quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Evangélicos exercem poder de voto em toda a América Latina, inclusive o Brasil

Especialista diz que a recente decisão da Guatemala de mudar sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém se deve ao evangelicalismo adotado pelo presidente Jimmy Morales.

Tupac Pointu
As igrejas evangélicas estão crescendo na América Latina tradicionalmente católica e com o crescimento desse movimento religioso, sua influência — inclusive nas eleições deste fim de semana no Brasil — está transformando a região e movendo sua política para a direita, dizem analistas.
Nesta foto tirada em 21 de setembro de 2018 evangélicos oram em uma igreja evangélica em Brasília pela recuperação do candidato presidencial de direita brasileiro Jair Bolsonaro, que sofreu um atentado com faca durante um comício de campanha (AFP PHOTO/EVARISTO SA)
Fortemente contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a legalização da maconha e a ideologia esquerdista em geral, o movimento evangélico impulsionou os conservadores e ajudou a derrubar vários governos de esquerda em toda a América Latina.
Igrejas evangélicas poderosas estão agora ajudando a mudar a situação no Brasil, onde o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro está no topo das pesquisas antes do primeiro turno da eleição presidencial de domingo.
“As recentes eleições no Chile, Costa Rica, México, Colômbia, Guatemala e a próxima no Brasil revelam uma maior polarização eleitoral e uma mudança para a direita política,” diz Andrew Chesnut, diretor de Estudos Católicos da Universidade Commonwealth da Virginia.
No México, “embora seja de centro-esquerda, López Obrador sentiu que tinha de fazer uma aliança com um pequeno partido conservador fundado por um pastor pentecostal, para garantir sua vitória,” diz Chesnut, referindo-se ao presidente eleito Andres Manuel López Obrador.

Fervor político

A América Latina tem 40% dos católicos romanos do mundo, mas as igrejas evangélicas que nasceram do protestantismo americano no início dos anos 1900 estão atraindo mais e mais seguidores, e elas são cada vez mais influentes nas eleições.
De acordo com um estudo de 2014 do Centro de Investigações Pew nos EUA, um em cada cinco latino-americanos é evangélico.
Essa cifra sobe para 41% em Honduras e na Guatemala, onde o general Efrain Rios Montt se tornou o primeiro chefe de Estado pentecostal do mundo quando chegou ao poder em um golpe militar de 1982.
A maioria das novas igrejas é pentecostal, um movimento energizado pela expectativa da iminente segunda vinda de Cristo.
O crescimento pentecostal tem sido tão forte no Brasil que esse gigantesco país sul-americano “agora abriga a maior população pentecostal do mundo com mais seguidores do que até mesmo nos EUA,” disse Chesnut.
William Mauricio Beltran, professor da Universidade Nacional da Colômbia, disse que as igrejas evangélicas “conseguiram responder melhor às necessidades das novas gerações de latino-americanos.”
“Particularmente no contexto de uma mudança social acelerada, caracterizada pela rápida urbanização e globalização, aumento da incerteza e aumento da pluralização social.”
Esses “processos que deixaram grandes setores da população excluídos, ou com pouquíssimas oportunidades”.
Tanto para Beltran quanto para Chesnut, os escândalos de pedofilia na Igreja Católica — do tipo que atualmente atormenta a Igreja no Chile — ajudaram a empurrar mais cristãos para os movimentos evangélicos.

