quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Mentes escravas trabalhando para escravizar a mente das crianças do Brasil


No Dia do Professor em 15 de outubro de 2020, o governo brasileiro publicou um vídeo com várias referências e citações de escritores recomendados por Olavo de Carvalho, considerado o Rasputin do Presidente Jair Bolsonaro. Carvalho é um imigrante brasileiro auto-exilado nos Estados Unidos desde 2005.


O vídeo foi preparado por Carlos Nadalim, Secretário Nacional de Alfabetização do MEC (Ministério da Educação) que é adepto assumido de Carvalho. O vídeo foi veiculado pelo perfil da Secretaria Especial de Comunicação (SECOM) da Presidência da República.

De acordo com a SECOM, o vídeo faz parte da série Mestres do Brasil, que irá homenagear “alguns dos mais exemplares luminares do conhecimento no Brasil, que, de diversas formas, fizeram deste país sua sala de aula.”

Entre as menções no vídeo estão Mário Ferreira dos Santos e Eric Voegelin, nomes frequentemente citados e elogiados por Carvalho, que costumava citar com mais frequência René Guénon, ocultista islâmico fundador da Escola Tradicionalista e proeminente figura no perenialismo.

Voegelin também faz parte do perenialismo. Considerando que há conexões de Carvalho com Guénon, não é surpresa encontrar tais conexões entre Voegelin e Guénon. Um site sobre Voegelin une os dois que, embora de estilos diferentes, não diferiam em sua alma ocultista. Aparentemente, o mesmo labirinto de confusões e contradições que estava presente em Guénon estava presente também em Voegelin. E está indubitavelmente presente em Carvalho.

De acordo com a Editora da Universidade Cambridge em seu trabalho “An Agnostic View of Voegelin’s Gnostic Calvin” (Uma visão agnóstica do Calvino gnóstico de Voegelin), escrito por William R. Stevenson, Voegelin cria que “O ‘gnosticismo’ da Idade Moderna teve suas raízes na experiência cristã, e que a Reforma protestante alimentou de forma mais explícita o seu crescimento.”

Sendo que Voegelin via o comunismo e o nazismo como as maiores formas de gnosticismo, ele estava acusando o protestantismo de ter produzido o comunismo e o nazismo.

Mas Stevenson deixa claro que “O fato de Voegelin caracterizar o projeto de João Calvino em particular como antiintelectualismo gnóstico manifestando uma óbvia vontade de poder não tem base sólida nos escritos de Calvino.”

Voegelin via a Reforma protestante como a “Grande Confusão” dizendo que a Reforma foi “Provavelmente o maior mal político inventado por um homem [Lutero], um mal quase tão grande quanto o Manifesto Comunista.”

Ele não poupava ataques a Lutero, dizendo que com a Reforma “Lutero destruiu o equilíbrio da existência humana.” Apesar de que Lutero escrevia muito e tinha muitos livros publicados, tendo sido o grande unificador da língua alemã por meio de sua tradução da Bíblia, Voegelin não escondia seu total desprezo pela inteligência de Lutero.

Voegelin atacou Lutero por seu “antifilosofismo.” Isto é, para ele Lutero era contra a filosofia. Ele mencionou “a quase incrível falta de sabedoria [de Lutero].”

Ele também disse:

“Lutero não possuía os faculdades intelectuais que capacitavam um homem a compreender a essência de um problema… ele era desprovido de visão intelectual e imaginação.”

Na defesa de Voegelin, Carvalho e seus adeptos alegam que ele combatia o gnosticismo. Mas a interpretação de Voegelin sobre gnosticismo era puro fanatismo: Ele via o protestantismo como o maior produtor de gnosticismo e acusava que o anti-gnosticismo do protestantismo era anti-intelectualismo. É como um bruxo acusar os cristãos de bruxos e defender que a bruxaria é o verdadeiro intelectualismo e acusar que qualquer ataque à bruxaria é anti-intelectualismo.

As opiniões de Voegelin são de uma vulgaridade intelectual, para não dizer desonestidade intelectual, incrível. Como pode ele desonestamente atacar o protestantismo quando a maior nação protestante do mundo, os Estados Unidos, são também a nação mais capitalista e antimarxista do mundo? Quando Voegelin precisou de asilo político, os EUA lhe deram. Essa é a grande fraqueza dos EUA: Dar abrigo para os inimigos das bases americanas. Comunistas recebem tal abrigo, e mesmo Carvalho recebeu.

O capitalismo histórico que engrandeceu os EUA tinha bases protestantes. Mesmo assim, Carvalho considera Voegelin como um conservador maior do que todos os conservadores americanos. Ele recomenda como modelo um esotérico oposto às principais bases do conservadorismo e capitalismo americano.

Então, graças à idolatria de Nadalim por Olavo de Carvalho, o governo Bolsonaro está homenageando como modelo intelectual para o Brasil um esotérico que retratava desonestamente:

* Lutero como um homem sem nenhum inteligência.

* A Reforma protestante como a Grande Confusão.

* O movimento evangélico como praticamente mãe do comunismo e nazismo.

As opiniões confusas de Voegelin, que Carvalho eleva como um “conservador” maior que todos os conservadores americanos, são um total insulto a todos os evangélicos que elegeram Bolsonaro.

O vídeo de Nadalim divulgado pela SECOM é um tapa na cara dos evangélicos apoiadores de Bolsonaro, pois as conexões ocultistas de Voegelin o tornam um personagem suspeito, mas suas difamações e acusações contra o movimento evangélico o tornam um homem desqualificado para ser usado como modelo por um governo eleito majoritariamente por evangélicos.

Ocultistas acumulam muito conhecimento, mas como eles não têm o temor do Senhor, todo o conhecimento e prática deles se transformam em caos e confusão.

Voegelin tem a distinção de posar como homem que combatia algumas formas de ocultismo. Mas essa distinção não era característica exclusiva dele. Embora o nome de Guénon seja conhecido entre ocultistas, ele também posava de homem que combatia algumas formas de ocultismo. Carvalho herdou de Guénon essa mesma pose e característica.

