sábado, 16 de dezembro de 2023

Curiosidades sobre paíse?

Está na hora de você, leitor fiel, ver mais curiosidades sobre os países que existem em nosso mundo. E se você quiser ver ainda mais matérias interessantes como essa, leia as outras partes dessa série agora mesmo clicando aqui.



Na Itália o famoso mascote da Disney Mickey Mouse se chama Topolino, que na verdade é o nome de uma espécie de mini-roedores da família dos murídeos.





A Líbia já teve diversas bandeiras, mas a mais famosa com certeza é a "Great Socialist People's Libyan Arab Jamahiriya" (Grande Estado das Massas Árabe da Líbia Popular Socialista) que ficou em vigor de 1977 até 2011 e possuía apenas 1 cor. Hoje em dia o país (infelizmente) utiliza essa bandeira aqui:





Foi na Áustria que inventaram o croissant, mas a receita ficou mais popular na França do que no próprio país de origem, por isso até hoje as pessoas acham que o prato é francês.



Os japonese chamam o Japão de "Nihon" ou de "Nippon" que significa algo como "origem do sol". Sua bandeira foi feita para representar isso, por isso ela é uma simples bola vermelha.

Fonte:https://www.realworldfatos.com/2015/04/curiosidades-sobre-paises-3.html

Conheça todas as armas usadas pelos ninjas?




Quem nunca quis ser ou apenas ter a habilidade de um ninja? Guerreiros que viraram um ícone global os ninjas (忍者), ou Shinobis (忍び), eram agentes secretos do Japão feudal especializado na arte da guerra não ortodoxa. Suas funções incluíam espionagem, sabotagem, infiltração e assassinato. Os ninjas também ficaram conhecidos por utilizar métodos secretos e diversas ferramentas para realizar suas tarefas. Conheça agora todas essas ferramentas.
E se você se interessar pelo tema clique aqui e veja as armas usadas por outros tipos de guerreiros famosos, incluindo vikings, samurais e até agentes secretos.



O ashiko são espinhos colocados nas solas dos pés (calçados ou descalços), eles tem a função de ajudar o ninja a subir em lugares altos, como árvores por exemplo. Normalmente eles são usados em conjunto com o Shinobi-Shuko.



O shinobi-shuko tinham inicialmente a função de ajudar os ninjas a subirem em árvores e paredes, mas com o passar do tempo os guerreiros começaram a utilizar ele como uma arma mortal, usando seus espinhos para se defender e atacar seus inimigos.



O kaginawa é um simples gancho. "Kage" significa gancho e "nawa" significa corda. A ferramenta tinha diversos usos: escalar paredes, atacar inimigos, amarrar prisioneiros, carregar equipamentos e suprimentos, e até para invadir barcos inimigos.



Os primeiros ninjas eram na verdade simples camponeses, então era muito comum ver ferramentas agrícolas transformadas em armas, o bakuhatsugama é uma delas. Amarrando um peso no final de uma foice os shinobis criaram uma arma mortal e prática, se quisessem se livrar da arma, bastava joga-la em um rio e o peso fazia todo o trabalho de desaparecer com ela.



O hanbō é a arma mais comum dos dojos, ele é um bastão de madeira com cerca de 90 cm de comprimento. Eles são populares por serem abundantes na natureza e porque poucas pessoas o veem como uma arma mortal. Sua defesa é impressionante e seus ataques variam entre torções corporais e pancadas diretas, que podem facilmente levar a traumatismos.



O chigiriki consiste de um pedaço de madeira oca (geralmente de bambu) ou sólida, com uma corrente e um peso de ferro no final. Como ela é uma arma pesada ela é capaz de infligir ferimentos fatais mesmo se a pessoa segurando seja alguém sem treinamento.



O fukedake é uma zarabatana feita de materiais caseiros, os dardos são chamados de fuki-ya. Shinobis experientes conseguem atingir alvos a 20 metros de distancia e é muito comum colocar algum tipo de veneno na ponta dos dardos, o tubo também era usado para ajudar o ninja a respirar debaixo d'água sem subir até a superfície.