No coração do debate político

O evangelicalismo tem desempenhado um papel fundamental em algumas das maiores revoluções políticas da América Latina nos últimos anos, disse Gaspard Estrada, especialista em política latino-americana na Universidade de Ciência Po, em Paris.
Elas incluem o impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a votação do “Não” no referendo colombiano sobre o acordo de paz das FARC em 2016, e a recente decisão da Guatemala de mudar sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
“Os temas que são muito valorizados pelos evangélicos estão cada vez mais presentes no debate público,” disse Estrada.
Ele ressalta que o evangelicalismo adotado pelo presidente guatemalteco Jimmy Morales pesou muito em sua decisão de transferir a embaixada.
De acordo com os evangélicos, os judeus deveriam reconstruir seu templo bíblico em Jerusalém, o que é um passo fundamental em uma série de eventos que levarão a uma segunda vinda de Jesus Cristo na Terra.
“Os pastores evangélicos intervêm muito mais no dia a dia dos seguidores, não veem problema em convocar as pessoas para votar em alguém,” disse Estrada.
Antes da eleição do Brasil no domingo, a influente Igreja Universal do Reino de Deus adotou postura pública forte em favor de Bolsonaro, o ex-capitão do exército que é o favorito para vencer.

Mudando para a direita

Mais do que uma mudança para a direita, o crescimento evangélico explosivo “é uma vitória para o movimento alternativo,” acredita Estrada.
“Por causa dos escândalos de corrupção, falta de liderança e crescimento estagnado, há uma radicalização do eleitorado na América Latina. Os eleitores estão sendo empurrados para candidatos extremos e alternativos,” disse Estrada.
“Essa manifestação do voto evangélico e conservador é uma reação ao avanço do voto feminista e da sociedade civil.”
De acordo com Beltran, da Universidade Nacional da Colômbia, as igrejas evangélicas estão conseguindo se mobilizar em uma máquina política “cujo papel e poder devem ser levados em conta em cada eleição.”
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do jornal israelense Times of Israel: Evangelicals wield voting power across Latin America, including Brazil

