terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O reavivamento cristão que definiu os Estados Unidos e derrotou o sistema da escravidão

Eddie Hyatt

Numa época em que a escravidão era aceita e praticada na África, Ásia, Oriente Médio e em todo o mundo, surgiu um movimento contra ela na América colonial. Um dos grandes intelectos de nossa época, o Dr. Thomas Sowell, que por acaso é negro, escreveu sobre isso, dizendo:

“A escravidão não era um problema, nem mesmo entre os intelectuais, muito menos entre os líderes políticos, até o século 18 — e então era um problema apenas na civilização ocidental. Entre aqueles que se voltaram contra a escravidão no século 18 estavam George Washington, Thomas Jefferson, Patrick Henry e outros líderes americanos. Você pode pesquisar toda a África do século 18 ou Ásia ou Oriente Médio sem encontrar qualquer rejeição comparável à escravidão lá.”

George Whitefield pregando


Esse movimento anti-escravidão resultou na escravidão na América tendo uma vida curta quando comparada com o resto do mundo. O falecido Dr. Walter Williams, professor [negro] de economia da Universidade George Mason, apontou isso, dizendo que a característica única da escravidão nos EUA foi a brevidade de sua existência e a revolta moral contra ela.

Mas qual foi a fonte dessa revolta moral que surgiu contra a escravidão na América colonial?

A fonte da revolta moral contra a escravidão

A fonte dessa súbita revolta moral contra a escravidão pode ser encontrada em um reavivamento cristão que ficou conhecido como o Grande Despertamento. Nesse reavivamento, que começou em 1726, parecia que cidades inteiras se arrependeram e se voltaram para Deus. Em sua autobiografia, Benjamin Franklin descreveu a incrível transformação de sua cidade natal, Filadélfia, em 1739. Ele escreveu:

“Foi maravilhoso ver a mudança logo ocorrida nas maneiras de nossos habitantes. De irrefletidos ou indiferentes em relação ao Cristianismo, parecia que todo o mundo estava se tornando cristão, de modo que não se podia andar pela cidade em uma noite sem ouvir salmos cantado em diferentes famílias de cada rua.”

Nesse reavivamento, barreiras raciais e culturais foram rompidas quando negros e brancos adoraram juntos e compartilharam o Evangelho com vizinhos e amigos, independentemente de raça ou posição social. Por exemplo, quando George Whitefield, em 1739, pregou noite após noite para milhares de pessoas na escadaria do tribunal da Filadélfia, negros faziam parte da audiência e não havia segregação.

Depois que Whitefield pregou seu sermão de despedida, muitos o seguiram até seu local de hospedagem, inclusive muitos negros. Mais tarde, ele registrou em seu diário: “Quase 50 negros vieram me agradecer pelo que Deus fez por suas almas.” Whitefield considerou isso uma resposta à oração, dizendo: “Tenho sido muito atraído em oração a eles, e os tenho visto forjados pela mensagem pregada.”

Evangelistas do Grande Despertamento, aliás, consideram os negros entre os mais receptivos à mensagem do Evangelho. Gilbert Tennent, por exemplo, ficou encantado que durante uma viagem de pregação em Massachusetts, “Multidões foram despertadas e várias pessoas receberam grande consolo, especialmente entre os jovens, crianças e negros.”

Mais ao sul, Samuel Davies deu atenção especial aos negros, inclusive escravos, durante seu ministério na Virgínia. Ele foi muito encorajado por sua resposta entusiástica ao Evangelho e escreveu:

“Meu principal incentivo ultimamente tem sido entre os pobres escravos negros; na terra de sua escravidão, eles foram conduzidos à gloriosa liberdade dos filhos de Deus.”

Davies não apenas pregou para libertar negros e escravos, mas os tratou como irmãos e irmãs em Cristo, convidando-os a participar das cerimônias regulares da igreja, inclusive a Ceia do Senhor. Em 1757 ele escreveu:

“O pouco sucesso que tenho tido ultimamente tem sido principalmente entre os extremos de cavalheiros e negros. Na verdade, Deus tem trabalhado notavelmente entre esses últimos. Batizei 150 adultos; e na última solenidade sacramental, tive o prazer de ver a mesa enfeitada com 60 rostos negros.”

Embora esses primeiros evangelistas não tenham atacado a instituição da escravidão, a mensagem inclusiva do Evangelho que eles pregavam e seu tratamento compassivo para com os negros criaram um clima favorável aos sentimentos anti-escravidão que irromperiam na próxima geração de pregadores do Despertamento.

Pregadores do Despertamento da Segunda Geração Atacam a Escravidão

De fato, os revivalistas que vieram depois de Whitefield, Tennant e Jonathan Edwards levaram a mensagem de seus predecessores à sua conclusão lógica. Se somos todos criaturas do mesmo Criador e se Cristo morreu para que todos pudessem ser salvos, como é possível justificar a escravidão?

Portanto, eles começaram um ataque violento à instituição da escravidão. É a isso que o historiador Benjamin Hart se referia quando escreveu: “Entre os mais ardentes opositores da escravidão estavam os pastores, particularmente os puritanos e pregadores reavivalistas.”

Esses “opositores ardentes da escravidão” incluíam os seguidores de Edwards que expandiram sua ideia da dignidade essencial de todos os seres criados e a aplicaram aos negros da América colonial. Eles incluíam Levi Hart em Connecticut; o filho de Edwards, Jonathan Jr., também em Connecticut; Jacob Green em Nova Jersey e Samuel Hopkins em Rhode Island.

