sábado, 21 de outubro de 2023

A nova Branca de neve da daily wire uma produção conservadora.


Saudações leitores do blog eu dedico essa postagem aqueles que estão cansados de conteúdos ideológicos principalmente aqueles vindos da Disney.


Quando o Walt Disney contou a sua empresa de vídeos ele só pensava em produzir bons conteúdos ele amava a América e amava o que fazia muito diferente da empresa na atualidade que vem desrespeitando o seu público com conteúdos lacradores e work.

Porém parece que os dias da cultura work estão chegando ao fim a produtor independente daily wire vai lança a sua própria versão conservadora da história da Branca de Neve e os sete anões.

O filme será estrelado pela youtuber conservadora Brett Cooper no papel principal como Branca de Neve.

A história original que inspirou o filme da Disney foi removida do livro dos irmãos Grimm sendo uma das muitas histórias de origem alemã que permeia a imaginação popular.

Portanto já faz muito tempo que essa obra se encontra em domínio público não pertencendo a ninguém.

Amor para não virar focar em Deus e alguma seja progressista ou conservadora mesmo a empresa sendo declaradamente conservadora mas o foco será a qualidade da obra nada mais nada menos confiram uma pequena parte do filme abaixo.



quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Triângulo das Bermudas" da Transilvânia

O lugar é chamado de Triângulo das Bermudas da Transilvânia mas seu nome geográfico é Floresta de Hoia-Baciu, localizada no Condado de Cluj (Cluj County) - Romênia. É uma floresta densa, fechada, que ganhou notoriedade nos anos de 1960, mais precisamente em 18 de agosto de 1968 - quando o biólogo Sift Alexandru divulgou impressionantes fotografias de um OVNI sobrevoando o bosque.




Enquanto a imagem da esquerda pode ser entendida, muito possivelmente, como OVNIs, a outra - à direita, é simplesmente algo tão estranho que beira ao incompreensível.




A fama da Floresta como lugar misterioso consolidou-se antes mesmo da década de 1960, depois que ali desapareceu um pastor junto com suas 200 avelhas.


O caso foi investigado; as buscas duraram vários dias mas nenhum indício, sequer - foi encontrado. Muitos acreditam que o pastor não morreu, já que nenhum sinal de cadáver, dele ou de suas ovelhas jamais foram achados. Assim, dizem que ele e seu rebanho foram tragados por um portal de passagem para outra dimensão.


A floresta fornece outras razões que reforçam sua fama de lugar sobrenatural. As poucas pessoas que ousaram entrar mais profundamente em seu território - e conseguiram sair - sofreram lesões inexplicáveis: erupções de pele, queimaduras, dores de cabeça, desidratação, outros sintomas de mal-estar e até amnésia (memória esvaziada).


Sobre essa particular anomalia, a perda da memória, há o registro do caso de uma menina de cinco anos que entrou na floresta e lá desapareceu. Mais uma vez, buscas foram infrutíferas.


A garota reapareceu cinco anos mais tarde, sem nenhuma alteração etária (ou seja, continuava com seus cinco anos de idade), estava vestida com as mesmas roupas que usava na ocasião em que sumiu e não tinha nenhuma lembrança do quê tinha lhe acontecido.


Em toda a área da floresta, pesquisadores constataram, os dispositivos eletrônicos falham ou, simplesmente, tornam-se inoperantes. Este é um fato de reforça de ideia de ali encontra-se algum tipo de portal interdimensional ou, no mínimo, um campo anômalo de energia eletromagnética.


Mais recentemente, um repórter-investigativo, trabalhando para uma série de televisão que trata de temas do paranormal, visitou a floresta. Não pôde levar a cabo seu trabalho. Sofreu uma espécie de ataque fantasma: seu corpo ficou coberto de arranhões enquanto suas vestes permaneceram intactas.
As lesões eram semelhantes àquelas que teriam sido produzidas pelas garras de um animal. O repórter conseguiu sair da floresta em uma ação de verdadeira fuga e decidiu não mais retornar ao local.




A atividade paranormal parece concentrar-se especialmente em uma área da floresta onde não existe nenhuma vegetação. É um círculo perfeito delineado pelas árvores do perímetro. Nada cresce ali. Amostras do solo deste lugar foram colhidas para análise mas os resultados não revelaram qualquer anormalidade da terra.


Atualmente, a Floresta de Hoia-Baciu é considerada um dos lugares de maior ocorrência de aparições sobrenaturais, OVNIs ou luzes estranhas e outros fenômenos inexplicáveis.


A formação nebulosa branca não aparecia, aos olhos do fotógrafo, na hora em que a fotografia foi feita. Ao ver o resultado - depois, a excurcionista cogitou que esta entidade poderia ser seu "anjo da guarda".

Os supostos OVNI's que apareceram na floresta


Nos últimos anos os fenômenos têm-se intensificado e os midia nacionais (meios de comunicação de massa romenos) tentam - em vão - encobrir esses fatos.



O avistamento mais recente foi relatado por uma menina: elaviu uma criatura humanóide muito alta, de cabelos ruivos e olhos azuis muito brilhantes, que que a garota descreveu como espadas flamejantes. Vestia uma roupa imaculadamente branca e identificou-se como chefe de uma Legião Celeste (Anjos, talvez).


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Arco do Teles - A Lenda da Feiticeira que aterrorizou o Rio Antigo

Dica do nosso colega Max de Carvalho, dei uma cavada e encontrei mais alguns detalhes.



A MISTERIOSA HISTÓRIA DO ARCO DO TELES.

Com base no texto de Guar Antiga

Travessa do Comércio, na Praça XV, reduto da boemia carioca tornou-se famosa pelo arco construído sobre ela, no século 18 - o Arco do Teles.

O que pouca gente sabe (e quem sabe não comenta) é que o beco debaixo do arco testemunhou muita coisa estranha. Há quem o considere um lugar maldito e garanta que até hoje é mal assombrado. Dentre os diversos episódios estranhos que envolvem o lugar, veremos um dos mais terríveis: a história de uma das primeiras feiticeiras do Rio de Janeiro, certamente a mais cruel. Desculpem-me pelo relato forte e chocante. Todos os fatos que vou citar ocorreram e estão registrados em documentos antigos da polícia carioca.

Com a construção da Casa do Governo pelo governador Gomes Freire no Largo do Paço (atual Praça XV), as redondezas se valorizaram e passaram a ser frequentadas pela alta sociedade. Vendo isso, o português Antônio Teles Barreto de Menezes (juiz e proprietário de terras em Jacarepaguá e Baixada Fluminense) mandou construir uma série de casas para aluguel naquele logradouro, pelos idos de 1743.