Evangélicos poderão colocar um candidato de direita na presidência do Brasil

Julio Severo

As principais agências de notícias dos Estados Unidos estão tratando proeminentemente um tema nesta semana sobre o Brasil: a influência evangélica nas próximas eleições presidenciais.
Evangélicos levantando as mãos durante louvor na igreja de Silas Malafaia (foto da Associated Press/Leo Correa)
A Fox News, a Associated Press, o Washington Post, o Bloomberg e muitos outros jornais dos EUA estão informando sobre a influência política evangélica no Brasil.
Como a reportagem da Fox News e da Associated Press observou:
“O Brasil, um país profundamente religioso levemente maior que o território continental dos EUA, abriga o maior número de católicos do mundo — cerca de 123 milhões, segundo o último recenseamento de 2010. Mas os evangélicos estão crescendo e agora são 42 milhões, ou cerca de 20% da população total.”
Como neste mundo poderia uma minoria evangélica ter mais impacto político do que os católicos na maior nação católica do mundo? A primeira explicação, pelo menos para os evangélicos, está fora deste mundo. É espiritual.
Entretanto, há também outra explicação, que as reportagens não fornecem. A Igreja Católica está infestada há décadas pela Teologia da Libertação. Aliás, a mais importante organização católica do Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi fundada há cerca de 50 anos por Hélder Câmara, um notório adepto dessa teologia marxista. Ele era conhecido como “Cardeal Vermelho.”
Os católicos poderiam, por sua maioria absoluta e esmagadora, ter um impacto decisivo nas eleições no Brasil, mas o marxismo tem tido vantagem entre seus líderes e povo. A Teologia da Libertação aleijou o ativismo conservador na Igreja Católica brasileira. Por exemplo, o Partido dos Trabalhadores, o partido socialista que governou o Brasil por 13 anos arruinando a economia brasileira, foi criado por poderosos líderes da CNBB.
A reportagem da Fox News e da Associated Press disse:
“Os evangélicos já exercem grande influência na política nacional. A chamado ‘bancada evangélica’ no Congresso é formada por 87 deputados e três senadores, cerca de 15% de todos os legisladores federais. Seus votos foram fundamentais para o impeachment de 2016 e a expulsão da presidente Dilma Rousseff.”
A minoria evangélica tem sido vitoriosa porque está unida em suas posturas conservadoras contra o aborto e a agenda homossexual. A esmagadora maioria católica não tem essa união conservadora.
Um documento importante do Partido dos Trabalhadores elaborado em 2015 delineando estratégias para destruir a oposição afirmou explicitamente: “Desde a eleição de [um político da bancada evangélica], estamos sofrendo uma ofensiva da direita.” Esse documento de extrema-esquerda citou o político evangélico não menos que nove vezes, colocando-o como o maior perigo para toda a esquerda no Brasil. Nenhum outro nome aparece com tanto destaque quanto o nome dele. O nome de Jair Bolsonaro aparece uma única vez.
Ainda que o político evangélico pudesse ser um candidato melhor, esquemas do PT o derrubaram.
No entanto, embora seja católico, Bolsonaro tem recebido o apoio do mais proeminente líder evangélico no Brasil. A reportagem da Fox News e da Associated disse:
Silas Malafaia, um dos pastores mais influentes do Brasil, não vê nada de errado em tentar influenciar os votos dos membros de suas mais de 50 igrejas.
Durante uma recente entrevista à Associated Press, ele disse orgulhosamente que ele ajudou a eleger 25 deputados e cinco senadores. Seu próprio irmão é deputado estadual no Rio de Janeiro.
“Eu ajudo os candidatos a serem eleitos emprestando-lhes minha imagem e palavras,” disse Malafaia, que no púlpito e nas mídias sociais argumenta que candidatos de esquerda promovem “lixo moral” com posições liberais sobre o casamento gay e o aborto.
Malafaia tem sido explícito em seu apoio a Jair Bolsonaro, deputado de extrema direita e ex-capitão do Exército que prometeu reprimir o crime e erradicar a corrupção na política.
“No Brasil, precisamos de um macho como ele,” disse Malafaia, acrescentando que Bolsonaro “defenderá todos os valores e princípios da família cristã.”
No último final de semana, Malafaia visitou Bolsonaro no hospital, onde o candidato estava se recuperando após ser esfaqueado durante um evento de campanha em 6 de setembro.
“Deus é especialista em transformar caos em bênção,” disse Malafaia em um vídeo que ele postou no YouTube no quarto de hospital de Bolsonaro.
Nem sempre Bolsonaro era tão de direita como ele é hoje.
Em 2002, na primeira eleição de Lula, Bolsonaro chamou Lula de honesto e disse que votaria nele.
Em 1999, quando Bolsonaro foi questionado sobre o que achava de Hugo Chávez ser apoiado pelos comunistas, ele afirmou: “Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar.”
Em 2002, Bolsonaro apoiou Aldo Rebelo, chefe do Partido Comunista do Brasil, para ministro da Defesa.
A única candidata evangélica nesta eleição presidencial brasileira é Marina Silva. Ela era uma católica ativamente envolvida na Teologia da Libertação, mas sua conversão não a libertou dessa teologia católica. Ela nunca mudou politicamente.
Bolsonaro parece ter mudado politicamente, e essa é a razão pela qual Silas Malafaia está mobilizando os evangélicos brasileiros para apoiar a ele, não Marina, na esperança de que ele “defenderá todos os valores e princípios da família cristã.”
Malafaia e outros líderes evangélicos estão preocupados com questões pró-vida e pró-família. Marina não tem essas preocupações.
Todas as manchetes americanas sobre o impacto político dos evangélicos no Brasil estão destacando Malafaia, mas esta não é a primeira vez que os holofotes dos EUA estão nele. Ele foi entrevistado de modo exclusivo pelo jornal The New York Times em 2011 numa manchete sugestiva intitulada “Líder evangélico ergue-se nas guerras culturais do Brasil.”
Talvez o único problema para Bolsonaro seja o radicalismo extremo em alguns de seus seguidores não-evangélicos. Seu companheiro de chapa, General Mourão, disse que há “um certo radicalismo nas ideias, até meio boçal” entre os apoiadores de Bolsonaro.
Ele estava falando em apoio de Janaína Paschoal, um membro proeminente do partido de Bolsonaro. Ela expressou preocupação com extremistas entre os seguidores de Bolsonaro, dizendo: “Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único.” Ela já havia identificado esses extremistas quando disse: “Olavetes são tão imbecis coletivos como petistas, marxistas e outros istas. Acordem!”
Olavete é adepto do astrólogo brasileiro Olavo de Carvalho, que tem vivido como imigrante nos EUA há 15 anos. Ele disse recentemente: “As igrejas evangélicas fizeram mais mal ao Brasil do que a esquerda inteira.” Apesar de tão longo tempo nos EUA, ele nunca foi notado ou citado pela FoxNews ou outra grande agência de notícia dos EUA. Evidentemente, o público da maior nação evangélica do mundo ficaria surpreso se soubesse que ele é conhecido no Brasil por seus muitos ataques aos evangélicos e por sua defesa estridente do revisionismo da Inquisição, que torturava e matava judeus e protestantes.
Tal defesa está criando uma onda de radicais direitistas pró-Inquisição. A preocupação do General Mourão e Janaína parece se direcionar para tais extremistas.
Resta saber se o forte impacto dos evangélicos numa possível eleição de Bolsonaro acabará neutralizando a influência dos extremistas.