Esse artigo é derivado do livro do Dr. Eddie Hyatt, 1726, disponível na Amazon e seu site em eddiehyatt.com. O Dr. Hyatt também é o fundador do “Projeto 1726,” cujo objetivo é espalhar a mensagem do nascimento único da América a partir do Primeiro Grande Despertamento e chamar os crentes de todos os lugares para orar por outro Grande Despertamento em toda a terra.

Traduzido do original em inglês da revista Charisma: The Christian Revival That Defined America and Broke Slavery's Back

Fonte: www.juliosevero.com

A FACE OCULTA DO BLACK LIVES MATTER

 


segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Homem que teve contato com alienígenas alega que nossa Lua é artificial e foi trazida aqui de outro sistema solar




Alex Collier, que teria sido contatado por seres alienígenas, alega que a nossa Lua é na verdade uma nave de transporte interestelar que foi trazida aqui de um sistema solar distante. Ela contém um experimento dos alienígenas grey e seus mestres reptilianos: nossos ancestrais geneticamente projetados.


Besteira ou não, a maioria dos escritores de ficção científica acaba se provando visionária, se não até um tanto profética. O livro “Letters from Andromeda“, a criação de Job Robinson e Alex Collier, descreve uma conversação telepática com seres alienígenas originários da Galáxia Andrômeda. Um ser da antiguidade chamado Moraney, da constelação de Zenetae, transmitiu informações importantes para Collier, questionando as mentiras espalhadas em nossos livros de história.


O ser de Andrômeda expôs a forma enganadora com que os humanos estão sendo governados; as mentiras que governam nossas vidas dia-a-dia, sem o nosso consentimento ou mesmo ciência. Não estão nos contando nada sobre as reais preocupações da vida, muito menos sobre o que realmente está acontecendo em nosso sistema solar.


A maior revelação de Moraney diz respeito à real história da humanidade e a base secreta na Lua. O satélite da Terra carrega consigo um papel vital em nossa origem, porém longe de qualquer forma que fomos ensinados. A Lua foi trazida da constelação Ursa Menor – 432 anos luz da Terra – para servir como uma nave de transporte para os reptilianos, híbridos humanos-reptilianos e a primeira geração de ancestrais humanos a descer na Terra. Nossa Lua fez sua jornada até o nosso sistema solar, arrastada por um asteroide, o qual acredita-se que cruza a nossa galáxia a cada 25.000 anos terrestres.


Moraney também revelou que a nossa Lua uma vez orbitou o 17º planeta do sistema estelar Chowta, casa dos extraterrestres de Andrômeda. O que vemos hoje da Lua, é de fato os restos de uma vestígio cósmico de 6.2 bilhões de anos chamado Maldek, uma lembrança de uma guerra da antiguidade entre os tirânicos alienígenas grey e o Império de Orion.


De acordo com a informação passada para Collier pelos extraterrestres de Andrômeda, estamos aqui porque fomos trazidos por uma civilização extraterrestre antiga, a qual ultrapassa a idade do nosso Sol.


Para sustentar esta desafiadora teoria, precisamos endereçar a especulação. Rumores dizem que na superfície da Lua, as missões lunares detectaram a presença de alguns compostos químicos desconhecidos, e que a descoberta foi inteiramente ocultada. Collier tinha seus comedimentos sobre este assunto, mas a comunicação telepática de Moraney confirmou todas as suas dúvidas:


“A Lua é oca. Ela contém enormes instalações subterrâneas construídas por E.T.s e mais tarde por humanos da Terra. Há sete aberturas na crosta lunar, e bases subterrâneas. Cientistas conservadores têm se perguntado sobre o porquê de muitos cientistas as enxergarem como rasas, apesar de seus tamanhos. Os extraterrestres de Andrômeda dizem, é porque muito da superfície foi construída sobre uma concha metálica de uma crista espacial circular.”



Base alienígena lunar?

As crateras da Lua são uma pista sólida para o olho treinado, porque suas profundidades não combinam com as de um corpo cósmico, mas sim de um formato uniforme pressionando contra as camadas de poeira lunar e rocha. Porém, já que estamos sós nesta galáxia, quem é o responsável pelas assim chamadas crateras? A resposta vem dos extraterrestres de Andrômeda, que falam de cidades e hangares de espaçonaves localizados no lado oculto da Lua, os quais foram destruídos numa guerra há mais de 113.000 anos, deixando para trás marcas visíveis a partir do nosso planeta.


O greys guiaram a primeira missão de exploração destas ruínas na década de 1950, quando uma equipe de astronautas da NSA (não da NASA), supostamente foram para dentro de uma instalação subterrânea da Lua, do tamanho de Nova Iorque, bem abaixo da cratera Julio Verne. Dentro deste local eles encontraram os restos de uma violenta batalha, vendo pedaços de corpos reptilianos espalhados por todos os cantos.


“Quando os astronautas da missão Apolo pousaram na Lua, a Ordem Mundial já havia estado lá por algum tempo”, escreveu Collier. “Este conhecimento e a tecnologia foram ocultados dos níveis mais baixos da NASA e dos militares. A NASA tem sido usada como uma venda para os olhos das pessoas, para que não conheçam o que realmente está acontecendo por lá. Os astronautas foram silenciados sob ameaças, e permanecem assim até hoje.”


