terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A Agenda Gay e a Sabotagem dos Direitos Humanos

Em 2004, o Brasil foi pioneiro ao apresentar na ONU a primeira resolução classificando o homossexualismo como um direito humano inalienável. O Brasil estava então sob o governo do presidente socialista Luís Inácio “Lula” da Silva. Lula liderou a campanha na ONU para avançar o homossexualismo, e eu, como evangélico conservador brasileiro, autor do primeiro livro brasileiro contra o movimento homossexual (“O Movimento Homossexual,” publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998), liderei uma campanha pró-família contra a iniciativa de Lula. Publico novamente meu principal artigo contra essa iniciativa por ver no Brasil o governo do Presidente Jair Bolsonaro dando espaço para o ativismo gay. Publico também porque o Presidente Donald Trump tem também dado espaço para o ativismo gay. Os evangélicos conservadores no Brasil e nos EUA se angustiaram com Lula e Obama por causa de seu ativismo homossexual. Bolsonaro e Trump não deveriam tentar dar espaço para esse ativismo. Eis meu artigo original, do mesmo jeito que foi publicado em 2004. Foi a principal oposição brasileira à resolução de Lula na ONU, mas mesmo sendo tão antigo tem muitas lições para Bolsonaro e Trump:

I. O Propósito do Sistema Internacional de Direitos Humanos

O sistema inteiro das leis de direitos humanos se baseia no fato de que cada ser humano tem direitos inalienáveis por causa de sua dignidade intrínseca. Esses direitos existem porque cada ser humano foi criado conforme a imagem de Deus. A origem dos direitos humanos não está nos governos nem nas organizações internacionais, mas nas leis de Deus.
Em reação às atrocidades que o governo nazista cometeu, países de comum acordo criaram um sistema para proteger os direitos humanos fundamentais. O principal alicerce desse sistema é a Declaração Universal dos Direitos Humanos que, de acordo com René Cassin (um de seus principais autores), se baseou nos Dez Mandamentos da Bíblia.
Hoje, a Declaração é o ponto de referência mais importante quando se debate maneiras de colocar ordem num mundo interdependente cada vez mais cheio de conflitos.
Conforme diz o Artigo 16 da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
* Os homens e as mulheres de plena idade, sem nenhuma limitação devido à raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de se casar e estabelecer uma família.
* A família é a unidade fundamental da sociedade e tem o direito à proteção da sociedade e do Estado.
Conforme o Artigo 18:
Todos têm o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião…
Infelizmente, em nossa época os direitos fundamentais que a Declaração Universal expressa estão sob constante ataque de grupos que estão tentando destruir a proteção da família e a liberdade religiosa. Esses grupos estão promovendo a aceitação de vários conceitos pervertidos, inclusive o homossexualismo como um direito humano reconhecido no mundo inteiro.
Referindo-se aos principais autores da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Habib C. Malik escreveu:
“Um dos fenômenos mais preocupantes que está avançando hoje pode ser descrito como o seqüestro sistemático dos direitos humanos para servir a interesses especiais e promover agendas duvidosas de natureza política e, de modo geral, secular”.

II. O Sistema de Direitos Humanos em Todo o Continente Americano

A maioria esmagadora das leis da América Latina também reconhece a proteção da família e a liberdade religiosa como direitos fundamentais.
De acordo com a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem:
“Considerando que a conduta moral constitui o nobre florescimento da cultura, é dever de todo homem sempre mantê-la em elevado respeito”. (Preâmbulo.)
“Toda pessoa tem o direito de expressar livremente uma fé religiosa e manifestá-la e praticá-la em público e em particular”. (Artigo III.)
“Toda pessoa tem o direito de estabelecer uma família, o elemento básico da sociedade e assim receber proteção”. (Artigo VI.)
Conforme a Convenção Americana dos Direitos Humanos:
“Todos têm o direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito inclui a liberdade de manter ou mudar de religião ou crenças, e a liberdade de professar ou disseminar a própria religião ou crenças, individualmente ou junto com outros, em público ou em particular”. (Artigo 12.1.)
“A família é a unidade natural e fundamental da sociedade e tem o direito à proteção da sociedade e do Estado”. (Artigo 17.1.)
Muito embora na Europa a família e os valores cristãos tenham cada vez menos proteção contra a hostilidade dos ativistas pró-homossexualismo, na América Latina a família e os valores cristãos sempre tiveram direito a uma proteção acima dos grupos de interesses especiais. Por vários anos, parecia que o avanço da ideologia gay no sistema legal era um problema que afetava exclusivamente os Estados Unidos, o Canadá e as nações da Europa, onde os militantes gays desafiam todas as leis que não favorecem seu modo de vida. No entanto, talvez por causa da globalização cultural geral, agora as leis e a cultura dos países da América Latina estão também sob constante ataque dos mesmos grupos que estão avançando na Europa e na América do Norte. Esses grupos estão tentando impor o homossexualismo como um direito humano e corromper o significado da proteção da família e a liberdade religiosa.

III. A Subversão dos Direitos Humanos Internacionais

Para entender as campanhas atuais para promover a conduta homossexual como direito humano e destruir a proteção da família e a liberdade religiosa, é importante saber que os ativistas pró-homossexualismo abordam as questões legais com uma visão distorcida da realidade.
Como conseqüência de sua perspectiva distorcida e devido à crescente influência da ideologia gay e feminista, há uma tendência de manipular o significado objetivo dos direitos humanos, colocando até mesmo o ato médico de provocar aborto e a prática do homossexualismo como questão de direito humano fundamental! Na verdade, essas ações são ataques diretos contra o conceito de direitos humanos. Se tiverem êxito, essas distorções levarão a uma deturpação do sentido dos direitos humanos.