Idolatria: a ameaça esquecida

Julio Severo

A grande preocupação nacional dos brasileiros hoje é a ameaça do comunismo, que devastou vários países durante a história.


Os militares fizeram o que podiam para proteger o Brasil dessa ameaça.

Contudo, erros também foram cometidos. Em 1980, os militares resolveram declarar oficialmente Aparecida como padroeira do Brasil. Mas de nada adiantou: os próximos anos foram de muita inflação, protestos e instabilidade no Brasil que culminaram na saída dos militares do poder. O povo se cansou deles.

Os problemas do Brasil não começaram depois do nascimento da União Soviética em 1917. Séculos antes disso, o Brasil enfrentava corrupção e impostos altos, que até hoje são um câncer que não deixa o governo e a sociedade brasileira em paz.

O que posso fazer é comparar o Brasil com os EUA. Antes de existir o comunismo e sua ameaça, os EUA prosperavam sem parar e o Brasil não prosperava na monarquia e e muito pouco prosperou na República. Não prosperou na monarquia (e esse foi o motivo por que Dom Pedro 2 quis importar evangélicos americanos), pois proibia a venda e distribuição da Bíblia, mas promovia idolatria de forma generalizada. Prosperou um pouco na República, que começou a permitir a venda e distribuição da Bíblia.

Em comparação, nos EUA, que havia enorme venda e distribuição da Bíblia, a prosperidade era igualmente enorme.

A diferença é que nos EUA a Bíblia historicamente ocupou um lugar que no Brasil quem ocupava era um ídolo chamado Aparecida. Outros ídolos católicos também ocupavam, e muitas vezes ainda ocupam, um lugar que só Deus e Sua Palavra deveriam ocupar.

Evidentemente, quando Deus olhava para os EUA colocando a Bíblia como o maior valor religioso e cultural, Ele dizia que isso era bom. Mas e quando Ele olhava para o Brasil? Ele também dizia que era bom o que estava acontecendo no Brasil?

O único jeito de sabermos o que Deus pensa das coisas é conferindo na Bíblia, que diz:

“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.” (Êxodo 20:4 NVI)

“Não devemos pensar que a Divindade é semelhante a uma escultura de ouro, prata ou pedra, feita pela arte e imaginação do homem.” (Atos 17:29 NVI)

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal.” (Romanos 1:22-23 NVI)

“De que vale uma imagem feita por um escultor? Ou um ídolo de metal que ensina mentiras? Pois aquele que o faz confia em sua própria criação, fazendo ídolos incapazes de falar.” (Habacuque 2:18 NVI)

“Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir, nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar, pés, mas não podem andar; nem emitem som algum com a garganta. Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam.” (Salmo 115:4-8 NVI)

Nessa altura, o Brasil já deveria ter aprendido a lição de que ídolos e imagens são uma ameaça tão grande quanto o próprio comunismo.