Desde então, o Governo Mundial mantém uma programa populacional lunar, começando com 36.000 pessoas escolhidas à mão. Estima-se que a colônia alcance 600.000 ocupantes num futuro próximo.


“Os líderes de toda a operação são os greys, mas eles raramente interferem diretamente. Ao invés disso, entregam suas mensagens através de um grupo chamado de Monges Negros. Originalmente humanos, os Monges Negros foram radicalmente modificados para servirem as necessidades dos greys, e não mais podem ser considerados humanos da Terra.”


A um passo abaixo na hierarquia está um grupo chamado de Blue Moon, ou Lua Azul, que serve os Monges Negros. O grupo é composto de representantes estadunidenses, britânicos, russos e franceses. Estes grupos operam e controlam as bases na Lua e sob seus comandos estão duas organizações: a Alfa Um e Alpha Dois. Collier tinha razões para acreditar que o Alfa Um ficou responsável para agregar recursos da Terra e manter a população sem saber disso.


Moraney disse ao Collier que o Alfa dois é na verdade o MJ-12, a organização que tem a tarefa de recuperar e investigar as naves alienígenas. Se isto for verdade, a organização que acredita-se estar em comando de tais projetos secretos é na verdade a parte debaixo da escada, e tal escada é muito mais alta do que previamente se acreditava.


Até hoje, as alegações de Collier ainda precisam ser provadas, mas a completa rejeição de suas implicações não seria muito inteligente.


O lado oculto da Lua está para sempre ocultado da vista, e mesmo se bases alienígenas estivessem lá localizadas, não seríamos capazes de avistá-las da Terra. Mas Alex Collier é muito inflexível sobre o que lhe teria sido revelado.


Fonte: OVNI Hoje

O incidente em Shag Harbour




Há pouco mais de 50 anos, em 4 de outubro de 1967, ocorreu o mais documentado caso de ósni da história: o incidente em Shag Harbour. Um objeto com cerca de 18 m de comprimento, que emitia quatro ou cinco luzes laranja, foi visto por pelo menos 11 pessoas voando baixo e mergulhando com grande ruído na baía desse pequeno vilarejo de pescadores, no Canadá.


Testemunhas dizem que militares procuraram pos longo tempo o estranho objeto metálico que, na noite do dia 11, esse objeto emergiu e se lançou rumo ao céu. O governo do Canadá trata o caso oficialmente como aparição de óvni.


O impacto foi investigado por vários (Royal Canadian Mounted Police e Canadian Coast Guard) e militares (Royal Canadian Navy e Royal Air Force canadense) e agências civis do governo do Canadá. A RCN realizadou pelo menos uma pesquisa submarina para tentar localizar os restos de todos os objetos associados. O Governo do Canadá declarou que nenhuma aeronave conhecida esteve envolvida e a fonte do impacto permanece desconhecida até hoje.


A impressionante queda de um objeto no mar

Um dos mais extraordinários, encontros UFO do século XX ocorreu na pequena comunidade pesqueira de Shag Harbor, na ponta sul da Nova Escócia. Este evento, enquanto que relativamente obscuro no sentido de conscientização do público, é um dos encontros com OVNIs mais completamente documentados, inclusive por órgãos oficiais, últimos 30 anos, e é facilmente tão sensacional e tão misterioso como o famoso incidente de Roswell.


Nos céus da noite de 04 de outubro de 1967 vários moradores da vila notaram pela primeira vez um agrupamento bastante estranho de luzes alaranjadas. Vários relatos de testemunhas indicam que observaram quatro luzes laranja naquela noite. Cinco dessas testemunhas pertenciam a um grupo de adolescentes que assistiram essas luzes piscando em sequência por alguns minutos, e então de repente o objeto rapidamente mergulhou em um ângulo agudo de em torno de 45 graus em direção à superfície da água.


Para espanto dos adolescentes, e outras testemunhas oculares, ao bater a superfície da água as luzes não desapareceram imediatamente sob as ondas suaves, mas, baseado nas luzes, o objeto parecia flutuar na superfície, cerca de meia milha da costa. A reação de pânico inicial dos observadores era de que eles estavam testemunhando a aterrissagem de emergência ou acidente de um avião.


O primeiro relato telefônico que chegou ao RCMP (Royal Canadian Mounted Police) em Barrington, veio de um jovem pescador que lhes disse que um avião tinha caído na baía. A primeira reação do despachante policial era que o jovem estivesse bêbado, porém, logo após mais 10 ligações alertando para o mesmo acidente chegaram até o corpo policial.


Até mesmo uma patrulha que estava na Rodovia 3 pode observar o evento, ao ponto de que assim que o objeto mergulhou no mar, os patrulheiros se dirigiram rapidamente para o local. O relatório da Polícia foi que acreditava-se que as quatro luzes estavam vindo de uma única aeronave, que estima-se que cerca de 60 metros de comprimento.




A patrulha chegou ao litoral ele logo foram acompanhados por outros dois oficiais da Polícia Corporal, Victor Werbieki e Ron O’Brien. Além disso, vários dos moradores da vila de pescadores se apresentaram na praia observando e questionando o que fazer a seguir.


