quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Charles Manson Historia?


A postagem a seguir trata de um dos mais famosos assassinos da história (na verdade Manson não matou ninguém, mas foi o mentor intelectual de várias morte), Charles Manson. Ele foi o idealizador e fundador de um grupo que cometeu vários assassinatos. O grupo ficou conhecido como “A família Manson”. Essa postagem pode ser um pouco extensa, mas estaremos viajando pela cabeça de um dos homens mais controversos da história.


Como a maioria dos assassinos violentos, Charles Milles Manson fora fruto de uma gravidez indesejada e teve uma infância difícil. Mason nasceu em 12 de novembro de 1934 na cidade de Cincinnati. Manson nunca chegou a conhecer seu pai, o sobrenome Manson ele herdou de um homem com quem sua mãe havia se juntado. Relacionamento esse que durou pouco tempo. Sua mãe que com 16 anos havia fugido de casa, viciada em álcool e que se prostituía, se relacionava com vários homens, e entregou o pequeno Manson aos cuidados da avó. Com a prisão da mãe, por conta de furtos, Manson foi entregue aos cuidados de um tio, esse era muito rigoroso com o jovem.






Desde a adolescência Manson já se envolvia com furtos, o que o levou a um reformatório, mas uma vez em liberdade ele voltou a cometer delitos, o que acabou levando ele a ser repetidas vezes preso. Manson passou por avaliações psiquiátricas, onde os especialistas descobriram que por trás do jovem frágil, e frio, existia um QI acima da média.


Posteriormente Manson afirmou que em suas estadias nas instituições penais, ele era constantemente abusado sexualmente, inclusive com o consentimento dos guardas.
Foi na cadeia que Manson fora alfabetizado, inclusive colaborando com os professores. Após isso, já em liberdade, aos 19 anos, Mason se casaria e se tornaria pai, nomeando seu filho de Manson Jr. Sem especializações e assim com uma baixa renda, Manson completava a renda da família roubando carros. Pouco tempo depois ele fora novamente preso. Sua esposa o deixara e após 3 anos foi novamente solto. Com 26 anos Manson estava novamente encarcerado, agora por aplicar golpe financeiro em uma mulher, drogar e violentar a companheira de quarto da mesma.


Manson era grande fã dos Beatles, e acreditava que um dia alcançaria um sucesso maior que o de seus ídolos. Munido de um violão, Manson passava maior parte de seu tempo compondo suas canções. Foi durante o período trancado que Manson começou a desenvolver suas ideias, as quais ele começou a botar em pratica a partir do ano de 1967 quando ele deixou a prisão, agora com 33 anos de idade. Em 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles.




Manson reuniu um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. Esses eram jovens, homens e mulheres de famílias ricas, que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que por isso passaram a morar nas ruas da Califórnia.






Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação. Consta também que a Família acabou por se aproximar das “ciências ocultas”, como a “Ordem Circe do Cachorro Sanguinário”.


Em seus relatos, Manson dizia acreditar que no futuro aconteceria uma guerra racial, onde os negros seriam vencedores, porém não conseguiriam dominar. Toda essa ideia de Helker Skelter, tomara por completo a cabeça de Manson. Ao inicio da guerra Manson e sua família escapariam para o deserto, onde segundo ele havia a uma entrada para uma cidade de ouro.


Após a guerra, a família retornaria e assumiria o comando da situação. Charles seria o “Quinto Anjo”. Sendo que os outro quatro eram John, Paul, George e Ringo, ou seja The Beatles.


Como a guerra não iniciava, Charles Manson resolveu dar uma ajudinha. Então em 9 de agosto de 1969, um grupo pertencente a família Manson invadiu a casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive, 10050, Bel Air, e assassinando sua esposa Sharon Tate, que estava grávida, e mais quatro amigos que estavam no local. Muitas drogas foram encontradas no local.


Todas as vitimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue das mesmas fora usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma das mensagens estava escrito “Pigs” (porcos em inglês). Na noite seguinte o grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois e deixando mensagens escritas na parede, também usando o sangue das vitimas. Dessa vez as palavras eram “Helter Skelter”, “Death to pigs” e “Rise”.


Mas como isso poderia “ajudar” a fazer com que a guerra, que Manson previa, começasse? Na casa do casal LaBianca fora roubado um cartão de crédito, que foi deixado em um estabelecimento comercial, com a finalidade de que um negro o encontrasse e quando o mesmo fizesse uso do cartão, ele seria localizado pela policia, sendo assim acusado de assassinato. O cartão nunca foi usado.


Alguns dias antes destes crimes, em 31 de julho, em outra jurisdição, o professor de música Gary Hinman também havia sido morto de modo semelhante (inclusive com inscrições na parede). A polícia local prendeu um homem, que já havia passado pelo acampamento de Charles Manson.


Algum tempo depois um garoto encontrou uma arma utilizada nos crimes. Em outubro os investigadores chegaram ao Rancho Spahn, cenário de filmes de faroeste, na década de 20. Agora o local era a morada da Família criada por Charles Manson. A família de Manson chegou a ter até 50 membros. Nessa batida uma das integrantes do grupo foi presa, Susan Atkins, sob a suspeita de envolvimento com o primeiro assassinato, de Melcher. Tempos depois a mesma falou a sua colega de cela que ela teria feito parte no assassinato de Sharon Tate.



Susan Atkins
Segundo essa confissão a colega Susan Atkins teria informado que o grupo teria planos de matar Frank Sinatra e Elizabeth Taylor. Susan Atkins disse ainda, à colega, que provou do sangue de Tate: “Uau, que viagem! Provar a morte, e ainda dar vida.”. Falou também que queria tirar o bebê de Tate de sua barriga, mas não havia tempo. E que quis arrancar os olhos das vítimas e jogá-los contra as paredes, mas não teve oportunidade.


