segunda-feira, 21 de agosto de 2023

A falsa acusação de violação como arma de "mudança social"

Por Jonathan Taylor

É triste que este artigo tenha que ser escrito, e que nós vivamos numa era onde ele seja relevante dentro da política do mundo académico actual. Mas que seja.

Sim, existe uma vasta gama de activistas universitárias - a maior parte delas (embora nem todas) feministas - que estão a fazer falsas acusações de violação e de assédio e a usá-las com propósitos activistas. Muito frequentemente, estas falsas alegações são feitas com o propósito de “chamar a atenção para o problema do abuso sexual das universidades," o que não deixa de ser uma noção interessante visto que se a violação fosse um problema assim tão grave, não haveria necessidade de inventar falsas alegações de violação.

Mas por vezes estas falsas alegações de assédio são usadas como formas de equilíbrio de poder contra o homem que tem um ponto de vista contrário ao ponto de vista mantido por uma feminsta em particular. E, algo que não deixa de ser perturbador, não existem evidências de que as nossas instituições académicas tenham disciplinado a larga maioria destas falsas acusadoras, embora estas mesmas instituições tenham punido outros alunos por muito menos.

Irei citar brevemente alguns dos casos mais sonantes.

Meg Lanker-Simons da Universidade do Wyoming


Meg Lanker-Simons era uma proeminente blogueira feminista com quase 60,000 seguidores. Ela havia recebido um prémio por parte da Think Progress por seguir, através do seu blogue, as primárias do GOP, e os seus posts do Tumblr eram amplamente partilhados pela internet. Para uma mulher a viver sob o patriarcado opressor, ela teve uma voz bem influente.

Mas aparentemente, isso não não era suficiente.

No último semestre na UW, ela decidiu dar uma "agitação" extra ao seu activismo ao escrever uma ameaça de violação contra si mesma e submetendo-a à página UW Crushes, que foi então repostada na página (esta página publica as "paixões" anónimas que os estudentes submetem).

A falsa ameaça tomou a universidade de surpresa, dando início a um gigantesco comício "contra a cultura de violação", que foi emitido na televisão pela CBS e liderado pela própria Lanker-Simons. Ela dramatizou o evento e fez-se ela mesma de heroína o mais que foi possível, exibindo-se nas redes sociais como uma frágil e inocente vítima da opressora "cultura de violação" que lutava em favor de todas as pessoas que eram igualmente vitimizadas. Por essa altura, ela propagou o rumor de que a ameaça de violação postada na página UW Crushes havia sido postada pelos administradores da página como forma de obter mais "Likes" e partilhas.

Depois duma investigação, a polícia descobriu que o post inicial colocado na página UW Crushes havia sido submetido através duma morada de IP registada a ninguém mais que a própria Lanker-Simons. Segundo documentos policiais, ela confessou a mentira mas depois voltou atrás na sua confissão. Ela foi acusada de interferir com a investigação policial.

Em vez de deixar que este caso chegasse ao fim de forma graciosa, ela decidiu gastar o tempo de todos, para além do dinheiro dos contribuintes, arrastando o processo legal por mais seis meses; só depois desse tempo é que ela aceitou um acordo em troca duma multa mínima e nenhum tempo de prisão. A Universidade do Wyoming não fez absolutamente nada para a castigar. Ela acabou o seu curso, e prosseguiu para uma Escola de Direito.

Ela continua a ser uma blogueira, e não existem evidências de que ela tenha sido marginalizada e chamada a atenção por parte das outras feministas.

Annette Kolodny na "MLA Convention"

A tentativa mais abertamente desonesta por parte das feministas de esmagar os pontos de vista alternativos através das políticas de "assédio" ocorreu em 1991, durante a "Modern Language Association Convention". Foi por essa altura que a Drª. Annette Kolodny, antiga reitora da humanidades na Universidade do Arizona, propôs uma nova definição de discriminação: “assédio intelectual anti-feminista.”

Essencialmente, este tipo de "assédio" caracteriza todo a crítica ao feminismo, toda a crítica aos departamentos de estudos femininos, ou até toda a crítica a tudo o que uma mulher diz ou faz (visto que se centra no "efeito" e não na "intenção") como assédio. Embora a proposta não tenha sido oficialmente aceite, ela serve como lembrete da mentalidade de muitas feministas académicas. A proposta começa assim:


O assédio intelectual anti-feminista, uma ameaça séria à liberdade académica....

Paremos por aqui. A liberdade académica depende da liberdade de expressão. Que esta proposta alegue "proteger" a liberdade académica ao mesmo tempo que a tenta destruir é algo consistente com a tendência feminista de projectar sobre os outros os abusos que elas tencionam fazer. Reparem no quão abrangente é a definição de "assédio" de Kolodny à medida que a sua proposta continua:


. . . .ocorre quando:

(1) qualquer política, acção, declaração e/ou comportamento tem como intenção ou efeito desencorajar ou impedir a liberdade ou a acção legal, a liberdade de pensamento, ou a liberdade de expressão das mulheres;

(2) ou quando qualquer política, acção, declaração e/ou comportamento cria um ambiente onde a aplicação apropriada das teorias ou metodologias feministas na pesquisa, no conhecimento, e no ensino é desvalorizada, desencorajada ou de todo impedida;

(3) ou quando qualquer política, acção, declaração e/ou comportamento gera um ambiente onde a pesquisa, o conhecimento e o ensino de tópicos relativos às mulheres, ao género, ou às desigualdades de género é desvalorizada, desencorajada e impedida por completo.


A proposta pode ser encontrada no livro de da Drª Kolodny com o nome de Finding the Future: A Dean Looks at Higher Education in the Twenty-First Century, página 105.

Michaela Morales na "Middle Tennessee State University"

Quando um pregador anti-aborto apareceu na MTSU para "pregar a Palavra" em torno dos males do aborto, Michaela Morales decidiu que contradizer o discurso dele com um discurso melhor era algo do passado. Quando o pregador se voltou para o lado como forma de falar com outra pessoa, Morales aproximou-se dele por um dos lados, esfregou os seus seios contra ele e gritou com todas as suas forças “Afaste-se de mim! Tire as suas mãos dos meus seios agora!"

