], estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:
"Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!"
Determinismo Cultural


A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do Marxismo Cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia Darwiniana de que o homem mais não é que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é determinada por exemplo.


Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.


Consequentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da nossa liberdade enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos "direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade." O Marxismo Cultural tem que rejeitar todos estes princípios porque eles "foram doados pelo nosso Criador" que fez o homem à Sua Imagem.


O determinismo cultural, declara David Horowitz, é
... política de identidade - a política do feminismo radical, da revolução queer e do Afro-centrismo - que formam base do multiculturalismo académico....uma forma de fascismo académico e, na medida em que não tem qualquer política, de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998)
É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão - as correntes da tirania - é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político uma vez que a agenda revolucionária da Esquerda comunista tem que, a qualquer preço, estar envolta de secretismo.


O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.


Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo a América de modo a que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa "Cidade Resplandescente situada na Colina", onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da Esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de a falar nos libertará.




Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2013/08/o-marxismo-cultural-por-linda-kimball.html

Teoria Crítica. Uma Estratégia para a Destruição do Ocidente




A Teoria Crítica é a chave ideológica que explica a maioria das posições esquerdistas. As críticas divisionistas da Esquerda relativas à Cultura Ocidental têm por objectivo destruí-la nos seus fundamentos, guiando-a para um sistema marxista e um regime opressivo. Felizmente, a Esquerda tem exagerado nos seus slogans do tipo " racista", "sexista" ou "homofóbico", e muitos já conseguem compreender as suas implicações.


Abaixo, constam alguns exemplos da estratégia "dividir-e-conquistar" dos neo-marxistas e de como os cidadãos ocidentais são colocados uns contras os outros enquanto a Esquerda toma o poder, atropela Constituições e implementa a sua estratégia de "transformação fundamental".


Pretos vs Brancos


Os pretos são encorajados a culpar os brancos pelas suas provações e angústias. Apesar da escravidão ter sido formalmente abolida como instituição há cerca de 150 anos, a Esquerda continua a defender a ideia de que as nações ocidentais são fundamentalmente racistas. O mesmo se aplica à imigração em massa como um todo, os brancos são acusados de "racismo" de berço e os imigrantes e multiculturalistas encorajados e apoiados por Esquerdistas, enquanto minam e diluem a cultura branca ocidental e, a longo termo, a destroem irremediavelmente.


Homens vs Mulheres


O Feminismo radical surgiu nos anos 70 do século passado como resultado da "revolução" sexual. A maneira feminista de interpretar a História pelo prisma da "mulher calada" é levada ao extremo. A extrema-esquerda, dominante em imensas universidades, sobretudo departamentos de "Estudos Femininos" e "Estudos de Género", propagou as teorias radicais de que o "género" é uma narrativa e que não existem diferenças reais entre dois sexos, com excepção dos órgãos genitais. Isto, apesar de biólogos, neurofisiologistas e a corrente dominante dos especialistas em pedagogia e desenvolvimento infantil contradizerem esta mentira.


O efeito do feminismo radical é um antagonismo desnecessário entre homens e mulheres. A já desmascarada e suposta "guerra contra as mulheres" é um exemplo gritante desta táctica. A noção das mulheres "oprimidas" pelo homem e o conceito da unidade familiar enquanto "opressão" são decalcados do Manifesto Comunista.


Filhos vs Pais


A rebelião contra a autoridade paterna é glamourizada culturalmente através de filmes e música. Além disso, a juventude é "sexualizada" em idades cada vez mais precoces ( de acordo com teóricos radicais como Gyorgy Lukacs, isto ataca o núcleo do Cristianismo e leva a juventude à revolta contra os pais ). As crianças são encorajadas a desobedecer aos pais o que, reconheçamos não é uma tarefa difícil. Mas, mais surpreendente, as crianças também podem ser ensinadas a vender ideias esquerdistas aos seus progenitores, como o ambientalismo, ou mesmo a "espiarem-nos."


A Família vs A Ama Estatal.


As crianças são cada vez mais educadas em creches e infantários, os quais tendem a ensinar valores marxistas elementares enquanto "partilha". "Imaginação" e "criatividade" também são confusa e desordenadamente enfatizados nestas instituições, em detrimento e como se fossem oposição à leitura, escrita ou cálculo.


O sistema educacional mantém as crianças nas escolas até o mais tarde possível. A promulgação da adolescência perpétua origina jovens adultos com personalidades fracas e influenciáveis, facilmente manipuláveis por discursos de "esperança" (no mítico mundo melhor ) e de "mudança" (revolução), que tendem à revolta contra a ordem social e a olhar para o Estado como um pai adoptivo.


O Sistema de Ensino é o ponto chave da estratégia marxista reinventada que dá pelo nome de Marxismo Cultural.


Heterossexuais vs Homossexuais


A Esquerda politizou a sexualidade ao ponto de estabelecer regras e regulamentos especiais em benefício dos homossexuais ( tais como leis de habitação, recrutamento militar, detenção..). Aqueles que questionam a normalização do comportamento homossexual na sociedade, escolas primárias incluídas, são rotulados como "homofóbicos". O "casamento" gay torna-se uma questão política, apesar de Casamento ser tradicionalmente uma questão religiosa.


A agenda homossexualista é alimentada e executada pela escola marxista cultural como um ataque ao núcleo da civilização, de forma a afastar gradualmente as crianças do pensamento e da família tradicional.