O gosto de Carvalho é essencialmente ocultista e quando ele recomenda um escritor, dificilmente não há ocultismo. Um cristão conservador genuíno recomenda cristãos conservadores genuínos. Mas o que esperar de um ocultista? Se não se pode esperar que um peixe deixe sua natureza de peixe para parar de nadar, não se pode esperar igualmente que um ocultista pare de exalar ocultismo, mesmo quando fala de filosofia.

Durante anos, Carvalho recomendou os livros de Guénon em suas “aulas de filosofia.” Aliás, o primeiro livro de Guénon em português foi traduzido por Carvalho, que estudou Guénon através de discípulos diretos de Guénon, inclusive Martin Lings e Michel Veber, que Carvalho tratava como “meu professor.”

Quanto a Mário Ferreira dos Santos, Carvalho disse em 2017 que “Está muito bem que as pessoas se interessem pelos escritos da chamada ‘escola tradicionalista,’ mas tudo o que René Guénon, Titus Burckhardt e ‘tutti quanti’ escreveram sobre o simbolismo dos números — a linguagem essencial de todo esoterismo — é apenas um joguinho de jardim-da-infância quando comparado ao que o Mário Ferreira dos Santos fez.”


Carvalho então colocou Mário Ferreira dos Santos como um ocultista acima do próprio Guénon. E, diferente do que ele recomendou, não está nada bem que as pessoas se interessem pelos escritos da Escola Tradicionalista, um movimento ocultista que inclui Guénon, Julius Evola, Steve Bannon e Alexander Dugin.


A mente de Carvalho e seus adeptos está escravizada ao ocultismo travestido de filosofia e eles nada fazem sem escravizar outros à sua própria escravidão intelectual e espiritual.

Por falta de cultura e espírito investigativo, muitos brasileiros parecem ter dificuldade de entender a natureza ocultista de Carvalho. Por vários anos, ele manteve nos EUA um Instituto Inter-Americano, cujos membros evangélicos americanos, atraídos por um calvinista apostatado das igrejas, não podiam entender o real Carvalho por um único motivo: Eles não podiam ler português e todos os escritos polêmicos de Carvalho estão em português.

Dei então uma grande ajuda a eles: Enviei a eles minha tradução dos escritos polêmicos e eles questionaram quem era Carvalho. Resultado: O instituto fechou.

Enquanto Nadalim exalta Carvalho como um grande intelecto, os americanos questionam tudo de Carvalho, atitude que qualquer pessoa inteligente tem.

Embora Carvalho diga que é muito perseguido, a vasta maioria das reportagens e artigos sobre ele em inglês acuradamente o apresentam como um homem com historico ocultista. Um dos maiores livros contra o ocultismo, “War For Eternity: Inside Bannon’s Far-Right Circle of Global Power Brokers” (Guerra pela Eternidade: De Dentro do Círculo Ultra-Direitista de Negociadores Mundiais de Poder), de Benjamin R. Teitelbaum, apresenta os principais nomes da Escola Tradicionalista de Guénon, inclusive Steve Bannon, Julius Evola, Alexander Dugin e Carvalho, que só foi mencionado, ainda que poucas vezes, por causa da muita propaganda que Bolsonaro faz por ele.

Teitelbaum é um escritor judeu americano e seu livro trata do ocultismo na direita nos EUA, na Rússia e no Brasil.

Carvalho não tem ameaçado Teitelbaum e outros americanos que expuseram suas conexões ocultistas, mas ele tem, em vários vídeos, me ameaçado, pedindo para que o governo Bolsonaro e a Polícia Federal me investiguem. A alegação dele é que minhas denúncias contra ele envolvendo a Inquisição e esoterismo são uma ameaça à segurança nacional do Brasil.

A diferença entre ele e eu são grandes. Ele se diz perseguido quando a imprensa americana denuncia suas conexões ocultistas, enquanto durante anos sofri ataques da imprensa esquerdista dos EUA exclusivamente por causa de minhas posturas evangélicas conservadoras contra o o aborto e pecado homossexual.

Enquanto Carvalho é “perseguido” por suas conexões ocultistas, eu sou perseguido pela esquerda e pelo próprio Carvalho por minhas conexões cristãs. Todas as críticas da imprensa americana a Carvalho não são por causa do Cristianismo, mas por causa do ocultismo e direitismo extremista. Todas as críticas da imprensa americana contra mim são por causa do Cristianismo.

Se Nadalim fosse um homem inteligente como os americanos que investigam o que Carvalho diz, ele veria que não faz sentido Carvalho defender a Inquisição em pleno século XXI. Carvalho é o maior revisionista brasileiro da Inquisição, que torturou e matou milhares de judeus e protestantes.

O revisionismo é um método essencialmente marxista buscando rescrever a histórica. Apoiando-se em autores revisionistas, Carvalho rescreve a história da Inquisição, alegando que as torturas e assassinatos da Inquisição durante séculos são mentiras inventadas por evangélicos americanos. Ele retrata a Inquisição como um tribunal de direitos humanos que nunca julgou, condenou, torturou e matou judeus e protestantes.

Não foi difícil para mim refutar as mentiras de Carvalho sobre a Inquisição. Usei a edição de 1911 da Enciclopédia Britânica, considerada a mais conservadora e a mais usada no movimento de homeschooling.

Obviamente, o revisionismo dele é tão mentira quanto marxista. Nadalim não está intelectualmente preparado para lidar com as aberrações de seu mestre, se limitando a fazer propaganda dele em todos os lugares e em todos os momentos.

É absurdo achar que só o marxismo é fonte de escravidão mental. O que está acontecendo no Ministério da Educação do Brasil, onde o maior revisionista da Inquisição e um dos maiores ocultistas do Brasil vem sendo exaltado, vai contra o verdadeiro conhecimento intelectual. Tal revisionismo é tão nocivo quanto o próprio marxismo.