Depois disto, ela empurrou-o para o aterro e para cima calçada de cimento, onde ele ficou meio deitado - aparentemente com dores e agarrado à cabeça - durante vários minutos. Depois de levantar os seus braços de modo triunfante, a multidão aplaudiu-a por ter feito uma falsa alegação de abuso sexual e por ter agredido um homem. Não há qualquer evidência de que a MTSU tenha feito algo para a punir.

Deve ser notado também que embora o vídeo descreva Morales como "feminista", não há qualquer evidência de que ela o seja.





Mindy Brickman da Universidade de Princeton

Mindy Brickman era uma feminista é uma defensora das vítimas de violência sexual na Universidade de Princeton. Ela decidiu que a melhor forma de convencer os seus amigos de que a violação era um problema na universidade era a de falsamente dizer-lhes que ela havia sido violada por um estudante. Os seus amigos deram início a uma campanha de difamação contra o homem que ela havia falsamente acusado, e mais tarde ela repetiu a mentira no comício universitário com o nome de Take Back the Night.

Ela recusou-se a levar as suas acusações para junto da polícia e dos administradores da universidade, mas a Universidade de Princeton deu início à sua própria investigação que, naturalmente, não confirmou as alegações de Mindy. Enfrentando crescente escrutínio, Mindy escreveu um pedido de desculpas que foi impresso no The Daily Princetonian. Podem ler o seu pedido de desculpas na página 6 deste documento.

Mindy Brickman nunca chegou a ser punida por falsamente acusar um homem de violação, fazendo-o passar por um inferno e provavelmente destruindo a sua reputação. O pedido de desculpas foi considerado suficiente pela administração.

Tanya Borachi da Universidade da Flórida

Um excerto do Gainesville Sun:


Um mulher que disse às autoridades que havia sido atacada na semana passada num estacionamento dum complexo de apartamentos de Campus Lodge, veio agora a público dizer que inventou tudo, revelou a polícia de Gainesville. Tanya Borachi, de 22 anos, retratou a sua história na Quarta-Feira, e disse aos detectives do Departamento Policial de Gainesville que ela havia fabricado a história "como uma lição para as mulheres da zona de que um ataque pode acontecer com elas" (...)

Espero que estejamos a ver um padrão.


Numa entrevista que se seguiu, na Quarta-Feira, depois dos detectives do Departamento Policial de Gainesville Martin Honeycutt e Joe Mayo terem salientado várias inconsistências na sua história, ela alegadamente admitiu ter fabricado toda a história.

Tobias [porta-voz do departamento policial de Gainesville] disse que os detectives ficaram cépticos da história de Borachi depois de se aperceberem que ela não havia sido totalmente exacta em vários aspectos do caso, mas mesmo assim, os detectives da unidade de crimes sexuais e os membros da unidade de operações especiais continuaram a trabalhar no caso.

Tobias disse que Borachi amarrou-se e amordaçou-se a ela mesma e que a sua colega de quarto não sabia de nada. "A colega de quarto também foi enganada", disse ele. Susan Jennings, representante da empresa que faz a segurança na Campus Lodge, disse que ficou "aliviada que isto foi um falso alarme. Isto é um lembrete da importância da segurança."

Marian Kashani da Universidade George Washington

A sua história, tal como presente na Reading Eagle:


Porque é que alguém iria fazer uma falsa alegação? Uma mente perturbada pode ter as suas razões. Foi isto que Mirian Kashani, de 19 anos, aluna do 2º ano da Universidade George Washington, em Washington D.C., fez. Ela não só mentiu em relação à violação, como embelezou a falsa alegação com detalhes racistas.

Kashani, uma conselheira focada nas vítimas de violação e que trabalha numa crisis hotline, disse à reporter do jornal da sua escola que ela conhecia uma mulher branca que havia sido violada na universidade, sob ameaça de faca, por dois homens negros "com um distinto mau odor corporal". Quando eles acabaram, ela disse que um dos homens havia dito que "ela bem boa, para uma menina branca." Um falso policial foi citado como forma de apoiar a sua história.

Há muitos problemas com este episódio sórdido, e Kashani é um deles, obviamente. Ela insiste que tudo o que ela queria era atrair a atenção pública para [segundo ela] "o problema da segurança para todas as mulheres." Sem dúvida que ela teve a atenção que queria, mas muito dificilmente ela continuará a contribuir para a segurança das mulheres e não para uma maior animosidade racial e cepticismo renovado para com as mulheres que alegam terem sido violadas.

De facto, Marian Kashani deveria ser criticada por contribuir mais para uma maior animosidade racial, mas o que é frequentemente ignorado quando uma falsa alegação é feita, é que estas falsas acusadoras estão também a contribuir para uma maior animosidade para com os homens.

Desiree Nall da Rollins College

A menina Nall não só era uma estudante, não só era uma feminista, mas era também presidente da filial em Brevard County da National Organization for Women. Ela é também uma falsa acusadora. O Baltimore Sun conta a história:


Durante a semana de conscientização em torno da violação sexual em Rollins College, Winter Park, Fla, Desiree Nall, então com 23 anos, disse à polícia que havia sido violada por dois homens numa casa de banho da universidade. O medo e o pânico invadiram a universidade enquanto a polícia dava início a uma caça-ao-homem em busca dos violadores.

A polícia reparou que havia muitas inconsistências na história de Nall, e uma das investigadoras policiais disse que "não havia qualquer tipo de evidência de agressão sexual no caso que havia sido iniciado por Desiree Nall". Segundo notícias da imprensa, Nall, que era na altura presidente da filial de Brevard County da National Organization of Women, eventualmente disse à polícia que ela não era "vítima de agressão sexual, tal como havia sido reportado nas suas prévias declarações juramentadas."

A falta de preocupação das feministas em relação aos danos causados pelas falsas alegações de violação é evidente pelo facto de, até hoje, Nall continuar na liderança da NOW de Brevard County.