IV. A Questão da Orientação Sexual na Comissão de Direitos Humanos da ONU

No mundo pós-moderno em que estamos, a manipulação das palavras é constante, mesmo na ONU, onde nem tudo é como parece ser. Para os ativistas que estão sempre criando um “novo” significado para certos termos, “interrupção voluntária da gravidez” quer dizer fazer aborto, “saúde reprodutiva” ou “direito reprodutivo” e “saúde sexual” ou “direito sexual” incluem o controle da natalidade e o aborto médico (inclusive para adolescentes), “orientação sexual” significa a homossexualidade, “gênero” inclui o homossexualismo e outras anormalidades sexuais e o conceito de “família” abrange “famílias” de variados tipos, inclusive homossexuais. Assim, esses e outros termos aparentemente inocentes usados em documentos da ONU e de muitas ONGs (organizações não-governamentais) trazem significados disfarçados que abrem espaço para interpretações e aplicações nada inocentes.
Um dos exemplos mais importantes da influência dos ativistas pró-homossexualismo em seus esforços para alterar o modo como entendemos a questão dos direitos humanos pode ser visto no empenho de alguns países membros da Comissão de Direitos Humanos da ONU (CDHONU) para aprovar uma resolução que reconhece a “orientação sexual” (ou homossexualidade) como direito humano.
Durante a reunião de abril de 2003 da CDHONU, o governo brasileiro (com o apoio do Canadá e da União Européia) apresentou a Resolução sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual. Essa resolução reconhece a conduta homossexual como direito humano. Obviamente, o Brasil, o Canadá e a União Européia sabiam que a grande maioria da opinião pública internacional é contra a atitude de dar direitos especiais para indivíduos que praticam o homossexualismo, pois a maior parte das nações não deseja ajudar a facilitar o casamento homossexual e a criação de leis de ação afirmativa. (No sistema de ação afirmativa, empregam-se medidas sociais e legais para favorecer indivíduos unicamente por causa de sua condição de membro de uma minoria.) Portanto, a utilização astuta do termo “orientação sexual” no documento brasileiro ocultou com todo o cuidado a estratégia do Brasil, Canadá e Europa de promover esses direitos especiais para o homossexualismo.
A resolução foi uma surpresa para o Congresso Nacional em Brasília, que só veio a tomar conhecimento algum tempo depois que a delegação brasileira na ONU já a havia apresentado. Foi também uma surpresa para os líderes evangélicos, pois antes das eleições presidenciais Lula havia se comprometido, em reunião com importantes pastores, a não deixar que seu governo promovesse questões ligadas ao aborto e ao homossexualismo.[1] Apesar disso, a delegação brasileira na ONU, que representa os interesses e opiniões do governo brasileiro, tem defendido exatamente essas questões, sob a linguagem cuidadosamente disfarçada de “direitos reprodutivos” e “orientação sexual”.[2]
O deputado federal Dr. Elimar Damasceno solicitou diretamente do governo federal explicação sobre a resolução brasileira na ONU, afirmando que “trata-se de um tema sobre o qual não há legislação aprovada no País, não havendo consenso em nossa sociedade visto suas implicações religiosas e culturais”.[3] O Ministério das Relações Exteriores em Brasília rebateu:
…em resposta à última pergunta sobre “quem autorizou aos representantes para apresentar o Projeto de Resolução mencionado”, cabe assinalar que, além de a Constituição Federal de 1988 dispor, em seu artigo 3º, inciso IV, que constitui objetivo fundamental do Estado brasileiro “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, e em seu artigo 4º orientar para que as relações internacionais do Brasil sejam regidas, entre vários princípios norteadores, pela “prevalência dos direitos humanos”, a política do Brasil em matéria de direitos humanos é explicitamente favorável à promoção e proteção dos direitos das minorias. (O texto em negrito foi salientado pelo editor.)[4]
Então, na visão do governo brasileiro, os praticantes do homossexualismo são uma minoria “desprotegida”. Conforme declara a resolução brasileira:
…os direitos humanos e as liberdades fundamentais são inatos de todo ser humano, que a natureza universal desses direitos e liberdades está acima de qualquer dúvida e que a satisfação de tais direitos e liberdades não deve ser obstruída de forma alguma com base na orientação sexual.
Na verdade, o reconhecimento da orientação sexual como direito humano demolirá a natureza universal dos direitos humanos. Se a orientação sexual (homossexualidade) for reconhecida como direito humano, as leis que protegem a família em todos os países sofrerão uma séria agressão e precisarão ser mudadas a fim de que os praticantes do homossexualismo possam ter o direito de se casar, adotar crianças, se alistar no serviço militar e gozar a proteção de leis de ação afirmativa, entre muitos outros privilégios. Se o modo de vida gay receber proteção como questão de direito humano, então o significado universal da família desaparecerá. Tal aceitação do homossexualismo violará os direitos da família e o significado legal do casamento da maioria esmagadora das pessoas no mundo inteiro. Se direitos humanos forem reconhecidos com base na conduta sexual dos indivíduos que praticam os atos homossexuais, então por que deixar de fora os pedófilos e outros pervertidos? Esse tipo de abordagem, extremamente subjetiva, abate a essência dos direitos humanos. O homossexualismo não é um direito humano, nem é uma necessidade humana, mas apenas um desejo de se conduzir e viver contra a natureza, e tais desejos e condutas não podem receber privilégios e proteção legal.
A resolução do governo brasileiro também diz: “Chama a todos os Estados para promoverem e protegerem os direitos humanos, independente da orientação sexual”. Essa ação será uma ameaça séria à liberdade religiosa, um direito humano fundamental universalmente reconhecido. O Cristianismo e outras grandes religiões mundiais consideram a conduta homossexual uma violação das leis de Deus. Assim, se a resolução for aprovada na reunião da CDHONU de 2004, o direito à liberdade religiosa será colocado em perigo e milhões de cristãos no mundo inteiro poderão sofrer perseguição apenar por expressar suas convicções sobre a conduta homossexual e por citar trechos da Bíblia que condenam os atos sexuais de homens que se relacionam com homens. Mesmo sem a aprovação da resolução, já é praticamente impossível tratar do problema da propagação da conduta homossexual sem sofrer, principalmente por parte da imprensa liberal, acusações de homofobia (um termo inventado para desanimar os que querem debater o problema com seriedade), intolerância e extremismo religioso. No entanto, a promoção da conduta gay, principalmente entre os homens, inevitavelmente promove a propagação de doenças atrozes.[5]
A resolução também declara: “Note-se a atenção dada à violação dos direitos humanos na base da orientação sexual, por procedimentos especiais nos relatórios da Comissão de Direitos Humanos, bem como no monitoramento a ser feito, e encoraja a CDHONU a dar uma merecida atenção à matéria”.
A Comissão de Direitos Humanos da ONU não foi criada para apoiar os desejos e condutas sexuais anormais de grupos de interesses especiais que promovem o homossexualismo e não deveria gastar seu tempo implementando normas que vão contra a liberdade religiosa e ameaçam a proteção da família natural da maioria esmagadora das pessoas ao redor do mundo.