Fonte: www.juliosevero.com

Os idiotas úteis dos socialistas


Walter Williams

Uma das maiores fontes de confusão e engano é a diferença entre esquerdistas, progressistas, socialistas, comunistas e fascistas. Eu pensei nisso assim que bati o olho na passeata da “One Nation” [Uma Só Nação], em Washington. Os participantes marchavam com faixas, placas e cartazes dizendo “Socialistas”, “Socialistas Democratas de Ohio,” “Organização dos Socialistas Internacionais,” “Partido Socialista dos EUA,” “Construir uma Alternativa Socialista” e outros cartazes manifestando apoio ao socialismo e o comunismo. Havia barracas onde eles vendiam livros de bolso com os títulos de “O Marxismo e o Estado,” “Manifesto Comunista,” “Quatro Clássicos Marxistas,” “O Caminho do Socialismo” e títulos semelhantes.
O encontro teve o apoio da [federação de sindicatos] AFL-CIO e daUnião Internacional dos Empregados de Serviços, de baluartes do Partido Democrata, como Al Sharpton, e de organizações como a [Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor] NAACP, o [lobby hispânico] Conselho Nacional de La Raza, a [ONG ambientalista] Verde para Todos, o [grupo ambientalista] Sierra Club e o Fundo de Proteção às Crianças.
O que passa despercebido é que os socialistas e os comunistas produziram os maiores males da história humana. Você me pergunta, “Williams, do que você está falando? Os socialistas, os comunistas e seus simpatizantes se importam com os mais fracos em sua luta por oportunidades! Eles estão tentando promover a justiça social.” Vamos dar uma olhada na história do socialismo e do comunismo.
O nazismo é uma forma de socialismo. Na verdade, nazismo quer dizer “Partido dos Trabalhadores Nacionais Socialistas Alemães.” Os nazistas mataram 20 milhões de seu próprio povo e das nações que capturaram. Os atos inomináveis do Partido dos Trabalhadores Socialistas de Adolf Hitler empalidecem em comparação com os horrores cometidos na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Entre 1917 e 1987, Vladimir Lênin, Josef Stálin e seus sucessores assassinaram ou foram responsáveis pela morte de 62 milhões de seu próprio povo. Entre 1949 e 1987, Mao Zedong e seus sucessores foram responsáveis pela morte de 76 milhões de chineses. As estimativas mais abalizadas a respeito dos regimes mais assassinos da história estão em um livro do professor Rudolph J. Rummel, da Universidade do Havaí: “Death by Government” [Morte perpetrada pelo Governo]. Há grande abundância de informações em seu site.
Você diz, “Williams, não é meio injusto colocar no mesmo saco os socialistas e comunistas da ‘One Nation’ e seus simpatizantes juntamente com assassinos em massa como Hitler, Stalin e Mao? Afinal de contas, eles não expressaram esse objetivo assassino.” Quando Hitler, Stálin e Mao faziam campanha para conseguir poder político, você pode apostar que eles não fizeram campanha em cima da promessa de matar milhões de seu próprio povo e provavelmente a ideia de fazer isso não lhes passou pela cabeça. Esses horrores foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias conducentes à consolidação do poder em um governo central, na busca por “justiça social.” Foram gerações de alemães, russos e chineses decentes, como muitos americanos hoje, que teriam recuado diante da ideia do genocídio, que construíram o cavalo de Tróia para um Hitler, um Stálin ou Mao assumir o poder. Mas, como Voltaire disse, “Quem é capaz de te fazer crer em absurdos pode te fazer cometer atrocidades.”
Embora os esquerdistas, socialistas e comunistas condenem Hitler, eles dão passe livre aos assassinos mais terríveis do mundo. Primeiro, eles fazem uma falsa distinção entre fascismo, comunismo e socialismo, mas, o que é mais importante, eles simpatizam com os objetivos econômicos do comunismo e do socialismo. O objetivo fundamental do comunismo e do socialismo é a posse ou o controle dos meios de produção. Nos Estados Unidos, muito pouca gente defende a posse direta dos meios de produção. Eles devem ter aprendido que quando o governo é dono de tudo, o resultado é caos. Ao invés disso, eles cada vez mais têm defendido uma semi-propriedade, através de várias formas de controle governamental, supervisão, taxação e subsídios. Afinal de contas, se uma pessoa tem a autoridade de dizer a você de que jeito você pode usar sua propriedade, isso equivale a possuí-la.
Eu acredito que a maioria dos americanos acha os ideais e princípios do socialismo, comunismo e progressivismo repugnantes, mas, ao aprovarmos uma centralização governamental maior e seu controle sobre nossas vidas, nós nos deixamos fazer de bobos, ou, como Lênin disse, “idiotas úteis.”
Walter E. Williams, Ph.D., é professor benemérito de Economia na Universidade George Mason, em Fairfax, Virginia.
Artigo original: WND.
Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
Divulgação: www.juliosevero.com

