domingo, 26 de novembro de 2023

Por que os países de origem católica tendem a ser menos desenvolvidos do que os os países de origem protestante? De alguma forma os valores da religião passaram a ser os valores morais do país?

Sim é. Em termos tendenciais, sim, e normalmente os países mais ricos católicos são ricos exatamente por estarem perto de outros países protestantes ricos.




Obviamente que não tem a ver com ser protestante ou não, e sim com outro tipo de relações que normalmente protestantes tendem a focar-se mais: numa educação muito alta, numa falta de hierarquia, liberdade de expressão alta, num conceito de trabalho através do trabalho inteligente, numa grande flexibilidade na mobilidade social, num conceito de meritocracia através do esforço, assim como uma hiper qualidade em tudo aquilo que se faça, uma certa divinação e recompensa por ganhar dinheiro e fazer ganhar dinheiro e poupar.

Todavia, nem tudo o que se diz protestante é mesmo protestante.


Percepção do consumidor sobre a qualidade dos produtos (6/9 desses países são de origem cultural protestante)

Em termos económicos, países protestantes têm uma cultura muito mais propenso ao sucesso económico do que os países de outras origens religiosas, todavia, hoje em dia os países de origem católica estão cada vez a acompanhar mais em termos educacionais e tecnologia

Em geral, é verdade que os países protestantes tendem a ser mais ricos do que os países católicos.

De acordo com um estudo da Universidade de Chicago, os países protestantes têm uma renda per capita 20% maior que a dos países católicos.

Existem várias teorias para explicar essa diferença.

Uma teoria é que a ética protestante do trabalho duro e do empreendedorismo contribui para o crescimento econômico.

Outra teoria é que os países protestantes tendem a ter governos mais eficazes e eficientes, o que também contribui para o crescimento econômico.

Aqui estão algumas das possíveis explicações para a diferença de riqueza entre países protestantes e católicos:

A ética protestante do trabalho duro e do empreendedorismo: A ética protestante, que enfatiza a importância do trabalho duro, da frugalidade e do empreendedorismo, pode contribuir para o crescimento econômico. Os países protestantes tendem a ter taxas de alfabetização e escolaridade mais altas, o que pode levar a uma força de trabalho mais comprometida e produtiva.

Governos mais eficazes e eficientes: Os países protestantes tendem a ter governos mais eficazes e eficientes, o que pode contribuir para o crescimento econômico. Os governos oferecem segurança jurídica e condições políticas desenvolvidas ao investimento e ao empreendedorismo.

História e cultura: A história e a cultura também podem desempenhar um papel na diferença de riqueza entre países protestantes e católicos. 

Os países protestantes tendem a ter uma história de exploração e colonização, o que pode ter dada uma vantagem econômica inicial. 

Além disso, a cultura protestante pode ser mais favorável à inovação e ao risco, ou que pode contribuir para o crescimento econômico.

É importante ressaltar que a religião é apenas um dos fatores que podem contribuir para a riqueza de um país.

Outros fatores, como recursos naturais, geografia e políticas públicas, também desempenham um papel importante.


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