Tal como Mindy Brickman da Universidade de Princeton, Desiree Nall tomou a decisão de fazer a sua falsa alegação de violação exactamente no momento que a sua escola havia separado para a semana de conscientização da agressão sexual. Ela sabia a histeria em torno desse assunto iria atingir o ponto mais elevado por essa altura, e a histeria iria reduzir as probabilidades da sua acusação ser alvo de escrutínio público, e ela sabia que a sua falsa alegação de violação iria contribuir para a histeria, especialmente sendo ela presidente duma organização feminista.

O grupo "Take Back the Night” no Oberlin College

Imaginem que ficam no lugar deste aluno. Assim reporta o Toledo Blade:



No início deste ano, no Oberlin Colllege, um grupo com o nome de "Take Back the Night", postou cartazes por toda a universidade identificando o "Violador do Mês." O caloiro, um rapaz de 18 anos a estudar filosofia, lembra-se do dia em que os sinais foram colocados pela primeira vez. Ele estava a receber o seu correio quando reparou em estudantes reunidos em frente a um quadro de avisos. Eles estavam a ler um aviso que o identificavam como um violador

"A minha resposta inicial foi de choque completo, e descrença total," disse o caloiro, que pediu que o seu nome não fosse publicado. "Os meus amigos reuniram-se em meu redor e disseram 'Hey, o que é isto?'" Ele rasgou o sinal, bem como outros que se encontravam pela universidade.

Os dias que se seguiram foram passados com ele a negar a acusação - perante amigos, conhecidos, e perante os média. "Eu nem tive um encontro romântico em Oberlin," disse ele. "Não bebo, não tomo drogas. Eu nunca me poderia encontrar numa situação dessas". Stacy Tolchin acrescenta: "Muito provavelmente, ele é quase sempre aborrecido."

Tais tácticas não são surpreendentes, disse Ted Chapman, sentando no pátio do lado de fora do Sindicato Estudantil. Ele disse que as tensões têm estado tão elevadas durante os últimos anos que ele practicamente deixou de ter encontros românticos. O amigo Dave Roscky acena em concordância.

Por perto, a caloira Emily Lloyd diz que os homens não estão a entender o propósito. "Tantas mulheres vêem as suas vidas totalmente arruinadas por serem vítimas de violação, e não dizem nada. Portanto, se um homem vê a sua vida arruinada, isso equilibra um bocado as coisas."


Leram bem? "Equilibra um bocada as coisas". Vamos inverter as coisas:

O que é que pensariam se por acaso um grupo universitário masculino decidisse que a melhor forma de chamar a atenção das pessoas para as falsas acusações de violação fosse violando uma mulher? Mais ainda, o que é que acham que aconteceria se por acaso a notícia dessa hipotética violação fosse minimizada por um estudante dizendo "Tantos homens vêem as suas vidas totalmente arruindas por uma falsa acusação de violação. Portanto, se uma mulher é violada, isso equilibra as coisas."

Acho que as coisas não acabariam bem.

Michelle Gretzinger, Tania Mortensen e Bonita Rai da Universidade do Hawaii

Para se saber mais desta história, vejam Heterophobia por parte de Dr. Daphne Patai, capítulos 3 e 4 (páginas.72-87).

Ramdas Lamb era um professor e conselheiro universitário amado e respeitado dentro do departamento de estudos religiosos da Universidade do Hawaii. Um monge Hindu bem viajado (o que lhe fez assumir o nome Ramdas), a sua personalidade genial e a sua habilidade de ensino haviam contribuído para que o departamento duplicasse em apenas dois anos.

Um dia ele pediu aos seus estudantes que lessem varios artigos relativos ao assédio sexual e à violação, sendo que um desses artigos gerou uma discussão em torno das falsas alegações. Isto perturbou de forma impactante Tania Mortensen, uma defensora das vítimas de agressão sexual para o grupo CORE (Creating Options for a Rape-Free Environment) que "negou de modo veemente que as mulheres mintam em torno da violação."

Michelle Gretzinger, que no semestre anterior havia dito a outros estudantes que havia sido violada (e que mais tarde fez várias falsas acusações de violação contra o Dr Lamb), e Bonita Rai, também ficram ofendidas. As três acusaram o Dr Lamb de criar um "ambiente hostil" ao permitr que as falsas acusaçôes de violaçao fossem sequer discutidas.

Quando as suas acusações não ganharam qualquer tipo de credibilidade, Michelle Gretzinger intensificou as acusações e falsamente alegou que o Dr Lamb a havia violado "entre 10 a 16 vezes no apartamento dela depois de a levar a casa depois da sua aula semanal", algo que o advogado dela classificou de "violação de mentor."

As falsas acusações de Gretzinger arrastaram-no pelos tribunais e pela lama durante três anos e meio, o que destruiu a sua reputação dentro da faculdade. O assunto chegou a um tribunal federal, onde 4 mulheres e 4 homens demoraram algumas horas para reconhecer que Gretzinger era a vilã e que o Dr. Lamb era a vítima.

Havia muitos problemas com as acusações de Gretzinger; as datas especificadas não estavam de acordo com as datas das aulas. Apesar de alegar ter sido violada de modo traumático entre 10 a 16 vezes, ela nunca disse nada ao marido sobre estas violações em série que alegadamente estavam a decorrer. Para além disso, segundo informações de outros estudantes, ela continuou a demonstrar entusiasmo pelas palestras do Dr Lamb durante o período em que ela estava supostamente a ser "violada". Ela inscreveu-se também para os futuros cursos do Dr Lamb durante o período em que estava a ser "violada".

Estudante Militante Feminista na Universidade de Harvard.

Numa situação semelhante a do Dr Lamb, o Dr Alan Dershowitz da Universidade de Harvard alega que foi ameaçado com uma alegação de assédio sexual depois de ter permitido que uma discussão em torno das falsas alegações de violação decorresse na sua aula. Ao contrário do caso do Dr Lamb, as supostas acusadoras nunca chegaram a dar entrada a um processo legal oficial, e o Dr Dershowitz nunca chegou a ser levado a tribunaç ou falsamente acusado de violação.

