sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Como a Revolução Francesa influenciou o Nacional Socialismo e o Comunismo

"Bliss was it in that dawn to be alive
But to be young was very heaven!" ~ (William Wordsworth)
(A sua perspectiva no início da Revolução Francesa; este espírito de entusiasmo não durou muito tempo)

Por Richard Geib

A Revolução Francesa é claramente um dos eventos centrais da Civilização Ocidental - um período da história cujos personagens e eventos sempre me fascinaram. Em comparação, a muito mais moderada Revolução Americana foi muito menos influente no mundo de então - embora tenha sido mais bem sucedida e menos sangrenta. Posso dizer que a Revolução Americana foi mais bem sucedida porque foi mais moderada e menos assassina que a Revolução Francesa.


Mas ironicamente, a Revolução Francesa foi uma revolução fracassada: A Liberté, Egalité, e a Fraternité rapidamente evoluíram para a imponente figura de Robespierre, e para o seu Reino de Terror, à medida que a revolução ficou fora de controle e começou a matar-se a si mesma.

Inicialmente, os monarquistas foram decapitados, a seguir os Girondinos moderados, e por essa altura a violência e a suspeita estavam totalmente fora de controle à medida que a revolução se devorava a ela mesma. Na minha opinião, depois deles terem começado a decapitar os Girondinos moderados, era uma questão de tempo até todos acabarem na guilhotina.

Vinte e seis anos depois da "Declaração dos Direitos do Homem" ter sido escrita, um Bourbon encontrava-se mais uma vez no trono como Rei de França - isto é que eu tenho em mente quando digo que a Revolução falhou.

Começando em 1793, a França já teve nada menos que 11 constituições subsequentes; ao mesmo tempo, os Estados Unidos ainda usam a sua primeira constituição. Isto é o que eu qualifico de moderação e estabilidade política. O legado destas revoluções é totalmente distinto em estilo, substância e em consequência.

Durante um voraz e irracional trecho de paranóia revolucionária, 1,376 indivíduos foram guilhotinados em apenas 47 dias. As últimas palavras da Girondina moderada Mme. Jeanne Roland de la Platiere, antes da morte na guilhotina, foram:

Ó liberdade! Quanto que eles fizeram pouco de ti!

Na minha opinião, ela colocou as coisas da forma certa. Ou ainda Camille Desmoulins, a escrever da prisão para a sua esposa:


Eu sonhei com uma república que todo mundo iria adorar. Eu não podia acreditar que os homens eram tão ferozes e tão injustos.

Sempre preferi os moderados Montesqieu e Lafayette no lugar de Robespierre e dos seus radicais colegas. Sem surpresa alguma, eles não se deram assim tão bem na Revolução Francesa, o que é um exemplo perfeito da lei de Gresham da moralidade política: o mal expulsa o bem à medida que todos se tornam corruptos, ao mesmo tempo que a vida política se torna não muito diferente da guerra Hobbesiana de todos contra todos num "desejo perpétuo e incansável de poder, que só termina com a morte."

Domestic carnage, now filled the whole year
With feast-days, old men from the chimney-nook,
The maiden from the busom of her love,
The mother from the cradle of her babe,
The warrior from the field - all perished, all
Friends, enemies, of all parties, ages, ranks,
Head after head, and never heads enough
For those that bade them fall. - William Wordsworth



Wordsworth veio a sofrer a desilusão dos jovens revolucionários de todas as eras que descobrem que, ao derramarem um oceano de sangue, eles causaram com frequência males maiores.

Se a Revolução Francesa foi o fim dos privilégios monárquicos e dos privilégios aristocráticos, e a emergência dos direitos democráticos comuns, ela foi também o início do governo totalitário moderno e da execução em larga-escala dos "inimigos do Povo" por parte de entidades governamentais impessoais (o "Comité da Segurança Pública" de Robespierre). Este legado atingiu o seu ponto mais elevado com a trágica chegada dos Nazis Alemães e dos Comunistas Soviéticos e Chineses durante o século 20.

De facto, Rousseau foi chamado de o precursor dos pseudo-democratas modernos tais como Estaline e Hitler, e as suas "democracias do povo". O seu apelo para que, se for necessário, os "soberanos" forcem os homens a serem livres no interesse da "Vontade Geral", soa mais como Licurgo de Esparta e não como o pluralismo de Atenas; o legado de Rousseau é Robespierre bem como os radicais Jacobinos (do Terror que se seguiu), que o adoraram de modo apaixonado.

Durante o século 20, a sua influência fez-se sentir através da acção dos tiranos que iriam fomentar as paixões igualitárias das massas não no interesse da justiça social mas sim do controle social.

Olhemos para Rousseau como o génio literário que foi e apreciar a sua contribuição para a história; olhemos para a sua filosofia política com grande cepticismo.

Será que se pode forçar uma pessoa a ser livre? Será que uma pessoa - ou um pequeno grupo de pessoas - pode claramente discernir o que é a "Vontade Geral" que representa todas as pessoas?

Não é isto, na práctica, um apelo à ditadura? Será que podemos ler "O Contrato Social" e encontrar nele algum do espírito de Atenas e da democracia parlamentar? Eu não consigo. Tudo isto parece-me mais ao estilo de Esparta bem como ao estilo do igualitarismo austero da sociedade colectivista e das justificações ideológicas dos regimes terríveis do totalitarismo moderno.

Rousseau pressagia a ascenção do movimento Romântico nas artes e causou a sensação entre os aristocratas de França dos Bourbons. Alegadamente Napoleão disse mais tarde:

Se não tivesse existido um Rousseau, a Revolução não teria ocorrido, e sem a Revolução, eu teria sido impossível.

Estaline e Hitler poderiam dizer o mesmo ao reconhecerem a sua dívida pelo conceito de "o Soberano" a Rousseau e à sua identificação mística com as pessoas. Duzentos anos mais tarde nós só temos milhões e milhões de inocentes assassinados em "nome do povo", etc. ad nauseam.

Robespierre olhou para Rousseau como um pai espiritual. Se eu pudesse escolher o menor de dois males, eu teria escolhido os diplomatas oportunistas tais como Maurice de Talleyrand de França, Clemens Metternich da Áustria, Czar Alexandre da Rússia, ou o Lord Castlereagh da Inglaterra e não Napoleão, e a França Revolucionária, visto que Napoleão foi apenas a semente que iria florescer no século 20 nas pessoas de ditadores dinâmicos tais como Adolf Hitler e José Estaline.

"Ninguém pode governar sem culpa," alegou São Justo. Isto pode ser verdade, mas a violência política é o pior dos males deste século, repleto de crimes espectaculares, e que eu saiba, Robespierre foi o primeiro intelectual Europeu a avançar com a ideia absurda de que o terror é a melhor e a mais eficaz forma de estabelecer a "justiça".

A Revolução Francesa foi a morte merecida do antigo sistema monárquico Europeu. Infelizmente, em demasiados locais os governos que tomaram o lugar dos regimes antigos foram tão maus ou piores que aqueles que os haviam precedidos (Desde Napoleão, a Lenine até aos fascistas).

O caos e a violência que Napoleão ajudou a materializar só nos últimos 50 anos (esperemos nós) é que foi removida do sistema Europeu. Que nós possamos aprender com o passado de modo a que não façamos os mesmos erros. Que o século 20 (e o terror Jacobino) seja um aviso! (...)

O que aprendemos com o estudo da Grande Revolução [Francesa] é que ela foi a fonte de todas as actuais concepções comunistas, anarquistas e socialistas.