Quando a obra chegou à travessa do Mercado do Peixe, o engenheiro Alpoim (responsável pelo projeto) teve que traçar um amplo arco sobre ela, para que a via dos mercadores não ficasse obstruída pela nova construção. Vem daí o apelido de "Arco do Teles". Os prédios foram todos alugados, ficando os térreos principalmente para os lojistas de secos e molhados; a casa maior, justamente a que ostentava o arco, foi ocupada pelo Senado da Câmara (equivalente hoje à Câmara dos Vereadores).

A má sina daquele local iria se revelar nessa época, mais exatamente em 20 de julho de 1790, na loja térrea próxima à rua Direita, onde existia uma loja de objetos usados denominada curiosamente de "O Caga Negócios". Um violento incêndio criminoso destruiu o prédio e deixou dezenas de feridos e dois mortos. O fogo atingiu o andar superior e consumiu o arquivo do Senado da Câmara, perdendo-se assim toda a documentação referente aos primórdios da cidade, inclusive os recibos e cobranças de foros (espécie de IPTU da época) e os registros gerais de imóveis. Além dos documentos, houve vítimas fatais e muitos feridos com graves queimaduras.

A partir desta tragédia, a área perdeu o viço e caiu em decadência. As famílias "de bem" abandonaram o local e as ruínas ainda chamuscadas, lambidas pelas chamas passaram a servir de refúgio para prostitutas, mendigos e perigosos marginais, como o Bentevi, o Juriti e o Olho de Gato. Também havia os loucos, como João Alberto Matias, autointitulado "Barão de Schindler", conhecido do povo como "Filósofo do Cais". Alto, de fraque verde, descalço, cachimbeiro e sempre com um alto boné de soldado com plumas. Seria descendente de uma nobre família alemã, combatente nas guerras napoleônicas. Um dia enlouqueceu de vez e foi recolhido ao manicômio.

Imagem de um semanário do século XIX
Apesar de ter sido colocado no alto da passagem um oratório de Nosssa Senhora dos Prazeres, a baixaria era tão grande que moradores das proximidades decidiram remover a santa para a Igreja de Santo Antônio dos Pobres, onde ainda permanece.

Foi nesse ambiente nefasto, em meio à escória da cidade, que Bárbara dos Prazeres certa noite apareceu, rompendo a penumbra do beco do Arco dos Telles. Começava ali uma história de pavor que assombrou a cidade.

A Travessa do Mercado, em 1790, era um verdadeiro antro de prostituição do mais baixo nível. A polícia não entrava ali por nada. Dizem que mais de uma centena de mulheres faziam ponto na área, a travessa era escura e favorecia os "negócios" feitos em plena rua para quem quisesse ver. Muitas das mulheres viviam mancomunadas com violentos gigolôs que assaltavam e em certos casos surravam os clientes.  Em pelo menos um caso, teria havido uma degola. Dentre as mais famigeradas figuras do Arco do Teles nessa época, sobressaiu-se uma prostituta e depois feiticeira que atendia por Bárbara dos Prazeres. A maior parte dos dados abaixo foram registrados pela Intendência Geral de Polícia, criada pelo Príncipe D. João, em 1809.

Nascida em Portugal no ano de 1770, tinha 18 anos de idade quando veio com o marido para o Brasil. No Rio de Janeiro, apaixonou-se por um mulato e assassinou o esposo para viver livremente com o amante. Consta que o homem, porém, passou a explorar a jovem e chegou a consumir a maior parte dos seus bens. Durante uma briga do casal, Bárbara o matou. 


Marcada pelos assassinatos e sem meios de subsistência, restou à jovem de 20 anos ganhar a vida se prostituindo. Fez seu ponto exatamente ali, debaixo do Arco do Teles, onde angariou vasta clientela. Por quase 20 anos, ela considerou ter encontrado a sua vocação e o seu lugar na sociedade. Era bonita e atraente, e chegou, dizem as más línguas a atrair gente da sociedade e mesmo da nobreza que vinha de longe para conhecê-la. Por algum tempo, Bárbara teve uma casa fixa e condições razoáveis de vida. Mas sempre se envolvia com tipos que a exploravam e irremediavelmente acabava perdendo tudo.  


Seu nome aparece nos registros do Intendente Geral de Polícia, desembargador Paulo Fernandes Vianna, como Bárbara dos Prazeres (por causa do oratório no Arco do Teles) e também como Bárbara "Onça" (referência à sua ferocidade). As expressões: "cuidado que a bruxa está solta!" e "olha que a Onça está solta!" teriam se popularizado em virtude da fama que ela ganhou anos mais tarde.

Placa na Travessa

Com o tempo a vida desregrada começou a cobrar seu duro preço. Bárbara havia envelhecido e já não atraía tantos homens. Os cabelos estavam embranquecendo, os dentes estavam podres e seus encantos, há muito haviam perdido o viço. Alguns riam de suas propostas e a ridicularizavam, ela cuspia e os xingava. Certa ocasião teria levado uma surra de dois escravos a mando de um senhor que se enfureceu com as suas maldições. A partir de então se queixava de dores nos ossos que a cada dia ficava mais insuportáveis.  É provável que tenha contraído sífilis e a fama de doente, somada a aparência desgrenhada afastava ainda mais os clientes.

Temendo cair na miséria e na solidão, desesperada, ela procurou um remédio nas muitas casas de feitiçaria e magia negra do Rio de Janeiro. Na época, não eram poucos os estabelecimentos que ofereciam respostas místicas para as mais variadas aflições: unguentos, passes, mandingas e patuás eram ofertados por "especialistas" que os prescreviam com a autoridade de doutores. Consumidos pela população, eles eram as soluções para a maior parte dos problemas. O que Bárbara buscava era uma poção que aliviasse suas dores e a tornasse bonita e jovem outra vez.

Uns dizem que custou todo o dinheiro que ela tinha juntado, outros, que o preço foi sua alma; de concreto, o que se sabe é que alguém lhe passou uma fórmula que teria o efeito desejado. Os componentes eram certas ervas que ela podiam juntar visitando as matas da cidade, mas o outro ingrediente era mais complicado. A receita exigia sangue humano ainda quente, melhor ainda, se fosse de criança.