Intelectuais vs. Classe Operária


Uma maneira dos ditos intelectuais progressistas marginalizarem conservadores e cidadãos comuns é definir inteligência como concordância com a agenda marxista.


O Marxismo defende que a "consciência revolucionária" vem do reconhecimento da História como regida pela "luta de classes" entre pobres e ricos. O ponto elementar no materialismo dialéctico pressupõe que o pensamento do Homem reflecte o seu ambiente material (económico). O proletariado, ou os oprimidos, são o futuro da consciência mundial; isto acontecerá assim, supostamente, por causa das contradições internas do capitalismo, como seja o declínio dos salários até ao limite da subsistência, condenando o sistema ao colapso. Qualquer um que não se reveja nesta narrativa como verdade, em particular operários ou indivíduos de classe média, ou aqueles que a critiquem com veemência, demonstram "alienação de consciência."


Cidadãos Nativos vs Imigrantes/Multiculturalismo


A Esquerda encara o Multiculturalismo em primeiro lugar e acima de tudo como um aliado no desmoronamento daquilo que entendem como dominação e opressão branca. Os chavões incluem "diversidade", "enriquecimento" e "necessidade" culturais, usadas para para ocultar a verdadeira razão pela qual o apoiam. O Multiculturalismo é o sonho molhado do Marxismo Cultural. Quem ao primeiro se opuser é imediatamente rotulado como "racista".


Os cidadãos nativos de qualquer nação branca não têm o direito de ambicionar viver numa cultura e etnia homogénea. Mas por outro lado, os imigrantes e as suas culturas são apoiadas e elevadas acima da cultura do povo anfitrião.


Pelas leis impostas pelo estado, qualquer pensamento ou visão oposta ao Multiculturalismo pode resultar em acusações criminais e prisão, perda de emprego e expulsão da vida pública. Assassinatos de carácter perpetrados pela imprensa controlada também são uma estratégia usada para intimidar qualquer um que se erga contra a investida multiculturalista..


Nacionalistas vs Anti-Nacionalistas


Defensores da Pátria e do Patriotismo são, pejorativamente, classificados como "reaccionários". Contudo, patriotismo define-se como "amor à pátria" e implica respeito pelas suas instituições, tradições e ideais que estão na base da fundação de cada país.


Os Nacionalistas são vistos pela Esquerda como perigosos obstáculos ao projecto globalista: os lugares-comuns esquerdistas para atacar o Nacionalismo são geralmente "xenofobia" ou "intolerância". Mas também "nazismo" e "fascismo". Esta maneira de culpar por associação traduz a ideia de que amar e celebrar a própria Pátria é um mal semelhante a esses, que deve ser combatido por todos os meios.


O combate ao Patriotismo e Nacionalismo existe porque estes entram em conflito com a agenda internacional globalista da Esquerda e suas mentiras. O Nacionalismo é o sistema imunitário das nações, a Esquerda é a sua doença. Ridicularizar os nacionalistas e patriotas, relacionando-os com Hitler, é uma ilustração expressiva da mentalidade deformada da Esquerda.


Os movimento pacifistas usam qualquer meio para suprimir aquilo que consideram o "vírus" nacionalista. As nações ocidentais são acusadas de colonialismo e imperialismo, qualquer patriota será ridicularizado com chavões, levando o cidadão comum a associar nacionalismo a maldade e a afastar-se dele. O sistema de ensino e o revisionismo histórico servem de controlo mental das massas. Os marxistas culturais atacam uma ideia falsa, (um espantalho) para promoverem a sua ideologia mentirosa.


Conclusões




Em termos práticos, o que é imediatamente necessário para responder à Teoria Crítica é uma defesa intransigente da Nação, Família, Constituições, Religião; tal como a denúncia e exposição daqueles que corrompem tribunais, escolas, universidades, imprensa, indústria de entretenimento e governos.


Nunca haverá um país livre de conflitos, mas é possível identificar quem incendeia as paixões e manipula as pessoas para obter fins ingénuos e perigosos. Isto só é possível ser feito conhecendo verdadeiramente a natureza do inimigo e os seus planos. Na guerra cultural, como em qualquer outra, isto é fundamental para formular qualquer estratégia.


"O preço da liberdade é a vigilância eterna" Thomas Jefferson


Dizem alguns que o Marxismo Cultural não existe, dizem que Karl Marx não escreveu sobre Cultura, exigem definições de Marxismo Cultural. Existem várias definições, de vários autores. Só porque existem pessoas que não acreditam que não existe, não significa que não vigore em todas as sociedades ocidentais. É o Marxismo reinventado para atacar a Cultura, o Marxismo daqueles que perceberam o motivo pelo qual as ideias de Karl Marx falharam e as reformularam em termos culturais para atingirem o mesmo fim. O Marxismo Cultural tem muitos aspectos envolvidos, é um conjunto de falsos conceitos lançados através de qualquer meio de influência social, e tem por objectivo o desmantelamento da fundação da sociedade como forma de a transformar.


Quando verificamos que os fundadores do Marxismo Cultural da "Escola de Frankfurt" quiseram chamá-la de "Instituto Marxista", mas optaram antes pelo título de "Instituto de Pesquisa Social" como forma de mascarar a sua verdadeira ideologia e intenções, então não devemos ficar surpreendidos quando os idiotas úteis da Esquerda de hoje negam a sua existência. Alguns não têm ideia de que são manipulados e lutam a favor do Marxismo Cultural. Estes são vítimas.