Príncipe Petr Kropotkin - Naturalista Russo, autor e soldado, escrevendo em 1909 em vésperas da Revolução Bolchevique.

Sinisterismo: Religião Secular da Mentira



O livro de Bruce Walker "Sinisterism: Secular Religion of the Lie", é apresentado como uma proposta para se "olhar para o que nós chamamos de ideologia política," rejeitando palavras como "revolucionário" ou "reaccionário", ou ainda "Esquerda" e "Direita".

Esta não é uma análise nova em torno das teorias políticas, havendo já sido aludida por Ayn Rand. Para além disso, nos anos 70 Robert Ringer atacou a esquerda e a direita americana como "demopublicanos" - embora ele o tenha feito sem as conotações religiosas que Walker introduz.

Walker começa com uma tese geral:

A raça humana é composta por dois grupos de pessoas: um grupo é aquele que busca o poder - de modo justo ou (preferencialmente) de modo desonesto - e o outro grupo somos todos nós, o resto da humanidade, pessoas normais e decentes que apenas querem viver a sua vida sem possuir os corpos, as mentes, as possessões ou as almas dos outros.Com isto, ele une num só todos os grupos que buscam o poder - uma forma de pensar também usada pelos Objectivistas e pelos Libertários.

Depois de atacar a dicotomia "esquerda-direita" como não tendo sentido algum, ele tenta projectar a maior parte do conflito politico actual como uma guerra contra os Judeus e os Cristãos uma vez que a sua fé baseia-se em certos princípios éticos e morais que interferem com a fome de poder que caracteriza os sistemas autoritários e as tendências sociais que conduzem a eles.

A estas tendências sociais e a estes sistemas sedentos de poder Walker dá o nome se Sinisterismo, definido como uma religião sem Deus e em guerra contra a genuína fé.


A maior parte do que Walker discute está declarado na frase "Religião Secular da Mentira", que faz parte do título. O que isto parece indicar é o simples facto de que, como forma de obter e manter o poder, os líderes usam de decepção.

Isto é primeiramente ilustrado referenciando o livro de George Orwell "1984", com o seu famoso lema governamental "Liberdade é Escravidão".

O seu ponto é o de mostrar como, com a simples alteração do significado que as pessoas associam às palavras ou aos conceitos, muda-se a sua forma de pensar e a forma de olhar para o mundo. Repete isso de forma eficiente e terás o controle da população.

Uma discussão infelizmente breve é feita em redor da forma como isto foi feito na URSS, mas muito pouco é dito sobre a forma como isto está a ser feito nos Estados Unidos com o declínio dos padrões educacionais e o relativismo moral.

Ambos os tópicos necessitam de maior exposição no contexto do século 21.

Em vez disso, Walker leva-nos para o mundo das seitas do poder de Hitler, Mussolini e Estaline, com especial ênfase na Alemanha Nazi e na Itália Fascista. Aqui, ele mostra como a maior parte do registo histórico foi enlameado por educadores e historiadores que ignoram o que foi escrito durante nos anos 1930 - que demonstram que a maior parte do que fomos levados a acreditar não é verdade.

Os Nazis não são Fascistas e a Alemanha Nazi nem sempre foi inimiga mortal do regime de Estaline. O pacto de não-agressão entre Alemães e Soviéticos fica, assim, muito bem explicado; a fome de poder dos sistemas políticos, que eram tão similares apesar das suas fachadas distintas, torna-se óbvia.

Depois de discutir estes tópicos com grande detalhe, Walker dá início à examinação da relação Judaico-Cristã através da História, começando em Roma, passando pela Idade Média e acabando na 2ª Grande Guerra. Como um realista, Walker assevera que os Judeus e os Cristãos não são diferentes do resto da humanidade - capazes de fazer o bem e fazer o mal, cometer erros e corrigirem-se a eles mesmos. Ele sugere que, em jeito de análise, houve mais coisas boas do que coisas más, o que provavelmente está correcto.

Particularmente importante é o seu tratamento da posição da Igreja Católica durante a Idade Média, que se diferenciava do comportamento dos oportunistas políticos e dos líderes mafiosos.

De modo breve ele discute o mito da Espanha tolerante durante a ocupação muçulmana, o papel dos Cristãos no avanço científico e a sua contribuição na ascensão do método cientifico moderno.

Ainda mais importante é a secção contendo a discussão de Walker em como o declínio da fé Cristã, e o aumento da imoralidade - durante os finais do século 19 e princípios do século 20 - permitiram que o Nazismo chegasse ao poder. De forma cuidada e detalhada, Walker mostra como os Nazis perseguiram os Cristãos da mesma forma que perseguiram os Judeus uma vez que no seu âmago, o Nazismo era uma religião secular - venerando o homem no lugar de Deus.

Walker ilustra também a íntima ligação entre o Nazismo, o Islão e, de certa forma, o Hinduísmo militante.


Esta discussão culmina numa examinação de assuntos em torno do bem e do mal na sociedade, e como segundo esta metodologia, a psicologia é a forma errada de examinar o comportamento de pessoas como Hitler.

Embora mais uma vez isto nos leve de volta para algumas investigações históricas, consequentemente isto leva-nos para o estudo do que está no cerne da questão, isto é, a relação entre o poder e o abuso. Isto culmina numa discussão em torno do porquê os regimes sedentos de poder não gostarem da religião Judaico-Cristã e da forma como eles propagam os mitos de ódio para os seus próprios propósitos.

Walker finaliza cobrindo a relação Judaico-Cristã nos Estados Unidos, alguns factos em torno dos Puritanos, e a relação entre vários Pais Fundadores com o Judaísmo e o Cristianismo.

* * * * * * *

Este ódio que os totalitários e "revolucionários" nutrem pelo pela fé Judaico-Cristã não é acidental, coisa que mesmo os não-esquerdistas e não-Cristãos certamente já notaram. Existem princípios Bíblicos que jogam contra a sede de poder dos ditadores, sendo o mais óbvio a existência Duma Autoridade Moral acima do Estado. Como os sedentos de poder querem para si o papel de "autoridade suprema" [algo que muitos deles não são tímidos em afirmar], a noção de Alguém acima do Estado é perfeitamente repugnante.

Aqui o crítico pode afirmar que o islão - que Walker coloca do lado dos sinisteristas - também acredita que o seu deus está acima do Estado, mas isto não é assim tão linear. No islão, o líder (califa) da comunidade muçulmana ("Ummah") é também o líder religioso. Ou seja, no islão, não há maior autoridade que o califa porque ele, supostamente, já está a fazer o que o deus do islão ordena. No islão não há "divisão de poderes"; todo o poder está na mão do califa ["Estado"].

Levando isto em conta, é fácil entender o fascínio que Hitler nutria pelo islão:

Foi nosso infortúnio estarmos sob a religião errada. A religião maometana seria muito mais compatível connosco do que o Cristianismo. Porque é que teve que ser o Cristianismo com a sua mansidão e flacidez?

Adolfo Hitler - 28 de Agosto de 1942Como consequência do seu apreço pelo islão, Hitler desdenhou um dos momentos mais importantes da História europeia apenas e só porque a superior civilização ocidental foi salva da invasão maometana quando Carlos Martel derrotou os seus exércitos na Batalha de Tours:


Se Carlos Martel não tivesse sido vitorioso em Poitiers - como sabes, o mundo havia já caído nas mãos dos Judeus; o Cristianismo é uma coisa sem força! - então provavelmente nós teríamos sido todos convertidos ao maometanismo (islão), a fé que glorifica o heroísmo e abre o 7º Céu apenas e só para o guerreiro valoroso.