O Jutte (ou Jitte, que literalmente significa "dez mãos") era inicialmente uma arma samurai, mas os ninjas também aprenderam a usa-las. Ela é basicamente uma espada sem ponta. Acredita-se que se tornaram populares no Japão feudal, quando os guardas do palácio eram proibidos por lei de trazer espadas para dentro do palácio de um líder.



O kakute é um anel com pontas afiadas e muitas vezes venenosas. Era usado para surpreender o adversário, pois poderia ser facilmente escondido. Normalmente usado no dedo do meio ele também servia para agarrar um adversário durante uma luta.



Originalmente usada para colher o arroz, o kama virou uma arma poderosa, consiste em uma ou duas foices que podem ser usadas para ataque e defesa. Também é comum que uma corrente ligue as duas peças, essa corrente é utilizada para enforcar o inimigo e realizar torções não letais.



O yari é uma lança que pode ser usada para ataque, defesa e caça de alimento.



O kama yari é a combinação de uma lança com uma foice, as lâminas também são usados como ganchos, elas podem derrubar cavaleiros de seus cavalos ou apenas prender inimigos no chão.



O kayaku ire é simplesmente uma bolsa de pólvora. O material explosivo podia ser armazenado nesta bolsa de forma relativamente segura para ser usado depois.



O kobutan é uma arma de auto-defesa, projetado para ser usada em um punho fechado, como uma espécie de soco inglês. Os espinhos devem ser encaixados nas "riscas" do Kobutan. É útil para golpear cotovelos, cabeça, pernas e mãos.



A kuda bashigo é uma escada portátil com pesos (ou lâminas) nas extremidades, era usada para invasão e retirada de reféns e feridos. Também podia ser usada para amarrar prisioneiros.



O kusari fundo é basicamente dois pesos ligados por uma corrente, era mais usada para auto-defesa do que ataque, mas pode causar danos mortais se manejada corretamente.



O metsubishi (palavra que significa algo como "esmaga olho") é uma espécie de mini-bomba usada para distrair e cegar o inimigo. Embora a visão só seja prejudicada temporariamente por este pó (que pode ser areia, terra, cinzas, urtiga, pimenta moída e até farinha) isso dá tempo suficiente para o ninja realizar sua fuga.



Essas espada gigantes foram feitas especialmente pelos samurais para derrubar cavalos, seu nome "naginata" pode ser traduzidos para "espada derrubadora". A lâmina chega a ter 90 cm enquanto apenas o cabo tem 1,5 metros.



A tetsu bishi era usada para armadilhas, suas pontas afiadas penetravam nas botas dos inimigos, isso fazia com que eles não pudessem se movimentar por longos períodos de tempo.



O bow (arco e flecha) podia ser curto ou longo e suas flechas eram normalmente revestidas com veneno. Em situações extremas o arco em si também pode ser uma arma letal, a corda é usada para causar torções e enforcar o inimigo enquanto a madeira é usada para ataques mais diretos.



As "garras do gato", como também é chamado o neko te, tem como característica principal as garras afiadas que se estendem nos dedos. Essas garras são capazes de infligir ferimentos graves já que as áreas-alvo incluem olhos, artérias, garganta, virilha e outras áreas vitais. As versões que cobrem a mão inteira são usadas para defesa.



A shikoro é um punhal de lâmina serrada, a serra tem a função de causar o maior dano possível a vítima. Como são leves e pequenas elas eram perfeitas para os ninjas carregarem em público.



A shikomizue foi feita para enganar o oponente, ela vem em vários formatos diferentes, mas normalmente são disfarçadas de bengalas, assim os shinobis podiam andar armados em público sem nenhum problema.



Estamos entrando nas armas mais famosas. A kunai é uma faca que pode ser usada em combate corpo a corpo ou para arremessos, ela também era uma ferramenta agrícola. Na verdade ela era mais usada para ajudar ninjas a escalarem lugares altos do que para lutar.



Outra ferramenta agrícola usada no plantio de arroz, a sai era usada para atacar e bloquear. Originária de Okinawa ela possui dois "dentes" salientes para fora em forma de curva conhecidos como yoku, eles servem para proteger a mão. As sais são quase sempre usados em pares.