Um Ministério da Educação ou governo que exalta um revisionista da Inquisição e ocultista tem problemas de natureza intelectual.

Carvalho costumava citar Guénon frequentemente, e só parou depois de minhas constantes denúncias. Mesmo assim, em 17 de outubro de 2020, ele disse:

“Se há algo que aprendi com o René Guénon de uma vez para sempre é: ‘O segredo é DA ESSÊNCIA MESMA do poder.’”


Para Carvalho, segredo e poder têm a mesma essência. E ele faz uso hábil de segredos (que é a essência do ocultismo) para obter poder. É uma habilidade ocultista que ele aprendeu com Guénon.

Na verdade, ele aprendeu muitas coisas de Guénon, inclusive a arte de ser um ocultista posando de intelectual que combate o ocultismo. Essa é uma das artes mais astutas que um ocultista poderia praticar, e Carvalho a pratica muitíssimo bem. Mas não suficientemente bem para a mente dos leitores americanos. Apesar dos muitos esforços de Carvalho para esconder e disfarçar seu ocultismo, a imprensa americana não se convenceu e continua expondo esse lado escuro dele.

É possível que agora que estou denunciando as ligações ocultistas de Mário Ferreira dos Santos e Eric Voegelin que Carvalho faça com eles o que fez com Guénon depois de minhas denúncias e cite-os menos vezes.

Quanto a Carlos Nadalim, ele está sob total escravidão intelectual de Carvalho, servindo apenas como câmara de eco de Carvalho no Ministério da Educação. Ele também usa o movimento de homeschooling, ou educação escolar em casa, como mera câmara de eco da ideologia de Carvalho. Ele era, até 2019, sócio do dono do site Brasil Sem Medo, lançado por Carvalho e auto-proclamado como o “maior jornal conservador da internet brasileira.”

Nadalim não está realmente a serviço do homeschooling ou do conservadorismo cristão, mas apenas colocando o homeschooling e o conservadorismo a serviço da ideologia de Carvalho.

Há um ditado que diz: “Mente vazia é oficina de Satanás.” A mente de Nadalim é mera oficina de Carvalho. Nesse sentido, Nadalim e outros adeptos de Carvalho buscam transformar o governo Bolsonaro na Grande Oficina do Olavo.

O mais trágico de tudo isso é que o atual governo brasileiro foi eleito em grande parte por votos de evangélicos conservadores. E agora, surfando na onda conservadora evangélica, os adeptos extremistas de Carvalho mamam nas tetas do Estado e posam de salvadores — uma salvação cheia de confusões.

Não é a primeira vez que os evangélicos são explorados. Paulo Freire (1921-1997), um brasileiro marxista que se tornou famoso depois de “criar” um método de alfabetização marxista, plagiou o método de alfabetização do missionário evangélico americano Frank Charles Laubach (1884–1970), que visitou o Brasil em 1946, onde ele lançou o Método Laubach de Alfabetização.

De acordo com o Dr. David Gueiros Vieira, o Método Paulo Freire nada mais é do que uma cópia pirata pervertida do Método Laubach.

Em matéria no site do Escola Sem Partido intitulada “Método Paulo Freire ou Método Laubach?” Vieira explicou que o Método Laubach foi criado por Laubach para ajudar populações analfabetas do Terceiro Mundo a lerem a Bíblia.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão evangélica à ilha de Mindanao, nas Filipinas, que estava então sob o domínio americano — desde que os EUA derrotaram a Espanha numa guerra. A dominação católica espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total e ódio aos americanos. Laubach usou seu método para ensinar os filipinos a ler a Bíblia.

Depois de 1915, o Método Laubach foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Vieira disse:

No Brasil, este [método] foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

Lembro-me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% — o que muito nos envergonhava — e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades.

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.

Na mesma época, subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho evangélico, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao Cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

A verdade então é que a luta de um missionário evangélico americano para alfabetizar a população brasileira para o Evangelho foi pirateada e corrompida por Paulo Freire em prol da propaganda do marxismo. Isso se chama oportunismo.

Se foi péssimo o oportunismo de Paulo Freire às custas de um evangélico americano, o que poderia resultar do oportunismo de Olavo de Carvalho às custas da vitória que os evangélicos deram a Bolsonaro? Que tipo de educação a doutrinação ideológica dele poderia trazer para as crianças?

O que Freire fez foi remover do Método Laubach as bases cristãs e bíblicas e introduzir no lugar bases marxistas. Foi plágio esquerdista por interesse ideológico.

O que Carlos Nadalim tem feito é introduzir como referências e modelos educacionais oficials somente Mário Ferreira dos Santos, Eric Voegelin e outros nomes recomendados por Carvalho. O Brasil se libertou do oportunismo de Paulo Freire contra o evangélico Laubach e abraçou o oportunismo de Carvalho contra os evangélicos. Surfando na onda conservadora evangélica, Nadalim promove Carvalho, que ataca essa onda.

O caso Freire mostra que marxistas sabem tirar proveito dos evangélicos. O caso Carvalho mostra que direitistas esotéricos sabem igualmente tirar proveito dos evangélicos. Ambos casos são uma aberração, pois tanto marxistas quanto direitistas esotéricos sabem que os evangélicos conservadores têm um conhecimento e influência importantes, mas em vez de reconhecerem isso, eles preferem explorar os evangélicos para seus próprios objetivos ideológicos.

Somente depois que as indicações de Carvalho fracassaram no Ministério da Educação é que Bolsonaro se lembrou de honrar representantes da onda conservadora evangélica. Ele acabou nomeando um pastor evangélico como ministro da Educação.

Mas como as indicações de Carvalho poderiam obter sucesso? O que ele entende de homeschooling? O que ele entende de educação?

Um bom jeito de avaliar a capacidade educativa dele é ver os frutos dessa educação na vida dos próprios filhos dele. Dois filhos dele são muçulmanos. Sua filha mais velha fora por ele forçada, quando era menor de idade, a casar com um muçulmano numa mesquita. O próprio Carvalho recebeu prêmio da ditadura islâmica da Arábia Saudita por uma biografia de Maomé que ele escreveu.