Depois de ouvir o testemunho da colega de cela de Atkins, a policia começou a montar o quebra cabeça. Descobriu-se também a morte de um ex membro do grupo, que pretendia denunciar o que ocorria no Rancho Spahn, o mesmo teria sido desmembrado.
Como as informações que a policia tinha, não conseguiam colocar Manson em nenhuma cena de crime, se tornava difícil para o promotor acusá-lo de assassinato. Alem disso por pressão de Manson, Susan passou a regredir em seus depoimentos.




Em 1970 começou o julgamento de Manson, o mesmo fez chegar aos membros da família, severas ameaças de morte, para que os mesmos se calassem. Uma das mulheres chegou a ser quase morta. Durante o julgamento Manson teve desentendimentos com seu advogado, sendo que o mesmo acabou desaparecendo. Ele havia sido assassinado por um membro do grupo, que depois assumiria o crime.


Ao final a pena de Manson, e das pessoas envolvidas nos assassinato, seria a pena de morte, mas como em 1972 a pena de morte foi abolida na Califórnia, a pena dos quatro fora convertida em prisão perpétua, com a possibilidade de condicional.


Mesmo dentro da prisão Manson teria arquitetado um plano para assassinar o presidente Gerald Ford. Muitas vezes teve problemas com outros internos, e já foi, supostamente, envenenado, espancado e até mesmo tentaram colocar fogo nele. Também relata ter sofrido abuso sexual. Em 1974, foi diagnosticada uma psicose aguda.


Leslie Van Houten, uma das condenadas, teve comportamento exemplar nas três décadas em que passou presa e, segundo a última avaliação psiquiátrica, não representa mais perigo à sociedade. Contudo ainda continua presa.


Patricia “Kate” Krenwinkel também continua presa.


Charles “Tex” Watson converteu-se ao cristianismo e escreveu vários livros, na prisão. Virou uma espécie de pastor.


Susan Atkins (ou “Sadie”, como era chamada por Manson) esteve casada por duas vezes, na prisão. A condicional foi negada várias vezes. “Eu não tenho que pedir desculpas somente às vítimas e suas famílias, eu tenho também que me desculpar com a sociedade.


Detalhe Susan morreu recentemente vitima de um câncer. E o filho de Charles Manson cometeu suicídio em 1993.


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

A Lenda da Banshee!

 

Mega Curioso

Banshee é o nome de um espírito muito temido na Irlanda, conhecido também como '' mulher das colinas''. Quando se ouve seu choro é porque alguém está prestes a morrer. A Banshee tem cabelos compridos e usa um vestido longo verde, podendo aparecer de três formas: como uma moça jovem e atraente, como uma mulher madura e imponente ou, ainda, como uma bruxa.

Outra forma de aparição bastante falada é quando ela surge como lavadeira e, nessas ocasiões, costuma lavar as roupas da pessoa que vai morrer em breve. O choro da Banshee é geralmente ouvido à noite.

Ao longo dos anos, muitas pessoas afirmaram terem escutado o choro de Banshee e, inclusive, se encontrado com ela. Entre essas pessoas está o rei da Escócia, James I, que afirmou ter se encontrado com a '' mulher das colinas'', que teria dito a ele quando seria a sua morte.

Os Vampiros ao Redor do Mundo!




As lendas de vampiros existem há milênios, culturas como os mesopotâmios, hebreus, gregos antigos e romanos tinham contos de entidades demoníacas e espíritos bebedores de sangue que são considerados precursores de vampiros modernos. Apesar da ocorrência de criaturas semelhantes a vampiros nessas civilizações antigas, o folclore para a entidade que conhecemos hoje como o vampiro se origina quase que exclusivamente a partir do início do século 18 no Sudeste da Europa, particularmente na Transilvânia.


Na maioria dos casos, os vampiros eram considerados seres malignos, vítimas de bruxas, mas também podem ser criados por um espírito malévolo que possui um cadáver ou por ter sido mordido por um próprio vampiro. A crença em tais lendas tornou – se frequente que, em algumas áreas, causou uma histeria em massa e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.


Crenças Antigas


Os contos dos mortos – vivos que consomem o sangue ou a carne de seres vivos foram encontrados em quase todas as culturas em todo o mundo há muitos séculos. Hoje conhecemos estas entidades predominantemente como vampiros, mas, na antiguidade, o termo vampiro não existia, beber sangue e atividades similares foram atribuídas a demônios ou espíritos que comeriam carne e beberiam sangue. Até mesmo o diabo era considerado sinônimo de vampiro.


Quase todas as nações associaram beber sangue com algum tipo de vingança ou demônio, dos Ghouls da Arábia à deusa Sekhmet do Egito. Na verdade, algumas dessas lendas poderia ter dado origem ao folclore europeu, embora eles não sejam estritamente considerados vampiros pelos historiadores ao usar as definições de hoje.



Mesopotâmia


Muitas culturas na Mesopotâmia antiga tiveram histórias envolvendo demônios que bebiam sangue. Os persas eram uma das primeiras civilizações que se pensava ter contos sobre tais monstros, monstros que tentam beber sangue de homens são retratadas em fragmentos de cerâmica escavados. A antiga Babilônica contou com o mítico Lilitu, sinônimo e dando origem a Lilith (Hebraico) e suas filhas. Lilith foi considerada um demônio e foi originalmente descrita como subsistente com sangue de bebês.



A lenda de Lilith foi originalmente incluída em alguns textos Judaicos tradicionais, de acordo com as tradições folclóricas medievais, ela foi considerada a primeira esposa de Adão antes de EVA. Nesses textos, Lilith deixou Adão para se tornar a rainha dos demônios (ela realmente se recusava a ser submissa a Adão e, portanto, era banida do Éden por Deus) e, bem como os ataques gregos, se beneficiaram de bebês jovens e suas mães à noite. Para evitar os ataques de Lilith, os pais costumavam pendurar amuletos ao redor do berço de seus filhos.


