Julio Severo
Em um artigo intitulado “A amarga vida das filhas de Marx,” o jornal El País relatou sobre a vida de depressão das filhas de Karl Marx, o alemão judeu que se tornou o pai do marxismo.
Filhas de Karl Marx |
Dando mais detalhes, o jornal afirmou:
“A mais nova, Eleanor, se envenenou aos 43, talvez enojada e desanimada com os enganos de seu companheiro, o socialista Edward Aveling, de que cuidara durante uma longa doença, embora soubesse de suas infidelidades. Aparentemente, ela não pôde suportar a descoberta de que Aveling se casara secretamente com uma amante. Todos elas passaram por fases de autêntica miséria – não apenas na infância – e de perseguição política. As três se casaram ou viveram com ativistas de esquerda.”
O jornal relatou que desde muito cedo as filhas de Marx estavam engajadas em ativismo político de esquerda:
“Um detalhe revelador sobre Jenny: quando fez 13 anos, sua irmã Laura lhe deu um diário e, em vez de dedicá-lo a criancices, começou a escrever um ensaio sobre a história da Grécia. Em 1870, publicou vários artigos sobre o tratamento dado aos presos políticos irlandeses, outro sobre os abusos da polícia francesa quando foi presa com sua irmã Eleanor. Ela também era secretária do pai na Associação Internacional dos Trabalhadores.”
“Laura teve uma vida particularmente difícil, passando por fases de depressão… Oprimida pela pobreza, trabalhou como professora de línguas e acompanhou o marido em vários países, fugindo da polícia e colaborando com movimentos socialistas. Essa mulher, que tinha ajudado o pai com pesquisas para ele, escreveu artigos políticos (sobre o socialismo na França, por exemplo), mas não chegou a ter uma obra notável, ficando sempre à sombra de dois homens: o pai e o marido.”
Embora o jornal tivesse conseguido explicar que por trás do suicído das filhas de Marx estava a depressão, a conclusão que o jornal tentou impor nos leitores é que a depressão delas era porque elas viviam “à sombra dos homens.” Isto é, os homens as estavam impedindo de ocupar os espaços deles.
O jornal disse:
“Eleanor, que queria ser atriz, foi a mais intelectual das três: escreveu inúmeros artigos, alguns de interpretação da obra de seu pai, outros sobre diferentes questões de importância política e social: um dos mais interessante é o que escreveu sobre a situação das mulheres tiranizadas pelo capitalismo e pelos homens. Considerava que a chegada do socialismo as tornaria livres e iguais aos homens.”
O jornal concluiu:
“As três, filhas de Karl Marx e Jenny von Westphalen, sentiam adoração pelo pai. A mãe, como elas, ficaria na obscuridade e relegada a um mundo de homens. O socialismo e o feminismo estavam longe de serem equivalentes.”
El País, que é um jornal de tendência socialista, não permitiu que os leitores chegassem à conclusão de que a vida de infelicidade, depressão e suicídio das filhas de Karl Marx foi resultado catastrófico do socialismo. Em vez disso, o jornal explicou que a vida infeliz delas era porque elas viviam em obscuridade por causa dos homens e que se elas tivessem igualdade como os homens, elas nunca seriam infelizes.
Em vez de usar o exemplo das filhas de Marx para mostrar que a utopia socialista leva à infelicidade, o jornal maliciosamente usou a vida triste delas como exemplo de como as mulheres ficam infelizes se, por exemplo, elas não puderem ser generais e ocupar outras responsabilidades masculinas.
Essa conclusão macabramente utópica deixa muitos questionamentos que nenhuma mente socialista pode responder: Se a felicidade feminina depende exclusivamente de as mulheres deixarem o lar e filhos para viver as ocupações dos homens, como mulheres durante milhares de anos sobreviveram cuidando de seus lares, maridos e filhos sem se suicidarem?
Para os cristãos, que não foram contaminados pela doença mental do marxismo, é fácil ver os exemplos da Bíblia, onde mulheres eram felizes sem cargos masculinos. Elas desempenhavam suas funções de lar e mães e eram felizes. Sara era feliz. Maria era feliz como mãe de Jesus e outros filhos.
Impossível imaginar que quando o anjo Gabriel visitou Maria oferecendo uma gravidez, Maria recusaria dizendo: “Dedicar-me ao lar vai me deixar deprimida e com vontade de me matar. Poderia me dar em vez disso um cargo de capitão do exército? Isso vai com certeza eliminar da minha cabeça todo pensamento de suicído.”
Nem passava pela cabeça de Maria e outras mulheres da Bíblia ocupar as funções dos homens. Elas eram felizes com a ocupação que Deus lhes havia dado. Elas eram felizes cuidando de suas famílias, maridos e bebês.
O problema das filhas de Marx era que elas não tinha Jesus, que é a verdadeira fonte da felicidade.
Não existe felicidade no marxismo, e as filhas de Marx são exemplo.
William J. Murray é outro exemplo. Ele frequentava a escola na década de 1960. Sua mãe era uma famosa marxista e ateia americana. Quando ele voltou da escola dizendo que havia oração e leitura da Bíblia na sala de aula, sua mãe processou a escola, e no embate legal o caso foi até o Supremo Tribunal, que acabou proibindo toda oração cristã e leitura da Bíblia nas escolas americanas.
A mãe de Murray vivia também na mesma depressão em que viviam as filhas de Marx. Murray decidiu abandonar essa vida para entregar-se a Jesus Cristo, e hoje ele é um cristão ativo. Ele chegou a estabelecer na Rússia na década de 1990 a primeira editora comercial de Bíblia. De propagador do marxismo, ele se tornou propagador do Evangelho.
Para ler o testemunho de William J. Murray, clique neste link: “Entrevista exclusiva com William J. Murray, defensor dos cristãos perseguidos.”
Faltou às filhas de Marx o que Murray tinha: Jesus. Pode-se entupir mulheres de marxismo e empregos masculinos, mas sem Jesus, a depressão e pensamentos de suidício continuam.
Fonte: www.juliosevero.com
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