O histórico de Carvalho é saturado de esoterismo, astrologia e islamismo esotérico. Mesmo hoje, ele continua com fortíssimas ligações esotéricas. Nenhum filósofo de renome dos EUA elogia e recomenda Carvalho, mas Wolfgang Smith, esotérico americano adepto de Guénon, tem elogiado e recomendado Carvalho e vice-versa.

Um dos filhos de Carvalho, num post de 12 de outubro de 2018 logo antes da eleição presidencial do Brasil, recomendou Bolsonaro por motivos islâmicos. Luiz Gonzaga de Carvalho Filho, autodenominado professor que dá aulas de astrologia e esoterismo, disse:

“Agora se você quer poder ter liberdade real para criar instituições culturais islâmicas independentes ou para fazer homeschooling islâmico para seus filhos e ter uma verdadeira independência cultural e religiosa em relação ao governo, vote em Bolsonaro.”


Eu votei em Bolsonaro, como milhões de evangélicos. Mas não votei nele para que seu governo fosse tomado de adeptos de um esotérico cujos filhos confusos vivem e pregam o islamismo e o esoterismo.

Por que Nadalim, que busca deformar o homeschooling e a educação no Brasil, não usa os próprios filhos islâmicos de Carvalho como modelos educacionais?

Se a doutrinação ideológica de Carvalho trouxe confusão para seus próprios filhos, que se tornaram muçulmanos e astrólogos, poderia gerar miraculosamente conservadorismo através do MEC? Poderia gerar genuíno conservadorismo no movimento de homeschooling? O próprio Carvalho disse:

“Já decidi: quem quer veja na política conservadora a finalidade e essência dos meus escritos é uma besta quadrada, um filho da puta e um bosta em toda a linha.”


Não fique surpreso, pois, quando Nadalim promove um suposto “homeschooling” e “conservadorismo” que no final gerarão confusão para milhões de crianças. O “homeschooling” e “conservadorismo” dele não estão centrados em Jesus Cristo e no Evangelho, mas num homem extremamente confuso e contraditório que tem uma boca que fala muitos palavrões diariamente.

Numa coisa Laubach estava absolutamente certo: As pessoas precisam aprender a ler e escrever para conhecerem melhor a Bíblia e seu Autor. Só assim elas conseguirão se ver livres de doutrinações, analfabetismos e idolatrias ideológicas — de qualquer fonte e abismo de onde venham.

Ai de quem cai no conto-do-vigário de Carvalho. Os que já caíram, nada ganharam. Logo no início de seu governo, Bolsonaro nomeou como ministro da Educação Ricardo Vélez, que fracassou. Bolsonaro confessou que o nomeou cegamente, confiando em Carvalho, que depois não aceitou nenhuma responsabilidade, simplesmente dizendo que não tinha mais contato com Velez há 20 anos.

O fato é que há tanta indigência de inteligência genuína no movimento de Carvalho que ele mesmo não encontrou um único nome competente entre seus adeptos para ocupar o Ministério da Educação. Ele teve de vasculhar em seus antigos contatos alguém que pudesse ser muito melhor do que seus atuais “alunos” intelectualmente escravos, e o escolhido foi Velez, que tem histórico de atacar Trump e elogiar a esquerdista Hillary Clinton.

Para evitar as confusões intelectuais de seus atuais adeptos, Carvalho buscou um antigo amigo e aluno, mas de nada adiantou, pois o resultado foi caos e confusão.

Outra tentativa de Bolsonaro de nomear um “intelecto superior” do movimento de Carvalho foi a escolha de Roberto Alvim para o cargo mais elevado do Ministério da Cultura. Tal qual Nadalim, Alvim é um adepto roxo de Carvalho. Ele caiu depois de elogiar o ministro da Propaganda da Alemanha nazista de Hitler.

Se um adepto é fruto de seu mestre, eis os frutos.

Mesmo assim, os fanáticos são cegos e preferem bajular até o fim. No Dia do Professor, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub comparou Carvalho com Jesus Cristo, dizendo sobre Carvalho: “Professor é quem ensina, quem realmente está preocupado em passar conhecimento. Atividade tão sagrada que era como os Apóstolos chamavam Jesus (rabi ou rabino = professor ou mestre). Feliz dia do Professor!”


Depois de testemunhar o fanatismo dos adeptos de Carvalho no governo, qualquer pessoa inteligente concluíria que no rastro deles há muita confusão e desastres — elementos normais no rastro de qualquer ocultista.

Voegelin errou feio. Não é no movimento evangélico que se vê falta de inteligência e gnosticismo. É no movimento de Carvalho, onde seus adeptos demonstram notável escravidão intelectual.

Deve estar faltando inteligência no governo, e deve estar faltando orações do povo de Deus para que Deus conceda inteligência aos membros do governo, pois mesmo depois de Nadalim colocar Carvalho e Voegelin como modelos “educacionais,” poucas pessoas no governo estão vendo, ou confessando, que as ideias de Carvalho estão trazendo confusões e desastres.

Com informações de Voegelin View.

Versão em inglês deste artigo: Slave minds working to enslave the minds of children in Brazil

Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

O socialista ateu Adolf Hitl

                                      



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O trecho abaixo é extraído de meu livro: "Deus é um Delírio?"
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Chegamos então àquele que popularmente é reconhecido como o maior monstro que a humanidade já viu. Seus crimes foram tão bárbaros que dispensam comentários. Ele é o responsável direto ou indireto por aproximadamente 40 milhões de mortes, além de muita perseguição e tortura. Será que Hitler é uma exceção à regra? Será que Hitler, diferente dos maiores déspotas e genocidas do século passado, não era ligado ao estilo você-já-sabe-o-que (=ateu, socialista, ditador, revolucionário), se diferenciando de todos os outros facínoras e psicopatas? Será que Hitler era (como a esquerda atual tenta pintá-lo) um político cristão conservador de direita? Ou será que ele seguia o óbvio e era só mais um você-já-sabe-o-que?