Antiga Grécia



A mitologia grega antiga contém vários precursores de vampiros modernos, embora nenhum deles fosse considerado morto – vivo , estes incluíram o Empusa, Lamia e as Striges. Ao longo do tempo, os dois primeiros termos se tornaram palavras gerais para descrever bruxas e demônios, respectivamente. Empusa era a filha da deusa Hecate e era descrita como uma criatura demoníaca e de pé de bronze. Ela se divertiu com o sangue, transformando – se em uma jovem e seduziu os homens antes de beber seu sangue.



Lamia era a filha do rei Belus e era amante de Zeus. No entanto, a esposa de Zeus, Hera, descobriu essa infidelidade e matou toda a prole de Lamia. Lamia jurou vingança e atacou crianças pequenas em suas camas a noite, sugando seu sangue. A raça romena de vampiros chamada Strigol não tem relação direta com os ataques gregos, mas foi derivada do termo romano strix, como é o nome da Shtriga Albanesa e da Strzyda eslava, embora os mitos sobre essa criaturas sejam mais parecidos com seus equivalentes eslavos. As entidades vampíricas gregas são vistas uma vez mais em Odyssey. No conto de Homero, os mortos – vivos são muito insustentáveis para serem ouvido pelos vivo e não podem se comunicar com eles sem beber seu sangue primeiro.


Tradições Judaicas


A palavra hebraica ‘’Alukah’’ é sinônimo de vampirismo ou vampiros. Mais tarde, tradições de vampiros aparecem entre os judeus da diáspora na Europa Central, em particular a interpretação medieval de Lilith. Em comum com os vampiros, esta versão de Lilith foi realizada para poder se transportar em um animal, geralmente um gato, e encantar suas vítimas para faze – lãs acreditar que ela é benevolente ou irresistível. No entanto, ela e suas filhas geralmente estrangulam em vez de drenar vítimas, e na Cabala, ela retém muitos atributos encontrados em vampiros.




Um documento de Kabbalah do século XVII ou início do século XVII foi encontrado em uma das cópias da biblioteca de Ritman a tradução de Jean de Pauly do Zohar. O texto contém dois amuletos, um para homem (lazakhar) e outro para mulher (lanekevah). As invensões sobre os amuletos mencionam Adão, Eva e Lilith, Chavah Rishonah e os Anjos – Sanoy, Sansinoy, Smangeluf, Shmari´el e Hasdi´el. Algumas linhas emiídiche são mostradas como diálogo entre o profeta Elijah e Lilith, em que ela veio com uma série de demônios para matar a mãe, levar seu recém – nascido e beber seu sangue, chupar os ossos e comer sua carne. Ela informe a Elijah que perderá poder se alguém usar seus nomes secretos, o que ela revela no final.


Outras histórias judaicas descrevem os vampiros de uma maneira mais tradicional. Uma história rara encontrada em Sefer Hasidim fala de um antigo vampiro chamado Astryiah que usa seus cabelos para drenar o sangue de suas vítimas. Um relato semelhante do mesmo livro descreve o empate de uma bruxa através do coração para garantir que ela não volte dos mortos para perseguir seus inimigos.


Europa Medieval


Durante o século 18, houve um frenesi de avistamentos de vampiros na Transilvânia, com freqüentes patamares e escavações de túmulos ocorrendo para identificar e matar os potenciais venenosos, até mesmo funcionários do governo foram obrigados a caçar e matar os vampiros. Apesar de ser chamado de Age of Iluminismo, durante a qual a maioria das lendas folclóricas foram sufocadas, a crença em vampiros aumentou drasticamente, resultando no que só poderia ser chamado de histeria em massa na maior parte da Europa.


O pânico começou com um surto de supostos ataques de vampiros na Prússia Oriental em 1721 e na Monarquia de Habsburgo de 1725 a 1734, que se espalhou para outras localidades. Dois casos de vampiros famosos, que foram os primeiros a ser registrados oficialmente, envolveram os cadáveres de Petar Blagojevich e Arnold Paole da Sérvia.


Petar Blagojevich


Blagojevich morreu aos 62 anos, mas alegadamente retornou após sua morte perguntando ao filho por comida. Quando o filho recusou, ele foi encontrado morto no dia seguinte. Blagojevich supostamente retornou e atacou alguns vizinhos que morreram por perda de sangue. No segundo caso, Arnold Paole, um ex – soldado transformou – se em agricultor que alegou que foi atacado por um vampiro anos antes. Após sua morte, as pessoas começaram a morrer na área circundante e acreditava – se que Paole tinha retornado.

Arnold Paole

Os dois incidentes foram bem documentados, funcionários do governo examinaram os corpos, escreveram relatórios de casos e livro publicados em toda a Europa. A histeria, que é comumente referida como a ‘’controvérsia do vampiro do século XVII’’. O problema foi exacerbado pelas epidemias rurais de ataques de vampiros, indubitavelmente causados pela maior quantidade de superstições que estavam presentes nas comunidades da aldeia, com os moradores locais escavando corpos e, em alguns casos, apostando. Embora muitos estudiosos tenham relatado durante esse período que os vampiros não existissem e atribuíram relatos ao enterro prematuro ou à raiva, a crença supersticiosa continuou a aumentar.


Albânia


Existem algumas criaturas relacionadas com os vampiros na mitologia albanesa. Eles incluem Shtriga e Dhampir. Shtriga é uma bruxa vampiresca no folclore albanês tradicional que suga o sangue dos bebês durante a noite enquanto dormem e depois se transformam em insetos voadores. Somente a própria Shrriga poderia curar aquele que ela havia drenando. O Shriiha é muitas vezes retratado como uma mulher com um olhar odioso (as vezes vestindo uma capa) e um rosto horrivelmente desfigurado.