Nas páginas 82 e 83 do seu livro Heterophobia, a Drª Daphne Patai recorda as palavras do Dr Dershowitz em torno do evento:

Embora a larga maioria dos estudantes quisesse ouvir ambos os lados das importantes questões em torno da lei em torno da violação, uma pequena minoria tentou usar a lei do assédio sexual como arma de censura.

Conclusão:

Amigos, este é o tipo de mundo onde viêmos. Estas falsas acusações não são "erros de julgamento", mas falhanços morais que ameaçam uma sociedade igual e justa que valoriza a verdade. Já passou a hora do mundo lançar para longe o medo de "ofender" as pessoas que não amam a justiça, que não toleram pontos de vista alternativos, e que não têm qualquer noção da forma como se deve tratar um ser humano.

Já passou a hora de expormos estes tiranos, e levantarmos oposição.


* * * * * * * *

É preciso levar em conta que as "mudanças sociais" propostas pelo movimento feminista não vão melhorar em nada as questões de segurança da mulher, mas sim permitir que as entidades governamentais invadam ainda mais todo o tipo de interacção humana.

Se as feministas realmente pensam que envolver o governo no meio das relações humanas é uma forma válida de gerar a "igualdade" e aumentar a segurança das mulheres, elas irão descobrir mais tarde que estâo totalmente enganadas. Infelizmente para o resto da sociedade, por essa altura o governo já se terá tornado omnipresente em toda sociedade (isto é, já estaremos a viver numa ditadura). Que pena que as feministas só pensem no que elas pensam que é bom para elas e não no que é bom para todos.

Em relação ao uso da acusação de violação como arma política e ideológica, isso é mais do que óbvio; quando uma mulher é realmente vítima de violência sexual, ela correctamente dirige-se à polícia e dá entrada a um processo legal.

Por outro, quando o primeiro lugar que a mulher pensa em se dirigir depois de ter sido "vítima" de "violação" é a internet e as redes sociais, então é bem provável que ela não tenha sido vítima de nada para além do seu desejo de ser o centro das atenções..

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A posição Bíblica em relação à imigração

Por John Horvat II


Olhando para o debate em torno da imigração, é assumido automaticamente que a posição da Igreja é uma de caridade incondicional para com aqueles que querem entrar na nação - legalmente ou ilegalmente. No entanto, será que isso é a verdade? O que é que Bíblia diz em relação à imigração?


O que é que os estudiosos da Igreja e os teólogos dizem? Acima de tudo, o que é que o maior de todos os doutores, Tomas de Aquinas, diz em relação à imigração? Será que a sua opinião oferece algumas ideias em torno da questão candente que assola a nação e a obscurecer as fronteiras nacionais?

A imigração é um problema moderno, e como tal, algumas pessoas podem pensar que o medieval São Tomás não teria qualquer opinião em relação ao problema. Mas ele tem.

Nós nada mais temos que fazer que olhar para a sua obra-prima, a Summa Theologica, na segunda parte da primeira parte, questão 105, artigo 3 (I-II, Q. 105, Art. 3).

Lá encontramos a sua análise fundamentada em pontos de vista Bíblicos que pode ser acrescentada ao debate nacional visto que ela é totalmente aplicável ao presente.

Diz São Tomás:

A relação dum homem com os estrangeiros pode ser uma de duas: pacífica ou hostil; e ao orientar ambos os tipos de relação a Lei [de Moisés] continha preceitos ajustados.

Ao fazer esta afirmação, São Tomás afirma que nem todos os imigrantes são iguais. Todas as nações têm o direito de decidir quais os imigrantes que são benéficos - isto é, "pacíficos" - para o bem comum. Como assunto de defesa-própria, o Estado pode rejeitar aqueles elementos criminosos, traidores, inimigos e outros que ele considere prejudiciais ou "hostis para os seus cidadãos.

A segunda coisa que ele afirma é que a forma como se lida com a imigração é determinada pela Lei em ambos os tipos de imigrantes (hostis ou pacíficos). O Estado tem o direito de aplicar a sua lei.

Aos Judeus foram oferecidas três oportunidades de relações pacíficas com os estrangeiros. Primeiro, quando os estrangeiros passavam pelas suas terras como viajantes. Segundo, quando eles vinham para habitar nas suas terras como recém-chegados.

E em ambos estes casos a Lei, nos seus preceitos, fazia o tipo de provisão apropriado: porque está escrito (Êxodo 22:21): ’O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás [advenam]’; e mais uma vez (Êxodo 22:9): ’Também não oprimirás o estrangeiro [peregrino].’”

Aqui, Tomás reconhece o facto de que os outros irão querer visitar ou mesmo vir viver na terra por algum tempo. Tais estrangeiros merecem ser tratados com caridade, respeito e cortesia, algo que se deve dar a qualquer ser humano de boa índole. Nestes casos, a lei pode e deve proteger os estrangeiros de serem maltratados ou incomodados.

Terceiro: quando qualquer estrangeiro deseja ser admitido de todo à sua comunhão e ao modo de adoração. Em relação a isto, tem que ser observada uma certa ordem, porque eles não são admitidos imediatamente à cidadania (tal como ocorria em algumas nações onde ninguém era considerado cidadão excepto após terem passado duas ou três gerações, tal como o disse o Filósofo (Polit. iii, 1)).

Tomas reconhece que existirão aqueles que desejarão ficar e passar a ser cidadãos da terra onde se encontram a visitar. No entanto, Tomás estabelece como primeira condição de aceitação o desejo de integrar totalmente na que hoje pode ser considerada a cultura e a vida da nação.

A segunda condição é que a concessão de cidadania não poderia ser imediata visto que o processo de integração demora o seu tempo; antes de mais, as pessoas têm que se adaptar à nação. Ele cita o filósofo Aristóteles como havendo dito que este processo demorava duas ou três gerações. São Tomás não dá um enquadramento temporal para esta integração, mas ele admite que pode demorar muito tempo.

O motivo para isto foi o de que, se fosse dada aos estrangeiros a permissão para se envolverem nos assuntos da nação mal se estabelecessem nela, muitos perigos poderiam ocorrer visto que o facto dos estrangeiros não terem ainda o bem comum firme nos seus corações poderia-lhes levar a tentar fazer algo que prejudicasse os locais.