12 fatores que dificultam a gravidez

 

Especialista explica como algumas condições podem influenciar a fertilidade feminina

A gravidez é um desejo compartilhado por inúmeras pessoas em todo o mundo. De acordo com uma pesquisa do Datafolha conduzida em janeiro deste ano, 70% das mulheres no Brasil são mães, o que equivale a quase sete em cada dez entrevistadas.

No entanto, muitas mulheres podem apresentar dificuldade para engravidar, pois existem variadas causas que podem tornar esse processo ainda mais difícil. Por isso, o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, apresenta 12 motivos que podem interferir em uma gestação. Confira!

1. Infertilidade

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é considerado infértil a pessoa ou o casal que está tentando engravidar no período de 12 meses sem uso de preservativos e métodos contraceptivos, assim como mulheres que já possuem 35 anos, que o prazo cai para 6 meses. Se neste período não ocorrer a gestação, é preciso procurar um especialista e investigar o caso.

“A infertilidade é uma doença frequente que atinge cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva. Isso significa que homens e/ou mulheres apresentam dificuldades para conceber, o que pode ser causado por diferentes motivos”, afirma o Dr. Nilo Frantz.

2. Endometriose

Considerada uma das principais causas da infertilidade feminina, a endometriose acontece, segundo o especialista, quando o endométrio, tecido que reveste o útero, que deveria descamar na forma de menstruação na ausência de fecundação do óvulo, acaba indo para outras partes do corpo. Isto é, a endometriose ocorre quando pedaços do endométrio se implantam no lado exterior do útero.

“Desta forma, esse problema pode gerar uma aderência nos ovários impedindo que o óvulo seja liberado. O que pode causar obstrução das trompas, impossibilitando a chegada dos espermatozoides ao óvulo. Por isso, é importante que o quadro seja diagnosticado para ser tratado devidamente”, explica o médico.

3. Síndrome dos Ovários Policísticos

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio hormonal que atinge cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva e que contribui com a formação de cistos nos ovários, que podem variar de tamanho.

“A SOP pode atrapalhar em uma possível gravidez e seus principais sinais são menstruação irregular, alta produção de testosterona e a presença de microcistos nos ovários”, afirma o especialista.

4. Alterações no esperma

Homens com baixo número de espermatozoides, problemas de motilidade e de morfologia apresentam mais dificuldades de conseguir alcançar uma gravidez.

5. Obstrução dos canais ejaculatórios

Homens que apresentam obstrução dos canais ejaculatórios por infecções, por vasectomia ou azoospermia obstrutiva também irão necessitar da ajuda de um tratamento para engravidar. No entanto, para descobrir se o homem tem algum desses problemas, é necessário consultar um especialista.

6. Peso

Mulheres com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou menor do que o ideal podem apresentar problemas para engravidar. Por outro lado, quando a porcentagem de gordura corporal é muito baixa, ela é insuficiente para a produção adequada de hormônios, como a testosterona e o estradiol, o que prejudica a concepção.