O substantivo masculino para Shrriga é Shtrigu ou Shtrigan. Edith Durham registrou vários métodos tradicionalmente considerados efetivos para defender – se de Shtriga. Uma cruz feita de osso de porco poder ser colocada na entrada de uma ingreja no domingo de Páscoa, tornando qualquer Shtriga dentro incapaz de sair. Eles poderiam então ser capturados e mortos no limiar quando tentarem em vão passar. Ela ainda gravou a história de que depois de drenar o sangue da vítima, os Shtriga geralmente iriam para a floresta e regurgitá – lo. Se uma moeda de prata estivesse embebida nesse sangue e envolta em um pano, isso se tornaria um amuleto que oferecia proteção permanente a qualquer Shtriga.


Espanha


Na Espanha existem várias tradições sobre seres com tendência vampíricas. Nas Astúrias destaca o Guaxa, que é descrito como um vampiro antigo que com o único dente suga o sangue das vítimas. O equivalente de Cantabria existe no nome de Guajona. Catalunha é a lendo do Dip, um cão vampiro. Nas ilhas Canárias também havia uma crença em seres vampíricos, aqui na forma de bruxa que sugava sangue. Um desses exemplos é fornecido pela lenda das Bruxas de Anaga em Tenerife.


Africa


Várias regiões da África têm contos folclóricos de seres com habilidades vampíricas, na África Ocidental, as pessoas Ashanti fala sobre o asanbosam de ferro e as pessoas Ewe do Adze, que podem assumir a forma de um vaga – lume e caçam crianças. A região do Cabo Oriental da África do Sul tem o impundulu, que pode assumir a forma de um grande pássaro e pode chamar trovões e relâmpagos, e o povo Betsileo de Madagascar conta a ramanga, uma vampira que bebe o sangue e come os cortes de unhas dos nobres.







O que é Demonologia? Top 4 Líderes do Inferno.



Demonologia é o estudo de demônios ou crenças sobre demônios, especialmente os métodos usados para convocá - los e controlá - los. O sentido original do ''demônio'', desde o tempo de Homero em diante, era um ser benevolente, mas em inglês o nome agora contém conotações de malevolência. (Para manter a distinção, ao se referir à palavra em seu significado grego original, o inglês pode usar a ortografia ''Daemon'' ou ''Daimon'').

Os demônios, quando considerados espíritas, podem pertencer a qualquer das classes de espíritos reconhecidas pelo animismo primitivo. Ou seja, podem ser almas humanas ou não, ou espíritos não desencarnados que nunca habitaram um corpo. Uma distinção nítida é frequentemente feita entre duas classes, nomeadamente pelos melanésios, vários grupos africanos e outros. Os Jinn árabes, por exemplos, não são, redutíveis às almas humanas modificadas.

Prevalência de Demônios

De acordo com algumas sociedades, todos os assuntos da vida devem estar sob o controle dos espíritos, cada um governando um certo ''elemento'' , e eles mesmo em sujeição a um espírito maior. Por exemplo, os inuit dizem acreditar nos espíritos do mas, da terra e do céu, dos ventos, das nuvens e tudo na natureza. A crença tradicional coreana postula inúmeros demônios que habitam o mundo natural, eles enchem objetos domésticos e estão presentes em todos os locais.


Na antiga Babilônia, a demonologia influenciou até os elementos mais mundanos da vida, desde pequenos aborrecimentos até as emoções de amor e do ódio. Os inúmeros espíritos demoníacos foram encarregados de várias partes do corpo humano, um para a cabeça, uma para o pescoço e assim por diante. Filósofos gregos como Porfírio, que reivindicaram a influência do platonismo e os pais da Igreja Cristã, consideraram que o mundo estava impregnado de espíritos, o último dos quais avançou a crença de que os demônios receberam o culto dirigido aos Deus Pagão. Muitas religiões e culturas acreditam, ou acreditaram uma vez, que o que agora é conhecido como adivinhação, foi, ou é, uma forma de contato físico com os demônios.

Demonologia Cristã

As mais extensas exposições sobre demonologia cristã são o Malleus Maleficarum, de Heinrich Kraemer (Onde na verdade, narra histórias acontecidas na Inquisição), Demonolatria, de Nicolas Rémy, e Compendium Maleficarum, de Francesco Maria Guazzo.

A demonologia se refere a catálogos que tentam nomear e definir uma hierarquia de demônios e espíritos malignos. Nesse sentido, a demonologia pode ser vista como uma imagem em espelho ou um ramo da angeologia, que estuda os anjos.




Os grimórios de ocultismo são tomos que conteriam os feitiços dessa versão da demonologia, contendo instruções de como convocar demônios e (espera - se), submetê - los à vontade do conjurador, embora nem todos os ocultistas antigos ou modernos necessariamente conjurem demônios. Não se podendo generalizar, em nenhuma circunstância, pois a maioria dos grimórios representam filosofias de vida e plantas curativas de magia branca.

Islamismo, Judaísmo e Zoroastrismo


Segundo a Igreja Católica, Deus criou anjos e entre eles havia um chamado Lúcifer, que era dito ser o mais belo. O nome Lúcifer significa ''A Estrela do Amanhã. Este anjo quis ser como Deus. Esse foi o Primeiro pecado existente, com isso ele foi exilado dos céus.