O senso comum de Tomás certamente que não é politicamente correcto mas é bem lógico. O teólogo salienta que viver numa nação é algo de complexo, que exige tempo até que se entendam os pontos que afectam a mesma. Aqueles que se encontram familiarizados com a longa história da sua nação encontram-se em melhor posição para tomar decisões a longo prazo para o seu futuro.

É prejudicial e injusto colocar o futuro da nação nas mãos daqueles acabados de chegar, e que, embora sem culpa própria, pouca ideia fazem do que está a acontecer ou aconteceu na nação. Tal política pode levar à destruição da nação.

Como ilustração para este ponto, Tomás de Aquinas ressalva posteriormente que os Israelitas não trataram todas as nações de igual modo, visto que as nações mais próximas deles eram mais facilmente integradas dentro da população do que aquelas mais distantes. Alguns povos hostis nunca receberam permissão para serem admitidos dentro da nação dada a sua inimizade para com os Israelitas [ed: exemplo disto são os Amalequitas].

Mesmo assim, é possível, através duma dispensação, que um homem possa ver-lhe conferida a cidadania devido a algum acto de virtude: como tal, é reportado (Judite 14:6 que Aquior, o capitão dos filhos de Amom, "foi incorporado ao povo de Israel, assim como toda a sua descendência até o dia de hoje".

Dito de outra forma, as regras nem sempre eram rígidas devido à existência de excepções que eram conferidas com base nas circunstâncias. No entanto, tais excepções não eram arbitrárias, mas tinham em mente o bem comum. O exemplo de Aquior descreve a cidadania conferida ao capitão e à sua família devido aos bons serviços prestados à nação de Israel.

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Estes são alguns dos pensamentos de Tomás de Aquino em relação à imigração, e todo ele tem como base princípios Bíblicos. Torna-se claro que a imigração tem que ter duas coisas em mente: 1) a unidade da nação e 2) o bem comum da nação.

A imigração tem que ter como propósito a integração plena dos imigrantes, e não a desintegração e nem a segregação. Esta imigração não só deveria tomar como base os benefícios mas também as responsabilidades de se unir em pleno à cidadania da nação. Ao se tornar num cidadão, a pessoa torna-se, a longo prazo, parte da família mais alargada, e não se torna alguém com acções da bolsa duma companhia que busca apenas o interesse imediato e de curta duração.

Mais ainda, São Tomas ensina que a imigração tem que ter em mente o bem comum dos nativos; ela não pode sobrepujar e nem destruir a nação.

Isto explica o porquê de tantos Americanos estarem tão pouco à vontade com a entrada maciça e desproporcional de imigrantes. Tal política introduz de modo artificial uma situação que destrói os pontos comuns de união, e varre por completo a habilidade social de absorver organicamente os novos elementos para dentro da cultura unificada. Este tipo de imigração já não tem como ponto orientador o bem comum.

Uma imigração proporcional sempre foi um desenvolvimento saudável para a sociedade visto que injecta nova vida e novas qualidades para o corpo social. Mas quando ela perde a proporção e fragiliza o propósito do Estado, isso ameaça o bem-estar da nação. Quando isto acontece, a nação faria bem em seguir o conselho de Tomas de Aquinas e os princípios Bíblicos.

A nação deve practicar a justiça e a caridade com todos, incluindo com os estrangeiros, mas acima de tudo, ela deve proteger o bem comum e a sua unidade sob o risco de , de outro modo, deixar de existir.


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Ao contrário do que a elite pseudo-Cristã (tanto Protestante como Católica) afirma, o ensino tradicional Cristão em relação aos imigrantes é aquele que se centra em primeiro lugar no bem comum dos Nativos, e não nos sentimentos ou no benefício subjectivo dos "imigrantes".

Esta análise de Tomas de Aquinas deixa bem claro que o que os filhos de Laodicéia - isto é, os falsos Cristãos - estão a fazer e a dizer em relação à imigração nada tem de Cristão, mas serve muito bem os interesses das personalidades globalistas a quem eles servem.

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2016/10/a-posicao-biblica-em-relacao-imigracao.html

Eles querem acesso às crianças...

...e sem sombra de dúvidas que é com boas intenções.


Sempre nos garantiram que "tudo o que queriam era tolerância". e nada mais, mas pelos vistos não era só isso.


Eles nunca quiseram "tolerância"; ao contrário da maioria de nós, eles planeiam isto há décadas e sabem exactamente como atingir o objectivo. Eles "apenas" queriam a "tolerância" como forma de ganhar espaço no campo de batalha de onde continuar a ofensiva contra Deus.


Por vezes temos a sensação de que a força que controla o globalismo e a Nova Ordem Mundial não é humana mas puramente satânica.


E depois temos a confirmação:



O grandioso plano para a Europa

O plano da elite interacionamlista é bastante "simples":


- Controlar os nossos governos e as nossas fontes mediáticas


- Infiltrar as escolas e as universidades


- Indoutrinar a juventude


- Gerar a "culpa branca"


- Promover a diversidade


- Começar com guerras no Médio Oriente


- Criar "refugiados"


- Trazer para a Europa o maior número possível de maometanos que alegam ser "refugiados".


- Os maometanos, devido à sua religião, nunca se irão integrar


- Isto vai dar início a guerras, crises económicas, inflação e criminalidade, levando a que os Europeus Nativos sofram durante anos e anos


Por esta altura a elite irá apresentar a "solução" que sempre almejou: um regime autoritário global com o expresso propósito de (alegadamente) "restaurar a ordem". Os Europeus estarão tão cansados das guerras e dos tumultos que irão aceitar esta ditadura globalista, até se aperceberem que os "restaradores da ordem" são essenciamente as mesmas pessoas que destruíram a ordem..