De acordo com a relatório oficial da Polícia, as luzes laranja lentamente mudaram para amarelo, e o objeto parecia mover-se lentamente ao longo da superfície da água, deixando uma espuma amarelada em sua esteira. O evento foi testemunhado por nada menos que 30 testemunhas de vários pontos de vista. Muitas das testemunhas alegaram que o objeto poderia ter em torno de 60 metros de comprimento, 10 ou mais metros de altura e em forma de cúpula.


Após cerca de cinco minutos, o objeto começou a afundar sob as ondas geladas do Atlântico Norte. Algumas das testemunhas relataram ter ouvido um ruído sendo “sussurrado”. Enquanto a RCMP já tinha estado em comunicação com a Guarda Costeira canadense, dois dos oficiais RCMP e alguns pescadores locais apressadamente lançaram seus barcos na água para acelerar o resgate dos possíveis sobreviventes.


Quando os barcos dos pescadores e a embarcação da guarda costeira chegaram ao local da queda as luzes já não eram visíveis, mas eles encontraram-se navegando através de uma espuma amarela grossa, que indicava que algo tinha submergido.


O relatório pescador que a espuma não era espuma do mar, e parecia com nada que eles já tinham visto. Na verdade a maioria dos envolvidos estavam nervosos com o fato de que eles tinham que navegar por aquela espuma para procurar sobreviventes.


Depois de várias horas de busca nada foi encontrado e a busca foi cancelada as 3:00 horas. Tanto o NORAD e do Centro de Coordenação de Resgate em Halifax tinham sido contactado pela RCMP e constatou que não houve relatos de aeronave desaparecida a noite, seja civil ou militar.


Em 05 de outubro (no dia seguinte), o Centro de Coordenação de Resgate apresentou um relatório ao quartel-general das Forças Canadenses em Ottawa. Este relatório afirma que algo havia caído na água em Shag Harbor, mas o objeto era de “origem desconhecida”. O Quartel-General das Forças Canadenses despachou o HMCS Granby ao local do acidente em Shag Harbor, e utilizando equipamento de detecção avançada e mergulhadores treinados especialmente da Marinha e da RCMP, os militares canadenses procuraram sistematicamente o fundo do mar por vários dias, e não encontrou nada.


O caso foi dado como encerado ainda em 1967 sem que nenhuma evidência física recuperada e sem pistas adicionais.


De tempos em tempos várias teorias e rumores intrigantes surgiram na mídia sobre o evento ter tido haver com uma possível nave russa, ou submarinos russos, e uma investigação de acompanhamento americano. Então a história simplesmente desapareceu na obscuridade.


O caso volta a tona
Isto é, até 1993, quando o incidente Shag Porto mais uma vez foi trazido à atenção do público.


Isto deveu-se aos esforços de investigação de dois membros do MUFON. Por meio de registros públicos, tais como recortes de jornais e relatórios policiais a dupla foi capaz de rastrear e entrevistar muitas das testemunhas oculares e indivíduos envolvidos no avistamento Shag Harbor, na tentativa de resgate, e na investigação subsequente. Através de seu trabalho, algumas pistas extremamente interessantes e surpreendentes novos insights foram descobertos.


Em entrevistas com os mergulhadores, e membros da tripulação do HMCS Granby eles descobriram algumas informações surpreendentes. Segundo esses relatos o objeto que mergulhou nas águas ao largo do Porto de Shag havia sido localizada por radares americanos localizado em um lugar chamado Ponto de Governo. Na década de 1960 os EUA haviam mantido uma base militar pequena, mas tecnicamente avançada, no ponto de Governo. A base seria responsável por um sistema de detecção de anomalias magnéticas com o objetivo de detectar e rastrear submarinos no Atlântico Norte.


Os militares dos EUA haviam definitivamente detectado o objeto em seus equipamentos de rastreamento sensível. Embarcações navais foram enviadas e posicionadas sobre o objeto não identificado, onde ele tinha parado. Após 3 dias de nenhum movimento, e sem ninguém saber exatamente o que era, os militares começaram a se movimentar para iniciar uma operação de salvamento investigativo. Mas a marinha, através do seu equipamento de detecção localizou outro objeto em movimento, e para a surpresa de todos os envolvidos, juntou-se o primeiro objeto no fundo do oceano. A especulação na época, era que o segundo UFO (acho que agora oficialmente um objeto submerso) estava lá para prestar ajuda ao primeiro objeto.


Não compreendendo totalmente com o que eles estavam lidando, a Marinha decidiu que era melhor espera e observar. Durante quase uma semana, os navios da Marinha mantiveram a sua posição sobre os OVNIs. A base de detecção no entanto, localizou um submarino russo que tinha entrado águas canadenses ao norte, de modo que várias das embarcações tiveram que ser deslocadas para fora do alvo para velejar para o norte para investigar. Sob a capa desta nova atividade na superfície, ambos os UFOs fizeram o seu movimento, acelerando mesmo submergidos em direção ao Golfo do Maine. Os navios da Marinha restantes na região iniciaram perseguição em direção aos Estados Unidos, mas os objetos continuaram a se distanciar dos rastreadores.


Para a surpresa dos perseguidores, em determinado momento ambos os objetos partiram para a superfície e dispararam em direção ao céu para desaparecer em poucos segundos.