V. Brasil, Canadá e União Européia: Principais Promotores da Questão Homossexual na Comissão de Direitos Humanos da ONU

Não é surpresa para ninguém o fato de que entre os membros da CDHONU que patrocinaram a resolução estão a Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, França, Irlanda, Liechtenstein, Grã-Bretanha e Suécia. Os outros países não membros da Comissão que patrocinaram a resolução foram Dinamarca, Finlândia, Grécia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal e República Tcheca. Em contraste, nenhum país da América Latina a patrocinou. Aliás, os países latino-americanos que haviam escolhido não votar mudaram de posição e prometeram votar contra a resolução logo que perceberam tudo o que está em jogo. O maior patrocinador da resolução brasileira foi o governo canadense, que vem adotando uma posição radical favorecendo o homossexualismo em seu próprio país. Em 2003 os tribunais canadenses decidiram conceder a condição legal de casamento às uniões homossexuais.
O Canadá e os países da Europa sistematicamente promovem planos e políticas que são contrários aos valores legais, históricos e morais da América Latina. A promoção do aborto e direitos especiais para indivíduos que praticam o homossexualismo é parte desses planos e políticas. O que é realmente de surpreender é a posição do governo brasileiro, o principal defensor dos “direitos” homossexuais na Comissão de Direitos Humanos da ONU. O novo governo socialista do Brasil está imitando o radicalismo pró-homossexualismo da Europa e tal radicalismo desrespeita as leis e a cultura da maioria das nações da América Latina.
É muito difícil de entender como um país grande como o Brasil, com sua imensa população católica e evangélica, está liderando, como prioridade de sua política externa, a invenção de direitos especiais para indivíduos que praticam o homossexualismo. Muito embora os outros países da América Latina pudessem ver a posição pró-homossexualismo do governo brasileiro como uma maneira totalmente inovadora de tratar as questões de direitos humanos, essa posição, além de não ser nova, não teve origem em nenhum país da América Latina. Há vários anos os países moralmente decadentes da Europa Ocidental têm, sob a (o)pressão dos ativistas pró-homossexualismo, promovido tais idéias e eles sempre buscaram influenciar os países menos desenvolvidos. O atual governo brasileiro tem demonstrado sua disposição de seguir e se adaptar a essas influências.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva gosta de apresentar seu governo petista como um governo socialista que favorece os interesses das nações menos desenvolvidas e não aceita a influência da Europa e dos EUA. Apesar disso, não consegue deixar de imitá-los. Propôs sua resolução de orientação sexual na ONU e, no próprio País, seus camaradas petistas vêm adotando várias ações “inovadoras”: têm facilitado a introdução de leis pró-homossexualismo e defendem vigorosamente políticas de ação afirmativa com base em preferências raciais para as minorias. Assim, pela primeira vez a sociedade brasileira vê um presidente agindo de um modo político totalmente novo. Contudo, suas ações não são realmente novas nem tiveram origem no próprio Brasil. Devido à (o)pressão de grupos de interesses especiais, as sociedades americanas e européias conhecem há muitos anos tais experiências políticas. O que é interessante é que na questão racial os defensores de ações afirmativas na Europa, no Canadá e nos EUA são rápidos para indicar e condenar a escravidão dos brancos contra os negros no passado e explorar tal situação para sua extrema vantagem política, mas o que é estranho é que eles são igualmente rápidos para negligenciar, desculpar ou ocultar a atual e passada escravidão violenta dos negros contra os negros nas próprias nações da África, inclusive o atual Sudão. Portanto, a noção de ação afirmativa, conforme foi inventada pelos grupos de interesses especiais nos países desenvolvidos e conforme é imitada em países como o Brasil, é uma forma de opressão ideológica que acabará levando a outras formas de opressão, inclusive dos ativistas pró-homossexualismo.
O próprio governo do Brasil, que costuma ver os praticantes do homossexualismo como minoria desprotegida, reconhece que se uma minoria recebe direitos especiais, todas as outras minorias também devem receber. Em sua defesa da resolução pró-homossexualismo do governo na ONU, o Ministro Samuel Guimarães, do Ministério das Relações Exteriores, declarou: “O objetivo principal do projeto, portanto, é afirmar o princípio da não-discriminação — pedra fundamental da arquitetura da promoção e proteção dos direitos humanos desde a origem do sistema das Nações Unidas — em relação a grupos discriminados mundialmente em razão da orientação sexual. Essa posição se funda na idéia de que avanços na área dos direitos humanos que beneficiem uma minoria discriminada representam ganho para outros grupos que sofrem discriminação e para toda a espécie, na medida em que se trata de um exercício de tolerância e respeito que promove os direitos humanos em seu conjunto”.[6] (O texto em negrito foi salientado pelo editor.)
Ao defender a condição de direito humano para a conduta homossexual, o Brasil está estimulando a redefinição do conceito de família, casamento e liberdade religiosa. A linguagem de orientação sexual que o governo brasileiro propôs na ONU será a ferramenta ideal para os ativistas pró-homossexualismo poderem promover internacionalmente o casamento gay e um conceito relativo de família que inclui homossexuais, transexuais e bissexuais formando uniões e adotando crianças. Se a conduta homossexual for favorecida com tal proteção, a família natural se tornará mais vulnerável e menos protegida contra as ações de grupos de interesses especiais, inclusive os ativistas pró-homossexualismo. Todos eles querem provocar o enfraquecimento e a ruína da família natural. Portanto, a resolução brasileira é um ataque direto contra as igrejas evangélicas e católicas e seu direito à liberdade religiosa. De acordo com essas religiões, a conduta homossexual é pecado e o casamento é válido e legítimo somente entre um homem e uma mulher.
O consenso da América Latina é a favor da liberdade religiosa. O consenso da maioria da população brasileira, que é católica e evangélica, é contra direitos e privilégios para a conduta gay ou qualquer outro comportamento errado. Por isso, o governo brasileiro deveria respeitar tal consenso e parar de defender os valores pervertidos da Europa e do Canadá. O Brasil deveria também renunciar à sua resolução pró-homossexualismo por seu desrespeito às leis e cultura da América Latina. É hora de se levantar a favor dos valores latino-americanos e parar de seguir as políticas neo-culturais, pró-homossexualismo e imperialistas da Europa Ocidental. Não deveríamos deixar que os ativistas pró-homossexualismo tenham êxito em seus esforços para recriar o conceito de “família” e “liberdade religiosa” conforme a sua imagem distorcida da realidade.