Se as coisas tivessem evoluído assim, as tribos Germânicas teriam conquistado o mundo. Apenas o Cristianismo impediu-os de fazer isso. (Adolfo Hitler - 28 de Agosto de 1942)

Fonte:https://omarxismocultural.blogspot.com/2012/06/sinisterismo-religiao-secular-da.html

A maior parte das mulheres não queria o "direito" de voto

Por Blair Naso


A narrativa popular dos dias de hoje é que as mulheres exigiram o direito ao voto e que os homens foram dizendo não até que se cansaram das queixas feministas. Afinal de contas, porque é que as mulheres não haveriam de querer mais direitos? Afinal, parece que existiam vários motivos que levam a maior parte das mulheres a querer os seus direitos fossem limitados, e todos eles têm a ver com o facto das mulheres saberem a verdadeira natureza das mulheres. Como diz o ditado, "O misógino é o homem que odeia as mulheres tal como as mulheres se odeiam mutuamente". As mulheres sabem o quão terríveis as mulheres podem ser. Uma amiga minha feminista disse o seguinte:

Eu tenho inveja de vocês homens porque se colocarmos dois homens no mesmo dormitório, eles irão ter ter um convívio normal, mas isso nunca acontece com duas mulheres aleatórias.

As organizações anti-sufragistas tinham o mesmo número entre as mulheres Americanas e as mulheres do Reino Unido tal como as organizações sufragistas, muitas vezes excluindo os homens de se juntarem. Mais mulheres que homens eram contra o sufrágio feminino. Para ser justo, alguns destes grupos apoiavam a ideia do sufrágio feminino em eleições locais.

Mas todos eles temiam o inferno que poderia ser gerado com o sufrágio completo das mulheres, nomeadamente, o socialismo suave dentro do qual vivemos actualmente. Já notaram que tudo o que o Obama diz é pró-mulher e que ele já acalmou com a sua agenda pró-negros? Isto prende-se com o facto dos únicos fãs que ele ainda tem serem as mulheres; até os negros já não o querem.

Eis aqui alguns motivos que levavam as próprias mulheres a não se quererem envolver no mundo da política.

Menos Que Femininas

É indecoroso para uma mulher ser encontrada dentro dos assuntos políticos. Pura e simplesmente não é sexy; ninguém gosta duma mulher activista. Uma mulher viciada pela Fox News ou pelo HuffPo é tão perturbador como a madrasta a gritar contra um arbitro durante um jogo de basquetebol no ensino secundário.

As mulheres ficam apaixonadas pelas coisas, normalmente, o que quer que seja que o seu homem esteja apaixonado. Isto pode ser uma coisa boa dentro do contexto certo. No contexto errado, pode ser aterrorizador. Um amigo meu era um grande fã do Rush Limbaugh e certo dia decidiu envolver a sua esposa dentro da sua paixão. Mas, de modo geral, ela era uma psicopata, e ele passou a ficar com medo do monstro direitista que ele tinha criado. Ele viu que o ódio e a crueldade gerais dela haviam sido aumentadas dentro da sua visão política.

Mental Floss escreve:

Outra mulher de Massachusetts, escrevendo em 1916, expressou preocupação em relação aos efeitos do movimento sufragista no carácter das mulheres. Para muitos críticos, o sufragismo parecia ser abertamente agressivo. "Certamente que não as está a tornar mais amáveis e nem agradáveis nas suas vidas. Elas ficam amargas, agressivas, e até antagónicas, gostando da excitação das campanhas e considerando os seus deveres naturais 'chatos, imóveis e inúteis'".

Isto pode causar ofensa, mas quantas mulheres já encontraram que amargas, agressivas, e antagonistas em relação aos seus pontos de vista políticos? Porque é que uma mulher gostaria de passar a ser assim? E quantas mais mulheres que homens já encontraram com esse comportamento? Ser casado com uma mulher investida no mundo da política ou teoria social é como estar casado com uma colega de trabalho passiva-agressiva que é a melhor amiga do patrão.

Actualmente, mais mulheres que homens votam, especialmente as mulheres solteiras, embora as mulheres casadas votem mais frequentemente que as mulheres solteiras. As mulheres solteiras são mais susceptíveis de votar no Partido Democrata [esquerdistas] do que as mulheres casadas, e os homens são mais susceptíveis de votar no Partido Republicano do que qualquer um dos grupos. Quer seja o apoio financeiro ou a orientação moral, as mulheres tendem a votar à direita quando estão sob a influência dum homem (e é por isso que os esquerdistas tentam constantemente destruir a família nuclear).

E se por acaso tu és um homem que vota nos Democratas, então sim, tu votas como uma menina. E muito provavelmente uma menina feia com quem ninguém se quer comprometer, em vez da jovem e bonita professora da Escola Dominical Presbiteriana.

Parte da razão que faz com as mulheres votem nos Democratas prende-se com o facto das mulheres serem terríveis com o dinheiro e com a matemática. Este é o mesmo motivo que faz com que seja ensinado às crianças que busquem ter o seu emprego de sonho em vez de aprenderem uma profissão que lhes venha a dar um rendimento seguro.

Mau Para a Família


Um ano mais tarde, no di 3 de Abril de 1914, o diário de [Kate] Roosevelt [a prima-de-lei do presidente Theodore Roosevelt] menciona a srª Martin a falar em casa da srª Henry Seligman, esposa dum banqueiro milionário.... Segundo o Times, a srª Martin continuou, destruindo a nova grande causa. A audiência escutou à sua demolição do movimento sufragista. "Nós não só somos contra o feminismo, como somos a favor da família. Não podemos conciliar o feminismo e a família. Esperamos ouvir o som dos pés das mulheres a caminharem para longe da fabrica e de volta para casa."

Notem que a ideia do sufrágio está associada com as mulheres terem uma carreira profissional. As ideias não surgem isoladas. A mulher doméstica Católica, descalça e grávida, e com cinco filhos, é mais feliz que a carrancuda escritora feminista que se aposenta e consegue dar à luz um filho deficiente no final dos seus anos 30, concebido através do in vitro.

Normalmente, as mulheres não fazem uma boa transição do escritório para a vida doméstica, passando a ficar aborrecidas e apáticas depois de se habituarem à elevada energia e ao (germofóbico) ambiente laboral. Para além disso, o motivo que leva as escritoras feministas pensar que ter uma carreira profissional é gratificante é porque escrever literatura feminista é divertido. A maior parte das mulheres (e dos homens) não têm carreiras profissionais - elas têm empregos onde trabalham nas mercearias e onde odeiam a vida.

Esta alegação de que a entrada das mulheres na política e no mercado de trabalho iria destruir a família não era uma posição mantida só pelas anti-sufragistas. As próprias sufragistas admitiram que a guerra entre os sexos era um dos motivos que lhes levava a querer o direito de voto.

A Dr. Anna Shaw, Presidente do "National American Women’s Suffrage Association", qualificou as anti-sufragistas da a "multidão da casa, da lareira e das mães". Obviamente que ela não estava interessada em nenhuma destas identidades. Quando lhe foi pergunta o porquê de não haver casamento no céu, a Drª Shaw respondeu descaradamente, "Porque não há homens no céu." Tal como muitas sufragistas, ela sentia que os homens não eram necessários e que as mulheres, unidas poderiam tomar conta delas mesmas e viver duma forma feliz num mundo - e num Além - dominado pelas mulheres.