De acordo com os pesquisadores, enquanto estas observações foram mencionadas por muitas testemunhas oculares confiáveis, as declarações foram dadas extraoficialmente, ou seja sem gravações, por militares, ex-militares e pessoal civil. Essas pessoas temeriam que os relatos causassem uma ridicularização, ou perda de pensão. Então, como diz o ditado, “apenas os nomes foram alterados para proteger os inocentes.”


Por mais que essa segunda parte da matéria, que fala da investigação do Mufon, apresentar dados surpreendentes, mas sem revelar nenhuma das fontes, parecer enredo de filme de ficção científica, os diversos relatórios oficiais da polícia canadense a respeito da queda já são o suficiente para mostrar que algo aconteceu, e que nenhuma explicação oficial chegou a ser dada para satisfazer a curiosidade das pessoas. Essa falta de explicação acaba abrindo espaços para a proliferação de teorias da conspiração e histórias fantásticas.


E vocês amigos e amigas, o que acham dessa surpreendente história?


Fontes: Arquivo X BR e Mundo Estranho

O caso ufológico de Trans-en-Provence?




Há 38 anos, no dia 08 de janeiro de 1981, um avistamento na França se tornou um dos casos mais bem documentados - e intrigantes - de objetos voadores não identificados.


Era por volta de 5 horas da tarde do dia 8 de janeiro de 1981 quando o agricultor Renato Nicolai, morador da comuna francesa de Trans-en-Provence, trabalhava em sua propriedade. De repente, ouviu um estranho assobio e viu um grande objeto voar e descer lentamente em direção ao chão.


Nicolai, prossegue seu relato, se aproximou em tempo de ver o objeto pousar no solo. Então, o objeto começou a emitir um assobio mais alto e consistente. Rapidamente, voltou a subir até a altura das árvores e decolou em direção ao nordeste, deixando marcas de queimadura no chão. Toda a ação aconteceu em cerca de 40 segundos.




Segundo Nicolai, o objeto tinha a forma de dois pratos invertidos um contra o outro e unidos por uma borda. Também tinha cor de chumbo e media cerca de 1,8 metro de altura e 2 metros de diâmetro. Havia também estruturas parecidas com pés e dois círculos que poderiam ser utilizados como portas.


Mas o agricultor não achou que tivesse visto alienígenas. No dia seguinte, acreditando que se tratava de um dispositivo militar em testes, Nicolai notificou a força militar francesa, que coletou amostras de solo e vegetação. Depois, o caso foi encaminhado ao GEPAN (Grupo de Estudo de Fenômenos Aeroespaciais Não Identificáveis).


A análise da GEPAN concluiu que o solo havia sido comprimido por um grande objeto de cerca de 4 a 5 toneladas, e aquecido entre 300ºC e 600ºC. Quantidades de fosfato e zinco foram encontradas nas amostras.


As folhas teriam sido submetidas a um forte trauma e foram danificadas – o pigmento da clorofila nas amostras afetadas caiu 50%. Além disso, as folhas jovens apresentaram características bioquímicas de folhas mais velhas.



Local em que o objeto teria pousado

Segundo a GEPAN, o local não apresentou indícios de forças radioativas, mas de uma forte energia eletromagnética. De acordo com a interpretação do grupo, “é necessário, pelo menos, notar que um evento de larga escala interveio neste lugar”.


No entanto, a GEPAN afirma que fenômenos atmosféricos ou geológicos poderiam ter causado as alterações das amostras. Já o relatório da polícia sugeria que a marca deixada pelo objeto era semelhante a do pneu de um veículo.


O caso Trans-en-Provence, como ficou conhecido, é uma das mais documentadas observações de OVNIs de todos os tempos. Apesar dos esforços investigativos, nenhuma explicação foi encontrada. O caso permanece um mistério em aberto.


Fonte: Aventuras na História

A teoria do "zoológico galático" que tenta explicar por que não encontramos vida extraterrestre?





Conheça a polêmica teoria do "zoológico galático", atualmente aceita por muitos pesquisadores para explicar porque seres extraterrestres nunca entraram em contato com a nossa civilização.


Diante da imensidão do Universo, faz sentido imaginar que não estamos sozinhos. Mas, se há realmente vida inteligente além do nosso planeta, por que não conseguimos comprovar? Por que ninguém se comunica com a gente? Será que os extraterrestres têm medo de nós? Ou simplesmente parecemos muito chatos? É possível que eles estejam tentando se comunicar, mas ainda não percebemos?


Estas questões foram debatidas por um grupo de astrofísicos, biólogos, sociólogos, psicólogos e historiadores, que se reuniram no fim do mês passado no Cité des Sciences et de l'Industrie (Cidade das Ciências e da Indústria, em tradução livre), em Paris, na França.


Estes pesquisadores fazem parte do Meti (sigla em inglês para Mensagens a Extraterrestres Inteligentes), organização com sede nos EUA que se dedica a enviar sinais interestelares com a esperança de receber, algum dia, uma resposta.


O grande silêncio
Parece contraditório que, embora seja muito provável que exista vida em outros planetas, nunca houve tentativa de contato.


Os estudiosos no assunto costumam se referir a essa suposta contradição como "o grande silêncio" ou "paradoxo de Fermi", uma vez que o físico italiano Enrico Fermi foi o primeiro a levantar a questão em 1950. O paradoxo de Fermi foi tema de uma matéria especial aqui no blog Noite Sinistra, onde ele é explicado com maiores detalhes (clique AQUI para saber mais a respeito).