VI. A Influência das Resoluções da ONU nas Leis de Cada País

Se a Comissão de Direitos Humanos aprovar a resolução brasileira em sua reunião de março e abril de 2004, então as Nações Unidas e os países do mundo serão obrigados a considerar a conduta homossexual um direito humano fundamental.
Tal mudança dará liberdade para os defensores mundiais da agenda gay defenderem o comportamento gay e exigirem o casamento homossexual, a adoção de crianças e leis de ação afirmativa. Então os praticantes do homossexualismo serão protegidos como um grupo oprimido, e a proteção à conduta gay será reconhecida nas leis internacionais. As leis de cada país, inclusive do Brasil, serão obrigadas a reconhecer a força das leis internacionais.
Se os diplomatas da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas apoiarem a resolução do governo brasileiro em sua promoção da linguagem de “orientação sexual” nos documentos da ONU, então suas ações poderão contribuir para que o “direito” ao comportamento homossexual seja respeitado e aceito nas leis internacionais. Thomas Jacobson, analista de políticas da ONU na ONG Focus on the Family, disse que a resolução poderia não só ajudar a dar aceitação mundial ao homossexualismo, mas também colocaria milhões de crianças em risco. “Isso levaria à promoção mundial da pedofilia, pois nos documentos internacionais da ONU não há restrições de idade, sexo ou casamento na questão dos direitos sexuais”.

 VII. Uma Resposta Lógica

A grande maioria da opinião pública internacional (principalmente na América Latina, Oriente Médio, África, Ásia e EUA) apóia a posição de que a conduta homossexual não deve receber privilégios mediante a condição de direitos humanos. Portanto, precisamos lembrar aos ativistas pró-homossexualismo que de acordo com as leis da natureza e as leis da maioria dos países, o casamento só é válido e legítimo entre homens e mulheres e que o comportamento gay é um desejo e conduta anormal, não um direito ou necessidade humana normal. Esse desejo e conduta levam muitos a uma vida de solidão, depressão, doenças e a destruição das qualidades essenciais das relações sexuais humanas.
Um pequeno grupo de indivíduos radicais não deveria ter espaço livre para recriar o mundo todo e suas leis conforme a sua imagem. Pessoas no mundo inteiro deveriam responder às necessidades de indivíduos oprimidos e escravizados pelos desejos e práticas homossexuais de um modo compassivo, para ajudá-los a vencer seus vícios sexuais. Precisamos também responder de maneira firme aos grupos extremistas que querem impor as políticas gays na sociedade, pois a proteção dos direitos humanos fundamentais da família, casamento e liberdade religiosa é infinitamente mais importante do que proteger uma conduta sexual que é contra a natureza e uma séria ameaça contra o bem-estar da família. Vale a pena lutar pela família. Vale a pena lutar pela orientação sexual?
De acordo com o filósofo Richard Neuhaus:
Tendo fracassado na área política em que democraticamente debatemos como devemos regular nossa vida na sociedade, o movimento homossexual não tem escolha nenhuma, exceto investir suas esperanças nos tribunais… organizações profissionais e burocracias do sistema de escolas públicas. Nessas áreas suas vitórias têm sido grandes, e eles anseiam muito mais. Em todas essas áreas, precisamos desafiar o movimento homossexual, com calma, lógica e muita firmeza. O bem-estar de todos depende disso.
Os ativistas pró-homossexualismo estão realizando importantes campanhas para alterar a linguagem dos direitos humanos e se aproveitar da condição das minorias. Eles tentarão introduzir leis para favorecer seu modo de vida com base nos conceitos de tolerância, antidiscriminação e ação afirmativa, conceitos usados para favorecer as minorias. Mas, diferente da maioria das pessoas que vêm de minorias, os gays são de modo geral mais ricos e têm mais acesso ao poder político do que maioria da população. Dan Garcia comenta:
Embora diferentes empresas de marketing e pesquisa utilizem diferentes números para a população homossexual, abrangendo do real 1 por cento aos inchados 10 por cento ou mais, as pesquisas mostram que os homossexuais estão financeiramente bem ou melhor do que o resto do país… Os homossexuais mostram poder político acima da maioria das pessoas, apesar de constituírem apenas 1 por cento da população.
Os que acreditam na justiça objetiva têm a obrigação moral de defender os conceitos de direitos humanos contra os grupos que estão tentando perverter o significado da família, casamento e direitos. Conforme comenta Richard Neuhaus:
Não há dúvida de que nos preocupamos com a justiça. Justiça para as pessoas, principalmente os jovens apanhados pela confusão sexual e atacados por dentro e por fora pelas pressões para se entregarem a um modo de vida marcado pela compulsão, solidão, depressão e doença. Justiça também pela integridade de nossa vida pública, que exige que a verdade seja falada com sinceridade e os desacordos sejam debatidos com cortesia. Finalmente, justiça para os milhões de mães, pais e crianças, que precisam de todo o apoio que puderem conseguir para sustentar agora e transmitir para o futuro a “tropinha” de amor e fidelidade que a família foi criada para ser.
O objetivo da agenda gay é destruir a essência natural que Deus deu à família e ao casamento. A luta pela justiça contra a imposição dessa agenda através de termos pró-homossexualismo nos documentos nacionais e internacionais não se baseia no preconceito, mas no conceito do amor e compaixão cristã. Baseia-se também na responsabilidade de proteger a família natural e a liberdade religiosa no mundo inteiro contra todos os tipos de ataques, inclusive dos grupos que querem promover direitos especiais para a conduta homossexual através de um Cavalo de Tróia intitulado “orientação sexual”.
Este artigo foi baseado no documento original Why ''Sexual Orientation'' is Not a Human Right, escrito por Yuri Mantilla, a quem agradeço pela permissão especial de utilizar sua preciosa pesquisa. Copyright 2004 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com


O QUE VOCÊ PODE FAZER?