Shuriken pode ser traduzido como "espada na mão" e são muitas vezes referidas como estrelas ninja. Elas são feitas em uma enorme variedade de formas, algumas chegam a lembrar mais uma faca do que uma estrela. Elas são projetadas para jogar em um inimigo, suas pontas afiadas são capazes de infligir graves danos se acertarem alguma artéria. Elas também eram usadas como distração, normalmente ninjas jogavam elas para o inimigo ir investigar o barulho e cair direto na armadilha.



A ninjato (também conhecida como ninja ken) é uma tradicional espada japonesa, os ninjas preferiam usar elas e não as katanas, isso porque seu tamanho era menor e, consequentemente, ela era mais fácil de esconder. Ela tem uma lâmina reta de cerca de 60 cm e uma proteção para a mão, chamada de tsuba.



A katana era a arma principal dos samurais, e não dos ninjas. O cabo foi feito para manejar a espada com duas mãos, a lâmina é curvada e chega a ter 90 cm, era difícil de manusear e os ninjas preferiam carregar elas nas costas, e não na cintura.

Fonte:https://www.realworldfatos.com/2015/05/conheca-todas-as-armas-usadas-pelos-ninjas.html

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Yu Yu Hakusho, série da Netflix ganha novo trailer?



A nova série live-action de Yu Yu Hakusho acabou de ganhar um novo trailer. O programa, que estreia em 14 de dezembro na Netflix, irá mostrar a vida (ou seria a morte?) de Yusuke Urameshi, um delinquente que é atropelado após tentar salvar a vida de uma criança em um acidente. Após o ocorrido ele é apontado como um "Detetive do Submundo".


Fonte:https://www.realworldfatos.com/


Quarta temporada de Demon Slayer ganha data de lançamento e trailer?





Demon Slayer (ou Kimetsu no Yaiba) vai ganhar sua quarta temporada no dia 2 de fevereiro de 2024, mas o seu trailer já pode ser conferido agora mesmo.


A nova temporada adaptará a saga do mangá conhecida como "Treinamento dos Hashiras", nela Tanjiro e seus amigos vão realizar um intenso treinamento com os Pilares para se preparar para o contra-ataque ao Rei Demônio Muzan.


Além disso foi dito que uma turnê mundial será organizada em certos cinemas internacionais, nela será exibido o novo episódio de uma hora de duração do "Treinamento dos Hashiras" e também o episódio final da "Vila dos Ferreiros" como se fossem um filme.




Fonte:https://www.realworldfatos.com/2023/12/quarta-temporada-de-demon-slayer-ganha-data-trailer.html

Novidades sobre live-action de My Hero Academia



Depois de muito tempo em silêncio foi confirmado que o filme com atores de verdade de My Hero Academia (Boku no Hero Academia) ainda segue forte em produção. A confirmação veio do próprio Joby Harold (Obi-Wan Kenobi: O Retorno do Jedi), produtor e roteirista, que disse em uma entrevista recente:

"É algo em que estou trabalhando e adorando. Estou animado para fazer esse projeto e poder divulgá-lo. É um grande problema. [...] Posso falar que é de fato uma live-action e provavelmente é tudo que posso dizer, mas é um grande projeto na minha vida. Estou gostando muito, é uma oportunidade incrível e estou muito animado com isso."

A adaptação live-action foi anunciada em dezembro de 2022, mas, como nós dissemos, pouco foi dito sobre ela até o momento, só o que sabemos é que Kohei Horikoshi, o criador do mangá original, será um roteirista secundário, e o longa será dirigido por Shinsuke Sato (Alice in Borderland).


Fonte:https://www.realworldfatos.com/2023/12/novidades-sobre-live-action-de-my-hero-academia.html

Esses personagens existiram de verdade

Existem tantas lendas, mitos e histórias que ás vezes fica difícil distinguir a realidade da ficção. Nessa série de matérias nós vamos ver se esses personagens lendários realmente existiram ou se eles foram apenas inventados para o seu entretenimento.



O guerreiro Beowulf ficou famoso graças a um poema, escrito em língua anglo-saxã, por um autor desconhecido, possivelmente no século VIII, cujo apenas um manuscrito existe.