Muitos estudiosos acreditam que o Judaísmo recebeu originalmente os conceitos de escatologia, angelologia e demonologia do Zoroastrismo, ideia essa que soa de forma anacrônica, tendo em vista que os primórdios da raiz doutriná angelológica, demonológica e escatológica do Judaísmo tem suas respectivas gênesis na torah (1500 a.C) e nos Neviim (a partir do ano 730 a.C. aproximadamente), o que inviabiliza tal teoria tendo em vista que o Zoroastrismo surgiu somente no século IV a.C., pouco depois do retorno judaico do cativeiro Babilônico (quando todas as profecias escatológicas seriam canonizadas), que esses conceitos fossem recebidos como parte da tradição oral vinda por meio de Adão, Noé e os três patriarcas Abraão, Isaac e Jacó. Na tradição do Zoroastrismo, Aura - Mazda, força do bem, eventualmente seria vitorioso em uma batalha com a força do mal conhecida como Arimã.

No Corão, quando Deus ordenou àqueles que presenciaram a criação de Adão, que se ajoelhassem perante ele, ''Iblis'', se recusou a fazê - lo e então foi condenado por recusar a obedecer a vontade de Deus. O Novo Testamento afirma explicitamente a existência de espíritos adversário. No Cristianismo, Satã é o líder de uma força do mal se opondo ao todo bondoso Deus.


Budismo e Hinduísmo.

Algumas correntes do Budismo afirmam a existência do inferno povoado por demônios que atormentam os pecadores e tentam os mortais a pecar, ou aqueles que buscam contrariar sua iluminação, com um demônio chamado Mara como chefe. O hinduísmo contém tradições de combates entre seus Deuses e vários adversários, como o combate de Indra e Vritra. Outras correntes do Budismo usam 6 infernos e demônios apenas como metáforas para estados de consciência, e não utilizam o conceito de pecado, mas sim ação e reação, causa e efeito, Karma. Onde uma pessoa que comete, por exemplo, algum tipo de violência, poderá ter pensamentos ruins, angústias, arrependimento, insônia, traumas emocionais.

Líderes do Inferno - Top 4

Para Binsfield, Lúcifer era o orgulho, já que foi sua soberba perante Deus que causou sua desgraça. Segundo Michaelis, ele seria também o líder da ''primeira esfera' do inferno, reservada a ex-querubins, serafins e tronos. (Belzebu seria seu braço direito e segundo no comando).

Mamon

O nome é aramaico e significa ''riqueza''. Não por acaso, Binsfield o remete à avareza. Aparece em doi Evangelhos, de Lucas e Mateus. Neste último é citado no versículo ''Você não pode servir a Deus e a Mamon'', também traduzido, algumas vezes, como ''Você não pode servir a Deus e ao dinheiro''.


Belzebu

Em 1589, o teólogo e bispo alemão Peter Binsfield associou cada demônio a um pecado. Este aqui causaria a gula. Sua imagem veio do Deus da fertilidade Baal, idolatrado pelos cananeus, mas considerado um falso ídolo pelos cristãos. Textos de 1613 do inquisidor francês Sebastian Michaelis, porém, o consideram a origem do orgulho.


Azazel

Binsfield dizia que esse era o líder de um grupo de anjos caídos que faziam sexo com mulheres mortais. Foi ele quem teria ensinado aos homens como fabricar armas de guerra - por isso, está ligado à ira. Michaelis discorda: ele propõe que esse pecado era causado pelo ex - príncipe dos querubins Baalberith, que transformavam homens em assassinos.


Fonte



Lenda: Shtriga



A Shtriga, segundo o folclore Albanês, é uma bruxa vampírica que suga o sangue dos bebês à noite enquanto dormem, e então se transforma em um inseto voador (tradicionalmente uma traça, mosca ou abelha). Só a própria Shtriga pode curar aqueles que tinha drenado (frequentemente cuspindo em suas bocas). e aqueles que não foram curados inevitavelmente adoecem e morre.

Registros


Edith Durham registou vários métodos tradicionalmente considerados eficazes para se defender da Shtriga. Uma cruz feita de osso de suínos para ser colocada na entrada de uma igreja no domingo de Páscoa, tornando qualquer Shtriga que estiver lá dentro incapaz de sair. Elas poderiam então ser capturadas e mortas na soleira da porta em que tentaria em vão passar. Ela ainda registrou a história que diz que, depois de drenar o sangue de sua vítima, a Shtriga geralmente vai para dentro de uma floresta e o regurgita. Se uma moeda de prata for embebida nesse sangue regurgitado e envolvido num pano, ela se torna um amuleto que oferece proteção permanente contra qualquer Shtriga.

A Shtriga é frequentemente retratada como uma mulher com cabelos pretos e longo (às vezes vestindo uma capa) e um rosto terrivelmente desfigurado. Elas se recusam a comer qualquer coisa picante ou que contenha alho.

A entidade não deve ser confundida com a Strega da Bruxaria Italiana.


A Shtriga Na Cultura Popular

O seriado de terror para tv Sobrenatural teve um episódio em que Dean acredita ter uma Shtriga atacando Sam durante a sua infância. A Shtriga só poderia ser morta por uma bala de ferro bento enquanto se alimentava de Spiritus Vitae, ''Sopro Vital'' em Latim. A Shtriga se apresentava como um médico do hospital da cidade.

Fonte

O que Realmente são os Círculos nas Plantações?



Os círculos nas plantações é um padrão criado pelo achatamento de uma colheita, geralmente um cereal. O termo foi cunhado pela primeira vez no início dos anos 80 por Colin Andrews. Embora as causas naturais obscuras ou as origens alienígenas dos círculos nas culturas sejam sugeridas pelos teóricos, não há evidência científicas para tais explicações, e todos os círculos nas culturas são consistentes com a causa humana.

O número de círculos nas plantações aumentou substancialmente desde os anos 80 até os tempos atuais. Há poucos estudos científicos deles. Círculos no Reino Unido não são distribuídos aleatoriamente pela paisagem, mas aparecem perto de estradas, áreas de população média a densa e monumentos do patrimônio cultural, como patrimônio cultural, como Stonehenge e Avebury. Em 1991, dois fraudadores, Bower e Chorley, receberam o crédito por terem criado muitos círculos em toda a Inglaterra depois que um deles foi descrito por um investigador de círculos como impossível de ser feito por mão humana.