Você pode assinar a petição online para impedir a aprovação da resolução do Brasil. Para assinar a petição, visite este site:
Você pode também enviar e-mails e faxes para o presidente e embaixadores. Informe-os, de modo cortês e claro, que você gostaria que o governo brasileiro defendesse na ONU os direitos e os interesses da família, não os dos ativistas pró-homossexualismo. A seguir apresento um modelo de mensagem que você pode usar:

Prezado Sr. Presidente Lula (ou Prezado Sr. Embaixador)
Estou triste com o fato de que o governo brasileiro tenha apresentado na Comissão de Direitos Humanos da ONU a Resolução sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual, defendendo a questão controvertida de “orientação sexual”. O consenso da maioria da população do Brasil, que é católica e evangélica, é a favor da família em sua essência, porém os ativistas gays demonstram forte agressão e oposição ao sentido natural do casamento, que só é legítimo entre um homem e uma mulher. Eles também lutam para que possam, como se fossem uma família normal, adotar crianças, pondo-as assim piscologica, física e espiritualmente em risco.
Amo as pessoas que praticam os atos homossexuais, mas não amo seus atos, não amo nenhuma violência contra elas e também não desejo apoiar nenhuma política do nosso governo para favorecer o homossexualismo.
Por favor, peço-lhe considerar o consenso do nosso país, que é contra direitos especiais baseados exclusivamente na conduta homossexual de um indivíduo. Peço-lhe renunciar à sua resolução na ONU e votar contra toda e qualquer resolução semelhante defendendo “orientação sexual”.
Que Deus, em suas misericórdias, o esclareça.
[Coloque aqui o seu nome.]

Para onde você deve enviar suas mensagens:
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Gabinete do Presidente
República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto
Praça dos 3 Poderes — 70150-900 Brasília DF
E-mail: pr@planalto.gov.br, protocolo@planalto.gov.br
Fax: 011-55-61-411-2222

Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim
Ministério das Relações Exteriores
Palácio Itamaraty — Esplanada dos Ministérios — Bloco H
70170-900 Brasília DF
E-mail: celsoamorim@mre.gov.br
Telephone: (61) 411-6350 / 6351 / 6352 / 6353
Fax: (61) 322-6275, 55 61 411 6993

Representante Permanente da ONU, Embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa
Delegação Permanente em Genebra
Delegation du Bresil
Case postale 165
Avenue Louis Casaï 71 1216 Cointrin SUISSE
E-mail: mission.brazil@itu.ch, mission.brazil@ties.itu.int
Telephone: (4122) 929 09 00
Fax: (4122) 788-2505/2506

Representante Permanente da ONU, Embaixador Ronaldo Mota Sardenberg
Brazil Permanent Mission to the UN, NY
747 3rd AVE 9TH FLOOR 10017-2803 New York NY USA
E-mail: braun@delbrasonu.org, brazil@un.int
Telephone: (001212) 372-2600 / 832-6868
Fax: (1212) 963-4879, (1212) 371-5716/758-9242
Portuguese version of this article: The Gay Agenda and the Sabotage of Human Rights

George Soros financia organizações jesuítas

“Nos últimos quatro anos, instituições jesuítas receberam pelo menos US$ 1,7 milhão em contribuições das Fundações da Sociedade Aberta (FSA) que são financiadas pelo plutocrata George Soros,” disse o site católico ChurchMilitant.


Sua reportagem, intitulada “Billionaire Atheist Funnels Cash to Jesuits” (Ateu bilionário canaliza dinheiro para jesuítas), também disse:

“Ao examinar documentos registrados na internet, é evidente que quem mais recebeu a generosidade de Soros foi a entidade jesuíta Jesuit Worldwide Learning, com sede nos Estados Unidos. Em 2016, essa organização recebeu US$ 890.000, enquanto, em 2018, recebeu outros US$ 410.000. Essa foi a única das três instituições jesuítas a reconhecer as Fundações Soros como ‘parceiras.’”

Ser parceiro de George Soros é uma grande tragédia, porque Soros é um bilionário esquerdista engajado em múltiplas revoluções marxistas ao redor do mundo. Embora suas organizações tenham sido expulsas da Rússia, ele e especialmente seu dinheiro têm sido bem-vindos entre os jesuítas. ChurchMilitant disse,

“Em 2018, o Serviço Jesuíta de Refugiados recebeu US$ 176.452 em apoio aos migrantes da América Latina e da região do Caribe. Por sua vez, o Serviço Jesuíta aos Migrantes (Servicio Jesuita a Migrantes) recebeu US$ 75.000 em 2016 e outros US$ 151.125 em 2018, de acordo com ACI Prensa.”

Não é de admirar que Soros esteja financiando organizações jesuítas católicas que ajudam imigrantes da América Latina. A maioria desses imigrantes é católica, e a América Latina católica é o berço da Teologia da Libertação. De uma forma ou de outra, os católicos latino-americanos apoiam vários itens da Teologia da Libertação. Portanto, importar esses imigrantes é ajudar o socialismo nos Estados Unidos.

Entretanto, ChurchMilitant parece estar surpreso que organizações católicas estejam ajudando Soros e o socialismo. Não deveria haver surpresa. O Brasil, a maior nação católica do mundo, tem uma presença enorme da Teologia da Libertação na Igreja Católica.

Além disso, o apoio católico às ideias marxistas não é novidade e tem sido uma realidade desde o final do século XIX.

O papa atual, Francisco, é um defensor de ideias socialistas. Embora eu apoie as posturas pró-vida de Francisco, suas posturas contra os cristãos conservadores que lutam contra o ativismo gay são horríveis. Mas até mesmo os direitistas “católicos” que querem derrubar o papa por causa do socialismo têm posturas suspeitas sobre a homossexualidade.

Enquanto o papa esquerdista parece apreciar homossexuais esquerdistas, católicos direitistas suspeitos parecem apreciar homossexuais direitistas, não percebendo que ambas as posturas estão erradas porque, independentemente de suas preferências ideológicas políticas, qualquer indivíduo que pratique ou defenda a homossexualidade é desqualificado pelos padrões cristãos.

A questão homossexual tem deixado católicos esquerdistas e católicos direitistas em estado de confusão.

O papa esquerdista é um jesuíta que trabalha contra o capitalismo. Mas essa não é a primeira vez que os jesuítas trabalham contra o capitalismo.

No início do século XVII, protestantes holandeses colonizaram o Nordeste do Brasil, onde formaram a primeira sociedade com tolerância religiosa no Brasil. Sob seu governo, os judeus construíram a primeira sinagoga do continente americano. Os protestantes holandeses construíram o que o Brasil não tinha: enormes teatros, pontes e muitos outros edifícios que, depois de quatro séculos, permanecem hoje.