Outros sabem perfeitamente que existe uma escola de pensamento anti-Cultura, anti-Brancos e anti- Civilização Ocidental implementada nas instituições. Eles apoiam-na e impõem-na em qualquer oportunidade mas depois negam que ela exista. Eles conhecem as suas origens, o que não gostam é que outros se atrevam a chamarem-lhes aquilo que são.




O Marxismo Cultural é Desconstrução através da Crítica. Desconstrói e critica a História de uma Nação, distorcendo-a com mentiras. Desconstrói e critica a Família mentindo sobre o papel da paternidade. Desconstrói e critica a identidade cultural e étnica ocidental. Desconstrói e critica tudo o que se oponha aos seus objectivos. Resumindo, é um veneno destruidor que deve ser sempre desmascarado.



Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2014/01/teoria-critica-uma-estrategia-para.html

A ameaça do Marxismo Cultural



(...)
O Marxismo Cultural é frequentemente criticado pelos esquerdistas e pelos radicais como nada mais que uma "teoria da conspiração", mas essa qualificação não é adequada - nem de perto nem de longe. Ninguém está a sugerir que existe uma cabala de cérebros esquerdistas, reunidos numa sala esfumaçada na Suécia, a dirigir esta campanha duma forma conspiracional. Não; o Marxismo Cultural revela-se, sim, como um movimento relativamente cooperativo que opera de forma aberta, e que usa métodos, e ensina teorias, que são claramente Marxistas na sua essência.




Essencialmente, o que aconteceu no Ocidente durante as últimas décadas é o resultado da realização por parte da esquerda radical de que a campanha em larga escala para radicalizar o proletariado e mobilizá-lo contra a burguesia não iria ser bem sucedido. Esta realização levou a que se adoptassem novas estratégias. A dialéctica económica Marxista de opor o proletariado à burguesia foi retido na forma dos partidos políticos socialistas ou sociais-democratas em muitos países do Ocidente (usando a legislação como forma de avançar a sua agenda) ao mesmo tempo que a esquerda radical debruçou-se sobre outras categorias como forma de criar um novo dicionário dialéctico que pudesse impactar a sociedade duma forma mais alargada e fundamentalmente mais revolucionária.


O teórico comunista Italiano Antonio Gramsci foi fundamental para que esta metodologia da teoria Marxista fosse colocada em marcha - desde a perspectiva intelectual até a teórica. A perspicácia de Gramsci levou-o a concluir que um certo número de suposições e estruturas culturais apoiavam o sistema capitalista, e que era primeiro necessário miná-las ou desalojá-las de todo como forma da revolução eventualmente ser bem sucedida em derrubar a ordem estabelecida.


Seguindo as análises de Gramsci, os filósofos da esquerda radical, especialmente os membros da Escola de Franfurt, começaram a examinar os variados critérios que poderiam ser usados para gerar o tipo de perturbação cultural que Gramsci havia descrito.


A partir deste grupo várias teorias e correntes intelectuais se desenvolveram, mas uma linha de pensamento forte era a de que, mal a esquerda colocasse em conflito (1) tudo o que não era heterossexual, branco e masculino (2) contra todos os que eram heterossexuais, brancos e masculinos, uma dialéctica muito mais poderosa e visceral poderia ser criada e usada para destruir o que os Marxistas viam como uma profunda resistência cultural às alterações revolucionárias que eles buscavam.


Esta metodologia revelou-se muito mais eficaz que a dialéctica económica do "Marxismo clássico" visto que ela usava ódios viscerais que certos segmentos da população nutriam contra os homens brancos heterossexuais devido a queixas de longa data. Como resultado, os radicais precisavam de fazer menos para "radicalizar" o novo "proletariado" (isto é, as mulheres, as minorias étnicas e os homossexuais) uma vez que o ódio visceral emocional já se encontrava presente e ele poderia ser facilmente usado para fomentar as mudanças revolucionárias ao nível cultural.


Essencialmente, era necessário re-escrever a História segundo um ponto de vista onde durante toda a história quase todas pessoas haviam sido oprimidas sem misericórdia pelos homens heterossexuais brancos, e reduzir o nosso entendimento tanto das estruturas sociais do passado como as do presente, olhando para toda a narrativa como uma campanha extensa de violação e dominação do homem branco sobre tudo o resto.


Mal esta narrativa revisionista foi finalizada e propagada, ela deu um alento poderoso aos movimentos que caracterizaram a revolução cultural que ocorreu no Ocidente durante os anos 60 e 70, bem como durante o período que se seguiu. Esta visão revisionista disponibilizou uma narrativa rígida e reducionista que poderia servir como um léxico para explicar todo o passado e o presente, tal como os Marxistas económicos haviam tentado fazer com o Marxismo económico "clássico" nos princípios do século 20.


O poder sedutor da narrativa que caracteriza todas as pessoas - menos os homens brancos heterossexuais do passado e do presente - como "vítimas" é bastante óbvio: ela liberta todos aqueles que fazem parte dos "grupos protegidos" de assumir as responsabilidades pelos seus próprios problemas, causando a que estes culpem os homens heterossexuais brancos por tudo o que eles acham que está errado nas suas vidas e no mundo em si. E foi precisamente isso que foi feito, e continua a ser feito, por um desproporcional número de pessoas das classes "protegidas" (mulheres, minorias e homossexuais).