A história do poema se passa na Escandinávia pagã do século VI. Beowulf, um herói dos Geats, vem em auxílio de Hrothgar, o rei dos dinamarqueses, cujo salão de hidromel em Heorot está sob ataque do monstro Grendel. Depois que Beowulf mata o monstro, a mãe de Grendel ataca o salão e é derrotada. Vitorioso mais uma vez, Beowulf vai para casa em Geatland e se torna rei dos Geats. Cinquenta anos depois, Beowulf derrota um dragão, mas é mortalmente ferido na batalha. Após sua morte, eles cremam seu corpo e erguem um carrinho de mão em um promontório em sua memória.

Mas e aí, será que um guerreiro lendário desses foi inspirado por alguém real? Bom, pelo o que se sabe não, Beowulf nunca existiu e ele não foi inspirado em ninguém de verdade, mas o seu poema tem elementos históricos reais, e muitos dos clãs e personagens que aparecem nele realmente existiram, apenas Beowulf não tem raízes históricas que provem a sua existência.



E falando de guerreiros lendários nós não podemos deixar de falar do grande Rei Arthur, dono da espada Excalibur e membro da Távola Redonda.

Segundo fontes galesas, Arthur é o líder dos britânicos pós-romanos que luta contra os invasores anglo-saxões da Grã-Bretanha no final do século V e início do século VI. Ele apareceu pela primeira vez em duas fontes históricas do início da Idade Média, os Annales Cambriae e a Historia Brittonum, mas estas histórias datam de 300 anos depois que ele supostamente viveu.

De lá pra cá muita coisa mudou na história do rei britânico, novos personagens foram adicionados, tais como o mago Merlin, sua esposa Guinevere, seus guerreiros da távola redonda e, claro, sua espada lendária. Mas será que no meio de toda essa lenda existe um fundo de verdade? Bom, ninguém realmente sabe.

A verdade é que especialistas estão debatendo a existência do rei há séculos, e eles nunca concordaram em uma resposta. Assim como Beowulf os acontecimentos ao redor de Arthur realmente aconteceram, mas o rei em si não tem muitas raízes históricas. Não há fontes antigas que digam que ele existiu, mas muitos defendem que se a tradição germânica e celta de lembrar seus reis antigos por centenas de anos na tradição oral é algo a se seguir, ele pode ter sido uma pessoa histórica de verdade, mas nós provavelmente nunca saberemos.




Arsène Lupin é um dos maiores ladrões da cultura popular, ele apareceu em forma de histórias curtas em 1905, escritas pelo francês Maurice Leblanc, e hoje em dia já apareceu em mais de 24 livros oficiais no total.

O ladrão e mestre dos disfarces é sempre descrito como um criminoso cavalheiro, uma força do bem que opera do lado errado da lei mas que tem um coração nobre e bondoso. Além disso ele é um homem charmoso que não vê problemas em flertar com donzelas para conseguir o que ele quer.

Infelizmente (ou felizmente) para os fãs do ladrão ele é inteiramente ficcional. Mesmo assim vale a pena dizer que ele tem várias semelhanças com o também ladrão cavalheiro do escritor inglês E. W. Hornung, A. J. Raffles, cujas histórias foram publicadas de 1898 a 1909 e possivelmente inspiraram a criação de Lupin.



Oda Nobunaga é uma das maiores figuras históricas do Japão antigo, o cara já apareceu em tudo, de livros, filmes e série, até músicas e videogames. Sua aparência e personalidade sempre mudam dependendo de quem o está escrevendo, ele pode ser retratado como um jovem samurai ansioso para mostrar ao mundo seu talento, um estrategista frio e calculista ou um senhor de idade obeso e com gostos peculiares. Mas será que ele existiu de verdade?

Sim! Oda Nobunaga (23 de junho de 1534 - 21 de junho de 1582) realmente existiu, ele foi um daimyō japonês e uma das principais figuras do período Sengoku. Ele é considerado o primeiro "Grande Unificador" do Japão.

Nobunaga era o chefe do poderoso clã Oda e lançou uma guerra contra outros daimyō para unificar o Japão na década de 1560. O cara saiu do conflito como o daimyō mais poderoso de todos, derrubando o shogun Ashikaga Yoshiaki e dissolvendo o shogunato Ashikaga em 1573. Ele ainda conquistou a maior parte da ilha de Honshu e derrotou os rebeldes Ikkō-ikki na década de 1580.