Este plano teve início há mais de 200 anos, e encontra-se quase completo. Os Europeus têm menos de 15 anos para reverter esta situação, e todos os anos as coisas vão ficando pior:


Amesterdão:


Estocolmo:



Outra zona da Suécia:



Roma (Itál)

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2017/11/o-grandioso-plano-para-europa.html

Quem é o pastor e a cantora gospel alvos de operação da PF sobre invasões do 8/1

Absurdo a perseguição que os nossos irmãos patriotas estão sofrendo isso já passou dos limites.

Com muita hora este é um blog Bolsonarista, Evangélico e que preza pela família e os bons costumes.

"Em nova fase de operação, Polícia mirou suspeitos de terem fomentado o movimento 'Festa da Selma'"



Quem é Dirlei Paiz?

O pastor Dirlei Paiz é de Blumenau, município de Santa Catarina. Dias antes dos atos golpistas, ele fez publicações nas redes sociais promovendo as viagens a Brasília e dizendo que ainda tinha ônibus disponível.

"Entendemos que esse é o momento que o povo precisa se aglutinar em Brasília em busca da sua liberdade, buscando a transparência naquilo que nós não concordamos na eleição de 2022. (...) O Brasil todo está se movimentando para esse ato de sábado, domingo, segunda-feira. Nós estamos conversando em alguns grupos. A estimativa é chegar a 4, 5 milhões em Brasília", disse Paiz em vídeo no dia 6 de janeiro.

De acordo com O Globo, o pastor não compareceu aos atos golpistas. Nas redes sociais, Paiz também já publicou várias fotos em outras manifestações em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quem é Fernanda Ôliver?

Natural de Araguaçu (TO), Fernanda Ôliver mora atualmente em Goiânia (GO) e é uma cantora evangélica. No Instagram, ela tem mais de 130 mil seguidores.

Fernanda ficou conhecida nos acampamentos após gravar uma música que virou o "hino das manifestações". A cantora também publicou um vídeo ao vivo das invasões do 8 de janeiro, mas as postagens referentes aos atos golpistas foram apagadas depois.

Em foto publicada em 10 de fevereiro deste ano em frente ao Congresso Nacional, Fernanda usa a hashtag #direitaconservadora.

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/quem-e-o-pastor-e-a-cantora-gospel-alvos-de-operacao-da-pf-sobre-invasoes-do-81,da723519409498913727ea191cb0d14e4bki3dkq.html?utm_source=clipboard

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

O fascismo tem origem no marxismo

Este artigos esta em Portugues de Portugal.

Se acham que o fascismo não tem origens marxistas, façam o favor de desmentir as provas que apresento nos meus romances.


Por José Rodrigues dos Santos


A minha afirmação de que o fascismo tem origens marxistas parece ter incomodado algumas almas, incluindo políticos que, à falta de melhores argumentos, recorreram ao insulto baixo. Nada de surpreendente, até porque reconheço que a afirmação contradiz ideias feitas e por isso precisa de ser fundamentada – o que é feito ao pormenor em As Flores de Lótus e em O Pavilhão Púrpura. Para quem preferir ficar-se pela rama, deixo aqui as ideias essenciais da viagem do marxismo até ao fascismo.

O marxismo surgiu num contexto de cientifismo. Newton tinha descoberto as leis da física e Darwin as da selecção natural. Indo no encalço desses dois vultos, e também de Hegel, Marx e Engels anunciaram que haviam descoberto as leis da história. Tal como as leis da física e da biologia, ambos concluíram que as leis da história eram deterministas e independentes da vontade humana.

E que leis eram essas? Eram as do determinismo histórico, estudadas pela sua nova ciência, o socialismo científico (tão científico, na sua opinião, quanto a física de Newton e a biologia de Darwin). A ideia era simples: ao feudalismo sucede-se o capitalismo, cujas contradições levarão inevitavelmente os proletários à revolução que conduzirá ao comunismo. Nesta visão a história é teleológica e determinista. Não é preciso ninguém fazer nada, pois a revolução do proletariado é inevitável.

Os anos passaram e não ocorreu nenhuma revolução, o que contradizia a teoria marxista. Como explicar isto? Surgiram duas teses revisionistas. A primeira, do marxista alemão Bernstein, foi a de que afinal o capitalismo não ia acabar, o operariado até estava a melhorar o seu nível de vida e o socialismo podia perfeitamente adaptar-se ao capitalismo. Esta corrente cresceu no SPD alemão e acabou na social-democracia como a conhecemos hoje em dia.




A segunda tese teve origem no marxista francês Georges Sorel. Numa obra tremendamente influente, Refléxions sur la violence, Sorel concluiu que a revolução não era inevitável nem seria espontânea. Teria de ser provocada. Como? Usando uma elite para guiar o proletariado e recorrendo à violência. Seria a violência que desencadearia a revolução.


Foi o marxismo soreliano que conduziu ao bolchevismo e ao fascismo. Lenine leu Sorel e apropriou-se dos conceitos revisionistas da elite, a famosa “vanguarda”, e do uso da violência. O mesmo Sorel foi lido com atenção em Itália, em particular pelos sindicalistas revolucionários, marxistas que adotaram a greve e a violência como formas de desencadear a revolução.


Em paralelo, um marxista austríaco, Otto Bauer, notou que no Império Austro-Húngaro os operários húngaros mostravam sentimentos de solidariedade mais fortes para com os burgueses húngaros do que para com os operários austríacos. Embora o marxismo fosse uma corrente internacionalista, Bauer buscou legitimidade nalgumas afirmações nacionalistas de Marx e Engels para lançar uma nova ideia revisionista. Concluiu ele que o comportamento dos operários húngaros mostrava que o sentimento de nação era afinal mais poderoso do que o sentimento de classe. O nacionalismo era revolucionário, argumentou, pois galvanizaria o proletariado para a revolução.


Esta ideia entrou em Itália pela pena de um marxista italiano de origem alemã, Roberto Michels, e influenciou os sindicalistas revolucionários italianos. Estes, contudo, enfrentaram a ortodoxia dos restantes marxistas, incluindo Benito Mussolini, o diretor do órgão oficial do partido socialista italiano, o Avanti!