O Nordeste brasileiro, tradicionalmente pobre, nunca teve prédios tão belos e imponentes. Sob o domínio holandês, essa foi também a primeira sociedade capitalista no Brasil.

Na colônia holandesa, judeus e protestantes eram protegidos da Inquisição, que atuava em outras partes do Brasil, perseguindo, torturando e matando judeus.

No entanto, os jesuítas envenenaram a mente dos católicos portugueses em todo o Brasil, retratando os colonos protestantes holandeses como perigosos “hereges” que deveriam ser destruídos. Depois de várias batalhas, os jesuítas venceram e os holandeses tiveram de deixar o Brasil. Como os judeus seriam perseguidos pela Inquisição se permanecessem no Nordeste do Brasil, optaram por seguir os holandeses e se mudaram para Nova Iorque, que pertencia aos holandeses na época.

O primeiro sistema bancário em Nova Iorque foi estabelecido por esses judeus brasileiros sob a proteção de capitalistas protestantes holandeses.

Assim, os jesuítas expulsaram os protestantes holandeses, os judeus e o capitalismo holandês e seu progresso. E o rótulo de “herege” era tão forte contra os protestantes capitalistas holandeses que alguns livros escolares brasileiros da década de 1970 ainda registravam os holandeses como invasores hereges.

Por causa dos judeus e dos capitalistas protestantes holandeses no Nordeste, o Brasil poderia ter se tornado uma potência capitalista, mas os jesuítas “salvaram” o Brasil desse destino capitalista e, em vez disso, deixaram Nova Iorque ocupar o posto de potência capitalista.

Então, o Brasil, instigado pelos jesuítas, tem em sua história a horrível mancha de rejeitar e lutar contra o capitalismo.

Se os jesuítas há quatro séculos perseguiam os capitalistas, por que os católicos hoje se surpreendem com o fato de os jesuítas serem parceiros de Soros?

Não é surpresa também que os jesuítas tenham um histórico de perseguição aos protestantes, que são historicamente mais capitalistas. A Enciclopédia Católica de Charles G. Herbermann (edição de 1914) diz:

“Como o objetivo da sociedade [dos jesuítas] era a propagação e o fortalecimento da religião católica em todos os lugares, os jesuítas naturalmente se empenharam em neutralizar a expansão do protestantismo. Eles se tornaram os principais instrumentos da Contra-Reforma.”

A Contra-Reforma Protestante teve muito sucesso no Brasil, onde os jesuítas destruíram a presença de protestantes capitalistas holandeses e judeus e estabeleceram novamente a Inquisição e a intolerância religiosa total para proteger seu não progresso não capitalista católico.

O que os jesuítas estão fazendo hoje que é diferente do que os jesuítas fizeram no passado? Os mesmos jesuítas que foram agitadores anticapitalistas no passado continuam fieis à sua antiga missão. O espírito anti-capitalista tradicional dos jesuítas naturalmente levou ao apoio dos jesuítas ao socialismo. Nesse sentido, o Papa Francisco não tem culpa de ser um papa socialista que ataca o capitalismo. Afinal, ele é um jesuíta.

Portanto, se no passado os jesuítas perseguiam e expulsavam capitalistas e hoje estão ajudando George Soros e outros socialistas, por que deveria qualquer cristão conservador ficar chocado?

Versão em inglês deste artigo: George Soros Funds Jesuit Organizations

Fonte: www.juliosevero.com

Novo ministro da Educação é pastor presbiteriano e já está atraindo a fúria da esquerda ao pregar que crianças precisam da vara da disciplina

Julio Severo

O presidente Jair Bolsonaro escolheu, em 10 de julho de 2020, Milton Ribeiro para ser o novo ministro da Educação.
Presidente Jair Bolsonaro e Rev. Milton Ribeiro, novo ministro da Educação