O governo de Nobunaga ficou conhecido por suas táticas militares inovadoras, promoção do livre comércio, reformas do governo civil do Japão e o início do período da arte histórica de Momoyama, mas também pela repressão brutal daqueles que se recusaram a cooperar ou ceder às suas demandas.
Ele faleceu ao cometer suicídio (seppuku) aos 48 anos de idade para evitar ser morto ou capturado por seus inimigos. Interessantemente, no ano de sua morte Nobunaga estava no auge de seu poder e, como o mais poderoso senhor da guerra, ele era considerado o líder de fato do Japão.


Oda Nobunaga



Todo mundo conhece a história da Branca de Neve, uma mulher tão bela que acaba atraindo a fúria de sua Rainha, que decide mata-la. Ela ficou conhecida como um conto de fadas, mas será que ela era só isso mesmo? Afinal histórias da realeza tentando matar outras pessoas existem aos montes ao redor do mundo não é mesmo? Bom, a verdade é que ninguém sabe ao certo, mas existem teorias.

Em 1994, o historiador alemão Eckhard Sander publicou seu livro Schneewittchen: Märchen oder Wahrheit? (Branca de Neve: Conto de Fadas ou História Verdadeira?), alegando ter descoberto um relato que pode ter inspirado o conto de fadas dos Irmãos Grimm.

De acordo com Sander, a personagem Branca de Neve foi baseada na vida de Margaretha von Waldeck (1533 – 1554), filha de Filipe IV, conde de Waldeck-Wildungen (1493–1574) e sua primeira esposa, a condessa Margaret Cirksena de Ostfriesland (1500–1537), filha de Edzard I, Conde da Frísia Oriental. De acordo com os documentos da cidade de Bad Wildungen, ela era famosa por sua beleza. Três cartas sobreviventes de Margaret a seu pai mostram que sua saúde piorou constantemente e ela morreu aos 21 anos em março de 1554.

Rumores da época diziam que sua morte foi causada por envenenamento, no entanto, ao contrário de Branca de Neve, a madrasta de Margaret não poderia estar envolvida, pois a segunda esposa de seu pai morreu em 1546 e ele só se casou novamente em outubro de 1554, por isso muitos não acreditam nessa teoria.


Margaretha von Waldeck



Bom, se a Branca de Neve pode ter existido, então que tal a Cinderella? Sua história basicamente fala sobre uma garota pobre que acaba se apaixonando pela realeza e consegue se casar com um deles, mudando radicalmente seu status social, algo que poderia facilmente acontecer na vida real não é? E aparentemente aconteceu... várias vezes.

Pelo o que se sabe Cinderella nunca existiu, ela é apenas uma versão de uma história muito, mas muito velha. A história de Rhodopis, contada pelo geógrafo grego Estrabão em algum momento entre 7 aC e 23 dC, sobre uma escrava grega que se casou com o rei do Egito, é geralmente considerada a variante mais antiga conhecida da história da Cinderela.

A primeira versão europeia da história foi publicada na Itália por Giambattista Basile em seu Pentamerone em 1634, mas a versão que agora é mais conhecida no mundo de língua inglesa foi publicada em francês por Charles Perrault em Histoires ou contes du temps passé em 1697. Outra versão foi posteriormente publicada como Aschenputtel pelos irmãos Grimm em sua coleção de contos populares Grimms' Fairy Tales em 1812.



Abdul Rahman Ibrahima Sori não é um nome famoso no Brasil, mas ele tem uma história famosa nos EUA. Segundo consta o cara era um escravo nos EUA, mas depois foi descoberto que ele era na verdade um príncipe africano, ele então foi libertado e mandado de volta a África. Parece uma história incrível não é mesmo? E o mais incrível é que ela realmente aconteceu.