As formações geralmente são criadas da noite para o dia, embora algumas sejam relatadas como tendo aparecido durante o dia. Ao contrário dos círculos, os restos arqueológicos podem causar marcas nos campos nas formas de círculos e quadrados. Quase metade de todos os círculos encontrados no Reino Unido em 2003 estavam localizados dentro de um raio de 15 km da pedra de Avebury.
História

O conceito de "círculos nas plantações" começou com os boatos originais de Doug Bower e Dave Chorley no final dos anos 70. Eles disseram que foram inspirados no cado do "ninho de pires" de Tully na Austrália, onde um fazendeiro alegou ter visto um OVNI e depois encontrou um círculo achatado de juncos do pântano.



Antes do século XX

Um panfleto de notícias de 1678m The Mowing - Devil: Or, Strange News Out of Hartfordshire é reivindicado por alguns devotos do círculo em colheita. Como a primeira representação de um círculo em plantações, o pesquisador Jim Schnabel do círculo de culturas não considera que seja um precedente histórico porque descreve os caules como sendo cortados em vez de dobrados.

Em 1686, o naturalista britânico Robert Plot relatou anéis ou arcos de cogumelos em The Natural History of Stafford - Shire e propôs fluxos de ar do céu como causa. Em 1991, o meteorologista Terence Meaden vinculou este relatório aos círculos das culturas modernas, uma afirmação que foi comparada com as feitas por Erich von Daniken. Uma carta de 1880 ao editor da Nature, do cientista amador John Rand Capron, descreve como uma tempestade recente criou vários círculos de plantações achatadas em um campo.

No ano de 1960, em Tully, Queensland, Austrália e Canadá, havia muitos relatos de avistamentos de OVNIs e formações circulares em juncos do pântano e campos de cana-de-açúcar. Por exemplo, em 8 de agosto de 1967, três círculos foram encontrados em um campo em Duhamel, Alberta, Canadá. Os investigadores do Departamento de Defesa Nacional concluíram que eram artificial, mas não sabia dizer quem poderia ter feito ou como.


O caso mais famoso é o "ninho de pires" de Tully, em 1966, quando um fazendeiro disse ter testemunhado uma embarcação em forma de pires subir a 30 ou 12 metros de um pântano e depois voar para longe. Ao investigar, ele encontrou uma área quase circular de 12 metros de comprimento por 6 metros de largura, onde a grama era achatada em curvas no sentido horário até o nível da água dentro do círculo, e os juncos haviam sido arrancados da lama. O policial local, a Força Aérea Real Australiana e a Universidade de Queensland concluíram que provavelmente foi causada por causas naturais, como uma corrente de ar, um desastre (um diabo da poeira) ou uma tromba d'água. Em 1973, G.J. Odgers, diretor de relações públicas do Departamento de Defesa (Gabinete Aéreo), escreveu a um jornalista que o "disco voador" provavelmente foi destroçado pelos causadores. Os fraudadores Bower e Chorley disseram que foram inspirados neste caso para começar a fazer os círculos das culturas modernas que aparecem hoje.

O primeiro filme a retratar um círculo de cultivo geométrico, neste caso criado por Formigas SuperInteligentes, é a Fase IV em 1974. O filme foi citado como uma possível inspiração ou influência nos brincalhões que iniciaram fenômeno. Desde 1960, tem havido uma onda UFOlogistas em Wiltshire, e há rumores de "ninhos de disco" aparecendo na área, mas eles nunca foram fotografados. existem outros relatos anteriores aos anos 1970 de formações circulares, especialmente na Austrália e Canadá, mas sempre foram círculos simples, que podem ter sido causados por redemoinhos. No Fortean Times, David Wood relatou que em 1940 ele já havia feito círculos nas plantações perto de Gloucestershire usando cordas. Em 1997, o Oxford English Dictionary registrou o uso mais antigo do termo "crop circles" em uma edição de 1988 do Journal of Meteorology, referindo-se a um filme da BBC. A criação do termo "círculo da colheita" é atribuída a Colin Andrews no final dos anos 1970 ou inícios dos anos 1980.


Esse fenômeno se tornou amplamente conhecido no final dos anos 1980, depois que a mídia começou a relatar círculos nas plantações em Hampshire e Wiltshire. Após a declaração de Bower e Chorley em 1991 de que eles eram responsáveis por muitos deles, círculos começaram a aparecer em todo o mundo. Até o momento aproximadamente 10,000 círculos nas plantações foram relatados internacionalmente, em locais como a Antiga União Soviética, o Reino Unido, Japão, EUA e o Canadá. Os céticos observam uma correlação entre os círculos nas plantações, cobertura recente da mídia e a ausência de cercas e/ou legislação anti-invasão.


Embora os agricultores expressassem preocupação com os danos causados às suas plantações, a resposta local ao surgimento dos círculos nas plantações foi frequentemente entusiástica, com os moradores tirando proveito do aumento do turismo e das visitas de cientistas, pesquisadores de círculos nas plantações e indivíduos em busca de experiências espirituais. O mercado de interesse por círculos nas plantações gerou, consequentemente, passeios de ônibus ou helicóptero aos locais dos círculos, passeios a pé, camisetas e vendas de livros.




Paranormal


Esboço de uma "nave espacial" criando círculos nas plantações, enviado ao Ministério da Defesa do Reino Unido por volta de 1998. Desde que se tornou o foco da atenção da mídia na década de 1980, os círculos nas plantações se tornaram o assunto de especulação de vários investigadores paranormais, ufológicos e anomalistas, desde propostas de que foram criados por fenômenos meteorológicos bizarros a mensagens de seres extraterrestres. Também houve especulação de que os círculos nas plantações têm uma relação com as linhas ley. Muitos grupos da Nova Era incorporam os círculos nas plantações em seus sistemas de crenças.