Foi então que começou a raptar meninos pobres, filhos de escravos e mendigos. Andava pelas ruas sempre de olho em crianças sozinhas ou longe o suficiente das mães. Carregava no bolso da saia doces ou brinquedos que usava para ganhar a confiança dos pequenos e prometia mais se eles viessem até a sua casa. As crianças iam com ela, pois a feiticeira sabia se fazer de inocente e bondosa. Em sua tapera decadente na Cidade Nova, ela as esganava ou dava de beber uma dose de ervas misturada com cerveja amarga. Realizava então o sinistro sacrifício. Atava uma corda aos pés da vítima e a dependurava de ponta cabeça, içando-a sobre um balde ou tina colocada abaixo. Com uma faca afiada, cortava a garganta e entornava o precioso sangue, ainda quente correr dentro da tina onde depois se banhava. Em algumas ocasiões se banhava direto sob a torrente escarlate gargalhando loucamente.  


Não há números exatos, mas foram dezenas as vítimas que a feiticeira sacrificou em seu lúgubre ritual de rejuvenescimento. Ela contava vantagem para as colegas: dizia estar ficando mais bela, a pele mais alva do que antes e os cabelos mais escuros. Verdade ou não, sua loucura com certeza a fazia acreditar nos resultados do ritual. 

O pavor tomou conta da população do Rio de Janeiro a medida que crianças desapareciam sem deixar vestígios. Acreditava-se que um depravado estivesse agindo nas vielas escuras, raptando meninos e meninas para satisfazer suas vontades bestiais. Os cadáveres apareciam nos descampados e matas, simplesmente largados em lugares desertos. Os suspeitos eram muitos: um gigolô quase foi linchado, um escravo chegou a ser perseguido por uma turba furiosa e um comerciante foi apontado como culpado e teve de fugir antes de ser pego. Ao menos o medo serviu para dificultar a ação da assassina: as crianças passaram a ser trancadas em casa e a só sair na companhia de adultos. 

A Roda dos Inocentes na Santa Casa 
Bárbara precisava de vítimas e começou a ficar de tocaia na Roda dos Inocentes da Santa Casa, onde eram abandonados os bebês rejeitados pelas próprias mães. O bebê era colocado em uma espécie de bandeja giratória e um sino era tocado, fazendo a bandeja girar para dentro. Lá uma enfermeira apanhava a criança e a encaminhava para um orfanato. A roda evitou a morte de muitas crianças que antes eram simplesmente afogadas ou abandonadas nas ruas. Para Bárbara, a roda era uma chance de colocar as mãos em crianças que não podiam reagir e com quem ninguém se importava. 

Entretanto, em uma das vezes, ela foi vista tentando retirar um bebê da roda, e seus braços por pouco não ficaram presos no mecanismo giratório. Furiosa ela se afastou maldizendo a enfermeira que veio socorrer a criança.

Não se sabe ao certo como se descobriu o envolvimento de Bárbara nos crimes, se cogita que durante um momento de embriaguez ela tenha contado o que fazia a uma de suas colegas e que esta horrorizada foi até a polícia. A feiticeira logo se tornou a mulher mais procurada da cidade em todos os tempos, mas apesar de tudo, conseguiu ludibriar seus perseguidores fugindo para o outro lado da cidade onde se misturou com a população. Teria cortado os cabelos para se disfarçar e passou a usar um nome falso. Francamente ninguém reparava nela há muito tempo, e ninguém foi capaz de descrevê-la. 

Consta que teria vivido até 1830, quando simplesmente desapareceu próximo de completar 60 anos. Nesse ano, conta-se que apareceu um cadáver de mulher boiando próximo ao Largo do Paço, com as feições irreconhecíveis. Alguns afirmaram que era Bárbara dos Prazeres, mas ninguém soube dizer como ela teria morrido. 

O Arco continuou sendo um local mal afamado e perigoso, mesmo diretamente em frente ao Paço Imperial e fincado virtualmente no centro da cidade, até o começo do século XX, quando foi reformado pelo legendário Prefeito Pereira Passos durante o bota-abaixo. Não durou muito seu lustro, em pouco tempo se transformou em moradia de baixa renda, abrigando outras portuguesas famosas, Carmem e Aurora Miranda, que lá moraram durante a infância, entregando marmitas aos fregueses de sua mãe. Hoje a área foi valorizada novamente e a região do Arco do Teles é procurada nos fins de semana como região de entretenimento e lazer com restaurantes, casas de show e gafieiras sempre cheias.

O Arco do Telles hoje
Há quem suspeite que Bárbara dos Prazeres continua viva até hoje, graças ao segredo da fórmula de rejuvenescimento que não apenas tenha teria lhe conferido juventude, mas imortalidade. E mais: teria assumido a condição de feiticeira e aplicado a receita em alguns milionários, em troca de parte de suas fortunas.

Diz-se que ainda hoje, em certas madrugadas sem lua, quando já partiram os últimos garçons dos bares da Travessa do Comércio e cessou o movimento da boemia, escuta-se no beco a gargalhada de Bárbara Onça, a feiticeira, ecoando assustadoramente pelos vazios escuros do Arco do Teles.

Fonte:https://mundotentacular.blogspot.com/2013/04/arco-do-telles-lenda-da-feiticeira-que.html

A Besta de Gevaudan - A França aterrorizada por uma fera sanguinária

 


Entre os anos de 1764 e 1767 os habitantes da pequena província francesa de Gevaudan - atualmente parte de Lozere, próximo das Montanhas Margueride, foram aterrorizados por uma horrível criatura lupina que passou a  ser conhecida como La Bête du Gevaudan ou "A Besta de Gevaudan".

A criatura foi descrita como um monstro semelhante a um lobo, mas muito maior dos que qualquer lobo que já havia vagado pela região, sendo quase do tamanho de uma vaca ou de um burro. Suas patas eram dotadas de garras afiadas, a pelagem era escura como a noite, a cabeça maciça semelhante a um mastim com orelhas pequenas e retas, além de uma boca excepcionalmente grande, repleta de enormes presas. Mais do que uma aparência medonha, a criatura parecia dotada de uma maldade inerente que a impelia a matar pelo simples prazer de fazê-lo, não apenas para se alimentar ou defender.

Acredita-se que até seu reinado de terror se encerrar, a Besta de Gevaudan tenha matado algo entre 60 e 100 homens, mulheres e crianças, deixando ainda um saldo de mais de trinta feridos. Atestar a veracidade desses números, é claro, constitui uma tarefa impossível, mas ao certo se sabe que o caso realmente aconteceu e que o número de vítimas foi elevado uma vez que causou comoção em todo país, vindo a ser conhecido em outras partes da Europa.