Pastor da Igreja Presbiteriana em Santos, Ribeiro é advogado, militar da reserva e tem formação em teologia e foi vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Entre as qualidades que fizeram com que fosse escolhido, está o “apreço à família e aos valores.”
Um desses valores, que é detestado pelo feminismo, é o papel do marido como cabeça da família. Ribeiro disse que a figura paterna é que deve dar o direcionamento da casa, através da imposição. “Quando o pai é ausente dentro da casa, o inimigo ataca,” disse Ribeiro. “O pai, segundo a Bíblia, é que aponta o caminho que a família vai.”
Talvez a maior fúria da esquerda contra ele veio porque em 2016, dentro de uma igreja presbiteriana, ele fez uma pregação intitulada “A Vara da Disciplina.” Nessa pregação, ele fez declarações que horrorizaram esquerdistas. Entre as declarações, estão:
“Essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa.”
“Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-la.”
“Não estou aqui dando uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada da nossa casa.”
“Talvez uma porcentagem de crianças muito pequena, de criança precoce, superdotada, é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, desculpe, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: devem sentir dor.”
Contudo, essa postura bíblica está em descordo com a atual lei brasileira, que proibe todo tipo de disciplina física em filhos, inclusive mediante tapa, chinelada ou vara. Essa lei foi aprovada por socialistas durante o governo da socialista Dilma Rousseff em 2014.
Esquerdistas costumam tratar a disciplina física como “violência,” mas ficam chocados quando a realidade mostra que o aborto provocado, que eles defendem apaixonadamente, é violência real, com muita dor, sofrimento e derramamento de sangue. Abortar uma criança inocente é um milhão de vezes pior do que levar varadas de correção e qualquer indivíduo que defende o aborto deveria ser preso por abuso infantil. Indivíduos que defendem doutrinação homossexual para crianças também deveriam ser presos por abuso infantil. Mas são exatamente esses indivíduos desequilibrados e violentos que pregam que a vara da disciplina usada pelos pais é “violência.”
Só pela coragem do Pr. Milton Ribeiro defender a vara da disciplina sob risco de ser linchado por socialistas que adoram trucidar bebês por meio do aborto, ele merece o apoio dos cristãos.
Só tenho algumas dúvidas. Como ele foi vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ele nunca pôde deter ou pelo menos protestar contra professores marxistashomossexualistas e abortistas ali? A Universidade Presbiteriana Mackenzie chegou a contratar a professora Márcia Tiburi, uma das maiores ativistas abortistas do Brasil.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie é tão liberal na contratação de professores esquerdistas que um pastor presbiteriano, que se identifica como ativista gay, defendeu essa universidade e me atacou.
Qual é a postura do Pr. Ribeiro com relação ao notório liberalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie? Não sei.
Além disso, como calvinista, Ribeiro não representa o perfil dos evangélicos brasileiros, que são predominantemente pentecostais e neopentecostais. Mesmo sendo uma minoria entre os protestantes brasileiros, os calvinistas não foram eleitores proeminentes de Bolsonaro. No entanto, a maioria dos neopentecostais e pentecostais votaram nele por falta de opção e porque odeiam o ativismo homossexualista e o aborto no governo brasileiro.
Talvez o Presidente Jair Bolsonaro tenha nomeado Ribeiro como ministro da Educação por respeito aos evangélicos, que foram seus principais eleitores em 2018. Mas parece que esse respeito não é muito grande. Ao que tudo indica, ele não quer deixar os evangélicos influenciarem muito o Ministério da Educação.
Logo antes de nomear Ribeiro, Bolsonaro nomeou vários adeptos de Olavo de Carvalho para o Conselho Nacional da Educação, a fim de garantir que a influência de Carvalho prossiga na educação brasileira.
O Conselho Nacional de Educação é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Educação que atua na formulação e avaliação da política nacional de educação. Dessa forma, o MEC estará sob direção de um presbiteriano, mas a formulação da política nacional de educação estará na prática sob a direção de olavistas.
A nomeação de olavistas no Conselho Nacional da Educação pode indicar que Bolsonaro se encontra hipnotizado pelo fascismo esotérico de Carvalho, pois todas as suas nomeações de olavistas foram um fracasso. Não há justificativa para continuar tais fracassos.
Não é de hoje que os evangélicos, que foram considerados vitais para a eleição de Bolsonaro, ansiavam um cargo de ministro da Educação. Logo no início de 2019, o televangelista Silas Malafaia havia recomendado o evangélico Guilherme Schelb para o Ministério da Educação, mas sua recomendação virou pó diante da influência do guru esotérico Olavo de Carvalho, que indicou seu adepto Ricardo Vélez.
Uma boa qualidade de Vélez: ele não gostava do socialismo. Duas péssimas qualidades dele: Ele não gostava de Trump, mas gostava de Hillary Clinton.
Quando Vélez virou desastre no Ministério da Educação, o próprio Bolsonaro confessou que o havia escolhido cegamente. Ele disse:
“Errei no começo quando indiquei Ricardo Vélez como ministro. Foi uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar… Depois liguei para ele: ‘Olavo, você conhecia o Vélez de onde?’”
Mesmo com o fracasso de Vélez, Bolsonaro deu nova oportunidade a Carvalho, que indicou Abraham Weintraub em maio de 2019. Sem demora, Weintraub anunciou que uma de suas prioridades seria aumentar o número de creches. Minha reação veio no artigo “Ministro da Educação Abraham Weintraub e seu socialismo de direita ou estatismo de direita,” em que eu disse:
“O conceito de creche — de afastar a criança da mãe o mais cedo possível — é um conceito adotado, defendido e amplamente praticado no socialismo.”
Supõe-se que Bolsonaro não tenha dado a Carvalho oportunidade de fazer uma terceira indicação (desastrosa) porque logo no ínicio de junho de 2020, Carvalho chamou o governo Bolsonaro de “merd*,” dizendo que pode derrubá-lo.
Em junho, Bolsonaro escolheu o batista tradicional negro Carlos Decotelli. Foi uma escolha desastrosa, pois Decotelli se mostrou desonesto. Bolsonaro parece incapaz de fazer escolhas que não sejam desastrosas no Ministério da Educação, e de longe os maiores desastres vieram os adeptos de Carvalho.
Em janeiro de 2020, Bolsonaro demitiu Roberto Alvim, a principal autoridade da cultura brasileira, depois que Alvim citou o nazista Goebbels enquanto falava sobre arte nacionalista em um vídeo que tinha o compositor favorito de Hitler tocando ao fundo. Alvim é um adepto fiel de Carvalho.
Para a Fundação Nacional de Arte, Bolsonaro nomeou Dante Mantovani, um fiel adepto de Carvalho. Depois que Mantovani falou sobre o que ele nunca deveria falar, ele foi demitido. Depois de intensa pressão de Carvalho, ele foi reempossado e novamente demitido.
Entre declarações estúpidas de Mantovani estão:
“Terrabolistas são ótimos em fazer piadinhas acerca da auto-evidente planicidade da superfície terrestre, mas são absolutamente incapazes de apresentar um único argumento ou prova da delirante esfericidade da Terra. O mais próximo que chegam de um argumento em favor da bola giratória são as imagens de computação gráfica feitas pela agência de desinformação e propaganda da Guerra Fria, a NASA, cujos próprios autores já vieram a público dizer que é tudo fake.”
Olavo de Carvalho, o guru de Mantovani, Alvim e outras autoridades do governo brasileiro, finalmente reconheceu que fez uma recomendação errada no caso do ministro da Educação. Ele confessou que recomendou Vélez a Bolsonaro, apesar de não ter contato com Vélez há mais de 20 anos! Essa foi a desculpa dele.
No entanto, no caso de Ernesto Araújo, a quem ele recomendou a Bolsonaro como ministro de Relações Exteriores, ele disse que acertou na mosca. Araújo elogiou abertamente Julius Evola, o guru do ditador fascista italiano Benito Mussolini. Evola é autor de vários livros de direita, antimarxistas e ocultistas. Sim, ele defendia ao mesmo tempo a ideologia anti-marxista de direita e a bruxaria.
Tenho certeza de que ele acertou na mosca, porque Araújo tem as mesmas preferências ocultistas que Carvalho tem.
Se o ocultismo deu azar para Evola e Mussolini, como pode representar boa sorte para o Brasil?
O Brasil não precisa de olavistas no Conselho Nacional da Educação para continuarem trazendo desastres.
O Brasil não precisa de pessoas com histórico ocultista para prejudicar sua sociedade.
O Brasil precisa de integridade e verdadeiro Cristianismo — sem sincretismo.
O Brasil precisa de um encontro com Cristo.
Espero que o pastor presbiteriano Milton Ribeiro seja melhor do que Decotelli, do que os olavistas e do que o notório liberalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E espero também que ele continue pregando sobre a importância da vara da disciplina, que os pais podem usar para corrigir seus filhos e que Deus pode soberanamente usar para disciplinar governanates.
Com informações de UOL, BBC e G1.