Encontrar a resposta a estas questões é muito mais fácil do que você imagina. Nós não precisamos nem fazer algum grande esforço. A resposta é tão ridiculamente óbvia e tão patente que é impressionante que este assunto ainda gere polêmica. Para responder isso basta, vejam só que difícil, ver o nome do partido de Hitler, a coisa mais simples do mundo. Não, ele não se chamava originalmente “Partido Nazista”. O termo “nazismo” foi somente um apelido dado ao nome oficial que era Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães[1]. Eu vou repetir para ficar mais claro:


• Partido Nacional SOCIALISTA dos Trabalhadores Alemães.


Será que é preciso desenhar?


A resposta a esta questão é tão óbvia, mas tão óbvia, que chega a ser patético ver gente discutindo isso. Nós não precisamos de excepcionais historiadores e uma multidão de pesquisadores investigando a fundo para descobrir isso. Isso está na cara. Está estampado na testa de cada nazista, faz parte do nome do próprio partido deles. Perguntar então se o nazismo era socialista ou não, é como perguntar se o Partido Socialismo e “Liberdade” (PSOL) é socialista, ou se o Partido Comunista Brasileiro (PCB) é comunista. É óbvio que é. Está estampado. Está na cara. A resposta é autoevidente, manifesta, patente, nítida, notória, visível, incontestável, indiscutível, irrefutável. Só não vê quem não quer.


A diferença entre o socialismo de Hitler e o socialismo de Stalin é que o socialismo de Hitler era do tipo nacionalista, que visava expandir o poder, extensão e dominação da Alemanha no mundo – algo que Hitler de fato tentou fazer. Mas o fato de ser um socialismo nacionalista não muda o fato de que é um socialismo. Hitler não apenas era de um partido socialista, mas também usava uma bandeira vermelha (eu já vi isso em algum lugar). Qual partido cristão, conservador e de direita usa o termo “socialismo” em seu nome e é representado por uma bandeira vermelha? Nenhum. Só pensar nessa hipótese já soa como ridículo, absurdamente risível.


E se você ainda duvida que Hitler era um típico socialista e antidireitista, tente ler essa carta do líder nazista sem ver um nítido esquerdismo nela:


“Os nazistas conseguiram eliminar totalmente a motivação do lucro do exercício da atividade. Na Alemanha nazista, não há mais qualquer coisa de livre iniciativa. Não há mais empresários. Os antigos empresários foram reduzidos à condição de Betriebsfuher (gerente de loja). Eles não são livres na sua operação; eles são obrigados a obedecer incondicionalmente as ordens emitidas pelo Conselho Central de Gestão da Produção, o Reichswirtschaftsministerium, e seus escritórios distritais e ramo subordinado. O governo não só determina os preços e taxas de juros a serem pagas, mas também a quantidade a ser produzida e os métodos a serem aplicados na produção; ele atribui uma renda definitiva para cada gerente de loja, assim, praticamente transformando-o em um funcionário assalariado. Este sistema não tem nada em comum com o capitalismo e a economia de mercado. É simplesmente o socialismo do padrão alemão, Zwangswirtschaft. Ele difere do padrão russo do socialismo, o sistema de nacionalização pura e simples de todas as plantas, apenas em questões técnicas. E é, é claro, como o sistema russo, um modo de organização social que é puramente autoritário”[2]


É se espantar que haja gente que leia nitidamente a frase: “Este sistema não tem NADA em comum com o capitalismo e a economia de mercado e é simplesmente o socialismo do padrão alemão”, e ainda tente desonestamente deturpar as palavras de Hitler de forma grosseira, estúpida e desonesta ao ponto de transformá-lo em um direitista. Hitler claramente se posicionava contra o capitalismo e contra o livre mercado. Ora, o livre mercado e a livre iniciativa são exatamente a essencia da direita política. Sem elas não há direita. Hitler atacava ferozmente os princípios mais básicos da direita e defendia um Estado máximo (onde será que eu já vi isso?) na Alemanha, sob o seu governo. Era, portanto, um esquerdista socialista, embora seu tipo de socialismo divergisse em certa medida do stalinismo.


Sabemos então que Hitler nunca foi de direita. Ele semrpe foi um esquerdista socialista, como todos os demais sociopatas e facínoras do século passado e do presente. Ele não é, nem de longe, uma exceção à regra. Sabendo, portanto, que Hitler era socialista, é extremamente fácil responder a segunda pergunta: Hitler era cristão? Ou, em termos mais claros: é possível que um ditador de um regime nitidamente anticristão em sua essencia (o socialismo) seja cristão? A resposta também é óbvia: não!


Dawkins confunde o seu leitor de uma forma engraçada em seu livro. Isso porque ele cita frases de Hitler onde ele se diz católico, e em seguida balanceia essas frases com outras declarações onde o mesmo Hitler se diz ateu. A conclusão que ele tira daí é que não podemos dizer seguramente se Hitler era católico, ateu ou qualquer outra coisa, deixando tudo em um enigmático ar de mistério. Contudo, uma análise mais precisa dos dados nos mostra que todas as declarações “católicas” de Hitler, espalhadas nos sites neo-ateus na internet, foram feitas em público, para ludibirar uma população predominantemente cristã, enquanto as declarações ateístas de Hitler foram feitas em privado, diante de pessoas de seu círculo de amizade e confiança.


Em outras palavras, para resumirmos a questão da religiosidade de Hitler, ele pode ser definido como um católico formal e ateu na real. Ele usava a religião como pretexto, se fingindo de católico para ganhar o apoio da população católica (ou pelo menos para aliviar os ânimos e evitar uma revolta popular). Hitler foi esperto ao se fingir de católico formalmente, estratégia bem diferente dos outros socialistas revolucionários da época, que ao invés de fingirem-se religiosos para conquistar o apoio do povo religioso preferiam ser honestos, declarando-se abertamente ateus e perseguindo e matando a população religiosa.