O primeiro encontro relatado com a fera aconteceu em maio de 1764 na floresta de Mercoire próximo de Langogne na porção oriental de Gevaudan. Uma jovem que cuidava de seu rebanho de gado percebeu uma forma escura espreitando em meio aos arbustos. Ela contou que a fera saltou da mata investindo contra os animais, mas os touros conseguiram mantê-lo à distância com seus chifres. A criatura atacou por uma segunda vez lutando contra os touros, um comportamento incomum para um lobo, mas foi repelida novamente. Os animais conseguiram ganhar tempo suficiente para a mulher apavorada escapar e chegar até seu vilarejo, onde ela contou o que havia acontecido. Os homens da vila se armaram e foram até o local, encontrando alguns animais feridos, mas nenhum sinal do lobo.

Apenas um mês depois, o lobo apareceu novamente. Dessa vez o ataque terminou em tragédia, com a morte de uma menina que não conseguiu escapar da fera. O corpo da criança foi encontrado próximo a um córrego onde ela havia ido encher um cântaro de água. Ela havia sido horrivelmente mutilada e seu coração, segundo as estórias, fora devorado pela fera.  


Nos meses que se seguiram a região mergulhou em um clima de apreensão à medida que o enorme lobo negro prosseguia em sua matança, parecendo ter desenvolvido um gosto especial por mulheres, crianças e homens solitários que se embrenhavam na floresta para cuidar de seus animais pastoris. A forma como a fera atacava também era incomum para um predador, pois ele visava a cabeça se suas vítimas, ignorando os braços e pernas, áreas em que lobos tendem a se concentrar. As vítimas que não eram inteiramente devoradas ou desapareciam sem deixar vestígios, eram encontradas com suas cabeças despedaçadas ou completamente removidas de seus corpos, algo que nunca se tinha ouvido falar até então.

Em virtude do grande número de ataques e vítimas fatais, alguns começaram a suspeitar que haveria mais de uma fera, um par ou quem sabe até uma alcateia dos temíveis animais. De fato, algumas testemunhas relatavam ter avistado a fera no momentos em que ela era vista em outro lugar. Alguns também diziam ter visto o enorme lobo andando com outros animais menores que ele parecia liderar. Os relatos se multiplicavam e um estranho boato começou a se espalhar: o de que a fera seguia as ordens de um homem misterioso todo vestido de couro preto que apontava as pessoas que a fera deveria matar. Para alguns era um nobre decadente que tornava o assassinato seu esporte, para outros era o próprio diabo. 

A medida que a Besta de Gevaudan continuava a matar sistematicamente, as pessoas começaram a acreditar que por trás das suas ações havia algum componente sobrenatural. Caçadores perdiam o rastro da fera no meio da floresta, armadilhas eram ignoradas, armas pareciam negar fogo e os mateiros não entendiam como um lobo tão grande era capaz de se esquivar de todas as buscas. A habilidade da criatura em sobreviver a todas as tentativas de eliminá-la e o fato dela preferir matar mulheres parecia algo claramente sobrenatural. Os camponeses passaram a acreditar que não estavam enfrentando um simples lobo, mas um loup-garou, um lobisomenApesar de todas as providencias para aumentar a segurança erguendo cercas e acendendo tochas durante a noite, não havia sinal da fera diminuir a sua sede de sangue. 


Em outubro de 1764 dois caçadores encontraram a besta na floresta e atiraram contra ela a uma distância de apenas dez passos. Eles atingiram a criatura quase à queima roupa e conseguiram derrubá-la, mas antes que eles pudessem recarregar os mosquetes para uma segunda salva, ele se ergueu e correu para o bosque. Os caçadores juraram ter acertado a fera, mas contaram que as balas não foram capazes de matar a besta imbuída de uma resistência, obviamente diabólica. Uma vez tendo contado o que havia acontecido, organizou-se um grupo de caça que encontrou facilmente os rastros de sangue adentrando o bosque, exatamente no local em que os homens haviam alvejado a criatura. Diante da quantidade de rastros, todos acharam que seria questão de tempo até encontrarem a carcaça da fera em algum ponto da floresta. Os homens entraram na parte mais profunda da mata, onde descobriram vários corpos de vítimas até então desaparecidas, mas nenhum sinal da fera responsável por aquele massacre. Quando se preparavam para retornar, o lobo surgiu sorrateiramente, investindo contra os homens e fazendo mais quatro vítimas fatais. Os sobreviventes contaram que dispararam inúmeras vezes, acertando o alvo, mas cada vez que a besta era baleada, se levantava para atacar novamente. Aterrorizados, os homens fugiram sem olhar para traz.         

Depois disso, o pânico se instalou de vez na região. As estórias sobre as façanhas da fera se espalharam, carregadas por caçadores, mercadores e viajantes. Logo não havia um caçador na França que não tivesse ouvido falar da maligna Besta de Gevaudan. Várias beats se formaram, grupos de caçadores compostos de vários homens, a pé ou montados, armados com mosquetes potentes, longas lanças de caça e mastins farejadores. 

O chefe da milícia local, o Capitão Duhamel foi incumbido pelo próprio Rei Luis XV de encontrar e eliminar a ameaça responsável por deixar os camponeses em um estado de terror tamanho, que colocava em risco as colheitas. Duhamel organizou uma enorme grupo de voluntários formado por dezessete caçadores experientes montados à cavalo, um estoque de mais de 40 mosquetes previamente carregados e uma parelha de mais de trinta cães de caça. O grupo chacinou todos lobos que viviam na região. Segundo contas, mais de 200 animais foram mortos, mas nenhum deles se parecia com a elusiva Besta de Gevaudan.

Os caçadores espalharam armadilhas pela floresta, deixaram ovelhas em lugares acessíveis vigiados noite e dia, aguardaram e chegaram até a vestir alguns com roupas de mulher para tentar atrair a fera. Mas nenhuma dessas estratégias logrou êxito. 

Finalmente em novembro, o grupo de Duhamel avistou a  fera e a perseguiu pela floresta, mas a perdeu em uma área onde os cavalos não conseguiram adentrar. Seguindo à pé, os implacáveis caçadores não se renderam e depois de encontrar com o enorme lobo em uma clareira dispararam contra ele supostamente o alvejando repetidas vezes. Ainda assim, a fera conseguiu escapar para dentro do bosque. O grupo acreditando que o animal não poderia sobreviver a todos os ferimentos infligidos retornou a Gevaudan onde foram recebidos como heróis.    

Dias se passaram sem nenhuma notícia da fera, até que no final de dezembro, perto do Natal, mais uma mulher desapareceu. O grupo de busca localizou os seus restos terrivelmente mutilados em uma ravina: o pesadelo continuaria. A credibilidade do Capitão Duhamel caiu por terra e ele foi destituído depois que um dos seus homens de confiança quase foi linchado por uma multidão furiosa. 