Alguns defensores do paranormal pensam que os círculos nas plantações são causados pela iluminação de bolas e que os padrões são tão complexos que precisam ser controlados por alguma entidade. Alguma entidades propostas são: Gaia pedindo para parar o aquecimento global e a poluição humana, Deus, seres sobrenaturais (por exemplo, devas indianos), as mentes coletivas da humanidade através de um "campo quântico" proposto, ou seres extraterrestres.


Respondendo às crenças locais de que "seres extraterrestes" em OVNIs eram responsáveis pelos aparecimento de círculos nas plantações como "feitos pelo homem". Thomas Djamaluddin, professor pesquisador de astronomia e astrofísica do LAPAN afirmou: "Chegamos a concordar que essa `coisa` não pode ser comprovada cientificamente." Entre outros, entusiastas do paranormal, ufologistas e investigadores anômalos ofereceram explicações hipotéticas que foram criticadas como pseudocientíficas por grupos céticos e cientistas, incluindo o Committee for Skeptical Inquiry. Nenhuma evidência confiável de origem extraterrestre foi apresentada.



A Conexão UFO

Houve vários relatos de espectadores relatando ter visto um OVNI nas proximidades ou imediatamente onde um círculo de plantação apareceu. Houve muito poucos relatos de avistamentos de OVNIs na noite em que um círculo na plantação se materializou. Houve relatos adicionais de indivíduos que apresentaram alguns sintomas físicos. Eles estão se sentindo estranhos ou doentes. Alguns disseram que se sentem exultantes. Outros sinais indicam que os relógios pararam repentinamente ou os instrumentos elétricos falharam repentinamente. As baterias que estavam bem carregadas. Nos casos em que foram tentadas gravações de vídeo ou áudio, eles capturaram sons estranhos.

Vários relatos tornaram-se um assunto de registro por indivíduos que acreditam firmemente que tiveram algum tipo de encontro com algum tipo de atividade com um OVNI. Em seguida, houve vários relatos de ver uma luz laranja.

Muitos desse relatórios foram apresentados por pessoas com credibilidade e não mostram o propósito de agitar uma fraude e fornecer relatórios falsos. No entanto, até agora, não parece haver nenhuma evidência concreta de que os OVNIs existam, ou que eles estejam diretamente envolvidos com círculos nas plantações.

FONTES


História do Leviatã Lenda




Leviathan é uma criatura com a forma de um monstro marinho da crença judaica, referenciada na Bíblia Hebraica no Livro de Jó, nos Salmos, no Livro de Isaías e no Livro de Amostras.

O Leviatã do Livro de Jó é um reflexo do mais antigo Lotan Cananeu, o monstro primitivo derrotado pelo Deus Hadad. Paralelos ao papel da Mesopotâmia Tiamat derrotada por Marduk têm sido traçados na mitologia comparativa, têm sido comparações com as narrativas serpentes do dragão e do mundo Indra matando Vrtra ou Thor matando Jormungandr. Mas Leviathan já figura na Bíblia Hebraica como uma metáfora para um inimigo poderoso, notavelmente Babilônia, e alguns estudiosos pragmaticamente interpretam isso como se referindo a grandes criaturas aquáticas, como o crocodilo. A palavra mais tarde veio a ser usada como um termo para "grande baleia", bem como monstros marinhos em geral.

Etimologia e Origens

Tanto o nome quanto a figura mitológica são uma continuação direta do monstro marinho ugarítico LÔTAN, um dos servos do deus do mar Yammu derrotado por Hadad no Ciclo de Baal. A maioria dos estudiosos concorda em descrever LÔTAN como "a serpente fugitiva" mas ele pode ou não ser "a serpente que se contorce" ou "o poderoso com sete cabeças". Seu papel parece ter sido prefigurado pela antiga serpente TÊMTUM, cuja morte nas mãos de Hadad é retratada em selos sírios do século 18 a 16 aC.


Serpentes marinhas aparecem com destaque na mitologia do antigo Oriente Próximo. Eles são atestados no terceiro milênio aC na iconografia suméria que descreve o Deus Ninurta vencendo uma serpente de sete cabeças. Era comum para as religiões do Oriente Próximo incluir um Chaoskampf: uma batalha cósmica entre um monstro marinho que representa as forças do caos e um Deus criador ou herói cultural que impõe ordem pela força. O mito da criação da Babilônia descreve a derrota de Marduk da Deusa serpente Tiamat, cujo corpo foi usado para criar os céus e a terra.

Judaísmo

Fontes Judaicas posteriores descrevem leviatã como um dragão que vive sobre as fostes do Abismo e que, junto com o monstro terrestre macho Behemoth, será servido aos justos no final dos tempos. O Livro de Enoque (60: 7-9) descreve Leviatã como um monstro feminino habitando no abismo aquoso (como Tiamat), enquanto Behemoth é um monstro masculino vivendo no deserto de Dunaydin ("leste do Éden").

Quando o midrash judeu estava sendo composto, sustentava-se que Deus originalmente produziu um leviatã macho e uma fêmea, mas para que a multiplicação da espécie não destruísse o mundo, ele matou a fêmea, reservando sua carne para o banquete que será dado aos justos no advento do Messias. Uma descrição semelhante aparece no Livro de Enoque (60:40), que descreve como o Behemoth e o Leviatã serão preparados como parte de uma refeição escatológica.


O comentário de Rashi em Gênesis 1:21 repete a tradição:


os... monstros marinhos: O grande peixe do mar, e nas palavras de Agadá (BB74b), refere-se ao Leviatã e sua companheira, pois Ele os criou macho e fêmeas, e matou a fêmea e salgou ela paras os justos no futuro, pois se eles se propagassem, o mundo não poderia existir por causa deles.