7. Idade da mulher

De acordo com o Dr. Nilo Frantz, as mulheres já nascem com a reserva ovariana cheia e, com o tempo, esse estoque de gametas vai diminuindo. Isso significa que com o passar da idade, a capacidade reprodutiva feminina é prejudicada.

“Dessa forma, a partir dos 35, as chances da mulher engravidar vão decaindo gradativamente até ela chegar à menopausa, o que ocorre por volta dos 50 anos”, afirma o especialista.

8. Menopausa precoce

A menopausa é a fase da vida da mulher em que acontece a interrupção natural da menstruação. Isto se dá porque os hormônios femininos como o estrogênio e a progesterona já não são mais produzidos pelos ovários, interrompendo o processo de ovulação.

Normalmente, a menopausa acontece entre os 45 e 55 anos. Porém, pode ocorrer em mulheres antes dos 40 anos, o que é chamado de menopausa precoce.

9. Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) não tratadas podem provocar um quadro de inflamação em toda a pelve, impedindo a gravidez. Nesse sentido, doenças como a gonorreia ou clamídia também prejudicam todo o processo reprodutivo. Em caso de suspeita de alguma dessas infecções, procure uma avaliação médica.

10. Estresse e quadros ansiosos

Não é segredo para ninguém que problemas psicológicos como estresse e ansiedade afetam diretamente a vida de qualquer pessoa. E no processo de gestação não seria diferente. No caso da ansiedade, é liberado o cortisol, hormônio que altera a menstruação, o que pode fazer até mesmo a mulher não ovular.

11. Problemas hormonais

O descontrole de hormônios sexuais femininos como estrógeno e progesterona podem afetar uma gestação, já que eles possuem papéis fundamentais no controle da ovulação. O Dr. Nilo Frantz afirma que o aumento da prolactina e problemas na tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, também prejudicam a ovulação e o ciclo menstrual.

12. Uso de alguns medicamentos

O Dr. Nilo Frantz afirma que alguns medicamentos também podem dificultar uma futura gravidez, como os remédios indicados para epilepsia, depressão e ansiedade, que além de alterarem o ciclo menstrual, podem mexer com a fertilidade feminina.

“É de extrema importância que a mulher que faça o uso de medicamentos para essas e outras doenças procure seu ginecologista ou um especialista em reprodução, caso queira engravidar e saber de que forma poderá seguir com seu tratamento”, explica o especialista.

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-09-07/12-fatores-que-dificultam-a-gravidez.html - Por Carolina Ribeiro - Imagem: johavel | ShutterStock

Meu filho, preste atenção ao que eu digo; volte seus ouvidos às minhas palavras. Não as percas de vista, guarde-as dentro do seu coração; pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o corpo. (Provérbios 4: 20-22)

O que comer antes da atividade física? Professora de nutrição explica




Essa dica recai para, praticamente, todos os tipos de esportes

Não adianta ser aplicado dentro do esporte em que se dedica, ou seja, o conceito da nutrição é importante para busca de resultados positivos quanto ao emagrecimento. Paralelamente, muitas pessoas sentem dúvidas na hora de se alimentar antes de fazer o seu esporte. Nesse sentido, veja na sequência o que vale a pena comer antes da atividade física.

Orientações para comer sem problemas horas antes da atividade física

“Não fugir do que é simples. As estratégias são específicas e muda de acordo com a modalidade e horário. De maneira geral, a alimentação tem que ser completa, conter os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios). Nós mencionamos o carboidrato porque fornece energia de forma rápida e assim como todos os nutrientes não podem ser negligenciados”, disse a professora do curso de Nutrição do CEUB (Centro Universitário de Brasília) Michelle Ferro em entrevista exclusiva para o Sport Life.

A docente do CEUB faz um alerta para quem convive com treino de alto rendimento, ou seja, aquele profissional que fez do seu esporte a sua profissão com longo período de trabalho. A recomendação fica para o atleta profissional sobre o modo de ingerir carboidrato.