Uma população em declínio não é relevante para a sua ideologia visto que o feminismo centra-se nos desejos do indivíduo. O feminismo é uma ideologia que glorifica o egoísmo; não tentes ficar atraente para o homem da tua vida; não fiques em casa a investir nas tuas crianças nos anos do seu desenvolvimento; não te preocupes em aprender habilidades que façam com que a casa seja gerida de forma mais eficaz; não te preocupes se por acaso o teu futuro marido se sente pouco confortável com o número de homens com quem já tiveste relaçôes sexuais; não te esforces em fazer coisas boas para servir o teu marido.

Ideias Miseráveis.

As mulheres foram as principais apoiantes da proibição nos Estados Unidos. Mal o álcool foi ilegalizado, não só a vida social passou a ser aborrecida, como o crime organizado floresceu. (....) As mulheres são os principais apoiantes do Partido Democrata. São elas que fazem força para a instalação dum estado-Previdência. São também elas que controlam a indústria da educação. São elas que querem destruir as escolas seguras levando até lá crianças do guetto provenientes do outro lado da cidade. Foram elas que fizeram um activismo energético de modo a que a pavoíce das florestas tropicais nos fosse forçada goela abaixo durante os anos 90.

Idolatria Ideológica

A anarquista e feminista radical Emma Goldman escreveu um artigo contra o sufrágio feminino. Ela refere-se ao movimento sufragista como adoração de fetishe, como algo que está na moda mas que não é normal. As suas palavras em relação às atitudes fascistas parecem ter sido escritas contra o liberalismo geral dos dias de hoje.

Aqueles que ainda não atingiram esse objectivo, fazem revoluções sanguinárias como forma de o obter, e aqueles que desfrutaram desse reinado trazem um sacrifício enorme para o altar desta divindade. Ai do herético que questione esta divindade!

Este pequeno ensaio é, na verdade, razoavelmente pílula vermelha e vai para além do sufrágio. Eu sei que normalmente, as mulheres não são muito boas na filosofia, mas de vez em quando chega-nos uma que realmente nos causa uma impressão (tive uma professora de filosofia na universidade que era absolutamente fantástica). Deixem-me ser franco e dizer que realmente gostei deste artigo apesar das nossas diferenças ideológicas e das contradições internas do mesmo. Nele, existem muitas passagens citáveis mas eu terei que deixá-las para trás.

Goldman diz-nos como as mulheres são seguidoras, quer seja na religião ou numa ideologia social. Ela avança com um argumento de que a maior parte das mulheres que querem o sufrágio fazem-no de modo a que fiquem ainda mais escravizada pela igreja e pelo Estado. Isto pode parecer loucura até que nós pensemos nas coisas que hoje em dia são ilegais, a roçar o ilegal, ou um tabu social tão forte poderiam muito bem ser ilegais.


A exigência feminina pelo sufrágio igualitário baseia-se largamente na contenda de que as mulheres têm que ter os mesmos direitos em todos os assuntos. Ninguém poderia refutar isto, se o sufrágio fosse um direito. Ai de nós, pela ignorância da menta humana, que pode ver um um direito numa imposição. Ou será que não é a mais brutal imposição que um grupo de pessoas faça leis que um outro conjunto seja coagido pela força a obedecer? No entanto, as mulheres clamam por tal "oportunidade dourada" que trouxe miséria para todo o mundo, e roubou ao homem a sua integridade e a sua auto-dependência; uma imposição que tem, de modo geral, corrompido as pessoas, tornando-as presas absolutas nas mãos de políticos sem escrúpulos.

Se olharmos para a História, iremos ver que a democracia raramente funcionou bem. Ela não é a liderança da maioria mas dos mais vocais. E quem é mais vocal que uma mulher? Quem é mais apaixonado? E quando as mulheres seguem umas as outras como lemingues, podemos ver como o sufrágio se pode rapidamente se tornar destrutivo.

É verdade que a monarquia pode ser igualmente opressiva, tirando os nossos direitos, censurando a liberdade de expressão colocando em execução coisas que se encontra em oposição ao que a maior parte das pessoas quer, e frequentemente causar a que as pessoas fiquem miseráveis e pobres. Mas de que forma é isso diferente das democracias ocidentais? Pelo menos a monarquia poderia levar a cabo algumas coisas, enquanto que o nosso governo não consegue fazer nada a não ser desperdiçar o nosso dinheiro.

Para além disso, a monarquia tem o Deus Que-Tudo-Vê, o legado familiar, e nobres ansiosos (com pequenos exércitos a respirarem sobre o seu pescoço) a garantirem que ela faz o que é melhor para o país. Na democracia, são as empresas gananciosas e as pequenas minorias de activistas que controlam a narrativa política. Qual dos dois é o mal menor?

O pobre, estúpido e livre cidadão Americano! Livre para passar fome, livre para caminhar sobre as auto-estradas deste grande país, ele desfruta do sufrágio universal, e, com esse direito, ele forjou correntes em torno dos seus membros. A recompensa que ele recebe são rigorosas leis que lhe proíbem o direito de boicotar, de formar piquetes, de facto, lhe proíbem o direito a tudo - excepto o direito de ver roubado o fruto do seu trabalho.

Goldman continua comparando os países e os estados que já têm o sufrágio e aqueles que não têm. Ela menciona as novas e complexas leis laborais Australianas que fazem das "greves sem a aprovação dum comité de arbitragem um crime igual à traição.” Para ser justo, ela diz que isto não é necessariamente consequência do sufrágio feminino mas que pelo menos este sufrágio foi incapaz de ajudar os operários, apesar das alegações de que as mulheres eram mais compassivas.

Depois de elaborar alguns outros exemplos da forma como o sufrágio das mulheres não melhorou essas sociedades, Goldman continua falando da natureza da filosofia moral das mulheres.

A mulher, essencialmente uma purista, é naturalmente intolerante e incansável nos seus esforços de fazer os outros tão bons como ela pensa que eles deveriam ser.... Desta forma, a lei tem que ser do género feminino: ela proíbe sempre.. A prostituição e o jogo [de azar] nunca fizeram negócios tão rentáveis como desde a altura em que a lei foi colocada contra eles. […]

Pergunto-me se as pessoas entendem que é precisamente isto que, em vez de elevar as mulheres, fizeram dela uma espião política, uma bisbilhoteira desprezível que entra nos assuntos privados das pessoas, não tanto para o bem da causa, mas sim porque, como disse uma mulher do Colorado, "elas gostam de entrar em casa onde nunca estiveram, e descobrir o mais que conseguirem - politicamente ou não.".... Porque nada satisfaz mais os desejos da maior parte das mulheres do que um escândalo.

É como um profecia. De todas as coisas que ela disse, qual delas é que não veio a acontecer? E não é só no que toca às mulheres na política, mas também mulheres no jornalismo em publicações de fofoca tais como Gawker.

Como esclarecimento, em Latim e nos idiomas descendentes, a palavra para lei é do género feminino, o que penso que é o ponto da passagem onde se lê "Desta forma, a lei tem que ser do género feminino".

Progresso

Nós temos esta ideia de que a sociedade está ficar progressivamente mais inteligente com o passar de cada geração. No entanto, se formos a ler os livros, iremos descobrir que o ser humano está a ficar gradualmente mais estúpido com o passar dos séculos. Mesmo há menos de 100 anos atrás, as pessoas - tanto os homens como as mulheres - tinham o bom senso de não se destruírem a eles mesmos devido aos assuntos relativos às mulheres.