Não é nem preciso dizer que a maioria destes mais de 100 milhões assassinados pelo comunismo eram religiosos, especialmente cristãos. Hitler quis evitar um confronto direto em primeira instância. Ao invés de esmagar os cristãos pela espada e empregar o terror e o genocídio, ele preferiu astutamente se passar de católico, comprimentar alguns reverendos luteranos, posar de amigo do povo e ganhar a confiança deles para destruir primeiro quem ele odiava mais (judeus), e só depois mostrar sua verdadeira face e trucidar os cristãos também.


Hitler era um estrategista. Mesmo odiando os cristãos e o Cristianismo, ele não quis bater de frente logo de cara com a população cristã, se ele podia ganhar o apoio dela e deixá-la inerte enquanto acabava com os judeus em campos de concentração. É melhor ter um inimigo do que dois. Enquanto Hitler ludibriava os cristãos, esmagava os judeus. Depois que ele esmagasse os judeus, chegaria a vez dos cristãos. Essa estratégia não é nova. Outros revolucionários ateus socialistas não precisaram disso, pois estavam governando países onde o Cristianismo não predominava, e portanto os cristãos não eram um problema. Mas a Alemanha era, na época, uma nação predominantemente cristã. Hitler tinha que se desviar da curva para conseguir seus objetivos primários e depois voltar nela.


Felizmente, Hitler morreu e o nazismo acabou antes que isso tivesse tempo de acontecer. Nós não vimos um genocídio em massa de cristãos na Alemanha, como vimos nos outros países em que os revolucionários massacraram os cristãos. Mas diante das fortes declarações repulsivas de Hitler em relação a eles, estava claro que os judeus eram só o começo, e não o fim. Na verdade, o ódio que Hitler sentia pelos cristãos era quase tão forte quanto o ódio que ele tinha dos judeus. Como poderia Hitler amar uma religião que tem como principal ícone um judeu, chamado Jesus? Não, não pode. Vejamos o que Hitler dizia em particular:


“O pior golpe que já atingiu a humanidade foi a chegada do Cristianismo. O bolchevismo é o filho ilegítimo do Cristianismo. Ambos são invenções dos judeus. A mentira deliberada na forma de religião foi introduzida no mundo pelo Cristianismo (...) O mundo da Antiguidade era tão puro, leve e sereno porque não conhecia duas grandes escórias: a varíola e o Cristianismo. Falando francamente, não temos motivo para desejar que os italianos e os espanhóis se libertem da droga do cristianismo. Sejamos o único povo imunizado contra a doença”[3]


Esse discurso, registrado por seu secretário, em 1941, mostra claramente a verdadeira face de Hitler, e o que ele realmente pensava sobre os cristãos. Para ele, o Cristianismo era uma droga, um golpe, um vírus, uma escória equiparável à varíola. Mas Hitler tinha uma solução para isso: “sejamos o único povo imunizado contra a doença”.


Nós não precisamos interpretar nada de uma frase como essa em se tratando de alguém como Adolf Hitler, pois sabemos muito bem o que ele queria dizer quando falava sobre ser “limpo” de uma “doença”. Esse era exatamente o mesmo discurso que ele tinha contra os judeus, e as câmaras de gás foram o método de “imunidade à doença” encontrado por ele. É a mesma coisa que ele desejava aos cristãos. Só precisava de tempo para isso.


O líder da “Juventude de Hitler”, chamado Baldur von Schirach, exclamou:


“A destruição do Cristianismo foi explicitamente reconhecida como um objetivo do movimento nacional-socialista”[4]


Julius Streicher, editor do artigo nazista “Der Sturmer”, disse em uma audiência na presença de Hitler:


“É somente em um ou dois pontos excepcionais que Cristo e Hitler se destacam comparativamente. Para Hitler, ele é demasiadamente um homem a ser comparado a alguém tão mesquinho”[5]


O líder nazista Alfred Rosenberg, um membro do círculo íntimo de Hitler, também declarou:


“Estou absolutamente convicto em minha mente, e eu acho que posso falar pelo Fuhrer também, que tanto as igrejas católicas como as protestantes devem desaparecer da vida do nosso povo”[6]


Hitler também tinha desenvolvido um plano de 30 pontos para a nova “Igreja Nacional do Reich”, que substituiria as religiões tradicionais e teria o próprio Hitler como líder supremo. Este plano foi publicado pelo New York Times em 1942. Entre as regras, estavam:


“Nenhum pastor, capelão ou padre estará autorizado a falar na igreja... apenas oradores do ‘Reich Nacional’. Todas as Bíblias e imagens de santos serão retiradas dos altares das igrejas e substituídas por cópias de Mein Kampf (Minha Luta). A cruz será removida e substituída pela suástica”


Hitler já havia tornado a Bíblia um livro proibido na Alemanha, em 1942. Ele então decidiu criar a sua própria Bíblia para substituir a Bíblia dos cristãos, retirou desta última várias partes e substituiu os dez mandamentos cristãos por doze de sua própria autoria, entre eles:


“Mantenha o sangue puro e a sua honra sagrada. Mantenha e multiplique a herança de seus ascendentes. Sirva jubilosamente o povo com trabalho e sacrifício. Honra a teu Fuhrer e Mestre”


Em 2002, um estudante de direito judaico descobriu um relatório de 120 páginas, datado de 1940. Foi compilado por membros da OSS, uma agência de espionagem americana na 2ª Guerra Mundial. O relatório foi chamado de “O Plano Diretor Nazista: A Perseguição às Igrejas Cristãs”. Os documentos estabeleciam um plano passo-a-passo para a Alemanha, sendo eles[7]:


• Assumir todas as igrejas internas, usando simpatizantes do partido.
• Desacreditar, aprisionar ou matar líderes cristãos.
• Re-doutrinar os fieis.
• Dar-lhes uma nova fé no Novo Reich Alemão.