A melhor parte disto tudo é que não foi necessário que o Marxismo fosse expressamente pregado. Embora algumas feministas e emancipadores raciais tenham, de facto, anunciado abertamente teorias Marxistas, a maioria não o fez, embora eles continuassem a adoptar a re-interpretação Marxista cultural da História como sendo ela nada mais que uma história da dominação dos homens heterossexuais brancos sobre as mulheres, as minorias e os homossexuais. Dito de outro modo, mesmo aqueles activistas que se recusavam a admitir que eram Marxistas, ou que negavam acreditar nas ideias Marxistas, baseavam-se numa História revisionista que era nela mesma totalmente Marxista no seu conteúdo.


O sucesso maior do movimento Marxista-Feminista é o seu sucesso na propagação por toda a cultura desta História revisionista. Em muitos círculos actuais, por exemplo, é assumido por completo que a História documentada nada mais é que um catálogo dos crimes do homem branco heterossexual contra todos os outros grupos. Esta é a versão histórica que domina as nossas universidades, e também aquela que é espalhada intensamente pelos órgãos de informação mainstream, gerando uma atmosfera que dá aos demais o "direito" de odiar os homens brancos heterossexuais, e a legitimidade de apoiar leis e costumes sociais que foram feitos para arrancar o poder dos homens brancos heterossexuais como uma medida que visa a "justiça social" (mesmo numa altura em que os homens estão a ser desproporcionalmente afectados pela recessão económica).


Naturalmente que, devido ao "poder estrutural" dos homens nos pontos mais elevados da sociedade, nenhuma destas alterações culturais e legais poderiam ter ocorrido sem a sua colaboração. Então, porque é que eles colaboram?


A razão principal prende-se com o facto dos "homens-no-poder" de qualquer sociedade terem sempre olhado para a larga maioria dos homens com uma mistura de desprezo e receio. Normalmente, os homens competem nas hierarquias, e aqueles que se encontram no topo das hierarquias geralmente sabem que eles estão sob algum tipo de ameaça dos restantes homens da hierarquia. Historicamente, isto tem sido controlado por aqueles que se encontram no topo através duma combinação de lealdades e prácticas feudais criadas para abater as classes mais baixas de homens - tais como guerras prolongadas e a classe de eunucos.


O Marxismo cultural dos finais do século 20 deu aos homens-no-poder uma ferramenta poderosa com a qual manter os homens dos escalões inferiores controlados (de forma mais ou menos permanente), organizando todo o resto da sociedade contra eles. Desta forma, os homens-no-poder reduziram a ameaça feita pelos outros homens.


De forma mais ou menos geral, este grupo de homens (no topo) nunca chegou a temer ser subjugado por pessoas que não eram maioritariamente homens brancos heterossexuais precisamente porque estava a criar estruturas culturais que iriam impedir isto por parte de outros homens. Esta classe certamente que não temia ser substituída do topo pelas mulheres (muito provavelmente porque os homens a este nível estão no sítio certo da curva no que toca a alguns traços relacionados com o poder, e como tal serem suplantados pelas mulheres não parece ser um risco realista).


Isto não quer dizer que houve uma "conspiração" entre a esquerda radical e os homens-no-poder; em vez disso, os homens-no-poder colaboraram com as ideias da esquerda radical porque ela servia aos seus interesses - nomeadamente, o interesse de preservar o seu poder no topo da sociedade marginalizando a maioria dos outros homens através duma rede confusa de "direitos", preferências e discriminação pura e simples como forma de substituir os homens por pessoas menos ameaçadoras (para o seu poder) que não são homens brancos heterossexuais.


É precisamente este alinhamento entre as nossas elites (que são maioritariamente compostas por homens brancos) e os esquerdistas radicais que permitiu que a revolução cultural tivesse o impacto que teve - e ainda tem - na nossa cultural, e que opera de forma razoavelmente deliberada para manter a maior parte dos homens [brancos] em baixo.


Acho que é impossível entender o que realmente aconteceu no Ocidente desde os anos 60 sem um entendimento das suas subjacentes bases Marxistas culturais. Isto também explica o porquê do sistema criado depois da revolução cultural ter-se revelado resistente e forte: de uma forma ou de outra, ele tem o apoio da maior parte das nossas elites.


Obviamente que, a longo prazo, se o programa revolucionário se materializar, as elites serão esfaqueados pelas costas pela esquerda radical, mas por enquanto, existe um forte alinhamento de interesses entre as elites e os radicais - de tal forma que toda a sociedade foi remodelada de tal maneira que ela serve, na verdade, como instrumento de preservação do poder das elites actuais, dividindo o resto da sociedade contra ela mesma.


Para os homens, o caminho que for tomando tem que reconhecer o Marxismo cultural e a sua demonização deliberada do nosso sexo - frequentemente com a colaboração de machos idiotas úteis (não lhes vou chamar de "homens" porque eles não merecem esse termo). Mas para além disso, é preciso reconhecer que o nosso caminho é, mesmo assim, um caminho revolucionário, caminho esse que nos irá levar rumo a novas direcções, deixando para trás os antigos.


Se nós deixarmos que assim seja, e se tivermos a força de vontade, nós seremos os donos do nosso destino e poderemos caminhar em rumo a muitos destinos deslumbrantes. Um pré-requisito para isso é entender este aparato Marxista cultural que foi instalado para nos minar, para além do facto dos conservadores sociais estarem a colaborar com ele.