Em Paris, as notícias foram recebidas com reprovação. Críticos da monarquia diziam que a fera estava fazendo o Rei de tolo e que o monarca não era capaz de cuidar da segurança de seus súditos e se livrar de um simples animal selvagem. Insuflando os rumores, alguns afirmavam que um nobre renegado estava por detrás das mortes, controlando um lobo selvagem. Para outros, o tal nobre seria o próprio lobo demoníaco, no qual se transformava nas noites de lua cheia.

Uma recompensa foi prometida para quem matasse a fera e apresentasse o seu corpo. Um emissário real viajou até a região de Gevaudan levando a notícia de que o caçador que eliminasse a fera receberia uma verdadeira fortuna. O Rei ordenou que a Fera de Gevaudan fosse morta e seus restos expostos em Paris como forma de acalmar a população.

O montante oferecido atraiu não apenas caçadores da França, como homens de todas as partes da Europa que convergiram para Gevaudan ávidos pela glória e pela riqueza. A caçada durou meses, e mais de cem lobos foram abatidos, mas nenhum deles foi reconhecido como sendo a fera responsável por aquela situação. Os habitantes locais estavam cansados da presença de tantos estrangeiros comendo a sua comida, remexendo os campos e invadindo suas propriedades. Alguns caçadores agiam de má fé tentando ludibriar as autoridades reais. Um homem chegou a apresentar a carcaça de um animal estranho e incomum, alegando que havia abatido a criatura após uma épica caçada. O mestre de caça, reconheceu os restos pelo que eles de fato eram, uma hiena, que aparentemente havia sido trazida do norte da África.     

Após a morte de duas crianças em tenra idade, o Rei comovido pela situação, contatou um normando chamado Denneval, que fora Guarda Caça de um marquês e que tinha a reputação de ser o maior caçador da França. O monarca depositou no sujeito suas últimas esperanças e prometeu a ele um título de nobreza caso fosse bem sucedido na perigosa empreitada.

Em fevereiro de 1765. Denneval chegou a região de Gevaudan acompanhado de cinco ajudantes de sua inteira confiança, sendo um deles um nativo americano que ele havia encontrado em uma expedição a colônia de Manitoba e que era famoso pelas suas qualidades como rastreador. A entourage contava ainda com um verdadeiro arsenal de 50 mosquetes militares pesados, lanças com mais de dois metros de comprimento, bestas que disparavam setas de ferro, bombas explosivas de pólvora negra, armadilhas e correntes para capturar ursos e outros equipamentos modernos. Os homens do Guarda Caça, usavam armaduras negras de couro batido e eram uma visão aterrorizante, em especial o selvagem do Novo Mundo com o cabelo moicano e pintura de guerra. Denneval vestia uma armadura de couro e metal cheia de espinhos e dizem havia matado uma loba no cio e espalhado seu sangue em todo traje. O fedor que exalava era nauseante, mas ele estava confiante de que isso atrairia a presa.

O grupo de Denneval logo ganhou a companhia do jovem Jacques Denis, um rapaz de dezesseis anos que conhecia como ninguém a floresta e que provou não estar intimidado pela tarefa e nem pela aparência do bando. Jacques explicou que desejava se vingar da fera uma vez que ela havia matado sua irmã mais velha meses antes. O rapaz havia testemunhado o horrível ataque e visto o corpo sem vida da irmã ser arrastado como um boneco para a floresta de onde jamais foi recuperado. O rapaz foi aceito na companhia dos caçadores que vasculharam cada canto da floresta. O plano de Denneval era forçar a fera para cada vez mais perto de Gevaudan a fim de fazer o abate.

Em meados de maio, o plano do Guarda Caças teve êxito, mas não da maneira que ele esperava. A fera foi atraída para a cidade, durante as comemorações da Feira da Primavera. Durante seu ousado ataque, a besta matou várias pessoas incluindo uma jovem de nome Marguerite, que estava enamorada de Jacques Denis. Furiosos, aldeões se armaram com ferramentas, paus, pedras e qualquer coisa que pudessem usar como arma para matar o monstro. Jacques e um grupo penetrou na floresta seguindo o rastro do lobo, mas acabou caindo em uma armadilha. Os homens acabaram morrendo e se não fosse a chegada providencial de Denneval e seus homens, Jacques também teria sido morto pela fera. Apesar de sobreviver, diz a lenda que os cabelos do rapaz ficaram totalmente rancos e que ele pareceu envelhecer décadas com a experiência. Pouco depois desse ataque, que teria deixado mais de doze mortos, Denneval desistiu da perseguição.

"Não há o que fazer" teria escrito ao Rei se desculpando. Ele continuou: "A fera nos iludiu a entrar na floresta a fim de atacar impunemente o vilarejo. Claramente estamos diante de algo que desafia a razão e que age impelida pelo desejo de matar. Temo que nossa presença aqui apenas a torna mais selvagem e vingativa".


Perturbados pela desistência do Guarda Caça, a maioria dos caçadores também partiram. Livre para agir impunemente, a fera prosseguiu impiedosa. Ele matou um rapaz de quatorze anos e uma mulher que carregava um recém nascido. Furioso com a carta do Guarda Caça, o Rei ordenou que Denneval fosse trazido à sua presença, mas ele escapou para outro país desaparecendo da história. Um dos conselheiros de Luis XV indicou um homem para assumir o lugar do Guarda Caça, seu nome era Antoine de Beauterne, um renomado taxidermista parisiense que havia caçado todo tipo de presa na Europa e na África.

Beauterne chegou sem estardalhaço e fez aparentemente pouco no início. Explorou a floresta, desenhou mapas e assinalou neles onde a besta havia sido vista. Em uma de suas expedições encontrou com o nativo de Manitoba que ficou para traz após a desistência de Denneval. O homem, que passou a ser chamado de Mani, ofereceu suas habilidades como rastreador.

Em 21 de setembro, Beauterne organizou um grupo de caça formado por quarenta caçadores locais especialmente escolhidos para a tarefa, e uma dúzia dos melhores cães farejadores. Unindo o seu conhecimento do terreno aos valiosos conselhos de Mani, os homens se concentraram em uma área rochosa isolada, repleta de ravinas próxima ao vilarejo de Pommier. Parecia lógico para o taxidermista que o lobo usasse esse lugar, cheio de cavernas como covil por ele proporcionar um bom esconderijo e dispor de água potável. O plano era levar a caçada até um lugar em que a fera se sentisse segura, e onde ela não esperava ser confrontada.