Como Leviatã será morto e sua carne servida como um banquete para os justos no Tempo de Vir e sua pele será usada para cobrir a tenda onde o banquete acontecerá. Aqueles que não merecem consumir sua carne sob a tenda podem receber várias vestimentas do Leviatã, variando de coberturas (para os merecedores) a amuletos (para os menos merecedores). A pele restante do Leviatã será espalhada nas paredes de Jerusalém, iluminando assim o mundo com seu brilho. O festival de Sucot (Festival das Barracas), portanto, terminando com uma oração recitada ao deixar a sucá (barraca): "Que seja a tua vontade, Senhor nosso Deus e Deus dos nossos antepassados, que assim como eu cumpri e habitei nesta sucá, então eu devo ter o mérito no próximo ano de habitar na sucá da pele de Leviatã. No próximo ano em Jerusalém."

O enorme tamanho do Leviatã é descrito por Johanan bar Nappaha, de quem procedeu quase todo o aggadot relativo a este monstro: "Uma vez entramos em um navio e vimos um peixe que colocou a cabeça para fora da água. Ele tinha chifres nos quais a cabeça para fora da água." Quando o Leviatã está com fome, relata o Rabino Dimi em nome do Rabino Johanan, ele envia de sua boca um tão grande que faz ferver todas as águas do fundo do mar, e se ele colocasse sua cabeça no Paraíso nenhuma criatura viva poderia suportar o odor dele. Sua morada é o Mar Mediterrâneo e as águas do Jordão caem em sua boca.

O corpo do Leviatã, especialmente seus olhos, possui grande poder iluminador. Esta foi a opinião do Rabino Eliezer, que, no decorrer de uma viagem em companhia do Rabino Joshua, explicou a este último, quando assustado com o súbito aparecimento de uma luz brilhante, que provavelmente procedia dos olhos do Leviatã. Ele referiu seu companheiro às palavras de Jó 41:18: "Pelas suas necessidades brilha uma luz, e seus olhos são como as pálpebras da manhã". No entanto, apesar de sua força sobrenatural, o leviatã tem medo de um pequeno verme chamado "Kilbit", que se agarra às guelras de peixes grandes e os mata.



Cristianismo

Leviatã também pode ser usado como uma imagem de Satanás, colocando em perigo as criaturas de Deus - tentando comê-las e a criação de Deus, ao ameaçá-las com uma revolta nas águas do Caos. Santo Tomás de Aquino descreveu o Leviatã como o demônio da inveja, primeiro em punir os pecadores correspondentes (Expositio Super Iob Ad Litteram.) Peter Binsfeld também classificou Leviathan como o demônio da inveja, como um dos sete Príncipes do Inferno correspondentes aos sete pecados capitais. O Leviatã tornou - se associado, e pode ter sido originalmente referido por, o motivo visual da Boca do Inferno, um animals monstruoso em cuja boca os condenados desaparecem no juízo Final, encontrado na arte anglo-saxônica de cerca de 800 e, posteriormente, em toda a Europa.

A Versão Padrão Revisada da Bíblia sugere em uma nota de roda pé para Jó 41:1 que Leviatã pode ser um nome para o crocodilo, e em uma nota de rodapé para Jó 40:15, que Behemoth pode ser um nome para o hipopótamo.

Gnosticismo


O Pai da Igreja, Orígenes, acusou uma seita gnóstica de venerar a serpente bíblica do Jardim do Éden. Portanto, ele os chama de ofitas, batizado com o nome da serpente que eles deveriam adorar. Neste sistema de crenças, o Leviatã aparece como um Ouroboros, separando o reino divino da humanidade ao envolver ou permear o mundo material. Não sabemos se os ofitas realmente identificaram ou não a serpente do Jardim de Éden com o Leviatã. No entanto, uma vez que o Leviatã é basicamente conotado negativamente nesta cosmologia gnóstica, se eles o identificassem com a serpente do livro do Gênesis, ele provavelmente era realmente considerado mau e apenas seu conselho era bom. Além disso, de acordo com esta seita gnóstica, após a morte, uma alma deve passar pelas sete esferas dos Arcontes.

Se a alma não tiver sucesso, ela será engolida por um arconte em forma de dragão, que mantém o mundo cativo e retorna a alma em um corpo animal - uma representação semelhante ao Leviatã é morto pelos filhos do anjo caído Shemyaza. Este ato não é retratado como heróico, mas como tolo, simbolizando os maiores triunfos como transitórios, uma vez ambos são mortos por arcanjos após se vangloriarem de sua vitória. Isso reflete a crítica maniqueísta ao poder real e defende o ascetismo.

Uso Moderno

A palavra Leviatã passou a se referir a qualquer monstro marinho, e desde o início do século 17 também tem sido usada para se referir a pessoas ou coisas extremamente poderosas (comparáveis a Behemoth ou Juggernaut), de forma influente do livro de Hobber.

Como um termo para monstro marinho, também tem sido usado para grandes baleias em particular, e no Moby-Dick de Herman Melville - Embora na primeira tradução do romance para o hebraico, o tradutor Elyahu Burtinker escolheu traduzir "Baleia" para "Tanin".




A Bíblia Satânica

Anton Lavey em The Satanisc Bible (1969) tem Leviathan representando o elemento Água e a direção do oeste, listando - o como um das Quatro Príncipes Coroados do Inferno. Esta associação foi inspirados na hierarquia demoníaca do Livro da Magia Sagrada de Abra Melin o Mago. A Igreja de Satanás usa as letras hebraicas em cada um dos pontos do Sigilo de Baphomet para representar o Leviatã. Começando do ponto mais baixo do pentagrama, e lendo no sentido anti-horário.

FONTE