Abdul era um príncipe muçulmano Torodbe Fulani nascido em 1762, em Timbuktu, filho de Ibrahima Sori e uma esposa moura. Quando ele tinha apenas cinco anos de idade, seu pai mudou a família de Timbuktu para Timbo (agora localizado na Guiné) e lá em 1776 Ibrahima consolidou a confederação islâmica de Fouta Djallon, com Timbo como sua capital. Abdul estudou em uma madrassa (um tipo de escola) em Djenné e Timbuktu, ele era esperto e falava pelo menos quatro línguas africanas, Bambara, Fula, Mandinka e Yalunka, além do árabe. Ao retornar à sua terra natal em 1781, tornou-se membro do exército de seu pai, sendo nomeado comandante do regimento de uma campanha que conquistou os Bambara. Em 1788, ele recebeu o comando de 2.000 soldados de cavalaria para uma campanha contra os Hebohs, que perseguiam os navios europeus que realizavam o comércio Fulani de escravos cativos de guerra e as colheitas para sustentá-los durante a Passagem do Meio. Embora inicialmente tenha derrotado os Hebohs, mais tarde eles emboscaram sua cavalaria nas montanhas e, recusando-se a fugir, ele foi baleado, capturado e escravizado. Na época de sua captura ele era casado, tendo um filho que em 1828 servia como comandante militar em Timbó.

Ao descobrir sua linhagem, seu dono, Thomas Foster, começou a se referir a ele como "Príncipe", um título usado para Abdul Rahman até seus últimos dias. Depois de passar 40 anos na escravidão, ele foi libertado em 1828 e voltou para a África no ano seguinte, mas morreu na Libéria poucos meses após sua chegada.


Abdul Rahman Ibrahima Sori



No Brasil um nome que muitos conhecem é o de Aleijadinho, sempre descrito como um artista inigualável, capaz de fazer obras incríveis sendo então um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Mas ele sequer existiu?

Como alguns outros nomes dessa lista, existem debates sobre se Aleijadinho realmente existiu ou não. Todos os dados hoje disponíveis sobre ele são derivados de uma biografia escrita em 1858 por Rodrigo José Ferreira Bretas, 44 anos após a suposta morte do Aleijadinho, baseando-se alegadamente em documentos e depoimentos de indivíduos que haviam conhecido pessoalmente o artista, mas sem provas concretas de que ele teria existido. Para piorar a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.



Xerxes ficou mais conhecido no Brasil por ser o vilão do filme 300, onde ele foi interpretado por Rodrigo Santoro. No longa ele é mostrado como o poderoso e implacável rei da Pérsia, semelhante a um deus para o seu povo. Mas realmente foi assim?

O rei Xerxes, ou melhor Xerxes I, realmente existiu, ele nasceu em 518 aC e serviu como o quarto rei dos reis do Império Aquemênida, reinando de 486 aC até seu assassinato em 465 aC. Ele era filho de Dario, o Grande, e Atossa, filha de Ciro, o Grande.

Na Batalha das Termópilas em 480 aC, uma pequena força de guerreiros gregos liderados pelo rei Leônidas de Esparta resistiu às forças persas, que eram muito maiores, mas foram derrotados. 

Em Artemísio, grandes tempestades destruíram navios do lado grego e, portanto, a batalha parou prematuramente quando os gregos receberam a notícia da derrota nas Termópilas e recuaram.

Depois das Termópilas, Atenas foi capturada. A maioria dos atenienses já haviam abandonado a cidade e fugido para a ilha de Salamina antes da chegada de Xerxes. Um pequeno grupo tentou defender a Acrópole ateniense, mas foi derrotado. Xerxes então ordenou a destruição de Atenas e queimou a cidade. Os persas ganharam assim o controle de toda a Grécia continental ao norte do Istmo de Corinto.
O fim do rei persa só chegaria em agosto de 465 aC, quando Artabanus, o comandante da guarda real e o oficial mais poderoso da corte persa, assassinou Xerxes com a ajuda de um eunuco chamado Aspamitres.


Xerxes I, ou Khshayārsha



Helena, também chamada de Helena de Tróia, era, segundo os gregos, a mulher mais bonita do mundo, cuja beleza teria sido um dos motivos para a famosa Guerra de Tróia (aquela com o famoso Cavalo de Tróia), que teria acontecido depois que Páris de Tróia tirou Helena de seu marido Menelau, rei de Esparta. Mas será que uma mulher tão bela assim realmente existiu?

Não existem evidências de que Helena tenha existido, até porque segundo as histórias ela era na verdade filha de Zeus com Leda, e era irmã de Clitemnestra, Castor e Pollux, Philonoe, Phoebe e Timandra, sendo então apenas um mito.


Fonte:https://www.realworldfatos.com/2023/10/esses-personagens-existiram-de-verdade-3.html