Actualmente, temos este sentido dos direitos no geral como se tivéssemos sido comissionados por Deus na melhor das hipóteses, ou pelo Nada na pior das hipóteses, para ter certas leis estabelecidas em algunas locais. O ateu esquerdista acredita nestes direitos humanos mais do que qualquer outra pessoa, embora ele não acredite num deus e desde logo, não tenha bases para a sua filosofia da lei natural. Faria mais sentido ele acreditar em qualquer que fosse a mais antiga ou a moral mais universal, mas em vez disso, a maior parte dos ateus avança e aceita qualquer que seja a nova moral que preencha o vazio. Só porque a religião é ópio das massas não quer dizer que as massas não precisam de ópio.

A pessoa religiosa também não está isenta de críticas. Em parte alguma da Bíblia se fala de igualdade, tolerância ou democracia, e duvido muito que essas coisas estejam presentes noutras religiões A Bíblia não fala muito de política mas pode-se fazer uma suposição de que, embora o rei possa ou não ser nomeado por Deus, o senador ou o presidente são claramente nomeados pelo homem, e desde logo, a democracia não é Bíblica.

Conclusão:

Mas tudo isto é alimento para o pensamento. O ponto a reter em relação a tudo o que se disse em cima é que as mulheres convencionalmente não eram a favor do direito das mulheres votarem. O feminismo não chegou como o messias há muito aguardado, como fomos levados a acreditar. Em vez disso, as feministas apenas protestaram de forma suficientemente ruidosa, assumiram o controlo do mundo académico, e foram encorajadas por homens assexuados.

As mulheres assumem sempre as crenças das pessoas em seu redor. É melhor que o homem que a ama que tenha uma maior influência sobre as suas crenças e sobre as suas acções do que as suas maliciosas amigas que a odeiam por ela ser mais atraente.


* * * * * * *


Tudo aquilo que as mulheres anti-sufragistas avisaram durante o século passado aconteceu tal como elas tinham dito.

A mulher feminista é a mulher mais agressiva, mais repelente, mais feia, mais odiosa que existe dentro do grupo das mulheres, e isso é culpa desse mesmo feminismo e da entrada das mulheres na vida política.

Outra coisa a levar em conta é que o propósito do feminismo não é só colocar as mulheres no mercado de trabalho, mas mais ainda retirá-la de casa. O texto diz o porquê:
No entanto, as mulheres clamam por tal "oportunidade dourada" que trouxe miséria para todo o mundo, e roubou ao homem a sua integridade e a sua auto-dependência; uma imposição que tem, de modo geral, corrompido as pessoas, tornando-as presas absolutas nas mãos de políticos sem escrúpulos.
É precisamente porque o feminismo causa a que todos nós passemos a ser "presas absolutas nas mãos de políticos sem escrúpulos" que esses mesmos políticos estão tão desejosos de satisfazer as exigências ridículas das feministas. Portanto, o nosso maior inimigo não é só o feminismo, mas mais ainda o governo que concede às feministas tudo o que ela querem.

Ninguém ganha com isto, obviamente - nem a mulher nem o homem - mas para as feministas nada disto importa, desde que elas continuem a receber dinheiro e louvor por parte da elite cultural Ocidental.

Fonte:https://omarxismocultural.blogspot.com/2015/04/a-maior-parte-das-mulheres-nao-queria-o.html

BBC: Apagando o Cristianismo da História

Por Joseph Pearce

Há alguns dias atrás tive a viscosa experiência de ouvir uma discussão com a duração de 40 minutos (transmitida pela BBC Radio) onde alegadamente se falava da história da Grã-Bretanha através da poesia. Descrevo a experiência de viscosa porque, depois de ter ouvido a discussão, senti como se tivesse sido coberto de visco, encontrando-me espiritualmente, intelectualmente e emocionalmente dentro duma lama de falsidades.

Passo a explicar.

Um amigo meu, que é poeta, enviou um link da celebração do "National Poetry Day" da BBC Radio - que ocorreu no dia 8 de Outubro - vista pelos olhos de poetas. Temendo o pior, resolvi mergulhar o dedo do pé na água, ou o ouvido nas ondas de rádio, embora inicialmente tenha sido de forma experimental. Vendo que a primeira discussão, que era sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Grã-Bretanha, deveria ser relativamente segura, estando ela tão longe do modernismo, tomei atenção para aprender mais.

Foi horrível.


Apresentado por Andrew Marr, o radiodifusor veterano que se descreve como um "esquerdista branco privilegiado" e como alguém que é resolutamente secular, isto é, não-religioso, eu deveria ter esperado o pior. Eis aqui o que Marr diz sobre as suas posições religiosas:

Sou eu religioso? Não. Será que eu acredito em alguma coisa? Não.

No entanto, visto que não é possível um ser humano não acreditar em algo, vamos analisar as coisas que ele realmente acredita. Havendo voltado as costas ao Presbiterianismo dos seus pais quando era um jovem homem, Marr envolveu-se com a Internacional Comunista quando se encontrava em Cambridge, ganhando a alcunha de “Red Andy.” Em 2006 ele declarou:

A BBC não é imparcial e nem é neutra. Ela é uma organização urbana financiada pelo Estado, com um número anormal de jovens, minorias étnicas e homossexuais. Ela tem um viés liberal [esquerdista], não tanto um viés partidário-político. Isto é melhor expresso como um viés cultural liberal [esquerdista].

Dito de outra forma, Marr estava a dizer de forma clara que a BBC tem um viés contra as populações rurais, contra os mais idosos, contra a maioria étnica, e contra os heterossexuais. Mais pertubador ainda, Marr parece ser um defensor do uso da força política, acrescentada à persuasão propagandista, como forma de levar a cabo uma engenharia social que produza o tipo de mundo no qual ele acredita:

E a resposta final, francamente, é o uso do poder do estado para coagir e reprimir. Pode ser da minha educação Presbiteriana, mas acredito de modo firme que a repressão pode ser um bom instrumento civilizador em prol do bem. Pisem em algumas crenças "naturais" durante algum tempo e podem quase que matá-las.

Pouco antes de dizer estas palavras, Marr falou da necessidade de tornar as pessoas "imunes aos antigos cânticos tribais", que, embora ele estivesse a falar ostensivamente do racismo, é mais do que sugestivo da necessidade de "educar" as pessoas para longe da moralidade tradicional e da religião na qual esta moralidade está enraizada. Poucas pessoas com o meu conhecimento de Política e de História irão duvidar que, mal o mesmo é desencadeado, "o uso vigoroso do poder do estado para coagir e para reprimir" será usado contra todos os grupos com os quais o governo não concorda.

Mais recentemente, Marr tem voltado a sua atenção para a História, ou melhor, para a História tal como ela é vista pelas lentes obviamente preconceituosas e enviesadas de Marr, apresentando o programa "History of the Word" - uma série que pretende examinar "a história da civilização humana." Escusado será dizer isto, mas esta não é a verdadeira História do mundo tal como vista objectivamente através dos olhos de gerações passadas que a fizeram e a moldaram, a larga maioria das quais havendo sido obviamente Cristãs crentes e practicantes, aderentes dos tais "antigos cânticos tribais" que Marr planeia erradicar. A "história" de Marr, tal como o "esboço da História" por parte de H. G. Wells, nada mais é que a obra dum vivisectionista grosseiro que pega em sujeitos vivos e mata-os em nome do "progresso".