O passo seguinte é levantarmos o nosso dedo médio a este aparato e aos conservadores sociais que permitem que ele avance, e abandonar tudo.O passo seguinte é a verdadeira emancipação do homem. Ela vira até nós, como indivíduos, se adoptarmos estes passos com integridade e confiança - e com um desprezo saudável pelo que as mulheres pensam disto. Este é o nosso jogo e esta é a nossa vida.


* * * * * * *


O autor do texto correctamente alerta para o facto de muitos conservadores estarem a pactuar com a agenda Marxista-Feminista sem se aperceberem que estão a causar a sua própria destruição. Para se ter uma ideia de como algumas instituições supostamente "conservadoras" directa ou indirectamente dão apoio ao movimento Marxista-Feminista, note-se o que este link nos revela..


Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2014/05/a-ameaca-do-marxismo-cultural.html

A verdade sobre a Sociedade Fabiana

“A Sociedade Fabiana tem como propósito o avanço do Socialismo.”

Fabian Tract No. 3, 1885

A verdadeiro origem, intenção e propósito do Socialismo


Poucos Britânicos estão cientes da existência da Sociedade Fabiana e menos ainda estão familiarizados com a sua ideologia, os seus objectivos, a sua influência e o seu poder. Tal como os seus próprios documentos revelam, a Sociedade sempre teve como plano estabelecer um regime Socialista controlado pela própria Sociedade. Ao contrário da mitologia (ou desinformação) política actual que afirma que o Socialismo era um movimento da classe operária, o facto é que este movimento teve as suas origens dentro das classes médias liberais capitalistas onde a Sociedade Fabiana se sentia em casa.

As figuras principais do capitalismo liberal - homens de negócios, industrialistas e banqueiros - que haviam amassado uma fortuna enorme às custas da revolução industrial, tinham como plano fortalecer a sua posição de poder e influência através de duas formas: (1) monopolizando a finança, a economia e a política; e (2) controlando a crescente classe operária urbana.

Embora o monopólio da finança, da economia e da política só pudesse ser atingido através da centralização do capital, dos meios de produção, etc., a classe operária só poderia ser controlada através da organização e de promessas de uma maior fatia dos recursos. Estas medidas formaram o cerne do livro de Karl Marx e de Friedrich Engels com o título de "O Manifesto do Partido Comunista" (1848). Ambos os autores eram da classe média, e Engels, o financiador de Marx, era um abastado industrialista do ramo têxtil.


A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.


Os fundadores, os líderes e os financiadores da Sociedade Fabiana estavam intimamente ligados com o mesmos interesses:


* Hubert Bland, um empregado bancário convertido em jornalista, trabalhou para o Sunday Chronicle (Londres), jornal cujo o dono era o magnata do mundo jornalístico Edward Hulton, que havia pertencido ao Liberal Manchester Guardian. Bland foi um dos co-fundadores da Sociedade Fabiana em 1884 e tornou-se membro do seu executivo e tesoureiro de longa data. Foi também ele que recrutou o colega jornalista Bernard Shaw.


* Bernard Shaw trabalhava para o Pall Mall Gazette de Londres, onde o Liberal renomeado William T. Stead ocupava a posição de editor e Alfred (mais tarde Lorde) Milner era o seu assistente. Tanto Stead como Milner tinham relações próximas com o magnata dos diamantes e associado dos Rothschild Cecil Rhodes, e ambos estiveram envolvidos na formação da organização secreta influente com o nome de "Grupo Milner". Havendo sido recrutado para a Sociedade Fabiana pelo seu amigo Hubert Bland, Shaw recrutou em 1885 e em 1886 Annie Besant e os seus amigos Sidney Webb, Sydney Olivier e Graham Wallas.


Para além da sua intriga política, os Fabianos trabalhavam também formas de assegurar uma posição social e financeira mais elevada para eles próprios. O amigo e companheiro de Shaw, e líder da Sociedade Fabiana, Sidney Webb casou-se com Beatrice, filha de Richard Potter, um financista rico com conhecimentos internacionais e alguém que foi presidente da "Great Western" e "Grand Trunk Railways of England and Canada". Beatrice era também amiga próxima de Arthur Balfour, associado dos Rothschild e Primeiro Ministro do Partido Conservador.


O próprio Shaw casou-se com Charlotte, filha de Horace Payne-Townshend, um rico investidor da Bolsa de Valores. Ele foi contratado pelo milionário William Waldorf (mais tarde Lorde) Astor, dono do Pall Mall Gazette, e tornou-se amigo próximo de filho deste último (e líder do Grupo Milner) bem como da sua esposa Nancy. Entrevistas a Shaw e a Webb (provavelmente escritas pelo próprio Shaw) foram publicadas pelo Pall Mall e pelo St. James’s Gazettes (Ratiu, 2012).


Á medida que Shaw, Webb, Olivier e Wallas se tornaram no dominante "Big Four" dentro da Sociedade Fabiana, tornou-se claro que a Sociedade era uma organização privada dirigida por elementos no emprego de meios de comunicação representando os interesses dos capitalistas liberais. De facto, na lista de financiadores da Sociedade estavam nomes como John Passmore Edwards - associado de Richard Cobden, fabricante têxtil e líder da Liberal “Escola de Manchester”. Disto se deduz que tanto Karl Marx como a Sociedade Fabiana foram financiados por interesses industriais com ligações à esquerdista Escola de Manchester e ao mundo dos média.