Quando um grupo de três mil protestantes, da chamada “Igreja Confessante”, decidiu abertamente contrariar Hitler, foi desta forma que o Fuhrer reagiu:


“Vou fazer esses pastores malditos sentirem o poder do Estado de uma maneira que nunca tinham acreditado ser possível. Se eu alguma vez tiver a mínima suspeita de que eles estão ficando perigosos, vou atirar num monte deles”[8]


Setecentos pastores da “Igreja Confessante” foram presos. Muitos deles foram assassinados ou enviados para campos de concentração.


Tradl Junge, a secretária pessoal de Hitler, escreveu o seguinte a respeito do líder socialista-nazista:


“Por vezes também tínhamos interessantes discussões a respeito da igreja e do desenvolvimento da raça humana. Talvez seja ir longe demais chamá-las de discussões, porque ele começava explanando suas ideias quando alguma questão ou observação de algum de nós o tinha subitamente enraivecido, e apenas escutávamos. Ele não era membro de igreja alguma, e julgava que as religiões cristãs eram obsoletas, instituições que seduziam o povo para si. As leis da natureza eram a religião dele. Ele podia melhor reconciliar seu dogma de violência com a natureza do que com a doutrina cristã de amar a seu próximo e a seu inimigo. ‘A ciência ainda não é clara acerca das origens da humanidade’, disse certa feita. ‘Provavelmente estamos no mais alto estágio de desenvolvimento de algum mamífero que se desenvolveu dos répteis e progrediu para seres humanos, talvez por meio dos primatas. Somos uma parte da criação e filhos da natureza, e as mesmas leis aplicam-se tanto a nós quanto a todas as criaturas viventes. E na natureza a lei da luta pela sobrevivência reinou desde o princípio. Tudo que é incapaz de viver, tudo que é fraco, é eliminado. Somente a humanidade e sobretudo a igreja estabeleceram como alvos seus manterem vivos os fracos, aqueles inaptos para viver, bem como as pessoas de espécie inferior’”[9]


O trecho acima é esclarecedor até demais. Hitler, o ateu que detestava a religião e odiava o Cristianismo, se apoiava no darwinismo e na seleção natural para tirar seu conjunto de leis morais e da sobrevivência do mais forte. Sua conclusão, então, era que tudo o que é fraco (incluindo os judeus) tinha que ser eliminado. E quem apresentava uma visão oposta a essa barbaridade? O Cristianismo. A fé cristã sempre foi a fortaleza de resistência ao império do mal. É ela que, em contrário à crença humanista de Hitler e de Dawkins, tem como alvo proteger o fraco e mantê-lo vivo, pois reconhece que a moral vem de Deus e está implantada em nossos corações (argumento da moralidade, já explanado no capítulo 7 deste livro).


Os humanistas não creem nisso, e a seleção natural é tudo na questão da moralidade para eles. No humanismo, simplesmente não existe outra fonte de onde possamos tirar nossa moralidade além da dura e fria seleção natural, tão aplicada por Hitler para os seres humanos. Tragicamente, 100% dos neo-ateus são humanistas. Os revolucionários ateus do século passado eram humanistas. Os maiores genocidas da história da humanidade eram humanistas.


O Cristianismo é a visão oposta, é a força de resistência, é a barreira que impede os humanistas de espalhar seus conceitos monstruosos e dominar o mundo. Foi os Estados Unidos e o Reino Unido – dois países cristãos – que acabaram com Hitler e com o nazismo na II Guerra Mundial e formularam os princípios que hoje conhecemos como direitos humanos, em direto contraste com os conceitos nazistas ateístas e humanistas seculares. Hitler nunca se preocupou com os ateus e jamais proibiu suas publicações, como fez com a Bíblia e com os cristãos. Isso porque ele sabia que o Cristianismo, e não o ateísmo, era uma oposição real aos seus planos, era um desafortunado obstáculo pelo qual ele tinha que passar.


Certa vez, uma usuária do Facebook, chamada Daniele, publicou o seguinte em um grupo neo-ateu:


“O Cristianismo é uma rebelião contra a lei natural, um protesto contra a natureza. Em sua lógica extrema, o Cristianismo significa o cultivo sistemático da falha humana. A melhor coisa é deixar o Cristianismo morrer de forma natural. Uma morte lenta tem algo confortante sobre ele. O dogma do Cristianismo se desgasta perante os avanços da ciência. A religião terá de fazer mais e mais concessões. Gradualmente, os mitos desmoronam. O Cristianismo, é claro, atingiu o pico do absurdo a este respeito. E é por isso que um dia a sua estrutura irá desmoronar. A ciência já impregnou a humanidade. Consequentemente, quanto mais o Cristianismo se apega aos seus dogmas, mais rápido declinará”


Os neo-ateus receberam tal declaração com muita alegria e bom gosto. Um deles, chamado Luan, disse: “virei seu fã!”. Um outro, chamado Fernando, também entusiasmado, acrescentou: “muito bem colocado!”. E então a própria Daniele escreveu:


“Obrigada, mas a autoria do texto não é minha, é de Adolf Hitler, do livro ‘Hitler’s Table Talk’”[10]


Claro, nem precisa dizer que os neo-ateus se enfureceram ao saber que estavam elogiando e concordando com o pensamento antirreligioso de Adolf Hitler. Por mais que eles tentem evitar, o preconceito antirreligioso que eles tem em mente, bem como o ódio que sentem pelos religiosos, é bem semelhante ao de Hitler – a tal ponto que assinariam embaixo uma declaração dele se não soubessem que é dele.


Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)



sexta-feira, 4 de agosto de 2023

10 exercícios para emagrecer que você pode fazer em casa


Veja como é possível melhorar o condicionamento físico realizando exercícios simples


Ir para a academia, muitas das vezes, não é uma opção viável para algumas pessoas. Seja pelo trabalho, estudos ou simplesmente porque não gostam. Existe um público que prefere treinar em casa e aproveitar o conforto do lar ao invés de se deslocar até um local para praticar exercícios físicos.