Uma das missões do Meti é desvendar por que nossos possíveis vizinhos cósmicos nos ignoram.


Durante a reunião, os pesquisadores discutiram uma das explicações que consideram mais controversas: a "teoria do zoológico galáctico".


"Talvez os alienígenas estejam observando os humanos na Terra, da mesma forma que observamos animais no zoológico", afirmou o astrobiólogo Douglas Vakoch, presidente do Meti, em comunicado.


"Como conseguir que os guardiões deste zoológico galáctico se apresentem?"


Quarentena galáctica
Para alguns cientistas, a razão pela qual esses guardiões não aparecem é que poderia ser perigoso.


"Experiências passadas mostram que qualquer encontro entre duas civilizações é perigoso para ambas", diz a astrofísica Danielle Briot, que trabalha para o Observatório de Paris.


"Sabendo disso, os extraterrestres civilizados não tentarão se comunicar conosco."


Jean-Pierre Rospars, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas da França (INRA), tem uma teoria semelhante.


"Parece provável que os extraterrestres estejam impondo uma 'quarentena galáctica'", diz Rospars.


"Eles sabem que será culturalmente prejudicial se soubermos a respeito deles", acrescenta.


É uma boa ideia entrar em contato?
Vakoch propõe que os humanos procurem "alternativas mais produtivas" para entrar em contato com os extraterrestres.


"Se fossemos a um zoológico e de repente uma zebra nos olhasse nos olhos e começasse a escrever uma série de números primos com a pata, isso estabeleceria uma relação radicalmente diferente entre nós e a zebra, e nos sentiríamos obrigados a responder", diz o cientista.


"Podemos fazer o mesmo com os extraterrestres, transmitindo sinais de rádio fortes, intencionais e ricos em informações para estrelas próximas".


Mas este é um tema polêmico.


Em 2004, por exemplo, o físico Stephen Hawking disse, em entrevista à National Geographic, que um possível contato com alienígenas "seria um desastre".


"Os alienígenas provavelmente estão muito à nossa frente (...) Acho que devemos manter a cabeça baixa", acrescentou.


Em 2010, ele voltou a defender essa ideia em entrevista ao Discovery Channel.


"Apenas olhando para nós mesmos, podemos ver como a vida inteligente pode se tornar algo que não gostaríamos de conhecer", afirmou Hawking.


A teoria do zoológico galáctico alimenta o debate sobre a possibilidade de vida extraterrestre, mas a verdade é que a pergunta que todo mundo faz permanece sem resposta: estamos sozinhos no universo?


Fonte: BBC

sábado, 16 de dezembro de 2023

A origem da Deep Web





O termo Deep Web passou a ser usado entre os anos de 2001 e 2002, e hoje em dia é sinônimo de crimes cibernéticos e da obscuridade humana. Embora ainda não fosse denominada da forma que é hoje, a deep web já está ativa desde a década de 70. Convido todos a conhecer um pouco mais sobre esse assunto na matéria abaixo.


A deep web é um conceito que muita gente entende errado. Ela não representa apenas a parte criminosa ou ilegal da internet, mas sim todos os sites não indexados e que só podem ser encontrados por algum método específico de acesso. Mas o que são conteúdos não indexados? Serviços de email, internet banking, centrais de comandos de universidades e empresas estão por lá, por exemplo. Mas dentro da imensa deep web também se concentra a dark web, o setor que costuma abrigar os conteúdos mais pesados, inclusive os ilegais.

Ao longo dos 6 anos de existência do blog Noite Sinistra já publicamos inúmeras matérias sobre a Deep Web - que podem ser acessadas através do marcados DEEP WEB (ou clicando AQUI) -, onde normalmente falamos das lendas e das partes mais assustadoras desse lado da internet, mas isso ocorre por causa da temática do Noite Sinistra. Como somos um espaço destinado a falar de curiosidades macabras, lógico que sempre que falamos de Deep Web falamos do lado mais sombrio, ou seja, da Darknet, mas isso não quer dizer que esse é o único lado que existe, tanto que em 2015 destinamos uma matéria especial sobre os Lados bons da Deep Web (clique AQUI para ler). Em outras matérias sempre deixamos claro o quanto a liberdade de expressão, principalmente em fóruns, é importante dentro de algumas realidades opressivas, como por exemplo na China, onde o governo controla boa parte do tráfego de informações da grande rede.

Gostaria convidar a todos a conferirem essa matéria e conhecer um pouco mais a respeito das origens da DeepWeb. Sei que a matéria acabou ficando um pouco mais extensa do que deveria, ainda mais por ela estar permeada por links com informações complementares. Mesmo assim acredito que seja bastante interessante mergulhar um pouco nesse assunto.


O começo da Deep Web

Algumas fontes afirmam que o início da deep web se deu durante a segunda guerra mundial, ou pelo menos a ideia surgiu nessa época. Em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão precisava manter contato com os membros do Eixo (Alemanha e Itália) de uma maneira com que os Aliados não soubessem dos planos, estratégias de guerra e avanços do Japão, que até então, utilizava Os rádios transmissores e os radares dos sistemas de navegação aéreos e marítimos.




