Igrejas liberais estão morrendo
David Haskell
As grandes igrejas protestantes tradicionais estão em apuros: Um relatório de 2015 elaborado pelo Centro de Pesquisa Pew revelou que essas congregações, outrora o principal sustentáculo do Cristianismo dos EUA, estão agora diminuindo a uma taxa anual de 1 milhão de membros. Menos membros significa não só menos almas salvas, um pensamento que assusta alguns pastores, mas também menos renda para as igrejas, garantindo assim seu declínio.
Confrontados com esse acontecimento preocupante, pastores têm empregado vários esforços para reviver a frequência das pessoas à igreja. Quase 20 anos atrás John Shelby Spong, um bispo da Igreja Episcopal dos EUA, publicou seu livro “Por Que o Cristianismo Precisa Mudar ou Morrer.” O livro foi apresentado como um antídoto para a crise do declínio das grandes igrejas protestantes tradicionais. Spong, um teólogo liberal, disse que as congregações cresceriam se abandonassem sua interpretação literal da Bíblia e se transformassem junto com as tendências sociais.
O argumento de Spong é popular entre muitas grandes igrejas protestantes tradicionais, inclusive a Igreja Metodista Unida, a Igreja Evangélica Luterana, a Igreja Presbiteriana dos EUA e a Igreja Episcopal.
Mas a escolha do liberalismo nas grandes igrejas protestantes tradicionais não parece ter resolvido seu problema de declínio.
Se serve de consolo, no que se refere ao crescimento nas grandes igrejas protestantes tradicionais, Spong e outros liberais estão certos quando afirmam que o Cristianismo precisa mudar ou morrer. O problema é que eles mudaram para a direção errada.
Traduzido e editado por Julio Severo do original em inglês do jornal americano Washington Post: Liberal churches are dying. But conservative churches are thriving.
Fonte: www.juliosevero.com
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