Estes interesses já de si poderosos eram aliados do Grupo Rothschild, que tinha ligações duvidosas não só com os média e a indústria esquerdista de Manchester, mas também ao mundo da finança da mesma cidade; o primeiro porto de escala dos Rothschild na Inglaterra foi em Manchester, onde o patriarca do grupo Nathan Meyer Rothschild deu início à sua carreira de comerciante têxtil.




A Sociedade Fabiana estava em contacto permanente com os Rothschild, mas usava também intermediários como Lorde Arthur Balfour. Os Balfours encontravam-se entre os principais representantes do poder financeiro da Grã-Brtanha, e estiveram envolvidos na criação de organizações que avançavam com os interesses dos poderosos financeiros, desde a Liga Anglo-Americana e a Sociedade dos Peregrinos, até à Liga das Nações. Ao mesmo tempo que o seu irmão era o Presidente do "Board of Trade", Arthur Balfour serviu como o Presidente do "Local Government Board" e mais tarde como Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Enquanto se encontrava nestas posições, ele estava em comunicação regular tanto com Lorde Rothschild como também com Sociedade Fabiana, e usou a sua posição para avançar com os interesses de ambos.


A Sociedade Fabiana tem também estado próxima dos Rockefellers, que são Socialistas Fabianos dissimulados. David Rockefeller escreveu uma tese simpatética ao Socialismo Fabiano quando se encontrava em Harvard, e estudou economia esquerdista na Fabiana "London School of Economics". Sem surpresa alguma, desde os anos 20 que os Rockefellers têm financiado inúmeros projectos Fabianos, incluindo a "London School od Economics" (Ratiu, 2012).


A Sociedade Fabiana continua a ser financiada por entidades subversivas tais como a Comissão Europeia e a "Foundation for European Progressive Studies" (FEPS), uma operação levada a cabo por toda a União Europeia por parte do Parlamento Europeu, que trabalha para a Europa Socialista. E isto ocorre em parceria com companhias globais tais como a Pearson, uma associada de longa data da Lazard e dos Rothschild (desde os início do século 20 que Pearson tem sido um accionista principal no banco Lazard, que faz parte dos Grupo Milner, e é, juntamente com os Rothschilds, co-proprietário do "The Economist Group").


A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária



Os Rothschild, os Rockefeller e uma aliança de interesses foram as forças motoras por trás de iniciativas "liberais" (isto é, esquerdistas) tais como "comércio livre", "paz mundial", "fraternidade universal", e "organização mundial", o que inexoravelmente leva à abolição da soberania nacional e à imposição do governo mundial. Eles estiverem também por trás do Socialismo como forma de subornar e controlar a classe operária através de operações tais como a Sociedade Fabiana e o Grupo Milner.


Que a classe operária Britânica não iria "correr de braços abertos para o Socialismo" era algo que a liderança da Sociedade Fabiana já havia descoberto - tal como o admitiu de forma cândida o Secretário da Sociedade Fabiana Edward R. Pease. Devido a isto, o primeiro passo para a Sociedade era o de conquistar a classe operária para os seus próprios fins. Um passo rumo a isto foi a formação do Partido Trabalhista Independente ("Independent Labour Party" - ILP).


O ILP foi fundado durante uma conferência Fabiana em 1893, e foi formado com a união de 70 sociedades Fabianas locais e liderado pelo Fabiano Keir Hardie, que antes disso tinha co-fundado a Segunda Internacional com Friedrich Engels. O propósito do ILP de controlar o movimento laboral e Socialista para os seus próprios fins é algo evidente a partir do livro de Beatrice Webb com o título de "Diary", bem como outros documentos Fabianos (Ratiu, 2012).


Outra organização política que tem em vista o mesmo propósito Fabiano é o Partido Trabalhista.
criado em 1900 por Keir Hardie e por outros Socialistas, durante os primeiros dois nos da sua existência o Partido Trabalhista era conhecido como o “Labour Representation Committee”.


Que este partido não representava os trabalhadores é evidente pelos número de Fabianos da classe média envolvidos na sua formação - que iam desde Bernard Shaw, Sidney Webb até Edward R. Pease. Desde o princípio, Pease, como um dos fundadores da Sociedade Fabiana, instalou-se como o Executivo do Partido Trabalhista, seguido de Sidney Webb e outros.




Desde então, a Sociedade Fabiana mantém o controle sobre o Partido Trabalhista: a constituição deste Partido, bem como o manifesto e a política do mesmo, foram todos escritos por vários Fabianos tais como Arthur Henderson e Sidney Webb; todos os governos Trabalhistas desde 1924 a 1997-2000 eram compostos quase exclusivamente por membros da Sociedade Fabiana; isto também se aplica aos Primeiros-Ministros do Partido Trabaalhista, com a única excepção sendo Ramsay MacDonald (que se demitiu da Sociedade em 1900 devido a discórdias em torno da Guerra Boer; mas mesmo assim, permaneceu como colobarador próximo e nomeou colegas Fabianos para posições importantes dos seus governos).