Tudo o que foi exposto em cima é apenas para reiterar e explicar o porquê de que eu já deveria esperar o pior mal me apercebi que o programa com 40 minutos sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Britanidade era apresentado por Andrew Marr. Eu já deveria saber que seria uma experiência viscosa e não deveria ter-me exposto à sua presença orgulhosa e preconceituosa. No entanto, por mais insano que possa parecer, apressei-me a entrar onde os anjos e os santos temeriam entrar, e paguei o doloroso preço.

Por mais incrível que possa parecer, a discussão conseguiu discutir a poesia Galesa e poesia Anglo-Saxónica sem mencionar o não-mencionável expletivo "Cristianismo", a palavra-C, o uso da qual é uma gaffe genuína que tem que ser excluída de toda a discussão educada, mesmo quando se fala do passado Cristão. Consequentemente, por exemplo, falou-se de Beowulf, embora com brevidade misericordiosa, sem qualquer referência ao facto desta história ser um conto de aviso, do ponto de vista do Cristão ortodoxo, sobre os perigos da heresia Pelagiana, e sem qualquer discussão sobre os significados numéricos que faziam uma ligação entre a morte auto-sacrificial de Beowulf com a Paixão de Cristo.


O grande poema Anglo-Saxónico com o nome de "The Ruin" foi modificado com o poder mágico do politicamente correto de uma discussão em torno da forma como os caminhos de wyrd, isto é, a Providência de Deus, reduzem a nada a pompa e a circunstância do poder político secular, para algo que reflecte a angústia do homem moderno em relação à sua identidade cultural. (Não estou a brincar!)


Como se isto não fosse suficientemente ridículo, lembro-me que o monge Anglo-Saxónico Caedmon foi falado sem qualquer referência ao facto dele ser um monge ou sem qualquer menção da palavra-C, embora a única obra sua ainda em existência seja um hino!

A nota final do absurdo, o coup de grace ou reductio ad absurdum, a cereja no topo deste bolo ridículo, foi a discussão em torno das "Canterbury Tales" de Chaucer. Em vez de olharem para a obra de Chaucer como uma defesa do realismo escolástico contra o proto-relativismo do nominalismo de Occam, os orgulhosos e preconceituosos prentenciosos informaram-nos, com triunfalismo arrogante, que Chaucer foi um "subversivo" porque ele escreveu em vernáculo e não em Francês (a língua da corte) e nem em Latim (língua da igreja).

Na sua queda para o banalismo final, toda a obra de Chaucer, que está cheia de moralidade Cristã robustamente ortodoxa, é reduzida para o nível de ideologia radical do século 21. Escusado será dizer isto, mas a discussão em torno das "Canterbury Tales" evita de forma deligente aquele outro expletivo não-mencionável, "peregrinação" (a palavra-P).

A minha experiência depois de ter sido envolvido com a lama viscosa que é esta obra de polémica anti-Histórica mascarada de conhecimento, lembra-me uma obra de literatura muito mais recente, o livro 1984 de George Orwell, onde os tiranos que estão no poder levam a cabo uma abordagem Maquiavélica da História onde aqueles que controlam o presente, também controlam o passado.

Nada disto se centra na verdade objectiva e nem em aprender as lições que os nossos ancestrais nos podem ensinar; isto centra-se em re-escrever a História à imagem do nosso politicamente correcto. Só desta forma é que o socialmente-arquitectado "Novo Homem", livre dos "antigos cânticos tribais" da religião, pode emergir das cinzas da História que os pseudo-historiadores criaram ao queimarem os livros politicamente incorrectos. Isto, e usufruindo de liberdade poética com as próprias palavras de Marr, é o uso vigoroso da História re-escrita como forma de coagir e reprimir. É a firme crença de que a repressão e a supressão da verdade sobre o passado "pode ser uma boa arma civilizadora em prol do bem."

"Pisem com força em certas crenças 'naturais' durante o tempo certo," disse Marr, "e vocês podem quase que matá-las". Depois de me inteirar da supressão politicamente correcta da verdade histórica por parte da BBC, tenho a inquietante suspeita que estou a testemunhar o Grande Irmão de Orwell a sorrir de forma benigna para mim com os seus amigáveis olhos psicopatas.


Noam Chomsky: Talvez a Solução Para o (Não-Existente) Seja Uma Ditadura



Um socialista a favor do fascismo? Onde é que já vimos algo parecido? Hmmm...Talvez no início dos anos 30 na Alemanha.

Através da Ciência Real :


Suponhamos que fosse descoberto amanhã que o efeito de estufa tivesse sido subestimado, e que os efeitos catastróficos ocorreriam dentro de 10 anos e não daqui a 100 anos.

Bem, dado o estado dos movimentos populares atuais, provavelmente teríamos uma usurpação do poder por parte dos fascistas, e provavelmente toda a gente concordaria com isso uma vez que esse seria o único meio para a sobrevivência de todos nós.

Eu teria que concordar com isso uma vez que, por agora, não há alternativas.
Queremos saber, portanto, que o alarmismo em torno da inexistência de aquecimento antropogênico global (AGA) é bastante útil para pessoas com planos totalitários. Isto talvez explique o porquê das Nações Unidas pedirem ajuda a Hollywood para propagar a mensagem do aquecimento global.

É preciso não esquecer uma coisa importante sobre o marxismo cultural: eles não se importam com os homossexuais, com as mulheres ou com o meio ambiente. A única coisa que os preocupa é o poder .

Eles querem ter uma forma de controlar os recursos mundiais sem que a humanidade sinta que está sendo controlada por ditadores. Como tal, e como é normal entre os totalitários, eles inventam um falso inimigo e impõem-se o jeito de serem "os escolhidos" para lutar contra o "inimigo" que eles realizaram.

As palavras dos esquerdistas Noam Chomsky são um lembrete muito forte de que está realmente por trás do movimento ambientalista.


Fonte:https://omarxismocultural.blogspot.com/2011/04/noam-chomsky-talvez-solucao-para-o-nao.html

Destruindo o mito de que as religiões são as maiores responsáveis ​​pelas guerras



No seu livro " The Irrational Atheist " Theodore Beale (também conhecido por Vox Day ) demoliu o mito até eu de que a religião causa guerras.

Tendo como referências as mais diversas fontes, incluindo a " Encyclopaedia of Wars " compilada por C. Phillips e A. Axelrod, Vox Day examina 1.763 guerras levadas a cabo desde 2325 antes de Cristo até aos tempos modernos.

De todas estas guerras, apenas 123 , ou 6,98%, podem ser atribuídas razoavelmente às religiões. Como mais de metade destas guerras religiosas - 66 - foram levadas a cabo por Muçulmanos, isto significa que, com a exceção do Islão, as religiões do mundo foram responsáveis ​​por 3,23% de todas as guerras durante mais de 4,000 anos .

Portanto, de acordo com Vox Day, " as evidências históricas são conclusivas. A religião não é a causa primária das guerras ". Esta percentagem inclui, as infames Cruzadas.

Embora eles provavelmente se mantenham como o modelo da guerra santa cristã, a razão pela qual ela já não está na linha da frente dos ataques ateus é a de estar a ficar cada vez mais difícil agitar um dedo acusador às ações de homens que se depararam com o desafio de resistir à expansão de uma militante "Ummah" ( comunidade muçulmana ) nas suas fronteiras.

