A foto de cima faz parte dum artigo onde uma feminista na casa dos 40 (e excessivamente focada na sua carreira) queixa-se de não encontrar o amor entre os homens que ela quer. Ela diz:
Quando olho a minha volta e vejo as minhas amigas - inteligentes, atraentes, bem sucedidas, e fabulosas na casa dos 40 mas solteiras - eu pergunto-me a mim mesmo:
"Será que há na Grã-Bretanha pelo menos um homem gentil, desejável, heterossexual nos seus 40 anos?"
Eu e as minhas amigas temos a horrível suspeita que não.
O tópico foi tema de conversa quando fui em férias de desintoxicação para Marrocos durante a Páscoa. Fui com 9 mulheres com idades compreendidas entre os 35 até ao final dos 40 - todas em busca de amor.
A princípio pensei que as férias seriam um pesadelo de infundido de estrogénio, mas a medida que fui conhecendo as mulheres, todas bem formadas e bem sucedidas (advogadas, bancárias, executiva dos média, historiadora de arte), nós conecta-mo-nos em torno da nossa inabilidade em encontrar a nossa cara metade.
Algumas bancárias confessaram terem recorrido ao adultério com alguns homens do emprego - o que foi deprimente - mas no fim, concluímos que nós éramos incapazes de encontrar o que buscávamos porque homens com a mesma mentalidade não existem.
Tal como todas as megeras com qualificações profissionais a mais, ela realmente acredita que as suas conquistas académicas e profissionais, aliadas à sua inteligência - conceitos que a História mostra terem sido itens para medir o valor do homem e não da mulher - automaticamente lhe dão o direito de ter um macho alfa bem sucedido, atraente e gentil. Ela fica destroçada ao descobrir que a maioria dos homens da sua idade nada querem com ela - nem com a manada de feministas envelhecidas que constituem o seu círculo de amigas.
Uma dessas amigas (directora de arte com 43 anos) diz-se surpreendida por recomeçar com encontros românticos depois do 40 anos e depois do seu casamento ter terminado.
A amiga diz:
Antigamente tinha sempre namorados, mas tenho estado solteira há cerca de 3 anos uma vez que já não sou tão atraente. Tenho um filho e tenho responsabilidades, coisas que estes homens imaturos da nossa idade vêem como "bagagem" - o que não deixa de ser hipocrisia uma vez que muitos deles possuem ex-mulheres que estão a criar os seus filhos.
Sim, a razão pela qual os homens nada querem com feministas velhas solteiras e com filhos só pode ser imaturidade.
A feminista autora do artigo, espumando de raiva pelo facto dos homens não lhe ligarem nenhuma, cunhou um novo termo para descrever os homens que seguem a sua biologia e interessam-se por mulheres novas e bonitas: "kidults" ("kids + adults"). Ele acha estranho os homens mais velhos - que por direito deveriam andar atrás dela uma vez que é assim que as sociedades civilizadas funcionam!! - tratarem-lhe com um desdém perfurador e agirem como se eles (e não elas) fossem o prémio.
Eis aqui a grande revelação para esta feminista envelhecida: amiga, quando tu passas os anos da tua beleza máxima (+/- 18-25), os homens com quem tu te queres relacionar são o prémio quando comparados contigo.
Mas ela não parou por aqui. O resto do artigo é uma colecção de insultos atrás de insultos dirigidos aos homens impertinentes que se atrevem a perseguir mulheres jovens e bonitas. “Misóginos”. “Cheios de ódio”. “Arrogantes”. “Vil presunção”. “Odeiam as mulheres secretamente”. “Disfuncionais”.
Obviamente, este repertório de projecções psicológicas é usado como forma de acalmar o ego magoado.
Infelizmente para ela, o mercado amoroso não funciona por decreto adjectival. No fundo no fundo, a razão pela qual ela não consegue arranjar o homem que ela busca é bem mais simples:
Este é o exemplo #854674 em como as feministas estão a recolher os frutos da sua ideologia.
Algumas das bandeiras do feminismo são a "liberdade sexual" e a destruição do casamento (que em termos destrutivos, só ficam atrás da matança de bebés). Segundo as feministas, o casamento "oprime" as mulheres e a "falta de liberdade sexual" é um atentado aos "direitos humanos".
Pois bem; após 30/40 anos de indoutrinação feminista, o que é que temos? PRECISAMENTE o que elas desejaram: casamentos desfeitos e liberdade sexual.
Mas eis o que elas não contavam: a liberdade sexual implica isso mesmo, liberdade para se escolher com quem se quer ter relações íntimas. Se as feministas o podem fazer, também o podem os homens.
O problema (para as feministas) é que, sem o protector vínculo do casamento, as feministas ficam à mercê dos itens que os homens consideram mais valiosos na sua realização da liberdade sexual: beleza e juventude. Ou seja, uma vez que há "liberdade sexual", os homens (principalmente os alfas, aqueles que as feministas tanto desejam) vão buscar as mais jovens e as mais atraentes em detrimento das mais velhas e menos atraentes.
Isto significa que, mal as feministas solteiras passem a idade dos 35 anos, as probabilidades de encontrarem o homem que elas tanto querem (alfas com idades semelhantes) vão ficar muito reduzidas uma vez que os alfas irão, obviamente, atrás das mulheres mais jovens e bonitas (como se vê na foto do Hugh Grant).
Por outro lado, se a instituição do casamento estivesse forte como o era há 50/60 anos atrás, mesmo que as mulheres fossem perdendo a sua beleza, os homens não teriam motivação para as trocar por mulheres mais novas (mesmo os alfas) uma vez que - entre muitos outros factores - mesmo estas já estariam casadas ou determinadas para outros homens.
Numa frase, as feministas fizeram a própria cama mas agora recusam-se a dormir nela.
Que seja. O mundo vai continuar a girar enquanto as feministas vão envelhecendo e vão sendo postas de lado pelos homens. Pode ser que um dia acordem e vejam que o feminismo não foi criado para ajudar as mulheres mas sim para usá-las como forma de implantar o socialismo.
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