“O carboidrato deve ser consumido de uma a quatro horas antes da atividade. Nunca deixar para comer perto do treino. Aí dá tempo de fazer a digestão e fornecer energia. É pelo menos no mínimo uma hora antes do exercício. Quanto mais próximo (do treino) a quantidade deve ser menor e quando for duas, três ou quatro horas aí pode ‘caprichar’ na quantidade do carboidrato”, explica Ferro.

Outros auxílios

Michelle ainda admite em contato com a reportagem do Sport Life que os suplementos são alternativas de acordo com a situação. Outro acréscimo que a professora citou como importante é que não vá treinar com fome e não comer em larga quantidade, que dificulta na digestão e desvia o fluxo sanguíneo para musculatura esquelética.

“Acaba que você não treina tão bem porque o seu corpo está muito prejudicado para fazer a digestão tanto no treino próximo e quando se faz aquela refeição ‘pesada’. As opções práticas são vitaminas de frutas, sanduíche com queijo e salada e fruta com leite em pó”, esclarece Michelle.

Porcentagem

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou em novembro de 2020, que 30,1% dos brasileiros fazem atividade física na hora do lazer. Esse instituto também acusou que 13% de pessoas de 18 anos ou mais de idade consumiram o ideal de frutas e hortaliças. Esse dado mudou de 9% no Nordeste e 16% no Sudeste.


Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 10:39

Médico cita cinco motivos para abandonar o sedentarismo




O conceito de “passo a passo” ajuda a deixar essa inatividade física


São várias explicações para um sujeito ser sedentário, ou seja, falta de tempo, vários compromissos particulares e profissionais e questões financeiras. No entanto, há como reagir diante desse estado e nesse sentido o médico neurocirurgião Dr. Antônio Araújo vai citar cinco motivos para abandonar o sedentarismo.


Primeiramente, quais são as principais vantagens de uma vida física ativa?

“A atividade física é benéfica para a função cognitiva, equilíbrio, força, o que ajuda tanto na prevenção de doenças neurológicas como no alívio de sintomas. Os exercícios ajudam e são importantes, mas não substituem o tratamento ou a orientação de um médico”, define o especialista.


Os cinco motivos para abandonar o sedentarismo

Melhora na função cognitiva

A partir do momento em que um sujeito faz exercício físico, é liberado o hormônio irisina no nosso corpo, que impacta na memória. “Estamos falando de um hormônio que melhora o funcionamento dos neurônios e reduz o esquecimento, ou seja, importante para demências como o Alzheimer”, afirma o Dr. Antônio.


Manutenção da mobilidade

“Este hormônio atua no sistema nervoso central para facilitação do movimento, do equilíbrio e da destreza, além de ser importante para o circuito de emoções do cérebro”, relata Araújo.

Força e equilíbrio em dia

“O hábito pode auxiliar na diminuição da fadiga, pois é associado a um treino aeróbico, pode melhorar na força e equilíbrio dos pacientes. Vale lembrar que trata-se de uma doença que não tem cura, assim como muitas outras, mas a prática de exercícios contribui para uma melhor qualidade de vida e até mesmo o retardo da condição”, garante o médico.

Queda de doenças epiléticas

Pessoas que sofrem com epilepsia obtêm melhora nas crises com a prática de exercícios físicos diários. “O aumento dos níveis de noradrenalina e endorfina auxiliam como protetores do sistema neurológico, o que ajuda na diminuição de episódios epiléticos”, detalha.

Efeito anti-inflamatório e analgésicos naturais

“A liberação de endorfina e serotonina é a principal aposta para auxiliar nas fortes dores de cabeça, pois os hormônios atuam como analgésicos naturais. O cortisol – hormônio do estresse – pode ser reduzido através da prática saudável, gerando um efeito anti-inflamatório para o tratamento das doenças”, termina o Dr. Antônio Araújo.




Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3