Vox Day vira então o argumento contra os ateus . Ele mostra que o "Grande Salto em Frente" e o Holocausto, causados ​​por um regime ateu e outro pacífico-ateu, resultaram no genocídio de43 e 6 milhões respectivamente, enquanto que a Inquisição Espanhola feriu a morte de 3.230 pessoas durante um período de três séculos e meio.

Não só isso, mas num único ano (1936) ateus espanhóis mataram 6.832 membros do clero Católico, " mais do dobro das vítimas da Inquisição durante 345 anos ."

Num único ano os ateus conseguiram superar - e dobrar - o número de mortes causadas pela mais horrível matança feita por "cristãos".

Em suma, o Vox Day revela que 52 líderes atéeus do século 20 - entre 1917 a 2007 - foram responsáveis ​​por uma contagem de corpos na ordem dos 148 milhões - " três vezes mais do que todos os seres humanos mortos em guerras nacionais, guerras civis e crime individual durante todo o século vinte combinado ."
Conclusão:
O registo histórico do ateísmo colectivo é 182.716 vezes pior anualmente do que o pior e mais famoso acto negativo cristão, a Inquisição Espanhola .

Não espere que a pesquisa de Theodore Beale ( Vox Day ) seja aludida pelos órgãos de (des)informação esquerdistas.

Semelhanças e diferenças entre protestantes e ortodoxos

Perguntaram-me recentemente sobre a relação entre Igreja Ortodoxa e Protestantismo, embora este blog seja voltado à análise do catolicismo romano e não do ortodoxo. Como eu achei a pergunta muito boa, não poderia ter deixado apenas poucas linhas em uma caixa de comentários, e decidi escrever um artigo com base naquilo que eu entendo serem as qualidades e os defeitos da ortodoxia. Este artigo, obviamente, apresentará a Igreja Ortodoxa sob o viés protestante. Se o leitor entrar num site papista, verá a mesma analisada sob um prisma romanista, e se quiser ver o que os ortodoxos creem de si mesmos e dizem acerca de sua própria história, doutrina e visão de mundo pode conferir neste extenso artigo:




Explanarei aqui dez pontos que considero positivos, e dez pontos que considero negativos. Importante ressaltar: este artigo não vai refutar nem defender doutrina nenhuma. Cada um dos pontos que eu considero negativos já foram devidamente explanados em dezenas e dezenas de artigos no blog, especificamente sobre eles. O que eu farei aqui é apenas acentuar cada um, sob meu ponto de vista. Comecemos com os pontos positivos.

DEZ QUALIDADES DA IGREJA ORTODOXA

1º A Igreja Ortodoxa não tem um tirano ou ditador como líder supremo

Enquanto a Igreja Romana tem o papa, que é considerado infalível e a quem o Catecismo Católico arroga que possui “poder pleno, supremo e universal”[1] na Igreja, a Ortodoxa possui patriarcas para cada uma das 14 igrejas autocéfalas, aos quais não é dado qualquer título de infalibilidade “ex cathedra”, nem é dito ser um “vigário” (substituto) de Cristo, nem alegam ser eles os únicos representantes de Deus na terra. E seu bispo maior, o patriarca da igreja de Constantinopla, não é considerado um “bispo universal” com poderes ilimitados, mas apenas um primus inter pares, ou seja, “primeiro entre iguais”.

2º A Igreja Ortodoxa não tem imagens de escultura em seus templos

Seguindo a tradição da igreja primitiva, que não cultuava imagens, as igrejas ortodoxas não admitem imagens de escultura nos templos, mas apenas ícones, ou seja, figuras, pinturas, como também ocorre em algumas igrejas protestantes. Ela entende que as imagens de escultura católicas proporcionam “um passo para antropomorfizar a representação e deslizar para a idolatria” (veja aqui).

3º A Igreja Ortodoxa não tem uma mariologia tão forte como a Romana

Embora exista o culto aos santos (incluindo a Maria) na Igreja Ortodoxa, a mariologia não é tão “desenvolvida” quando é na Igreja Romana. Os ortodoxos não creem na imaculada conceição de Maria, por exemplo, a qual é considerada tão importante na Igreja Romana que a descrença no dogma tem pena de excomunhão. Você dificilmente vai ver um ortodoxo com slogans tão toscos e tacanhos como “pede à mãe que o filho atende”. Embora entendam Maria como intercessora no Céu, não chegaram ao ponto (ainda) de afirmar que ela é co-redentora, onipotência suplicante ou superior a todos os homens e anjos juntos. Se existe idolatria a Maria, é em um nível bem mais moderado do que a coisa exacerbada, descarada e totalmente fora de controle que há na Igreja Romana.

4º A Igreja Ortodoxa não tem uma doutrina formal de transubstanciação

Eles creem naquilo que chamam de “presença real” de Cristo na eucaristia, mas não criaram nenhum dogma formal como a transubstanciação, preferindo considerar um “mistério” a forma pela qual isto se dá. Os luteranos também creem na presença real de Cristo, mas em consubstanciação, em vez de transubstanciação. Os calvinistas também creem na presença real de Cristo, mas de forma espiritual, em vez de física. Só a visão pentecostal se distancia categoricamente da ortodoxa neste quesito, pois entende a eucaristia como mera lembrança ou simbolismo. Além disso, eles fazem a comunhão em ambas as espécies (pão e vinho), e não apenas com o pão (como em Roma).

5º A Igreja Ortodoxa nega a existência de limbo e purgatório

Não há muito o que expandir neste ponto. Nas vezes em que algum teólogo ortodoxo fala sobre um estado pós-morte que não é nem Céu e nem inferno, eles não estão falando do purgatório católico, mas de uma especulação ou hipótese teológica, nunca como um dogma formal (como ocorre na Igreja Romana em relação ao purgatório). E a maioria dos ortodoxos crê apenas em Céu e inferno, assim como os protestantes.

6º A Igreja Ortodoxa não possui celibato obrigatório

Assim como no protestantismo, a questão do celibato é opcional para o sacerdote ortodoxo, ou seja, o padre casa se quiser, e não casa se não quiser. Ninguém é obrigado a ser solteiro para ser sacerdote.

7º A Igreja Ortodoxa crê em apenas um juízo para cada indivíduo

Enquanto a Igreja Romana inventou a existência de um “juízo individual” que precede o “juízo geral”, a Igreja Ortodoxa mantém a crença em um único juízo para cada indivíduo.

8º A Igreja Ortodoxa crê em batismo por imersão

O título é auto-explicativo.

9º As doutrinas da Igreja Ortodoxa não estão “em andamento”

Assim como os evangélicos, os ortodoxos também não creem em “desenvolvimento da doutrina”, como os romanistas creem. Isso significa que a doutrina que eles creem hoje será a mesma que eles crerão daqui mil anos, sem mutação. No romanismo nada é seguro – basta ver que no século passado dogmatizaram a assunção de Maria, e no anterior fizeram o mesmo com a imaculada conceição e com a infalibilidade papal. O católico romano tem que estar sempre preparado para encarar qualquer novidade pela frente e de ser obrigado a aceitá-la mesmo se atestar contra sua consciência individual, e neste caso terá que optar entre abdicar à razão ou desobedecer ao papa. Felizmente, o ortodoxo e o protestante não correm este risco.

10º A Igreja Ortodoxa nunca se envolveu nos escândalos e sandices romanas

Exemplos: a Igreja Ortodoxa, diferentemente da Romana, nunca vendeu indulgências para o perdão dos pecados, nunca inventou um tribunal do Santo Ofício para exterminar quem não fosse ortodoxo, nunca vendeu relíquias “sagradas” (ex: dez toneladas de pedaços da cruz de Cristo) para enganar os trouxas, nunca fez uma Cruzada para saquear e matar romanos (enquanto os romanos saquearam Constantinopla na Quarta Cruzada), não tem um exército de padres pedófilos, etc. Se por um lado ela possui doutrinas errôneas, por outro lado é uma igreja decente, digna, que leva a fé com seriedade.