A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna


O impulso dos Fabianos para o controle total não se limitou à classe operária. O propósito declarado da Sociedade era o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, "para lucro seu, e para o seu próprio bem" (Fabian News, Setembro de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta gama de organizações sociedades e movimentos interligados:Educação: sociedades universitárias e escolas tais como a "London School of Economics"Cultura: o movimento Nova Era, a "Central School of Arts and Crafts", a "Leeds Arts Club", o "Fabian Arts Group" e a "Stage Society"Economia: a "London School of Economics" e a "Royal Economic Society"Sistema Lega: a Sociedade HaldaneMedicina: a Liga Médica SocialistaReligião: o movimento de Igrejas Trabalhista (mais tarde, Socialista), a "Christian Socialist Crusade", a "Christian Socialist League" e a "Christian Socialist Movement", etc. (Ratiu, 2012).
A Sociedade Fabiana e a ditadura


Apesar de todo o seu discurso hipócrita em torno da "democracia", as intenções ditaturiais da Sociedade Fabiana foram revelados bastante cedo através de declarações e acções da sua liderança. No ano de 1927, o líder Fabiano Bernard Shaw declarou abertamente que os Fabianos têm que libertar o movimento Socialista "das suas antiquadas amarras democráticas", e que eles "não tinham qualquer tipo de relação com a liberdade", que a democracia era "incompatível com o Socialismo" - tal como provado pelo Estalinismo, uma sub-corrente do Socialismo muito admirada pela liderança Fabiana.


Os Webbs e os Shaws juntamente com os Astors visitaram a Rússia Soviética no início dos anos 30 e voltaram cheios de elogios para com Estaline e para com o seu regime assassino. Os Webbs escreveram um enorme documento de propaganda, listando as "conquistas" do Comunismo Russo, com o título de "Soviet Communism: A New Civilization". Em 1948, dois anos antes da sua morte, Shaw disse que "Estaline era um bom Fabiano."


A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial


Fora da Grã-Bretanha, o objectivo final da Sociedade Fabiana - que é buscado através do Partido Trabalhista e através de outras organizações de fachada tais como a Internacional Socialista e as Nações Unidas - tem sido o de estabelecer um Governo Mundial Socialista (Ratiu, 2012).



As Nações Unidas foram criadas em 1944 como sucessora da Liga das Nações Milner-Fabiana, e com o envolvimento dos Fabianos Socialistas Rockefellers e o seu "Council on Foreign Relations" (CFR); desde o princípio que a organização Nações Unidas se encontrava dominada por Socialistas com ligações à Internacional Socialista tais como Paul-Henri Spaak, Trygve Lie, Dag Hammarskjold e muitos outros. A própria Internacional Socialista foi criada em 1951 pela Sociedade Fabiana Londrina como sucessora da Primeira Internacional de Karl Marx. A sua função principal tem sido a de coordenar o movimento Socialista por todo o mundo em particular, tendo em vista o estabelecimento do governo mundial e promovendo as Nações Unidas como um instrumento central para que isso seja levado a cabo:


O objectivo final dos partidos da Internacional Socialista é nada menos que um governo mundial. Como passo inicial rumo a isto, buscamos formas de fortalecer as Nações Unidas de modo a que isto se torne cada vez mais eficaz .... A adesão às Nações Unidas tem que ser tornada universal. (“The World Today: The Socialist Perspective,” Declaration of the Socialist International Oslo Conference, 2-4 June 1962).


Isto foi repetido pelos partidos (e governos) Socialistas por todo o mundo, tendo o Partido Trabalhista Britânico estado na linha da frente:


O Partido Trabalhista permace fiel à sua crença a longo prazo de estabelecimento duma co-operação Este-Oeste como base para que uma reforçada Nações Unidas se desenvolva rumo ao governo mundial ... Para nós, o governo mundial é o objectivo final e as Nações Unidas são o instrumento escolhido.... (Labour Party manifesto 1964).


A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg



É interessante ressalvar o que os membros mais importantes do Grupo Bilderberg disseram acerca do Grupo. David Rockefeller escreve que,


.... as reuniões Bilderberg têm que induzir visões apocalípticas de banqueiros internacionais omnipotentes conspirando com oficiais governamentais sem escrúpulos para impor esquemas ardilosos sobre um mundo desconhecedor e confiante. (Rockefeller, pp. 410-1).


Denis Healey escreve:


Nos EUA eles [os membros do Grupo Bilderberg] foram atacados como um esquema esquerdista criado para subverter os EUA, mas na Europa eles foram atacados como um esquema capitalista feito para fragilizar o socialismo. (Healey, p. 196)


Na verdade, ambas as declarações estão correctas, exceptuando a estranha ideia - sem dúvida, criada pelos Socialistas como manobra de diversão - de que as actividades do Grupo iriam, se alguma forma, "fragilizar o Socialismo". A realidade dos factos é que o Grupo Bilderberg tem sido uma operação Socialista desde a sua criação: levando em conta tudo o que se sabe, o Grupo Bilderberg é uma ideia do Socialista Polaco Joseph Retinger, que era um colaborador próximo da Sociedade Fabiana.


Sediado em Londres, Retinger havia sido responsável pela co-ordenação de vários ministros Europeus que se encontravam no exílio durante a guerra. Depois da guerra, ele foi nomeado como secretário-geral de várias organizações que promoviam projectos Socialistas tais como a "Independent League for European Co-operation" (ILEC) e a "European League for Economic Co-operation" (ELEC). Estas organizações foram financiadas por David Astor, e por interesses associados, e elas tornaram-se na força motora por trás do movimento por uma Europa unida (Ratiu, 2012).