Acontece que em 1911 ocorreu um acontecimento que iria abalar as convicções ortodoxas de Mussolini: a guerra ítalo-otomana pela Tripolitania. Mussolini opôs-se a essa guerra, mas ficou atónito com a reação do proletariado italiano, que exultava com as vitórias de Itália. Michels e os sindicalistas tinham razão!, concluiu Mussolini. As pessoas estão afinal mais dispostas a morrer pela sua pátria do que pela sua classe.


Quando a Grande Guerra começou, em 1914, ocorreu uma cisão no movimento socialista. A Segunda Internacional tinha determinado que os operários dos diferentes países não entrariam em guerra uns contra os outros, mas na hora da verdade os socialistas alemães, franceses e britânicos apoiaram a guerra. Apenas os bolcheviques russos e os socialistas italianos se opuseram.~










O problema é que nem todos os socialistas italianos estavam de acordo. Os sindicalistas revolucionários queriam a entrada de Itália na guerra porque achavam que ela seria o forno onde se forjaria o sentimento nacional dos italianos, cujo país era novo e buscava ainda a sua identidade, e que seria o sentimento de nação que uniria o proletariado italiano e desencadearia a revolução. Ou seja, a guerra derrubaria o capitalismo.


Mussolini começou por manter a linha do partido e opôs-se à entrada de Itália na guerra, mas depressa deu razão aos sindicalistas e defendeu que os socialistas italianos deveriam seguir o exemplo dos socialistas alemães, franceses e britânicos e apoiar a guerra. Esta mudança de posição valeu-lhe a expulsão do partido.


Os sindicalistas revolucionários italianos, incluindo Mussolini, fizeram então a guerra – uma posição perfeitamente em linha com a de outros marxistas europeus, incluindo os do SPD alemão. Quando o conflito terminou, os sindicalistas marxistas italianos pró-guerra regressaram a casa mas foram antagonizados pelos marxistas italianos anti-guerra. Em conflito com estes, os marxistas pró-guerra fundaram o movimento fascista, com reivindicações como o salário mínimo, o horário laboral de oito horas, o direito de voto para as mulheres, a participação dos trabalhadores na gestão das fábricas, a reforma aos 55 anos e a confiscação dos bens das congregações religiosas. Serei só eu a notar que estas reivindicações fascistas têm origem marxista?




O seu pensamento foi entretanto evoluindo. Recorde-se que Marx e Engels consideravam que o capitalismo era uma fase necessária e imprescindível da história humana e que sem capitalismo nunca haveria comunismo. Os bolcheviques renegaram esta parte do marxismo quando preconizaram que na Rússia era possível passar diretamente de uma sociedade feudal para o comunismo, mas neste ponto os fascistas mantiveram-se marxistas ortodoxos ao aceitar que o capitalismo teria mesmo de ser temporariamente cultivado em Itália.


Noutros pontos os fascistas desviaram-se da ortodoxia marxista. Por exemplo, aproximaram-se do revisionismo bolchevista quando abraçaram a ideia soreliana da violência provocada por uma vanguarda e afastaram-se do marxismo e do bolchevismo quando aderiram à ideia baueriana de que o sentimento de nação era para o proletariado mais galvanizador do que o sentimento de classe. Isto levou-os a dizer que a luta de classes não se aplicava a Itália porque esta era já uma nação proletária explorada pelas nações capitalistas. A luta de classes apenas iria dividir a nação proletária, pelo que em vez de conflitualidade deveria haver cooperação entre classes. O chamado corporativismo.


O seu pensamento continuou a evoluir, sobretudo em consequência do Bienio Rosso, altura em que os comunistas italianos lançaram uma campanha de ocupação selvagem de fábricas e de propriedades rurais. Estes eventos levaram os fascistas a afastarem-se mais do marxismo, pois entendiam que estas ações enfraqueciam a nação, que designavam de “classe das classes”, ao ponto de começarem a proclamar-se anti-marxistas. Convém no entanto recordar que Mussolini esclareceu que o fascismo objetava ao marxismo não por este ser socialista, mas por ser anti-nacional.


udo isto está explicado, com muito mais pormenor, em As Flores de Lótus e O Pavilhão Púrpura, e curiosamente nada disto foi desmentido por ninguém. Os meus críticos limitaram-se a constatar que os fascistas se descreviam como anti-marxistas – e assim foi a partir de certo ponto. Mas isso nada me desmente porque nunca disse que os fascistas, na sua fase já amadurecida, eram marxistas. O que eu disse, e repito, é que o fascismo é um movimento de origem marxista – o que é verdade.


Se acham que o fascismo não tem origens marxistas, façam o favor de desmentir as provas que apresento nos dois romances. E, já agora, aproveitem também para desmentir que o fascismo alemão se designava nacional-socialismo. Como acham que a palavra socialismo foi ali parar? Por acaso?






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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

O previsível lamento da mulher promíscua


Vocês mulheres que planeja encontrar "O Tal" e contrair matrimónio com ele, POR FAVOR, ouçam o que eu vos tenho a dizer. Mais do que TUDO, quem me dera que eu tivesse tido esta informação valiosa - da forma como os homens pensam do sexo e das mulheres promíscuas - quando eu era adolescente.

Se algum dia tiver uma filha, vou-lhe educar com esta preciosa lição de vida. Sinto que só agora, com 29 anos, é que estou a aprender a verdade acerca dos homens. Os meus olhos foram finalmente abertos. Como é que eu pude ser tão cega no passado?!

Sinto-me incrivelmente triste; estou a viver uma vida cheia de arrependimento. Actualmente encontro-me casada com um homem maravilhoso - o sonho de qualquer mulher. Primeira impressão: atraente, musculado, alto, macho alfa, excelente comunicador. Impressão duradoura: amoroso, preocupado, gentil, provedor, amante excepcional. As mulheres atiram-se aos seus pés, mas ele rejeitou as outras e escolheu-me.

Infelizmente, eu não me guardei para ele; fui promíscua quando era solteira, e o meu passado sexual está a colocar uma pressão ENORME sobre o nosso relacionamento. Este é o único ponto que gera algum tipo de discussão entre nós. Ele ama-me e toma conta de mim, mas ele não me respeita. Eu oro e espero que sejamos capazes de ultrapassar isto. O teu passado [sexual] tem MUITA importância, e invariavelmente ele retornará para te assombrar.