Logo que chegaram ao local os cães captaram um cheiro e começaram a latir como loucos. Não demorou para a besta emergir de uma caverna para investigar. Um dos homens deu alerta e Beauterne disparou seu mosquete acertando em cheio o dorso da fera. Ela ainda saltou derrubando um dos homens, mas imediatamente os outros abriram fogo crivando o lobo com tiros certeiros. Um deles teria arrancado seu olho esquerdo e se alojado no crânio. A criatura ganiu e caiu morta, mas enquanto os homens comemoravam, ela de repente se ergueu e investiu novamente com uma ferocidade sobrenatural. Uma segunda saraivada de balas foi disparada e finalmente a fera acabou tomando. O golpe final foi desferido por Mani. Armado com uma afiada machadinha o nativo saltou sobre a fera, sua arma descreveu um giro no ar e caiu pesadamente despedaçando o crânio da besta. Aproximando-se cautelosamente os homens se colocaram a golpear a carcaça com baionetas e lanças compridas até reduzi-lo a uma coisa grotesca e sanguinolenta.

Os caçadores amarraram o que havia restado da fera em um estrado e o arrastaram até Pommier. Beauterne examinou cuidadosamente os restos da fera e concluiu que se tratava de um magnífico lobo medindo um pouco mais do que 1,80 m e pesando algo em torno de 90 quilos, com uma boca cheia de presas com mais de uma polegada de comprimento. Beauterne tentou preservar a criatura a fim de levá-la até o Rei, mas apesar de seus esforços, a carcaça havia recebido muitos danos durante a caçada. Tudo o que ele conseguiu salvar foram as orelhas, os dentes e o rabo, todo o resto foi queimado e enterrado nos arredores do vilarejo.


Por mais de um ano, as coisas ficaram tranquilas em Gevaudan e a vida foi voltando ao normal. Então, na primavera de 1767 as mortes reiniciaram. Duas crianças haviam desaparecido e o corpo de uma mulher sem a cabeça foi achado em um descampado. Beauterne foi chamado para retornar a Gevaudan, mas ele afirmou que aquelas mortes não eram o trabalho de um lobo, e sim de um maníaco.

Em 19 de junho do mesmo ano, um nobre local, o Marques d'Apcher organizou a maior beate já vista para encontrar o rastro do animal. Mais de trezentos homens a pé e montados vasculharam cada centímetro do bosque. Nada foi encontrado.
   
Na época, um homem misterioso chamado Jean Chastel passava pela região. Ele era um conhecido de Jacques Denis e se ofereceu para exterminar a fera. Ao contrário dos outros ele não era um caçador experiente, mas um especialista em folclore e superstições. Chastel afirmava que o responsável pela nova onda de mortes não era um simples lobo, mas uma besta sanguinária aprisionada no corpo de um homem. A luz fazia com que a fera no interior do culpado viesse à tona com um incontrolável desejo de matar. O espírito do lobo de Gevaudan havia contaminado esse homem o transformando em um assassino. Ele era um loup-garou.

O especialista conseguiu convencer as pessoas de Gevaudan a doar objetos de prata e quando tinha o suficiente mandou derreter tudo a fim de produzir projéteis que foram abençoadas pelo pároco local. O plano de Chastel era atrair o lobisomen para os limites do bosque. Ele preparou o lugar cuidadosamente e acompanhado de Denis recitou uma série de orações. Na alta madrugada, os dois perceberam movimento na mata e ficaram alerta. De repente uma besta em forma de lobo irrompeu da floresta e avançou na direção dos dois. Chastel disparou com suas pistolas e os projéteis de prata pura vararam o corpo da besta que caiu fulminada.

Assim como a fera morta por Antoine de Beauterne essa criatura era um enorme lobo, consideravelmente maior do que os outros que habitavam a floresta. O monstro foi estripado e dentro dele encontrou-se os restos de uma criança que havia desaparecido na véspera. A besta foi embalsamada e levada de cidade em cidade para que as pessoas pudessem vê-la, em troca de uma pequena contribuição, é claro. Infelizmente para a ciência moderna, os métodos de preservação da época não eram bons o bastante e o que restou da fera acabou chegando até Paris em um estado deplorável. O fedor incomodou o Rei de tal forma que ele ordenou que os restos fossem levados de sua presença imediatamente. Há informações contraditórias a respeito do que aconteceu com a Besta então. Para alguns ela foi queimada e suas cinzas espalhadas ao vento, apesar dos protestos de Chastel. Outros dizem que a carcaça chegou a ser levada até o genial taxidermista Beauterne que restaurou a fera e a vendeu para um nobre colecionador.

Seja como for, os restos da lendária Besta de Gevaudan jamais foram recuperados, causando mais de dois séculos de controvérsia a respeito de sua real identidade. Em 1960, após estudar a transcrição de Antoine de Beauterne a respeito do processo de dissecção da fera por ele abatida, uma comissão de zoólogos concluiu que o animal descrito era realmente um lobo. Franz Jullien, taxidermista do Museu Nacional de História Natural de Paris, encontrou amostras dos dentes da Besta de Gevaudan guardadas no arquivo do Museu e as submeteu a testes, concluindo que se tratavam realmente de presas de um lobo de grande porte. Em 1979, restos de um animal empalhado foram encontrados guardados no depósito do museu em uma caixa. Segundo boatos, seriam os restos do espécime que Jean Chastel abateu com suas balas de prata. O animal foi aparentemente identificado como uma hiena nativa do Norte da África, Oriente Médio, Paquistão e Oeste da India.  

Seria a Besta de Gevaudan uma enorme hiena e não um lobo? A ideia foi contemplada entre outros pelo novelista Henri Pourrat e pelo naturalista Gerard Menatorv que propuseram a hipótese de uma hiena ter sido trazida por negociantes de naimais e uma vez recusada em um zoológico, libertada na floresta. Há ainda outra hipótese que coloca em xeque a credibilidade de Jean Chastel. Segundo rumores, o pai de Chastel possuía uma hiena em sua menageria (um termo do século XVII usadopara coleções de animais mantidos em cativeiro). Alguns pesquisadores acreditam na possibiliadde de Jean Chastel ter inventado a estória a respeito do loup-garou e usado a hiena que pertencia a menagerie de seu pai para se auto-promover.