O envolvimento de figuras de topo do mundo financeiro revela que Grupo Bilderberg foi de facto a criação de interesses financeiros. A diferença é que estes interesses não eram "capitalistas" mas Socialistas. David Astor, que se tornou membro, era um dos líderes do pró-Socialista Grupo Milner.


Outras figuras do mundo financeiro que participaram nos encontros Bilderberg desde a primeira conferência (1954) eram Socialistas Fabianos de longa data tais como David e Nelson Rockefeller; Joseph E. Johnson, presidente do "Council on Foreign Relations" (CFR), criado pelos Rockefellers, e presidente do "Carnegie Endowment for International Peace", também controlado pelos Rockefellers; e Dean Rusk, director do CFR, director da Fundação Rockefeller, co-presidente do Grupo Bilderberg e (começando em 1961) Secretário de Estado Democrata.


A única pessoa mais ou menos capitalista presente era o presidente do Grupo, o Príncipe Bernhard da Holanda. No entanto, ele era controlado por Retinger que, como um antigo membro dos serviços secretos, tinha na sua posse informação relativa à vida pessoal Bernhard (de Villemarest, p. 15) e claramente o tinha escolhido para esconder a trilha socialista.


O lado político era também dominado por Socialistas tais como Denis Healey e Hugh Gaitskell do comité executivo da Sociedade Fabiana. Healey era também membro e mais tarde presidente do "Fabian International Bureau Advisory Committee" bem como conselheiro do "Chatham House" (RIIA). O seu colega "Conservador" no comité de liderança era Reginald (“Reggie”) Maudling, Secretário do Tesouro de Churchill, e alguém que havia sido um apoiante chave do programa de nacionalização do Partido Trabalhista. Membros Franceses incluíam pessoas como Guy Mollet, Vice-Presidente da Internacional Socialista controlada pela Sociedade Fabiana, líder da Secção Francesa do Partido Internacional (mais tarde, Socialista) dos Trabalhadores (SFIO), e alguém que mais tarde se tornou Primeiro Ministro de França, e o seu assistente Jacques Piette comité executivo do SFIO.


A Sociedade Fabiana ocupou uma posição dominante na cena Socialista internacional não apenas devido às suas ligações com os Rockefellers e com outros aliados poderosos Americanos, mas também graças ao facto de ter sido uma das poucas organizações Socialistas na Europa que permaneceu intacta durante a ocupação Alemã. Esta posição única permitiu que ela desse início à Internacional Socialista depois da guerra, e isso claramente se reflectiu dentro do Grupo Bilderberg.
Igualmente clara é a relação entre os líderes Socialistas Fabianos e os interesses financeiros envolvidos. Enquanto que Retinger era subsidiado por David Astor, tal como já dito, Healey e Gaitskell desfrutavam de favores tais como incursões no estrangeiro pagas por organizações controladas pelos Rockefeller (associado de longa data dos Astors), nomeadamente, a Fundação Ford, a FundaçãoRockefeller, e a CIA.


Os interesses dos Rothschild também não estavam ausentes do comité de liderança do Grupo Bilderberg. Eles têm sido fortemente representados por figuras tais como Sir Evelyn de Rothschild da "N. M. Rothschild & Sons", e o seu primo Edmond de Rothschild, líder do grupo bancário privado "Edmond de Rothschild Group", com filiais em Paris e em Genebra.




David Rockefeller alega que o Grupo Bilderberg discute assuntos importantes "sem atingir qualquer tipo de consenso". Healey, que qualificou as conferências Bilderberg de "muito valiosas", explica que o valor real de tais encontros está "nos contactos pessoais fora das salas de conferência".


De facto, estes contactos levam as coisas para outro lado, onde o consenso é de facto atingido. Foi num dos encontros Bilderberg que David Rockefeller se encontrou com o presidente do "Royal Dutch Petroleum", John Loudon, a quem ele nomeou presidente do "Chase Bank International Advisory Committee" (IAC) nos finais dos anos 60.


Oportunidades para se atingir consensos são também disponibilizadas pelos encontros anuais da Comissão Trilateral, outra operação Rothschild-Rockefeller que, para alegria expressa de Rockefeller, é um "vigoroso e eficaz colaborador na cena mundial" (Rockefeller, p. 418).


Isto leva-nos a inferir, então, que a função principal de Grupo Bilderberg é o de servir de fórum preliminar para os encontros da Comissão Trilateral e eventos relacionados. Mas isto não quer dizer que as conferências Bilderberg são só conversa. Elas já produziram projectos favorecidos pelos interesses financeiros internacionais, tais como o Tratado de Roma de 1957, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), isto é, "mercado comum" (Aldrich, p. 216). e continua a ser um ponto de encontro importante onde projectos similares (que levam ao governo mundial) são discutidos sem a participação ou conhecimento do público geral.


O papel do Grupo Bilderberg nos esforços feitos rumo ao governo mundial foi confirmado pelo importante Fabiano Healey, co-fundador da Internacional Socialista e do Grupo Bilderberg, que admitiu que o grupo tem como propósito atingir “um governo mundial unido” (Birrell, 2013).


À luz dos factos mencionados em cima, a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objectivos e interesses financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg, por outro lado, tornam-se indisputáveis. (Ratiu, 2012)


Referências na fonte: "The truth about the Fabian Society" http://bit.ly/SKpx0x

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2014/06/sociedade-fabiana.html