No entanto, ao optar por essa alternativa, as chances de praticar atividades que não se adéquam ao seu objetivo são maiores, claro, isso quando não acompanhado por um profissional. Nesse sentido, se a sua meta é emagrecer, a escolha dos exercícios exige ainda mais atenção, pois as atividades para perder peso devem ter constância, prazer e intensidade.


A seguir, confira os 10 melhores exercícios para emagrecer com saúde que podem ser feitos em casa sem prejudicar o bem-estar do corpo!


1. Agachamento com salto

O agachamento com salto é um exercício que envolve o corpo inteiro, o que ajuda a queimar calorias de forma eficiente. Além disso, o salto realizado durante o movimento aumenta a intensidade do exercício, um dos quesitos mais importante quando a questão é gasto calórico, ajudando a queimar gordura e a aumentar a resistência cardiovascular e pulmonar.

2. Corrida parada

Os exercícios aeróbicos são muito importantes para o bom funcionamento físico e para a queima de gordura corporal. Por isso, as corridas paradas estão ganhando espaço entre os praticantes de atividade física, pois elas são muito eficazes para quem deseja emagrecer, manter o peso ou melhorar a postura corporal.

“O treino de corrida ajuda na diminuição do percentual de gordura, o que para o aluno que almeja hipertrofia muscular é bastante benéfico, pois ele terá uma definição melhor. É interessante que o treino aeróbico seja inserido ao final do treino de força”, conta Rick Soares Vieira, professor especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e a grupos especiais.

3. Caminhada na esteira

Uma atividade simples e uma grande aliada do dia a dia, a caminhada faz parte do grupo de exercícios que não precisam de muitos elementos para serem praticados, basta uma roupa leve, garrafa de água e um tênis confortável para executar esse movimento e obter os seus benefícios para o emagrecimento, que não são poucos, como explica a Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

“Tanto a caminhada quanto a corrida são boas para a saúde e alguns benefícios são comuns em ambas as modalidades, como o controle da hipertensão, da diabetes e do colesterol, a melhora da circulação e a liberação de endorfinas, hormônios que relaxam o corpo, geram sensação de bem-estar e melhoram a qualidade do sono”, lista a especialista.

4. Polichinelo

Um exercício aeróbico que, assim como o agachamento com salto, envolve o corpo inteiro, é o polichinelo. Ele é uma das formas mais eficientes para queimar gordura. Por ser um exercício simples e que não exige equipamentos, ele pode ser feito em qualquer lugar e é ideal para quem deseja estimular o metabolismo e aumentar a resistência física, o que contribui para a queima de calorias e constância da atividade.

5. Pular corda

Na infância, pular corda é uma brincadeira muito comum para se divertir entre amigos, mas a atividade também pode, e deve, ser realizada na fase adulta. Considerado pelos profissionais como um exercício de alta intensidade, a prática queima calorias de forma rápida e eficiente, melhorando o condicionamento cardiovascular ao treinar o corpo inteiro, o que ajuda a aumentar o metabolismo, assim como a força e a resistência.

Segundo Ângela Steck, personal trainer, o treino ideal vai de encontro com o nível de condicionamento físico do praticante. Pessoas que não se exercitam há algum tempo devem começar os treinos com séries mais curtas e aumentar gradativamente a intensidade. Essa regra também vale para os mais treinados, que devem sempre aumentar a intensidade para o corpo não se acostumar.

6. Dança

Uma forma divertida e eficaz de perder peso, a dança traz diversos benefícios para o emagrecimento, bem como para a saúde do corpo. Por ser uma atividade aeróbica, a prática queima calorias de forma eficiente, especialmente quando realizada de forma contínua e vigorosa, já que acelera o metabolismo e melhora o condicionamento cardiovascular.

“A dança pode ajudar no combate ao estresse e a depressão leve ou moderada. Quem dança fica mais próximo dos outros, o que ajuda neste tipo de doença. É um momento para recarregar as baterias, mudar o foco. Você esquece todos os problemas. Eles não sumiram. Quando você termina a atividade estão lá, mas você está com as baterias recarregadas, com outra energia para enfrentá-los”, diz o professor de dança Rogério Luiz Pereira.

7. HIIT

Conhecido por ser um exercício que envolve alternar períodos de descanso com alta intensidade ou baixa intensidade, o HIIT estimula o metabolismo; por isso, fornece diversas vantagens para o emagrecimento, como a queima de calorias em um curto espaço de tempo, pois os intervalos de alta intensidade favorecem a perda de gordura mais rápido. Assim, a atividade também pode ser aplicada em diversos tipos de treino e ajuda a preservar a massa muscular para alcançar um emagrecimento mais sustentável.

8. Flexão de braços

A flexão de braço é um exercício de força que, quando combinado com uma dieta saudável, pode ser muito benéfico para a perda de peso. Por atuar na preservação da massa muscular, a atividade é ideal para eliminar gordura sem perder massa muscular, situação que ocorre com frequência devido à falta do exercício. Além disso, a prática fortalece os membros superiores e melhora a postura corporal, o que é importante para a saúde vertebral.

9. Subir e descer escadas

Subir e descer escadas é uma forma de atividade física muito eficiente na perda de peso, além de acessível, pois pode ser realizada em diversos lugares. Logo, o exercício é bom para emagrecer, principalmente quando realizado em alta intensidade, pois, ao fazer o movimento de subir e descer, o praticante realiza esforço físico, necessário para queimar calorias. E, por trabalhar diversos grupos musculares, incluindo pernas e glúteos, a prática também fortalece o corpo todo.

10. Burpees

O burpees é um exercício corporal completo que utiliza o treinamento de força e exercícios aeróbicos para obter um alto gasto calórico em um curto período. Combinado com agachamentos, salto e elevação de braços, além de favorecer o emagrecimento, a atividade fortalece os músculos, melhora o sistema cardiovascular e pulmonar e a coordenação motora.




Você me restaurou a saúde e me deixou viver. Certamente foi para meu benefício que sofri tal angústia. Em seu amor, você me protegeu do abismo da destruição; colocou todos os meus pecados para trás. (Isaías 38: 16-17)