A vida depressiva das filhas de Karl Marx, o fundador do marxismo

Julio Severo

Em um artigo intitulado “A amarga vida das filhas de Marx,” o jornal El País relatou sobre a vida de depressão das filhas de Karl Marx, o alemão judeu que se tornou o pai do marxismo.

Filhas de Karl Marx
O jornal disse que Marx tinha três filhas: “Jenny, Laura e Eleanor. A primeira morreu de câncer aos 38 anos, as outras duas cometeram suicídio. Laura, com seu marido, Paul Lafargue, um dos introdutores do marxismo na Espanha e autor do famoso O Direito à Preguiça.”

Dando mais detalhes, o jornal afirmou:

“A mais nova, Eleanor, se envenenou aos 43, talvez enojada e desanimada com os enganos de seu companheiro, o socialista Edward Aveling, de que cuidara durante uma longa doença, embora soubesse de suas infidelidades. Aparentemente, ela não pôde suportar a descoberta de que Aveling se casara secretamente com uma amante. Todos elas passaram por fases de autêntica miséria – não apenas na infância – e de perseguição política. As três se casaram ou viveram com ativistas de esquerda.”

O jornal relatou que desde muito cedo as filhas de Marx estavam engajadas em ativismo político de esquerda:

“Um detalhe revelador sobre Jenny: quando fez 13 anos, sua irmã Laura lhe deu um diário e, em vez de dedicá-lo a criancices, começou a escrever um ensaio sobre a história da Grécia. Em 1870, publicou vários artigos sobre o tratamento dado aos presos políticos irlandeses, outro sobre os abusos da polícia francesa quando foi presa com sua irmã Eleanor. Ela também era secretária do pai na Associação Internacional dos Trabalhadores.”

“Laura teve uma vida particularmente difícil, passando por fases de depressão… Oprimida pela pobreza, trabalhou como professora de línguas e acompanhou o marido em vários países, fugindo da polícia e colaborando com movimentos socialistas. Essa mulher, que tinha ajudado o pai com pesquisas para ele, escreveu artigos políticos (sobre o socialismo na França, por exemplo), mas não chegou a ter uma obra notável, ficando sempre à sombra de dois homens: o pai e o marido.”

Embora o jornal tivesse conseguido explicar que por trás do suicído das filhas de Marx estava a depressão, a conclusão que o jornal tentou impor nos leitores é que a depressão delas era porque elas viviam “à sombra dos homens.” Isto é, os homens as estavam impedindo de ocupar os espaços deles.

O jornal disse:

“Eleanor, que queria ser atriz, foi a mais intelectual das três: escreveu inúmeros artigos, alguns de interpretação da obra de seu pai, outros sobre diferentes questões de importância política e social: um dos mais interessante é o que escreveu sobre a situação das mulheres tiranizadas pelo capitalismo e pelos homens. Considerava que a chegada do socialismo as tornaria livres e iguais aos homens.”

O jornal concluiu:

“As três, filhas de Karl Marx e Jenny von Westphalen, sentiam adoração pelo pai. A mãe, como elas, ficaria na obscuridade e relegada a um mundo de homens. O socialismo e o feminismo estavam longe de serem equivalentes.”

El País, que é um jornal de tendência socialista, não permitiu que os leitores chegassem à conclusão de que a vida de infelicidade, depressão e suicídio das filhas de Karl Marx foi resultado catastrófico do socialismo. Em vez disso, o jornal explicou que a vida infeliz delas era porque elas viviam em obscuridade por causa dos homens e que se elas tivessem igualdade como os homens, elas nunca seriam infelizes.

Em vez de usar o exemplo das filhas de Marx para mostrar que a utopia socialista leva à infelicidade, o jornal maliciosamente usou a vida triste delas como exemplo de como as mulheres ficam infelizes se, por exemplo, elas não puderem ser generais e ocupar outras responsabilidades masculinas.

Essa conclusão macabramente utópica deixa muitos questionamentos que nenhuma mente socialista pode responder: Se a felicidade feminina depende exclusivamente de as mulheres deixarem o lar e filhos para viver as ocupações dos homens, como mulheres durante milhares de anos sobreviveram cuidando de seus lares, maridos e filhos sem se suicidarem?

Para os cristãos, que não foram contaminados pela doença mental do marxismo, é fácil ver os exemplos da Bíblia, onde mulheres eram felizes sem cargos masculinos. Elas desempenhavam suas funções de lar e mães e eram felizes. Sara era feliz. Maria era feliz como mãe de Jesus e outros filhos.

Impossível imaginar que quando o anjo Gabriel visitou Maria oferecendo uma gravidez, Maria recusaria dizendo: “Dedicar-me ao lar vai me deixar deprimida e com vontade de me matar. Poderia me dar em vez disso um cargo de capitão do exército? Isso vai com certeza eliminar da minha cabeça todo pensamento de suicído.”

Nem passava pela cabeça de Maria e outras mulheres da Bíblia ocupar as funções dos homens. Elas eram felizes com a ocupação que Deus lhes havia dado. Elas eram felizes cuidando de suas famílias, maridos e bebês.

O problema das filhas de Marx era que elas não tinha Jesus, que é a verdadeira fonte da felicidade.

Não existe felicidade no marxismo, e as filhas de Marx são exemplo.

William J. Murray é outro exemplo. Ele frequentava a escola na década de 1960. Sua mãe era uma famosa marxista e ateia americana. Quando ele voltou da escola dizendo que havia oração e leitura da Bíblia na sala de aula, sua mãe processou a escola, e no embate legal o caso foi até o Supremo Tribunal, que acabou proibindo toda oração cristã e leitura da Bíblia nas escolas americanas.

A mãe de Murray vivia também na mesma depressão em que viviam as filhas de Marx. Murray decidiu abandonar essa vida para entregar-se a Jesus Cristo, e hoje ele é um cristão ativo. Ele chegou a estabelecer na Rússia na década de 1990 a primeira editora comercial de Bíblia. De propagador do marxismo, ele se tornou propagador do Evangelho.

Para ler o testemunho de William J. Murray, clique neste link: “Entrevista exclusiva com William J. Murray, defensor dos cristãos perseguidos.”

Faltou às filhas de Marx o que Murray tinha: Jesus. Pode-se entupir mulheres de marxismo e empregos masculinos, mas sem Jesus, a depressão e pensamentos de suidício continuam.

Fonte: www.juliosevero.com