Eles desenvolveram um projeto onde enviavam dados pela rede com uma criptografia básica, porém, já era o necessário para conseguir com que a mensagem chegasse ao destinatário sem correr o risco de que alguma outra pessoa tivesse acesso ao conteúdo. Praticamente o mesmo conceito da rede Freenet, que tem o objetivo de criptografar todo tipo de interação sua com um amigo ou usuário da rede.




Após o final da Segunda Guerra, os Japoneses pararam de utilizar este meio de comunicação que ficou famoso com o término da guerra. A partir dai, muitas pessoas acharam esta ideia completamente útil e decidiram aprimorar os conceitos e a estrutura desse meio de comunicação.


A deep web com os moldes que conhecemos hoje, ou pelo menos a fase precursora desse atual momento, surgiu com o nome de darknets. Lá nas primeiras conexões da ARPANET, que seria um dos esqueletos iniciais da internet nos Estados Unidos e que a gente já abordou em um vídeo especial, já existiam redes secretas. Elas tinham endereços que não apareciam nos índices oficiais de laboratórios, bases militares e universidades. Isso aconteceu no começo dos anos 70 e valia para algumas conexões em que circulavam informações sigilosas.




O começo da ARPANET
Elas recebiam dados da ARPANET, mas não estavam abertas nem enviavam informações para fora. Dessa obscuridade, por ficar ali nas sombras, veio o nome darknet. Mas o termo foi popularizado na indústria só mesmo em 2001 e 2002, depois de artigos acadêmicos chamados “O Valor escondido da Deep Web”, de Michael Bergmann, e "A Darknet e o futuro da distribuição de conteúdo", de quatro pesquisadores da Universidade de Stanford.


Meios diferenciados

Na década de 80, a moda para fugir das conexões tradicionais mudou. Nasceu o uso de servidores em países afastados para compartilhar conteúdos mais privados ou até ilegais — como paraísos fiscais, mas com informações e serviços. Países do Caribe eram bastante usados para hospedar esse tipo de conteúdo, que podia envolver apostas e pornografia. Essa estratégia de abrigar servidores em terras com leis mais flexíveis existe até hoje, com sites de pirataria.


Já na década de 90, quando o uso comercial da internet começa e se multiplicar aos poucos no planeta entre consumidores, e uma rede centralizada nasce. Isso é ruim para quem queria fazer as coisas debaixo dos panos, e novas estratégias começaram a se boladas. Uma delas era proteger sites com senhas só para usuários autorizados. Isso impedia o acesso ao site por pessoas indesejadas, mas não tornava o site oculto dessas pessoas, o que ainda significava que o mesmo poderia ser invadido.


Um Tor para unir a todos

O Tor nasceu na metade na década de 1990 no Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos. Pois é, o navegador usado nos confins da internet — muitas vezes para praticar crimes — foi criado e financiado por órgãos militares dos Estados Unidos. A ideia do projeto inicial, dos cientistas Paul Syverson, Michael G. Reed e David Goldschlag, era uma forma de mascarar a identidade online de agentes em missões de campo ou até informantes infiltrados. O nome dele é a sigla para The Onion Routing, ou roteamento cebola.



Nessa forma de comunicação, cada roteador pelo qual a mensagem ou conexão passa criptografa um pedaço ou uma camada. Aí, para chegar à mensagem original, você precisa primeiro solucionar todas as outras codificações, que são as chamadas camadas. Os domínios das páginas navegadas no Tor inclusive terminam em ponto onion.


O site chamado The Hidden Wiki, ou a wiki escondida, é o mais famoso índice com links para navegação por lá.


Depois de a própria DARPA entrar no projeto e tudo ser paralisado por alguns anos, em 2002 saiu a primeira versão estável do Tor, e ele foi liberado para uso civil no ano seguinte. Hoje, uma organização chamada The Tor Project licencia gratuitamente o código da plataforma e mantém tudo funcionando. Mesmo assim, agências do governo ainda foram bastante ligadas ao Tor por vários anos, especialmente em financiamento.


E não adianta achar que é só usar o Tor que você está seguro na navegação, porque não é bem assim.


Em 2004, já eram 100 nós conectados pelo Tor por voluntários, e Estados Unidos e Alemanha eram os países mais ativos. Em 2011, o número subiu para 2 mil nós por todo o mundo e, em 2016, chegou-se a 6 mil nós.



Outras redes

Mas engana-se quem pensa que existe apenas a rede Tor. Em 1999, surgiu a Freenet, um projeto do na época estudante Ian Clarke. Ele criou uma forma de navegação descentralizada para envio e recebimento de dados de forma livre e segura, ou seja, anônima. Trata-se de uma plataforma peer to peer em que cada usuário armazena um pouco da informação que circula por lá — mas, como tudo é criptografado, você não sabe exatamente o que está guardando.



Os sites acessíveis pela Freenet só podem ser abertos por quem está lá, e você fica ainda mais seguro se apenas se conectar com seus contatos próximos, em um modo de uso chamado darknet. A Freenet é uma forma de navegação mais idealizada, pensada para países com censura ou usuários que se sentem sufocados na rede atual.


Aqui no blog Noite Sinistra já publique uma matéria com prints da Deep Web coletados através do Freenet Project (clique AQUI para acessar essa matéria), na qual eu falo um pouco a respeito das minhas impressões durante a navegação com o uso dessa ferramenta.