Vamos agora aos defeitos.

DEZ DEFEITOS DA IGREJA ORTODOXA

1º A Igreja Ortodoxa cultua os mortos

Ela crê em intercessão dos santos, e faz preces aos mortos para obter a intercessão deles no Céu. Ela também tem uma lista de “santos canonizados”, embora em muitos casos diferente da lista da Igreja Romana.

2º A Igreja Ortodoxa também restringe a consciência individual

Embora não tanto como na Igreja Romana, também há um certo grau de negação à consciência individual na Igreja Ortodoxa. Dificilmente alguém que não crê em imortalidade da alma (como eu) seria aceito na Igreja Ortodoxa, uma vez que isso é tido como dogma fundamental de fé (que dá base à sua crença no culto aos mortos). Embora em tese o patriarca não tenha todos os poderes que o papa tem, na prática torna-se muito difícil ser um ortodoxo discordando do patriarca, muito mais do que um evangélico que discorde de seu pastor.

3º A Igreja Ortodoxa batiza bebês

Ignore este ponto se você for presbiteriano :)

4º A Igreja Ortodoxa rejeita a Sola Fide

Semelhantemente aos romanos, os ortodoxos não creem na justificação pela fé, mas na justificação pela soma de fé + obras, onde as obras são vistas não como um produto da salvação, mas como parte dela.

5º A Igreja Ortodoxa rejeita a Sola Scriptura

O conceito de autoridade na Igreja Ortodoxa se distingue tanto do paradigma romano quanto do protestante. Eles não creem na Sola Scriptura, mas na soma de Escritura + Tradição. No entanto, não definem a tradição como sendo um conjunto de doutrinas ensinadas oralmente que não se encontram em parte nenhuma da Bíblia (tal como os romanos definem), mas sim de interpretações daquilo que está na Bíblia (o que se aproxima do conceito reformado sobre “tradição”). No entanto novamente, eles acabam usando essa tradição como uma forma de decidir o que a Bíblia diz e o que ela não diz, ao invés de usar a exegese da própria Bíblia.

No fim das contas, não é a Bíblia que serve de critério para a tradição, mas a tradição que serve de critério para validar algo da Bíblia. Assim sendo, em enquanto os protestantes creem em “Sola Scriptura” (tudo condicionado à Bíblia), na prática os romanistas creem em “Sola Eclesia” (tudo condicionado à interpretação do papa) e os ortodoxos em “Sola Tradição” (tudo condicionado à tradição do oriente). Este conceito ortodoxo sobre tradição e Escritura pode ser visto neste artigo do arcipreste George Florovsky.

6º A Igreja Ortodoxa não crê na atualidade de todos os dons

Embora neste quesito os ortodoxos estejam de acordo com os evangélicos mais tradicionais, é importante ressaltar que eles não creem no dom de línguas da forma como é manifesto nas igrejas evangélicas pentecostais, o que será um ponto negativo da perspectiva do pentecostal.

7º A Igreja Ortodoxa tem uma visão distorcida de “Igreja”

Não vou discorrer muito sobre isso porque já escrevi dezenas de artigos sobre o significado primordial de “Igreja”. Basicamente, basta dizer que o ortodoxo crê na Igreja no mesmo sentido institucional que o romano também crê. A diferença é que o ortodoxo crê que essa instituição é a ortodoxa, e o romano crê que é a dele (é claro). Isso conflita com o sentido primário e fundamental de “Igreja” à luz da Bíblia – a reunião de todos os crentes em Jesus Cristo, em qualquer parte do mundo.

8º A Igreja Ortodoxa crê em oração pelos mortos

E, além disso, creem que é possível ganhar ou perder a salvação depois da morte (mesmo pra quem foi ao inferno), o que pode ser bastante esquisito para quem tem uma mente ocidental, seja protestante ou papista.

9º A Igreja Ortodoxa crê em alguns dogmas marianos

Os ortodoxos não creem que os irmãos de Jesus tenham sido “primos” dele (como a crença romanista proveniente da tese de Jerônimo), mas acham que os irmãos de Jesus eram filhos de José de um casamento anterior, e por isso creem na virgindade perpétua de Maria. Eles tiraram isso principalmente de um livro apócrifo do século II, que ficou muito famoso nos primeiros séculos e que influenciou o pensamento de alguns Pais da Igreja. Eles também creem na assunção de Maria, embora de forma distinta dos romanos. A assunção é na verdade mais propriamente uma ressurreição, que teria ocorrido três dias após a morte dela, e essa crença não é tida como um dogma, como é na Igreja de Roma.

10º A Igreja Ortodoxa crê em sete sacramentos

Os sete sacramentos são os mesmos da Igreja Romana. As igrejas reformadas entendem que há apenas dois sacramentos: a Ceia e o batismo.

• Considerações Finais

A pergunta final que me foi feita foi: “Por que os Reformadores não se aproximaram da Igreja do Oriente?”. Na verdade, eles tentaram fazer isso. Melanchthon, pelo menos, escreveu uma carta ao patriarca Joasaph II, a qual nunca foi respondida. Atualmente, a Igreja Ortodoxa mantém distância das igrejas protestantes, com exceção à Igreja Anglicana, a qual possui mais ligações doutrinárias com a ortodoxa, e tem tido uma constante aproximação.

De qualquer forma, uma aproximação maior ao ponto de unir as duas em uma só seria impossível, visto que a Igreja Ortodoxa, embora conserve em grande parte o conteúdo da fé apostólica e seja muito melhor que a Romana, ainda assim defende doutrinas contrárias aos principais pilares da Reforma – em especial à Sola Fide e à Sola Scriptura. Se unir aos ortodoxos num sentido ecumênico do termo implicaria em abrir mão de dois pontos importantíssimos para os reformados, o que com certeza nenhum protestante estaria disposto.

Definir em que ponto se encontra a Igreja Ortodoxa não é tarefa tão simples. Embora possa parecer fácil dizer que ela é um intermediário entre o protestantismo e o romanismo, isso vai depender de qual igreja evangélica e de qual movimento católico que se tem como parâmetro. Uma igreja protestante como a anglicana possui muito mais proximidade com a ortodoxia do que a Igreja Romana, mas uma igreja neopentecostal possui certamente uma distância monumental. Da mesma forma, embora o papa tenha se mostrado bem disposto a assinar acordos ecumênicos (não apenas com os ortodoxos, mas também com os evangélicos), há uma legião de romanos tridentinos que consideram os ortodoxos tão “hereges” quanto os “protestantes satânicos”. Por isso essa tarefa não é nada fácil, mas depende de pontos de vista.

Em todo caso, e falando agora apenas por mim, não vejo qualquer razão consistente para deixar o protestantismo para se unir à Igreja Ortodoxa, por maior que seja nossa consideração para com os irmãos orientais. Há erros grosseiros em algumas igrejas protestantes? É claro que sim. Mas um erro não se resolve com outro erro, mas com um acerto. E eu não entendo que o acerto seja aderir à Igreja Ortodoxa – que também tem erros sérios – mas voltar ao Cristianismo primitivo puro e simples, ou ao mais próximo que possamos chegar dele.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.lucasbanzoli.com)