Quando eu e o meu marido começamos a namorar, ele disse-me que tinha problemas com mulheres promíscuas; como tal, ele perguntou-me que tipo de vida eu tinha levado quando era solteira. Eu não revelei o número total [de amantes] mas disse apenas que "Não tive relações sexuais com muitos homens". Dentro do meu círculo de amizades o meu número era considerado abaixo da média, mas numa escala global, é um número verdadeiramente alto.

[ed: Quando ela fala no seu passado sexual, é muito comum a "mulher moderna" - aquela que está sob o feitiço da ética sexual vigente - colocar-se a ela mesma como a única pessoa cujo comportamento sexual era moralmente aceitável dentro do seu grupo de amigas. O problema é que esse tipo de argumento, para os homens, soa a algo como "Eu era a única pessoa honesta dentro da prisão" ou "Eu era a única pessoa sã dentro do manicómio"]

Na altura, o meu marido ficou satisfeito com a minha resposta, mas seis meses mais tarde o tópico voltou a ser falado; ele queria o número exacto. Eu fiz o que muitas mulheres fazem e menti. O número que eu lhe disse deixou de fora 10 outros amantes que eu tinha tido, mas mesmo assim ele ficou verdadeiramente enojado comigo. No entanto, ele ficou comigo.

Finalmente, e seis meses depois, revelei toda a verdade e confessei o número exacto de amantes que tinha tido. Na altura, ele ficou MUITO próximo de acabar com o nosso relacionamento uma vez que não só eu era uma promíscua [inglês "slut"], como era também uma mentirosa - o que era ainda pior. Danificar a confiança num relacionamento é a PIOR coisa que se pode fazer.

Ele ficou visivelmente zangado por lhe "atirar areia para os olhos" ao tentar passar a imagem de que eu era melhor do que realmente era, mas eu só não queria ser julgada pelo meu passado. Queria primeiro que ele me conhecesse como pessoa, me amasse e me aceitasse pelo que sou hoje. Ele disse que o que eu tinha feito era injusto porque ele havia-se apaixonado por mim . . . . . mas odiava o meu passado. Não havia a menor chance dele se envolver comigo se soubesse com quantas pessoas eu havia dormido.

Passado que está um ano ele continua comigo, e recentemente casamo-nos. Actualmente ele sabe tudo sobre mim. O meu passado é vergonhoso e embaraçoso, mas sabe bem ser totalmente franca e aberta com ele. Já não há mais segredos e ele faz todos os possíveis para me amar e aceitar por aquilo que eu sou.  Ele sabe que sou uma boa pessoa e uma esposa amorosa com muito para oferecer. Ele apenas deseja que eu tivesse feito melhores escolhas no passado.

Há dias que são mais difíceis de superar quando ele não pára de pensar no que eu fiz. Sinto-me mal e fico a pensar como ele poderia ter tido qualquer mulher no mundo - uma mulher mais inocente - mas ele está preso a mim. Mercadoria estragada.

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É perfeitamente comprensível que algumas mulheres fiquem genuinamente perturbadas com o facto dos homens usarem de modo mais severo o passado sexual da mulher contra ela do que a forma como as mulheres usam o passado sexual dos homens contra eles. Mas é assim que as coisas são. Como se diz no Fórum Mundo Realista, "biologia supera ideologia". Tentar envergonhar os homens chamando-os de - por exemplo - "inseguros" não vai mudar nada.

Mesmo que seja gerada suficiente pressão social para silenciar a normal aversão que os homens têm por mulheres promíscuas (quando se fala em relacionamento sério), eles nunca deixarão de se sentir incomodados com a "quilometragem sexual" da sua futura ou actual esposa (do mesmo modo que a esposa ficará genuinamente perturbada se o marido se despedir do emprego e passar os dias a jogar Playstation - quer ela verbalize ou não a sua frustração).

Quando se fala da história sexual a honestidade é sempre a melhor opção - especialmente quando existe uma míriade de formas através da qual a verdade pode vir ao de cima. Se o teu passado sexual faz com que percas alguém que tu realmente gostas, mais vale cedo do que tarde. E não penses que o passar do tempo irá de alguma forma ajudar, visto que a realização de ter sido deliberadamente enganado durante muito tempo irá certamente endurecer ainda mais o coração do homem contra a mulher.

Esconder o passado é, logisticamente, muito difícil, e, ao mesmo tempo, psicologicamente muito cansativo.

O feminismo não acabou com a dualidade de critérios na sexualidade: os homens continuam a sentir aversão por mulheres com uma experiência sexual considerável. E porquê? Porque quanto mais promíscua for a mulher, maiores são as probabilidades do homem passar 20 anos da sua vida a sustentar  filhos que ele PENSA serem seus - algo que, obviamente, não é do seu interesse. Devido a isto, os homens olham para o passado sexual da mulher como uma previsão válida para o seu comportamento futuro.

A nossa sociedade penaliza as mulheres que se preservam e que exigem algum tipo de compromisso sério antes de se entregarem sexualmente aos homens. Isto está muito longe de ser fácil, mas a mulher só tem duas escolhas:

Escolha A: Esperar

Escolha B: Ceder.

A Nancy, que é um exemplo trágico da Escolha B, resolveu agora partilhar a sua história como testemunho das consequências dessa escolha.

Para os homens, a mensagem é mesma já repetida por várias pessoas: se têm planos de casar e formar uma família, é aconselhável tentar saber o quanto antes que estilo de vida sexual a futura esposa levava, e quantos parceiros sexuais ela já teve. E, como diz uma mulher neste site, "Se nós [as mulheres] dizemos 5, então isso quer dizer 20. Se nós dizemos 2, então queremos dizer 8, e se nós dizemos que tu és o primeiro, então isso quer dizer que já nem nos lembramos dos nomes dos nossos parceiros sexuais".

Pronta para casar.

Fonte:http://omarxismocultural.blogspot.com/2013/01/o-previsivel-lamento-da-mulher-promiscua.html