Outra rede descentralizada bastante famosa é a I2P, ou Invisible Internet Project. Ela surgiu em 2003 e atua de maneira semelhante ao Tor, jogando tráfego de um lado para o outro para evitar detecção. Ela é uma comunidade bem independente e começou como um braço da Freenet, se especializando em download de torrents em países com leis pesadas contra pirataria. Ela se diz mais segura que o Tor por conta da forma como separa e envia os dados.



Mas talvez o paraíso de dados mais peculiar seja o HavenCo. Ele foi fundado em 2000 por Ryan Lackey e Sean Hastings, esse era um dos locais mais promissores para você guardar absolutamente de tudo sem qualquer chance de ser penalizado. Isso porque ele ficava no principado de Sealand, uma micronação não reconhecida pela ONU na costa da Inglaterra cujo único território são as ruínas de uma base naval.



Ele tem menos de 30 habitantes registrados — que não moram por lá. Só que a HavenCo fechou em 2008, especialmente por problemas da empresa com a “família real”, que se dizia dona de Sealand.


Mitos e verdades

E foi graças às atividades ilegais na dark web, principalmente aquela relacionadas a venda de produtos ilícitos, que começamos a conhecer a bitcoin. A unidade monetária descentralizada foi proposta por Satoshi Nakamoto, que ninguém sabe até hoje se é uma pessoa de verdade ou um grupo de empresários. Em 2016 o empresário australiano Craig Wright afirmou ser o pai da moeda, alegando que ele usada o pseudônimo Satoshi Nakamoto (clique AQUI para entender melhor esse caso). Mas a veracidade das alegações do australiano ainda não foi confirmada.


A bitcoin era a forma de pagamento mais usada para compra e contratação de serviços nessas redes paralelas, por conta da dificuldade de rastreamento. Isso inclusive ajudou a sujar um pouco a imagem da bitcoin e de outras criptomoedas até hoje.

Para você ter uma ideia do crescimento em popularidade dessas redes paralelas e nada seguras, em 2010 a firma de segurança Procysive estimou que 50 mil sites extremistas e 300 fóruns terroristas já habitavam a dark web. Isso fora a venda ou troca de conteúdos piratas e envolvendo temas pesados, como encomenda de assassinatos, venda de drogas e até consumo de pornografia infantil.


E existe um mito de que a internet guarda um lugar ainda pior.


É a Mariana’s Web, cujo nome é inspirado no ponto mais profundo do oceano na Terra, a Fossa das Marianas. Esse seria o fundo do poço, o ponto mais perturbador, maluco, perigoso e tudo mais. Os especialistas em tecnologia, como o site Tecmundo, afirmam que a Mariana's Web é apenas uma lenda da internet.


Virando mainstream

A dark web apareceu mesmo para o público geral em 2011, se tornando um verdadeiro viral, ano de fundação da norte-americana Silk Road, uma plataforma na deep web de venda de drogas, remédios de uso controlado e até produtos legalizados, como livros. O nome vem da Rota da Seda, as estradas comerciais do século 9 para ligar Europa e Ásia no comércio de mercadorias.



A plataforma começou limitada, com poucos vendedores e regras rígidas do que podia por lá. O líder tinha o apelido de Dread Pirate Roberts, um personagem do excelente filme "A Princesa Prometida", que lutava por ideais libertários e não gostava de autoridades. Só que logo a mídia começou a fazer matérias sobre a loja, e isso chamou a atenção de políticos e autoridades dos Estados Unidos. Em 2013, Ross Ulbricht foi preso e condenado à prisão perpétua por ser o fundador do site, mas ele negou que era o atual Dread Pirate Roberts.


Ross Ulbricht
O documentário "Deep Web", de 2015, cobre bem esse caso e também traz o ponto de vista de Ross. Novas Silk Roads tentaram nascer, inclusive na I2P, e claro que a venda de drogas não acabou na dark web depois disso, mas nenhuma plataforma tão grande apareceu após o caso.


Considerações Finais
Mas, afinal, é só crime e coisa pesada que a gente vê nessas redes? Bom, a quantidade de conteúdo existente na deep web é enorme, muito maior do que aquele que circula na superfície. Só que, como a gente mencionou lá no começo, nem tudo da deep web é perturbador ou ilegal — apesar desse tipo de conteúdo existir em massa por lá em abundância até.


A gente realmente não recomenda que você vá atrás assim, de repente, até porque a quantidade de criminosos e hackers esperando pessoas menos experientes aparecerem por lá é alta.


O uso de VPNs e outros meios de mascarar a identidade é essencial, mas também não pode garantir nada.

Quer dizer, então, que tudo isso precisa ser desligado? Não, porque existir um espaço não indexado, seguro e próprio para liberdade de expressão também é importante. A Wikileaks já recebeu muita coisa via deep web, justamente pelo medo de rastreamento de quem faz vazamentos.

Habitantes de alguns países opressores, onde liberdade de navegação e de opinião são controladas, fazem uso do Tor para navegar pela internet, não acessando apenas a Deep Web. Para essas pessoas a deep web é um espaço onde eles podem organizar movimentos de resistência, por exemplo.

Vale lembrar que a Deep Web não comete crimes, pessoas cometem crimes. As autoridades deveriam fazer uso desse espaço na busca por criminosos cibernéticos, como o caso da polícia australiana que administrou um site de pedofilia por um tempo para caçar possíveis pedófilos (clique AQUI para ler mais sobre o assunto).


Fontes: Tecmundo e Blog DeepWebBrasil