Isso levanta a questão a respeito de quem seria então o responsável pelas mortes após Beauterne ter eliminado o grande lobo. Para alguns, Chastel ou alguém muito próximo a ele teria deliberadamente assassinato inocentes para criar a impressão de que a Besta ainda vagava por Gevaudan fazendo vítimas. Para muitos, o misterioso Chastel era um homem de moral dúbia, ganancioso e ávido por riquezas. Uma das razões pelas quais o Rei Luis XV se negou a recebê-lo foi justamente por ele ter tentado vender ao monarca, por um preço exorbitante, os restos da fera abatida. Chastel morreu em relativa obscuridade, mas não é totalmente surpreendente que alguns afirmem que ele teria se tornado um algoz da nobreza e que desempenhou o papel de perseguir nobres após a Revolução.

É claro, tudo isso é mera especulação uma vez que não há como determinar historicamente se houve mais de uma Besta de Gevaudan. O que se sabe é que o sentimento de terror que tomou conta da região entre 1764 e 1767 foi muito bem documentado na época. A população de lobos também foi drasticamente reduzida chegando praticamente a extinção por conta das caçadas empreendidas naqueles três anos.

O que levou um lobo a emergir das floresta para matar indiscriminadamente os habitantes de uma pequena província na França continua sendo um mistério. Mas um marco de pedra foi construído no local, lembrando a todos daqueles dias de medo.


Fonte:https://mundotentacular.blogspot.com/2013/11/a-besta-de-gevaudan-franca-aterrorizada.html

Monstros das Profundezas - Animais dos Abismos Oceânicos


Muito longe das costas iluminadas pelo sol, abaixo das ondas incessantes e da superfície existe um mundo submerso. Trata-se de um lugar mais escuro que qualquer caverna, mais perigoso do que qualquer selva inóspita ou deserto causticante. Um lugar de abismos profundos e com diversidade topográfica incrível. Planícies que se estendem por milhares de quilômetros, cadeias montanhosas de origem vulcânica - algumas mais altas que o Monte Everest - canais submarinos tão vastos quanto o Grand Canyon, trincheiras com mais de seis mil pés de profundidade e correntes que fluem como verdadeiros turbilhões subaquáticos.

As pessoas cometem o erro de pensar que a vida marinha se limita a poucas centenas de metros abaixo da superfície e que abaixo dela, tudo o que existe, é um abismo estéril. Na verdade, mesmo nas maiores profundezas conhecidas, nas Fossas Marianas (com 11.034 metros de profundidade), existe vida. Enquanto o número, tamanho e diversidade de formas de vida encontrada nessas profundidades diminui, não existe na Terra um lugar totalmente destituído de vida.

Sondas e submarinos capazes de penetrar estes abismos marítimos, continuam descobrindo formas de vida incomuns que parecem saídas das próprias estórias ficção, escritas por H.P. Lovecraft habitando as profundezas.

Um dos casos mais conhecidos é o das Lulas Gigantes da espécie Architeuthis. Para muitos a existência desse animal não passava de um mito, o tipo de ser lendário que figurava como monstro marinho em muitas estórias de pescador. Esporadicamente espécimes apareciam despejados nas praias e atraíam a atenção de oceanógrafos. Em 2006 uma equipe japonesa registrou pela primeira vez imagens de uma lula gigante medindo 13 metros de comprimento a a rpoximadamente 2000 metros de profundidade.

Animais ainda mais bizarros vivem nesse lugar hostil que os biólogos marinhos chamam de Mar Profundo que se encontra entre 3000 e 8000 metros de profundidade.

Estes animais estão entre as formas de vida mais estranhas da Terra, sabe-se muito pouco ou quase nada sobre a maioria deles. Como habitam um lugar onde inexiste qualquer fonte luminosa, esses animais não podem confiar apenas na visão para localizar presas, parceiros ou evitar predadores. Muitos evoluíram para compensar o ambiente e passaram a produzir bio-luminosidade e desenvolveram olhos enormes adaptados à escuridão.

Um dos mais medonhos animais de que se tem notícia, o Peixe Demônio é um dos habitantes mais notáveis dos Mares Profundos. Ele chama a atenção pela sua forma bizarra e o corpo atrofiado coberto de verrugas que parece mais adequado a um anfíbio. Não bastasse esse formato, o Peixe Demônio possui olhos vítreos de enormes proporções e uma bocarra de onde brotam dezenas de dentes finos como agulhas tão grandes que impossibilitam o animal fechar a boca. O Peixe Demônio possui ainda uma espécie de antena bio-luminosa usada para atrair presas até sua voraz bocarra. Não por acaso, restos desse peixe quando chegavam às praias eram considerados sinais de azar e maus presságios. Ossadas de peixes demônio eram consideradas como restos de monstros marinhos humanóides.

Outro animal do Mar Profundo é a chamada Enguia de Bruun, assim batizada em homenagem ao seu descobridor, o oceanógrafo dinamarquês Anton Bruun que em 1930 capturou um espécime no Sul do Atlântico enquanto arrastava redes de ferro pelo solo oceânico. O animal em questão era um elver (uma larva de enguia) medindo 1,80 metros de comprimento, o que pelos cálculos de oceanógrafos corresponderia a um espécime adulto com 30 metros de comprimento. É possível que o avistamento de uma criatura dessa espécie tenha gerado estórias sobre as míticas serpentes marinhas gigantescas.

Enguias gigantes já foram encontradas, sobretudo no Mar do Norte, próximo às Ilhas Britânicas. O espécime na fotografia acima foi capturado em 1988 por um navio da Marinha Britânica e detém o recorde desta espécie medindo 7 metros da cabeça até a cauda.

Animais típicos de alta profundidade os isopodes são o terror de qualquer pessoa que tem fobia de insetos. Na verdade essas criaturas são primos distantes de crustáceos e camarões que guardam uma similaridade com os tatuís ou pulgas da água, pequenos animais bastante comuns nas praias banhadas pelo Oceano Atlântico (eu lembro de catar tatuís na praia no Rio anos atrás).

No entanto, ao contrário dos inocentes tatuís, os isopodes gigantes de mar profundo crescem até atingir proporções alarmantes. Espécimes recolhidos em redes chegavam a medir até 35 centímetros pesando pouco menos de 1 quilo. Em 2009, um submarino robô de alta profundidade retornou do fundo do mar trazendo como "carona" um exemplar de espécie desconhecida medindo 75 centímetros e mais de 1,7 quilos. É possível que existam espécimes ainda maiores em recessos profundos se alimentando exclusivamente da carcaça de peixes mortos.

Já os tubarões da espécie goblin habitam profundidades de 4000 metros e estão entre os tubarões mais raros do mundo. Encontrados nas águas do Pacífico na costa do Japão eles são animais grandes, podendo medir até 4 metros de comprimento que chamam a atenção pelo estranho formato de sua cabeça.

Tubarão Goblin possui uma curiosa estrutura cartilaginosa sobre a boca que esconde inúmeras fileiras de dentes. Para caçar suas presas, a mandíbula do tubarão se desloca através dessa estrutura abrindo em um ângulo reto possibilitando um grande poder de mordedura. É o tipo de coisa que nós estamos acostumados a ver em filmes da série Alien.

Embora seja um predador das profundezas, o Tubarão Goblin tem como principal fonte de alimentação lulas e crustáceos. A Lula de Vidro, a base de sua alimentação, é outro habitante do mar profundo que chama a atenção pelo fato de ser praticamente transparente. As estruturas internas desses delicados cefalópodes podem ser vistas em seu interior. Como outros animais das profundezas ela também gera bio-luminosidade e usa esse artifício para afastar predadores em potencial.

Caranguejo Gigante é outra das presas do Tubarão Goblin, mas ao contrário da Lula de Vidro este habitante das profundezas é capaz de se defender e afugentar até o mais determinado dos predadores. Ele é o maior crustáceo do mundo com pernas que atingem inacreditáveis 3,80 metros de comprimento e chega a pesar 45 quilos. Estes caranguejos vivem em fossas profundas, se alimentando de microorganismos, mas podem buscar alimento em pequenos peixes e lulas. Em geral eles tem uma coloração pálida, branca, uma vez que são albinos.

Estranhos, misteriosos e por que não dizer assustadores, esses habitantes das profundezas provam que ainda sabemos muito pouco a respeito das formas de vida em nosso planeta e que a variedade de animais na natureza é mais extensa do que podemos imaginar.

Fonte:https://mundotentacular.blogspot.com/2010/09/monstros-das-profundezas-animais-dos.html

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Jornalista da Globo afirma que Israel é um país abertamente racista?

Esse post é para aqueles que ainda duvidam que a Globo é emissora de Satanás e que a sua missão é destruir o povo de Deus na Terra.

Vejam o vídeo abaixo jornalista da Globo afirma que Israel é um governo abertamente racista.



Se restava ainda um pingo de decência na esquerda ela já se acabou há muito tempo.

Israel sofreu por muito tempo com o racismo além disso é importante ressaltar que a primeira vez que a palavra racismo foi usada foi para se referir às políticas dos nazistas contra os judeus na Alemanha.

O governo israelense não é racista só é um governo Prudente e racional que busca tomar decisões baseadas em lógica e não em identitarismo ou em besteiras progressistas.

Se os judeus agissem como a esquerda brasileira age ele já teriam sido destruídos há muito tempo.

Muitos são os inimigos do povo de Deus no oriente médio Irá, gaza, Jordânia, arábia saudita e muitos outros.

Não foram judeus que começaram a guerra muito menos as hostilidades mas foram os árabes em sua totalidade não só os palestinos mas todos os muçulmanos da região que odeiam os judeus por causa do seu profeta Maomé que desde o princípio estimulou o ódio entre o povo árabe e o povo judeu e é claro contra o povo cristão também.

Essa maluca que eu não reconheço como jornalista se refere ao sionismo como uma política racista porém o sionismo ele não foi criado para discriminar e sim para criar um lar para todos os judeus do mundo que eram perseguidos e ainda são perseguidos e muitos lugares do mundo.

É triste ver no que o jornalismo se tornou uma aberração que prefere priorizar a ideologias absurdas do que a fatos.

O que é essa idiota deveria fazer em vez de falar besteira é se informar acerca dessa política tão importante para o Estado de Israel que é o sionismo em vez de ficar falando absurdo sem fundamento imputando crimes em uma nação que já sofre muito.

Como sempre à esquerda ela fica do lado errado defendendo o bandido e dizendo que o mocinho deve ser punido.

Ele sim os indentitarios é que são de fato racistas pois na hora da contratar um funcionário para trabalhar em alguma das suas empresas preferem contratar pela cor da pele do que contratar uma pessoa bem qualificada.


É dever do pastor fazer a igreja crescer?

Saudações leitores do blog Mundo do Boso eu resolvi escrever essa postagem respondendo um vídeo que eu vi na internet de um famoso pastor luterano no qual ele diz não ser o dever dos pastores mas do espírito santo de converter as pessoas!

E vocês leitores o que vocês acham vocês acham que é dever do pastor ou não fazer a comunidade crescer.

Antes de falarmos acerca desse assunto dei uma olhada no vídeo abaixo.


Os pastores tradicionais vivem se queixando que as igrejas reformadas presbiterianas luteranas estão esvaziando enquanto as pentecostais estão crescendo mas por que será que isso acontece há várias razões mas uma das razões é justamente a falta de compromisso e interesse dos próprios líderes dessa denominação com crescimento da igreja.

E aqui eu ressalto um ponto muito importante o crescimento da igreja não deve ser só um crescimento espiritual mas deve ser também um crescimento do numérico de membros da comunidade eu não me lembro qual foi o pastor que disse isso uma vez mas ele disse mais ou menos o seguinte que as verdadeiras igrejas são aquelas que tem poucos membros isso é falso nós não vemos isso na Bíblia as igrejas na Bíblia elas estavam sempre lotadas pelo menos a maioria é claro que haviam algumas que eram numericamente pequenas mas a grande maioria eram bem cheias nós vemos que as multidões seguiam Jesus por causa de seus milagres milagres.

Com isso eu não quero dizer que só as igrejas que são grandes são verdadeiras mas o que eu quero dizer é que o fato da igreja ter muitos ou poucos membros não significa que aquela denominação é verdadeira ou não.

Vejam que o pastor César no vídeo fez um verdadeiro marabalismo para dizer que a função dele não é a função dele.

E que ele não tem um dever de lutar  pelo crescimento da comunidade mas que cabe tudo ao espírito santo.

De fato ele começou bem a resposta dele dizendo que cabe ao espírito santo convencer.

Mas ele se esqueceu de dizer que há muitas formas pelo qual o espírito de Deus convence.

Por exemplo através de sonhos visões por intermédio da igreja dos seus ministros.

O pastor é um dos muitos instrumentos de Deus para converter as pessoas um pastor não deve ser só um pastor de gabinete mas ele deve ir a onde os pecadores estão para clamar pelo seu arrependimento.

Lembrem-se do que Jesus ensinou e disse a seus apóstolos sigam-me e eu farei de vocês pescadores de almas Jesus nos capacita e por intermédio do espírito santo somos aperfeiçoados para a tarefa de converter pessoas por intermédio dele nós somos os instrumentos pelos quais o senhor opera a sua obra na terra.